Mês: novembro 2023

Parlamento sul-africano aprova moção sobre fechamento da embaixada de Israel em Pretória

Texto apresentado pela oposição de esquerda teve apoio do partido governista e recebeu 248 votos a favor; partido de direita, de maioria branca, entregou 91 votos contra.

O Parlamento sul-africano aprovou nesta terça-feira (21/11) uma moção que pediu o fechamento da embaixada de Israel em Pretória.

A decisão ocorre em meio a uma série de declarações hostis trocadas por autoridades dos dois países, com respeito aos ataques realizados pelas Forças Armadas de Israel a Gaza e às violações aos direitos humanos da comunidade palestina que vive nesse território.

Segundo a imprensa local, uma moção é uma iniciativa simbólica e não tem efeitos reais. Porém, sua aprovação fará com que o pedido seja encaminhado ao presidente Cyril Ramaphosa, que decidirá se a proposta deve ou não ser implementada.

O texto discutido pelos parlamentares foi apresentado pelo partido Combatentes da Liberdade Econômica (EFF, por sua sigla em inglês), legenda opositora de esquerda que se autodenomina marxista-leninista, anticapitalista, panafricanista e antissionista (não confundir com antissemita).

o entanto, a proposta foi apoiada pelo partido governista Congresso Nacional Africano, de centro-esquerda. Por essa razão, conseguiu angariar 248 votos a seu favor.

O partido de direita Aliança Democrática, de maioria branca e com discurso abertamente pró-Israel, liderou a oposição à moção, que obteve 91 votos.

Em declarações recentes, Ramaphosa disse que Israel está cometendo crimes de guerra e genocídio contra os palestinos na Faixa de Gaza.

Nesta mesma terça-feira (21/11), o presidente da África do Sul encabeçou uma reunião extraordinária dos chefes de Estado do Brics – convocada por ele mesmo – realizada por videoconferência, para discutir a questão palestina. Este evento contou com a participação do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.

*Opera Mundi

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Maduro chama Milei, presidente eleito da Argentina de “Neonazista”

Para o venezuelano Maduro, Milei pretende liderar um “projeto colonial” que se estenderia da Argentina para todo o continente sul-americano.

Em um discurso televisionado nessa segunda-feira (20/11), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, chamou Javier Milei, presidente eleito da Argentina, de “neonazista”. A declaração vem dois dias após a vitória do ultraliberal argentino nas eleições do último domingo (19/11), com 56,69% dos votos.

Segundo o venezuelano, Milei pretende liderar um “projeto colonial” que se estenderia da Argentina para todo o continente sul-americano. “A extrema-direita neonazista ganhou na Argentina. É uma extrema-direita que não só pretende liderar um projeto colonial na Argentina, mas pretende o espalhar para toda a América Latina e o Caribe”, cravou.

Maduro demonstrou particular preocupação com as sinalizações de Milei para privatizações na economia argentina e aproximações diplomáticas com os Estados Unidos, diz o Metrópoles.

“Respeitamos o voto do povo argentino. Mas dizemos: vocês decidiram, mas não vamos ficar em silêncio. É uma grande ameaça a chegada de um extremista de direita com um projeto absolutamente colonial, ajoelhado ao imperialismo norte-americano, que pretende acabar com o Estado e os direitos sociais”, completou.

Milei isola Lula? Sargento Garcia prendeu o Zorro?

Quer ter uma aula gratuita de falta de inspiração, para não dizer burrice aguda?

Às vezes, algumas pessoas, travestidas de jornalistas, por saberem que as redações nesse país estão cada dia mais mal frequentada, exageram na dose.

É de lascar essas aulas online de falta do que dizer para buscar leitores a laço.

Pra quem gosta de carboidrato jornalístico, reserve a vaga nesse tipo de material sensacionalista.

Milei tem lá bola para isolar Lula?

Digite a biografia de Milei e a de Lula, e compare os perfis.

Ai meu santo Cristinho, em que bobajada está mergulhada a imprensa brasileira! Essas especulações sem qualquer procedência, só tem como resultado a lata do lixo. Nem vale a pena comentar. Não vale mesmo.

TRE cassa mandato de governador de Roraima, Antonio Denarium

O governador de Roraima, Antonio Denarium, foi julgado por distribuir cestas básicas no período eleitoral de 2022.

A cassação do governador de Roraima, Antonio Denarium (PP), foi confirmada nesta terça-feira (21/11) durante julgamento no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Ele foi julgado por distribuir cestas básicas no período eleitoral do ano passado, segundo o Metrópoles.

Ele foi reeleito governador de Roraima em 2022, com 56,5% dos votos válidos. O TRE-RR rejeitou os embargos apresentados pela defesa de Antonio Oliverio Garcia de Almeida, conhecido como Antonio Denarium.

Embora o TRE-RR tenha cassado o mandato do atual governador de Roraima e determinado a realização de novas eleições, Denarium permanecerá no cargo até o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) emitir uma decisão sobre o caso.

 

 

Doenças causam 62% das mortes nas prisões brasileiras. Algum bolsonarista liga pra isso?

Estudo publicado pela EBC, mostra que doenças causam 62% das mortes nas prisões brasileiras.

Mas o rebotalho bolsonarista, que está mais perdido do que cachorro que cai de caminhão de mudança, quer fazer da morte de Cleriston Pereira, preso pelo 8/1, uma ferramenta artificial de indignação, quando se sabe que tudo isso não passa de hipocrisia.

O pretendido sentimento, vomitado pelos bolsonaristas nas redes, pela morte de Cleriston, é mera encenação. Garanto que a esquerda sente muito mais a sua morte, sobretudo a dor da família, do que esse bando de urubus, refugo do bolsonarismo, que tenta utilizar de um drama pessoal para se vitimizar e atenuar aquela bandalha terrorista do 8/1.

A pesquisa foi conduzida pelas professoras Maíra Rocha Machado, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), e Natália Pires Vasconcelos, do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), que se debruçaram sobre mais de 112 mil casos em que houve a extinção da punição em razão da morte da pessoa condenada, entre os anos de 2017 e 2021.

Mas essa ninharia que sobrou do bolsonarismo nas redes, quer fazer barulho apenas sobre um caso entre 112 mil mortes de detentos mortos por doença entre 2017 e 2021. Ou seja, todo o restante, certamente, recebe praga dessa gente por extensão do sentimento fascista em relação aos presidiários.

Essa gente desprezível, e se já era uma ralé moral, com o refugo, viverá de falsidade para tirar casquinhas de fatos que, no mínimo, merecem respeito humano, coisa que o detrito bolsonarista, assim como o próprio líder dessa escória, não tem, nunca teve e jamais terá.

Essa gente remanescente, que apoiou o inferno na terra que Bolsonaro praticou quando foi responsável pela morte de 700 mil brasileiros por covid, tem a pachorra de tarjar o fato de que a morte de Cleriston foi em consequência das sequelas causadas pela covid, com a qual Bolsonaro andou de mãos dadas para produzir um morticínio ainda maior com a propalada por ele, imunidade de rebanho.

Aliás, esse bando não quer nem fazer a conta de quantos bolsonaristas foram vítimas fatais de Bolsonaro pela covid, porque com certeza sabem que significaria ainda mais culpa e redução desse farelo de bolsonrismo que tenta semear ódio nas redes como ratos que aproveitam qualquer fresta para alcançar alguma visibilidade, e dar sobrevida a um morto-vivo que nunca mais sequer chegará perto da cadeira da presidência da República..

PEC que restringe atuação do STF deve ser votada hoje; centrão e oposição se unem pela aprovação

Senadores da oposição e do centrão se preparam para votar hoje no plenário a PEC (proposta de emenda à Constituição) que limita decisões individuais de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

A proposta proíbe qualquer ministro de tomar de decisão monocrática, ou seja, sozinho. O projeto foi aprovado em uma votação a jato na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e depois discutido no plenário.

O texto, datado de 2021, foi resgatado após tensão entre a Casa e a Corte e dá andamento a uma ofensiva dos congressistas contra o Supremo.

Segundo o texto, são proibidas as decisões individuais para suspender leis com efeitos gerais e emitidas para suspender atos de chefes de Poderes, ou seja, dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da República, Lula (PT).

O governo Lula ainda não tem um posicionamento oficial sobre a proposta. Algumas lideranças governistas já sinalizaram, contudo, que serão contrárias à matéria. É o caso do líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), e do líder do PSD, senador Otto Alencar (BA).

O tema não tem unanimidade e deve abrir discordância em vários partidos. É o caso do PSD, por exemplo, que tem três ministérios no governo Lula e deve liberar a bancada para decidir.

Para conseguir maioria no colégio de líderes, o relator do texto, o senador Espiridião Amin (PP-SC), retirou um dispositivo que limitava os pedidos de vista — um prazo extra para análise de casos. O texto que será votado deve tratar apenas das decisões individuais.

Inicialmente, o texto determinava que o pedido de vista deveria ser coletivo e limitado a seis meses, podendo ser renovado por mais três, se houvesse divergência entre os ministros. Quando o período se esgotasse, o processo seria reincluído automaticamente no sistema para votação.

Por se tratar de uma PEC, os senadores precisam aprová-la em dois turnos, com ao menos 49 votos favoráveis dos 81 senadores em cada um deles. Concluída a análise, o texto vai à Câmara dos Deputados.

Em 2022, o Supremo já havia aprovado uma série de mudanças nas regras internas. O prazo para estender o tempo de análise dos processos é de 90 dias — número, inclusive, menor do que o que era proposto pela PEC. Mas apenas um único ministro poderia fazê-lo.

Já as decisões individuais são permitidas, desde que posteriormente analisadas pelo plenário da Corte.

Apresentada em 2021, a PEC só ganhou força para ser analisada após julgamentos do STF irem contra o que foi discutido e aprovado por lideranças do Congresso, como o marco temporal.

Está ainda em discussão no Senado um outro projeto que determina um tempo mais restrito para o mandato de ministros do Supremo. Hoje os ministros se aposentam compulsoriamente aos 75 anos.

Ao elegerem Milei presidente, os argentinos deram um salto no escuro

Lula deve ficar na dele, à espera dos passos do El Loco

Em sua versão candidato, Javier Milei chamou Lula, presidente do Brasil, de ladrão, corrupto e comunista. Uma vez eleito presidente da Argentina, ou retira o que disse ou não tem por que Lula telefonar para parabenizá-lo, muito menos ir à sua posse.

Lula parabenizou a Argentina por ter respeitado todos os ritos da democracia, desejou sucesso ao novo governo e reafirmou a disposição do Brasil de trabalhar com os “hermanos”. Por ora, está de bom tamanho. Foi o que o governo chinês também fez.

Ir além vai depender de algum gesto improvável de empatia de Milei. O novo presidente argentino já disse que seu negócio é alinhar-se com os Estados Unidos e Israel. E apressou-se a convidar Bolsonaro, e seu filho Eduardo, para sua festa de posse.

sinal de que se manterá distante de Lula, como Bolsonaro se manteve de Alberto Fernández, presidente da Argentina até o próximo dia 10. Lula torceu pela vitória de Sérgio Massa, candidato peronista à sucessão de Fernández.

A Argentina é o terceiro maior parceiro comercial do Brasil, atrás da China e dos Estados Unidos. Mas foi Milei que atacou Lula, e não o contrário. O deselegante foi ele. Direito à torcida todos temos. Bolsonaro tentou depor Nicolás Maduro, na Venezuela.

No último domingo (19/11), os argentinos escolheram abraçar o desconhecido. O conhecido não os satisfez. De alguma maneira, foi o que fizemos em 2018 quando Bolsonaro se elegeu presidente. À época, aqui, o conhecido era o PT, cujo líder estava preso.

Lula governou duas vezes e entrou para a história como o presidente que alcançou o maior grau de aprovação desde os anos 1950. Tomou de Getúlio Vargas o cobiçado título de “o pai dos pobres”. Foi com Dilma que a economia degringolou.

Mesmo preso, Lula liderou as pesquisas de intenção de voto até o fim de agosto, quando a Justiça o declarou inelegível. Foi a força do lulismo que pôs Fernando Haddad no segundo turno com um mês de campanha. “A facada em Bolsonaro” liquidou a eleição.

Nem os eleitores de Milei sabem ao certo o que ele fará. O que é anarcoliberal ou ultrarradical e libertário? Ultradireitista é o que ele é. Milei disse no discurso de vitória que será o primeiro governante anarcolibertário, e que chegou a hora de reconstruir a Argentina.

Se quiser sobreviver, o peronismo terá de se reconstruir. Nunca ao longo de sua história de 78 anos colheu derrota tão impactante. Em Buenos Aires, seu reduto histórico, ganhou em dois bairros. Pela primeira vez, perdeu o voto dos pobres.

Bolsonaro tinha um avalista junto aos donos do poder: o economista Paulo Guedes, que os convenceu de que Bolsonaro era um liberal de raiz. Milei não tem um avalista do porte de Guedes. Ao confiar somente nele, os argentinos deram um salto no escuro.

Trata-se como algo natural o candidato que em campanha promete uma coisa e que depois de eleito faz outra. A isso se dá o nome de estelionato eleitoral. É desrespeito à palavra empenhada e ao voto recebido. Ninguém parece ligar. O eleitor gosta de ser enganado.

Quem ligou para o fato de Bolsonaro ter sido eleito prometendo combater a corrupção e, uma vez empossado, acabar com a Lava Jato? Quem ligou para o fato de ele ter entregado uma parte do Orçamento para que o Centrão administrasse ao seu gosto?

*Blog do Noblat

Mendonça derruba pedido para investigar Bolsonaro e filhos por compras de imóveis pagas com dinheiro vivo

Indicado por Jair Bolsonaro para o STF, ministro negou a abertura de investigações sobre a compra de 51 imóveis alegando falta de “elementos probatórios” que justificassem a ação.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça derrubou uma ação que solicitava a investigação das aquisições de 51 imóveis em dinheiro vivo por Jair Bolsonaro (PL) e seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). A ação, apresentada pelo deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) em setembro de 2022 com base em uma investigação jornalística, foi derrubada na última sexta-feira (17).

A petição citava possíveis crimes, como peculato, corrupção passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e improbidade administrativa. De acordo com a coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, Mendonça, indicado ao STF por Bolsonaro, argumentou que não existiam “elementos probatórios suficientes para autorizar a deflagração da persecução criminal”.

O ministro classificou a ação como “temerária”, destacando que a solicitação baseava-se exclusivamente em uma matéria jornalística, desprovida de documentos ou meios de prova adicionais. Ele expressou preocupação com a possibilidade de substituição indevida das autoridades policiais e do Ministério Público pelos veículos de imprensa.

Segundo a reportagem dos jornalistas Thiago Herdy e Juliana Dal Piva, Bolsonaro e seus familiares compararam pelo menos 51 imóveis no valor total de R$ 25,6 milhões em valores atualizados, sendo efetuados em espécie.

Mendonça também criticou a natureza genérica do relato do deputado petista, considerando-o “absolutamente conjectural”. Ele argumentou que a reportagem abrangia um extenso período de 32 anos, sem estabelecer relações de causa-efeito que comprovassem a ocorrência de crimes.

Mendonça ressaltou, ainda, que não há “indicativo sequer de que tenha havido aquisição pessoal de imóvel, tampouco de que tenha havido alguma ilicitude por ele perpetrada, do que resulta absolutamente precária qualquer ilação no sentido de que os apontados imóveis sejam produto de crime”.

canção macabra: crianças israelenses cantam ‘vamos aniquilar todo mundo’ em Gaza

Os jovens sionistas que cantam louvores ao genocídio do povo palestiniano fazem lembrar a H_tlerjugend da Alemanha nazi, parte da nazificação da juventude alemã. H_tlerjugend mais tarde juntou-se aos massacres, incêndios criminosos e estupros da SS.