Mês: novembro 2023

Astro de série israelense, Matan Meir morre durante ação em Gaza

Matan Meir, oriundo de Odem, na parte norte dos Montes Golã, um dos astros do elenco de Fauda, foi morto em Gaza, anunciou a equipe da série no sábado (11/11). O ator, 38 anos, foi sargento reservista das Forças de Defesa de Israel (IDF). Seu nome apareceu na lista de soldados que morreram no enclave, de acordo com o The Jerusalem Post.

Transmitida na Netflix, Fauda ganhou os holofotes internacionais, tendo sido premiada como melhor roteiro original no Festival International des Programmes Audiovisuels (FIPA) e indicada pelo The New York Times como a 8ª melhor série internacional da década. Em contraponto, vozes de organizações e ativistas denunciaram o racismo e a islamofobia presentes na obra, assim como a exaltação de crimes de guerra cometidos por Israel e o apagamento da perspectiva palestina.

A Campanha Palestina pelo Boicote Acadêmico e Cultural à Israel (CPBAC), parceira do Movimento de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS), manifestou à Netflix repúdio e apelou para que o streaming interrompesse a transmissão.

Fauda, que é um código usado pelos soldados das forças israelenses quando são pegos pelos árabes, tem incontáveis cenas permeadas de propaganda de guerra, como, por exemplo, imagens de bases militares do Hamas no subsolo de hospitais. Uma clara mensagem ao telespectador de que é justificável bombardear unidades de saúde. Os dois escritores da série, Avi Issachorof e Lior Raz, assim como o então ator principal, são ex-soldados do esquadrão Dudevan, que aterroriza a Palestina ocupada.

O pai de Raz é um ex-Shin Bet (serviço de segurança secreta interna). Dito isso, é possível perceber que a produção audiovisual israelense também são utilizadas como campos de batalha, o poder simbólico no discurso transmitido e recodificando a realidade da opressão contra os palestinos. Em geral, filmes e séries israelenses, sejam “cults” ou comerciais, sempre serviram à propaganda dominante acerca do apartheid.

Portanto, a posição política de Fauda não é original. A arrogância colonial e apropriação da história palestina são derivadas do domínio militar sobre os palestinos. Tal como os soldados, muitos diretores, roteiristas e criadores não respeitam as fronteiras. Alguns expropriam terras palestinas, outros a sua história

Na série, não há dominantes ou dominados, não há ocupação, não há contexto histórico, não há demolições, nem despejos, não há colonos ou soldados violentos. Também não há prisões políticas sem julgamento e não há tribunais que condenam crianças e adolescentes por jogarem pedras em soldados fortemente armados. De acordo com o que vemos em Fauda, os palestinos são movidos por uma paixão por vingança, uma sede insaciável de sangue, como algo próprio de seu DNA árabe.

Em relação aos árabes e muçulmanos, quase sempre são retratados na mídia ocidental como exóticos, desconhecidos, com estereótipos e romantizações, visto como violentos, retrógrados e maus. A influência de Israel na indústria audiovisual, com esta lente ocidentalizada, levou diretores e produtores renomados a fazerem parceria com israelenses. A veiculação de ideias sionistas por plataformas de entretenimento, como a Netflix, tem contribuído para o sucesso estrondoso delas, já que esses espaços têm cada vez mais relevância no cenário artístico.

O sucesso de audiência de peças de propaganda como Fauda – que se tornou orgulho nacional em Israel e recebeu vivas por parte de norte-americanos da American Israel Public Affairs Committee (AIPAC) – também é sintomático diante da censura de obras palestinas. Depois da Nakba, entre 1968 e 1982, o cinema palestino foi feito grande parte no exílio.

Independente do mérito artístico e qualidade técnica das obras israelenses, Israel não é um Estado-nação como qualquer outro e suas obras são encomendas sofisticadas das Forças de Defesa de Israel.

A origem e o destino da palavra terrorismo foi “patenteada” pelos EUA e Israel

O cômico podcast do canal Meio, liderado por Pedro Dória, colunista de O Globo, merece nota.

Na verdade, aquele é o último lugar para se informar sobre os meandros do genocídio que os terroristas de Israel seguem promovendo em Gaza, porque o Meio é absolutamente faccioso.

O problema começa aí, porque ele não consegue convencer os assinantes ou os internautas que lá comentam que ao menos uma frase, se comparada com a realidade, tem um lampejo, mesmo que de passagem, que se conecta com a realidade.

Então, o jeito é partir para o enrolation, é andar em círculos para dizer que Lula não deveria comparar Israel com o Hamas, e que este é terrorista e Israel comete crime de guerra.

Ou seja, essa comparação é como aquela antiga brincadeira de criança que dizia que, a diferença entre a rã e sapo, é que o sapo pula e a rã salta.

A tal mesa do Meio é uma espécie de recepção para as falas de Pedro Dória para defender as ações terroristas de Israel, dizendo que, tipo, Israel mata crianças, mas não pode ser chamado de terrorista.

Como Lula usou o termo terrorista ao se referir ao exército de Israel, termo que, pelo visto, já foi registrado e patenteado por EUA e Israel, para uso exclusivo dos dois, sobretudo para aqueles grupos que se insurgem no Oriente Médio contra invasões, roubo de terra e de petróleo.

Ou seja, a Comunidade Israelita no Brasil não concedeu a Lula o direito de usar o termo terrorista para designar as atrocidades que Israel promove em Gaza.

O Diretor Geral dos Hospitais de Gaza disse à Al Jazeera que as tropas israelenses abriram fogo contra aqueles que passaram por um corredor onde os militares anunciaram uma saída segura do Hospital Al Shifa. Mas, para os sionistas, não pode chamar Israel de ESTADO TERRORISTA!

Lula endureceu críticas contra Israel ao longo de quase 40 dias de ataques em Gaza; veja histórico de declarações

O discurso de Lula sobre a guerra entre Israel e o Hamas passou por mudanças ao longo de quase 40 dias de conflito. O presidente subiu o tom após concluir a repatriação dos cidadãos brasileiros e palestinos em processo de naturalização que solicitaram retorno ao país.

Ao receber o grupo de repatriados em Brasília, Lula voltou a classificar os ataques de Israel a Gaza como terroristas, equiparando à ofensiva do Hamas no dia 7 de outubro.

“Se o Hamas cometeu um ato de terrorismo e fez o que fez, o Estado de Israel também está cometendo vários atos de terrorismo ao não levar em conta que as crianças não estão em guerra; ao não levar em conta que as mulheres não estão em guerra; ao não levar em conta que eles não estão matando soldados, estão matando junto crianças”, discursou Lula. “Não estão matando soldados, estão matando junto crianças”.

O número de mortos em Gaza superou os 11 mil, segundo informações do Ministério da Saúde em Gaza. Desse total, 5 mil são crianças. “Tem mais de 1,5 mil crianças desaparecidas que certamente estão no meio dos escombros”, destacou o presidente brasileiro.

Enquanto o avião voava em direção ao Brasil, Lula fez um discurso enfático sobre a maneira como os palestinos estão sendo tratados. Afirmou que Israel está “matando inocentes sem nenhum critério” e que as consequências dos ataques israelenses são tão graves quanto foi o ataque do Hamas no dia 7 de outubro, que deixou cerca de 1,2 mil israelenses mortos, 240 sequestrados e serviu de pretexto para o massacre que Israel vem protagonizando em Gaza.

Com duas semanas, Lula classifica ataques do Hamas de terrorismo e reação de Israel de ‘insana’

Cobrado por um posicionamento em relação aos ataques do Hamas contra Israel no dia 7 de outubro, que resultaram na morte de cerca de 1.400 pessoas, o Ministério das Relações Exteriores se manifestou no dia 12 de outubro por meio de uma nota em que explicou a motivação do governo Lula para não adotar a classificação de grupo terrorista ao se referir ao Hamas.

“No tocante à qualificação de entidades como terroristas, o Brasil aplica as determinações feitas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, órgão encarregado de velar pela paz e pela segurança internacionais, nos termos do Artigo 24 da Carta da ONU”, disse a pasta no comunicado.

Na véspera do comunicado, um requerimento assinado por 61 deputados bolsonaristas, entre representantes do PL, Podemos, MDB, PSD e Republicanos, cobraram que o governo Lula (PT), por meio do Itamaraty, reconhecesse o Hamas como uma “organização terrorista”.

Uma semana após a divulgação da nota, no dia 20 o presidente brasileiro classificou pela primeira vez os atos de Hamas como terrorismo e classificou a reação de Israel como “insana”.

Em discurso durante a cerimônia de 20 anos do Bolsa Família, Lula chamou a atenção para o número de crianças mortas no conflito pelos ataques israelenses. “Hoje, quando o programa completa 20 anos, fico lembrando que 1.500 crianças já morreram na Faixa de Gaza. Que não pediram para o Hamas fazer ato de loucura que fez, de terrorismo, atacando Israel, mas também não pediram que Israel reagisse de forma insana e matassem eles. Exatamente aqueles que não tem nada a ver com a guerra, que só querem viver, que querem brincar, que não tiveram direito de ser criança.”

Na terceira semana, presidente classifica guerra como ’genocídio’ e diz que Netanyahu quer ‘acabar com a Faixa de Gaza’
No dia 25 de outubro, Lula usou pela primeira vez o termo “genocídio” para classificar os ataques de Israel contra Gaza em uma endurecimento do discurso contra a reação desproporcional de Israel em relação aos ataques do Hamas.

“Não é uma guerra, é um genocídio que já matou quase 2 mil crianças que não têm nada a ver com essa guerra, são vítimas dessa guerra. E sinceramente, eu não sei como um ser humano é capaz de guerrear sabendo que o resultado dessa guerra é a morte de crianças inocentes”, disse.

Naquele dia, Lula tinha uma conversa por telefone com o emir do Qatar como parte do esforço diplomático para a repatriação de brasileiros, diante do impasse entre as autoridades sobre a abertura da fronteira com o Egito. Naquele momento, o presidente brasileiro já havia conversado com líderes de diversos países, incluindo Israel, Autoridade Palestina, Egito, Irã, Turquia, França, Rússia e Emirados Árabes, com o objetivo de mediar uma solução para o conflito.

Naquele momento, o número de mortes em Gaza pelos ataques israelense já se aproximava de 5 mil pessoas. Dois dias depois, durante um café da manhã com jornalistas que cobrem a Presidência da República no Palácio do Planalto no dia 27, Lula endureceu novamente o discurso ao afirmar que o objetivo do primeiro-ministro de Israel seria “acabar com a Faixa de Gaza”.

“Agora, o que nós temos é a insanidade do primeiro-ministro de Israel querendo acabar com a Faixa de Gaza, se esquecendo que lá não tem só soldado do Hamas, que lá tem mulheres e crianças, que são as grandes vítimas dessa guerra”, disse. Na ocasião, o presidente brasileiro deixou claro que seu governo não considera o Hamas como um grupo terrorista, apesar de adotar essa classificação para o ataque do dia 7.

“Não queria que a imprensa brasileira tivesse dúvidas sobre o comportamento do Brasil. Ele só reconhece como organização terrorista aquilo que o Conselho de Segurança da ONU reconhece. E o Hamas não é reconhecido pelo Conselho de Segurança da ONU como uma organização terrorista, porque ele disputou eleições na Faixa de Gaza e ganhou. O que é que nós dissemos? Que o ato do Hamas foi terrorista”, disse Lula.

*Opera Mundi

Uma má notícia para Bolsonaro e Michelle no caso das joias sauditas

PGR deixa de lado tese de defesa abraçada por ex-presidente.

A gestão interina de Elizeta Ramos na Procuradoria-Geral da República (PGR) já produz efeitos em investigações em curso contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

O subprocurador Carlos Frederico Santos, responsável por cuidar dos inquéritos contra Bolsonaro que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu deixar de lado o entendimento adotado pela PGR sob a gestão Augusto Aras: a de que o STF não é o foro competente para investigar o caso das joias nem da fraude na carteira de vacinação de Bolsonaro, diz Malu Gaspar, O Globo.

Foi essa tese, defendida pela subprocuradora Lindôra Araújo, aliada de Aras, que foi usada por Bolsonaro e pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro para permanecerem calados em depoimentos perante a Polícia Federal em agosto deste ano.

Na ocasião, a defesa do clã Bolsonaro alegou que a PGR – sob a gestão Aras – opinou que o caso das joias não deveria tramitar no Supremo já que o ex-presidente não possui mais a prerrogativa de foro por ter deixado o cargo. Portanto, tanto Bolsonaro quanto Michelle só prestariam esclarecimentos perante o juízo competente.

Com o fim da gestão Aras, porém, a posição da PGR mudou. “É prematuro no momento falar em declínio (de competência). Devemos esgotar as investigações”, disse à equipe do blog Carlos Frederico, que herdou de Lindôra os casos contra o ex-presidente.

Coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos (GCAA), ele acompanha com lupa não apenas as investigações sobre os atos golpistas de 8 de Janeiro, mas também os desdobramentos da delação do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, o caso das milionárias joias sauditas e a apuração sobre a fraude na carteira de vacinação do ex-ocupante do Palácio do Planalto.

O subprocurador relatou ao blog que já se manifestou nos autos dos processos e não contestou o foro, como vinha fazendo Lindôra. “Tenho como prematuro tomar posição sobre isso no atual estágio da investigação. Pode ser importante para o conjunto probatório (manter no STF)”, explicou.

Outro fator que pode ajudar na tese de manter as investigações no Supremo é a delação premiada de Mauro Cid, que também está no STF, onde, em seus diversos anexos, são relatados detalhes que podem ajudar as apurações em curso.

Hamas nega que perdeu controle em Gaza: ‘Batalha apenas começou’, diz liderança

Após o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, garantir que o Hamas perdeu o controle da região norte da Faixa de Gaza, o movimento rebateu as afirmações nesta terça-feira (14). Segundo o oficial do braço armado do Hamas, as Brigadas Al-Qassam, Osama Hamdan, a situação no campo de batalha contra o Exército israelense está controlada.

“Garantimos ao nosso povo e a todas as pessoas livres que a resistência e as Brigadas Al-Qassam estão no controle da situação na Faixa de Gaza. A batalha apenas começou, haverá mais por vir”, declarou Hamdan durante entrevista coletiva em Beirute.

O grupo também divulgou que foram lançados diversos foguetes contra Tel Aviv em resposta ao massacre promovido por Israel contra a população palestina. A guerra já deixou mais de 11,5 mil palestinos mortos só na Faixa de Gaza, segundo autoridades locais, além de quase 30 mil pessoas feridas.

Na segunda-feira (13), Gallant revelou que militantes do Hamas tentavam fugir para o sul de Gaza depois que as Forças de Defesa de Israel (FDI) conseguiram destruir a estrutura militar do grupo. O conflito se concentra na parte norte, que já teve mais de 1,6 milhão de palestinos forçados a deixarem suas casas.

“As forças terrestres das FDI estão lutando nas áreas onde estão localizados vários batalhões da organização terrorista. A capacidade de combate foi seriamente desestruturada, e de fato as estruturas militares do Hamas na parte norte da Faixa de Gaza deixaram de funcionar de forma organizada”, informou um comunicado na data.

Sob a justificativa de que as estruturas eram usadas para coordenar ataques e também como esconderijo, Israel não poupou sequer hospitais, o que levou todas as unidades a deixarem de funcionar no norte. Só o hospital Al-Shifa, o maior de Gaza, tem cerca de 7 mil pessoas abrigadas, além de 1,5 mil pacientes e extensa equipe médica, que atua em situação de total colapso.

Também nesta segunda, o governo israelense confirmou que o chefe da área de mísseis antitanque do Hamas foi morto pelas Forças Armadas durante um ataque. O lançamento de foguetes contra Israel no dia 7 de outubro pelo movimento, que conseguiram driblar o sistema de defesa, foi o responsável por Israel declarar guerra, além da incursão terrestre de militantes do grupo, que provocou cerca de 1,2 mil mortes.

 

Em Gaza, hospitais parecem “necrotérios”, diz imprensa francesa

Sem água ou energia, pacientes estão morrendo nos hospitais de Gaza pela impossibilidade de receberem cuidados médicos ou serem retirados.

“Um alvo impensável” é a manchete do jornal Libération que estampa sua capa com uma foto da fachada Al-Shifa, alvo de bombardeios israelenses nos últimos dias na Faixa de Gaza. A matéria explica que Tel Aviv alega que o hospital serve de base para o grupo Hamas, supostamente armazenando material bélico e servindo de abrigo a terroristas.

Ao mesmo tempo, além de doentes, o estabelecimento acolhe cerca de 8 mil pessoas que se refugiaram no local, no norte do enclave, além de 3 mil pacientes, funcionários e médicos.

“Hospitais da cidade de Gaza se transformam em necrotérios” é o título de uma reportagem do jornal Le Figaro. Segundo o Ministério da Saúde palestino, é insuportável o cheiro de putrefação no hospital Al-Shifa, onde centenas de corpos de vítimas estariam apodrecendo pela impossibilidade de serem sepultados.

O diário destaca que esse não é o único hospital a sofrer as consequências da guerra: o Al-Qods, da organização humanitária Crescente Vermelho palestino, parou de funcionar no último domingo (12/11).

Outros centros de saúde, como a Clínica Sueca, dentro do Centro de Refugiados de Al-Shati, e o hospital Al-Mahdi, foram bombardeados. Além do comprometimento de suas estruturas, médicos e enfermeiros também morreram nos ataques, reitera o texto.

“Em Gaza, o direito à vida foi extinto” é a manchete do jornal La Croix, que reproduz o testemunho do jornalista Mohamed Mhawish, correspondente do canal Al-Jazeera na capital do enclave.

Apesar da dificuldade de contato com moradores do local, o diário conseguiu reunir relatos enviados por aplicativo de conversa WhatsApp que retratam o horror da guerra e a falta de perspectiva das pessoas.

O fotógrafo Motaz Azaiza diz ao La Croix ter visto corpos enrolados em cobertores e empilhados no hospital Al-Shifa, pela impossibilidade das famílias realizarem funerais. Uma família que partiu em direção ao sul do enclave preferiu levar consigo o cadáver do seu bebê que morreu no trajeto.

“A morte ronda e chega a cada instante”, diz o impresso, salientando o cálculo da médica palestina Samah Jaber, segundo o qual, uma pessoa morre a cada cinco minutos na Faixa de Gaza.

Lobista do novo cangaço sionista, André Lajst quebra o verniz de “cientista político” e ataca Lula

Para ser curto e grosso, em última análise, o que se passa em Gaza, é o que se passa nas cidades do interior de São Paulo quando tomadas por um bando de criminosos, assassinos, fortemente armados, que fazem dos moradores dessas cidades, reféns, para saquear tudo o que podem.

Isso é exatamente o que o exército de Israel faz na Faixa de Gaza há 75 anos, com o auxílio luxuoso dos EUA que, na verdade é quem detém a patente sionista de Israel.

Dito isso, não há ficção ridícula no lero lero do suposto cientista político que dê conta de fantasiar a limpeza étnica, certamente, a mais brutal que atualmente ocorre em Gaza contra a população civil, sobretudo crianças e mulheres.

Mas o lobista, André Lajst que, ao lado do professor Hoching, virou arroz de festa em tudo o que é birosca digital para vender uma enciclopédia de cascatas históricas, dando diploma de otários a todos os brasileiros.

Vendo que a embalagem sionista está espatifada no mundo todo, ele resolveu atacar Lula, junto com outros defensores do genocídio de Israel contra os palestinos, na tentativa inútil de catequizar os desavisados e fazer uma lavagem cerebral nos terraplanistas.

Na verdade, esses caras, com esse tipo de atitude, só confirmam que essa doutrina capitalista diabólica, chamada sionismo, está muito mais entremeada nas instituições brasileiras do que se imagina.

Possivelmente, gente como esse sujeito, vendo que perdeu o rebolado diante da reação do mundo contra Israel e, no Brasil, não é diferente, reciclará seus discursos, mas o objetivo de saquear a Palestina, não mudará uma única vírgula.

Estadão fabrica “conexão fantasiosa” entre Ministério da Justiça e facção criminosa

Estadão ataca entrada de mulher do Comando Vermelho no MJ e ignora sua passagem pelo governo do Amazonas e Congresso

O Estadão publicou nesta segunda-feira (13) uma matéria cuja manchete é “Ministério da Justiça recebeu mulher de líder do Comando Vermelho para duas reuniões”. Escrita em tom de alarde, a reportagem insinua que a inteligência do MJ não é capaz de barrar a entrada de uma “integrante do Comando Vermelho” em suas dependências, o que representa um risco à segurança dos servidores.

A matéria – cuja intenção parece ser a de balançar um pouco mais a cadeira do ministro Flávio Dino – tem repercutido por outros meios de comunicação e políticos alinhados à direita, que tratam de ampliar a fábula.

O texto destaca que as agendas no MJ foram divulgadas sem o nome da mulher ligada à facção criminosa – como se o propósito fosse esconder sua passagem pela Pasta.

Em vários parágrafos, Estadão narra atrocidades e crimes cometidos por Luciane Barbosa Farias (“conhecida como dama do tráfico amazonense”) e Clemilson dos Santos Farias, o Tio Patinhas, líder do Comando Vermelho no Amazonas, com quem a mulher é casada há 11 anos.

“Ela e o marido foram condenados em segunda instância por lavagem de dinheiro, associação para o tráfico e organização criminosa. Tio Patinhas cumpre 31 anos no presídio de Tefé (AM). Luciane foi sentenciada a dez anos e recorre em liberdade”, publicou o Estadão. “Sobre Luciane, o Ministério Público do Amazonas aponta que ela atuou como o braço financeiro da operação do marido”, acrescentou.

Na apuração do jornal, Luciane esteve em março numa agenda de advogadas com Elias Vaz, secretário Nacional de Assuntos Legislativos do MJ. Depois, em maio, as mulheres foram encaminhadas para uma agenda com Rafael Velasco, chefe da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen). Luciane também teria se encontrado em maio com Paula Godoy, da Ouvidora Nacional de Serviços Penais (Onasp), e Sandro Abel Barradas, diretor de Inteligência Penitenciária da Senappen.

Os encontros foram tornados públicos pela própria Associação Instituto Liberdade do Amazonas (ILA), da qual Luciane Farias. Nas redes sociais, ela postou fotos de encontros no MJ e em outras instituições e poderes da República – o que mostra que a implicância do Estadão era apenas com o Ministério da Justiça.

Colocando os pingos nos is, o MJ divulgou nota à imprensa informando que quem solicitou as agendas este ano foi uma advogada vinculada à ANACRIM.

Também em nota, nesta segunda (13), o núcleo federal da ANACRIM esclareceu que não é autora do pedido, mas sim a advogada Janira Rocha, que é vice-presidente da Comissão de Assuntos Penitenciários da ANACRIM-RJ e integrante de diversos outros movimentos sociais. Foi o nome de Janira que apareceu na agenda pública do MJ.

Segundo o Estadão, Janira, que é ex-deputada pelo PSOL, teria participado do evento de fundação da Associação Instituto Liberdade do Amazonas. O jornal também dedicou linhas ácidas à descrição de Janira, frisando que ela é defensora da ex-deputada Flordelis e também que teria sido condenada em 2021 pela acusação de rachadinha na ALERJ. O GGN procurou a advogada, que preferiu se manifestar em nota que será divulgada à imprensa [LEIA A SEGUIR].

A presidência nacional da ANACRIM sublinhou que Janira Rocha “compareceu [à reunião no MJ] sem solicitar absolutamente nada em nome da ANACRIM, sendo certo que a mesma faz parte de diversos movimentos sociais e, neste sentido, por sua atuação pessoal e de outras entidades, levou ao Ministério da Justiça a legítima reivindicação de tratamento digno à família de presos, especialmente nos presídios federais, onde não há resquício de tratamento digno ou humano, pauta que somente a advocacia criminal conhece, mas que, infelizmente, não interessa à pequena parte conservadora dos veículos de comunicação.”

*GGN

Lula disse o que tinha que ser dito: Israel é um Estado terrorista

Confederação Israelista do Brasil diz que a fala de Lula sobre o terrorismo nazisionista é perigosa. Imagina então o perigo que é a ONU que deu direito aos sionistas de ter um Estado, acusar esse mesmo Estado de criminoso de guerra, inúmeras vezes?

O Estado terrorista de Israel matou muito mais de CINCO MIL CRIANÇAS no genocídio que provoca em Gaza, mas acha perigoso, Lula dizer a verdade sobre os monstros sionistas.

Na verdade, a grita do sionismo tropical contra Lula, é por Lula tratar crianças palestinas como crianças e não como o Zimbório nazisionista as trata, como alvo preferencial dos monstros do exército terrorista de Israel.

Confederação Israelista afirmou que a comparação sobre terrorismo feita pelo presidente Lula em relação a Israel e o Hamas é “equivocada e perigosa.

Verdade. Nem de longe o Hamas conseguiu chegar perto das atrocidades feitas pelos sionistas do Estado Terrorista de Israel.

A Conib, diz que Lula estimula seus seguidores uma visão distorcida e radicalizada do conflito.

Em 1º lugar, não é conflito, é genocídio promovido pelo Estado Terrorista de Israel contra civis palestinos Em 2º, Lula não está propondo visão. É a realidade nua e crua que grita.

O resto da nota da confederação Israelita é um rebotalho sionista já martelado e que não tem credibilidade nenhuma no planeta.

Para o Conib, a fala de Lula, “equivocada, injusta e perigosa”, é essa: a palavra paz. Tudo que os sionistas odeiam. Os nazisionistas de Israel têm tara por sangue de crianças e mulheres palestinas.

Por isso, eles estão há 75 anos massacrando a população civil palestina para roubar-lhes as terras, as casas e as riquezas. Esse povo sofrido.

Hamas negocia libertação de 70 reféns em troca de trégua de 5 dias

Um porta-voz do Hamas afirmou que o grupo negocia a libertação de reféns em troca de uma trégua de cinco dias nos ataques contra a Faixa de Gaza. A informação, conforme o portal Sky News, foi divulgada pelas Brigadas al-Qassam, braço armado do grupo extremista.

A proposta teria sido repassadas a mediadores do Catar. O grupo afirmou estar pronto para libertar 70 pessoas, entre mulheres e crianças. “A trégua deve incluir um completo cessar-fogo e permitir ajuda e alívio humanitário em qualquer lugar da Faixa de Gaza”, disse o porta-voz Abu Ubaida.

Israel estimou que o Hamas capturou 242 reféns no ataque surpresa de 7 de outubro. A ação do grupo desencadeou uma escalada histórica no conflito entre Israel e o grupo extremista. Até o momento, a guerra contabiliza mais de 12 mil mortos, diz o Metrópoles.

A retaliação do governo de Israel aos extremistas tem ocorrido por meio de bombardeios e incursões terrestres à Faixa de Gaza. Diante do alto número de civis mortos e considerando a crise humanitária que atinge os palestinos, o governo de Israel passou a ser pressionado pela implementação de pausas no conflito.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou, na última sexta-feira (10/11), que “morreram palestinos demais” no conflito entre Israel e o grupo extremista Hamas. “Muitos sofreram nas últimas semanas”, disse a jornalistas, na Índia.

Em 23 de outubro, o grupo libertou outras duas mulheres, de nacionalidade israelense, que foram identificadas como Nurit Yitzhak, 79 anos, e Yochved Lifshitz, 85, e teriam sido liberadas pelo grupo por razões humanitárias. Ambas saíram da Faixa de Gaza para o Egito.