A Polícia Federal (PF) cumpre nesta sexta-feira (11) ordens de busca e apreensão em relação ao general Mauro César Cid, pai do ex-tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Segundo a corporação, o militar em questão e outros membros do antigo governo que estão sendo investigados são suspeitos de usar a infraestrutura do Estado brasileiro para desviar bens de considerável valor patrimonial. Esses bens eram originalmente presenteados por autoridades estrangeiras durante missões oficiais a representantes do governo brasileiro e, subsequentemente, eram comercializados em nações estrangeiras, diz o 247.
A investigação indica que os recursos provenientes dessas transações foram convertidos em dinheiro em espécie e incorporados ao patrimônio pessoal dos indivíduos sob investigação. A PF alega que esses valores eram recebidos através de intermediários, evitando a utilização do sistema bancário convencional, visando ocultar a origem, localização e posse dos fundos.
Os investigadores consideram ainda que os acontecimentos sob escrutínio podem ser enquadrados, em tese, nos delitos de peculato e lavagem de dinheiro. Os quatro mandados de busca e apreensão estão sendo executados nas cidades de Brasília, São Paulo (SP) e Niterói (RJ).
O nome da operação, Lucas 12:2, é uma alusão ao versículo 12:2 da Bíblia, que diz: “Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, ou oculto que não venha a ser conhecido “.
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