Ano: 2023

Viraliza vídeo de Lula rodeado por líderes do BRICS

A gravação mostra o presidente Lula conversando com Xi Jinping enquanto outros líderes o observam.

Viralizou nas redes sociais um vídeo do presidente Lula (PT) no centro de uma roda de conversa com os líderes do BRICS – bloco político e econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e que a partir de 2024 passará a contar também com Argentina, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes, Etiópia e Irã.

A gravação mostra Lula em uma conversa com o presidente chinês, Xi Jinping, enquanto o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, o chanceler russo, Sergey Lavrov, e o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, o observam.

O vídeo não tem o áudio original e, portanto, não é possível saber o teor da conversa.

O que começou a contar o celular do tenente-coronel Mauro Cid

Esquenta a chapa dos militares golpistas

Sabe por que demorou mais de 6 horas, ontem, o novo depoimento prestado à Polícia Federal pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordem do ex-presidente Bolsonaro?

Porque no celular apreendido de Cid foram achados indícios de que militares da ativa financiaram atos antidemocráticos e uma tentativa de um golpe após as eleições do ano passado.

Foi também por isso que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), proibiu Cid de se comunicar com Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Na análise parcial dos dados armazenados no celular de Cid, descobriu-se mensagens nas quais militares da ativa incentivaram a continuidade das manifestações antidemocráticas.

Segundo relatório da Polícia Federal entregue a Moraes, Cid “compilou estudos que tratam da atuação das Forças Armadas para Garantia dos Poderes Constitucionais e GLO”.

Há fortes indícios de que houve desvio de bens de alto valor patrimonial ofertados por autoridades estrangeiras a Bolsonaro ou a agentes públicos a serviço dele.

*Blog do Noblat

Em nome do combate à corrupção e à inflação, a elite brasileira suga a nação

O Brasil perfumado, que toma decisões dentro de um salão, contribuiu enormemente para esse esperanto arquitetônico chamado fascismo brasileiro.

Essa gente, que adora mentir dentro de algum recinto de cimento armado, estilizado ainda hoje à francesa, promove passeatas chiques que sempre viram saladas completas para sua própria mesa.

São esses “brasileiros” que falam da música brasileira com maracas exóticas nas mãos e entendem o país como um mercado e não como uma nação, com uma peculiaridade, que é o domínio e o assalto às instituições.

Um país, que viveu o golpe contra Dilma, a condenação e prisão de Lula sem prova de crime, produziu um estado de coisas de difícil definição.

Foram quatro anos de governo Bolsonaro derramando sangue, enquanto a elite arregalava os olhos com tanto dinheiro que ganhou, sobretudo o escancarado lucro bilionário dos banqueiros.

Sim, tanto a Lava Jato de Moro quanto o golpe comandado por Cunha, Temer e Aécio, assim como a eleição de Bolsonaro, serviram única e exclusivamente para encher as burras dos podres de ricos desse país.

A velha malandragem de sempre é que comandou o espetáculo, combate à corrupção e combate à inflação. Em síntese, uma escumalha curitibana chamada Lava Jato, herdeira da farsa do mensalão e comandada pelos piores pilantras do sistema de justiça, que protagonizou uma espécie de fascismo rococó que, se não fosse a PGR, Raquel Dodge e o ministro Alexandre de Moraes, os espertos teriam abocanhado R$ 2,5 bilhões da Petrobrás para uma eloquente fundação privada.

É uma piada velha, encapada com uma nova forma de mentir, de roubar. Sim, o que essa gente sempre aspirou foi engrossar seus ganhos milionários roubando no ofício do combate à corrupção.

O que ocorre agora com o Banco Central independente, que assim se tornou quando o sabotador Temer entregou aos banqueiros o leme da economia, deu no que deu, os maiores juros reais do planeta para menos de meia-dúzia de agiotas se fartarem com o mesmo ramerrão que Collor utilizou para sequestrar a poupança dos brasileiros, combate à inflação. O tiro no tigre que comia o salário dos brasileiros.

A pergunta é simples, que banqueiro perdeu alguma coisa na era Collor? Nenhum.

É preciso perguntar a Campos Neto quem ganha com sua política de juros pornográficos, em nome do combate à inflação?

Então, consagramos, de tempos em tempos, o que é decidido a portas fechadas de um grande salão ao qual o povo não tem acesso para que os ricos cristalizem ainda mais a já cristalizada fortuna que a “moral” contra a corrupção e a tecnicalidade contra a inflação lhes permitem seguir roubando a nação.

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Lula em Angola: “Conselho de Segurança da ONU não faz paz, faz guerra”

Segundo o presidente Lula, a instituição “está longe de ter a credibilidade de 1945”, quando foi criada.

Em Angola, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu, neste sábado (26/8), uma reforma no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo o mandatário, a entidade não “representa aquilo para o qual foi criada” e está “longe de ter a mesma credibilidade da ONU de 1945”, quando foi instalada, segundo o Metrópoles.

Além de defender uma ampliação de países, Lula ressaltou que a instituição precisa dar mais espaço e voz a nações emergentes.

“O Conselho de Segurança, que deveria ser a segurança da paz e da tranquilidade, é o que faz a guerra sem conversar com ninguém. A Rússia vai para a Ucrânia sem discutir no Conselho de Segurança. Os Estados Unidos vão para o Iraque sem discutir no Conselho de Segurança. A França e a Inglaterra vão invadir a Líbia sem passar pelo Conselho de Segurança. Ou seja, quem faz a guerra, quem produz arma, quem vende armas são os países do Conselho de Segurança. Está errado”, disse.

O presidente também defendeu que a ONU passe a ter o que classificou como “representação geográfica mais condizente com a realidade”.

“Em 1948, a ONU conseguiu criar o Estado Israel. Em 2023, ela não consegue fazer cumprir a área reservada aos palestinos. Ela ficou enfraquecida. E, na questão climática, é mais grave. Em todas as COP [Conferências das Partes], nós decidimos muitas coisas, mas nenhuma delas é cumprida. Por que não é cumprida? Porque não há um Estado soberano. A ONU não tem força para dizer: ‘Isso aqui nós temos que cumprir, se não haverá determinadas ações’”, defendeu.

As declarações foram dadas na Angola. Lula desembarcou em Luanda para uma visita oficial de dois dias, após participar de 15ª Cúpula do Brics, na África do Sul. Antes de retornar ao Brasil, o petista ainda passará por São Tomé e Príncipe, por ocasião da reunião da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Esta é a primeira visita oficial dele ao continente neste terceiro mandato.

O Conselho de Segurança é um importante órgão da ONU, responsável pela manutenção da paz e da segurança internacionais. Para encerrar conflitos ou auxiliar na recuperação após conflitos e catástrofes, a instância pode ordenar operações militares internacionais, aplicar sanções e criar missões de paz. O Brasil já foi responsável por uma dessas missões, no Haiti, iniciada em 2004.

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Banqueiro André Esteves defende o PAC e afirma que, com Lula, o Brasil está avançando muito

O banqueiro sócio do BTG Pactual André Esteves defendeu, em sua participação no fórum Esfera, ontem (25), no Guarujá (SP) no Guarujá (SP), a importância do diálogo construtivo e da fiscalidade responsável para um país que, segundo ele, está “avançando muito”, diz o Agenda do Poder.

“Acredito que o diálogo fará o Brasil caminhar em uma direção melhor”, afirmou Esteves, sublinhando a necessidade de comunicação aberta e colaboração entre diferentes setores para o desenvolvimento nacional.

Ele também mostrou entusiasmo pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), descrevendo-o como “muito viável e mais do que bem-vindo”.

De acordo com Esteves, o PAC representa uma oportunidade significativa para impulsionar o crescimento econômico e melhorar a infraestrutura do país.

No que diz respeito à gestão fiscal, Esteves foi enfático: “Nenhum de nós aqui gasta mais do que arrecada. Nossas empresas também não gastam mais do que arrecadam”. Ele destacou a importância de seguir um arcabouço fiscal sólido, mantendo o equilíbrio entre receitas e despesas, especialmente em períodos de investimento intensivo.

Falando sobre a reforma tributária, Esteves salientou a necessidade de encontrar “denominadores comuns” para que o país continue “no caminho do bom senso”. A reforma tributária tem sido um tópico quente de discussão e, de acordo com Esteves, a chave para o sucesso está em um entendimento mútuo e em políticas bem ponderadas.

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MP dá 10 dias para gestão Tarcísio explicar exclusão de alunos por faltas

O MP-SP (Ministério Público de São Paulo) instaurou oficialmente inquérito civil para apurar possível inconstitucionalidade e ilegalidade da resolução editada pelo governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) que prevê a exclusão de alunos que faltarem às aulas por 15 dias consecutivos, sem justificativa, conforme revelado ontem pelo UOL.

A Seduc (Secretaria da Educação) paulista afirma que “todo aluno tem vaga garantida” e pode retornar à rede pública, caso haja interesse.

Dez dias para o governo Tarcísio explicar medida. O Geduc (Grupo de Atuação Especial de Educação) deu prazo para que a pasta, comandada por Renato Feder, justifique as razões da regra adotada, revele quantos estudantes já foram afetados e informe sobre a possibilidade de revogação ou revisão da norma, válida desde julho.

Promotores cobram informações da Seduc. Na portaria que abre a investigação, os promotores João Paulo Faustinoni, Bruno Simonetti e Fernanda Cassiano solicitam dados sobre as medidas de controle da frequência dos estudantes, assim como as ações que comprovem a realização de busca ativa daqueles com o registro de faltas frequentes.

Lista de nove providências: o grupo também pede explicações à pasta sobre a estrutura existente nas escolas para fins de “prevenção à infrequência, evasão e abandono escolar”.

Considerando a sempre desejável solução dialógica e extrajudicial de conflitos, informe a possibilidade de revogação expressa da referida resolução 25/2023 ou de sua revisão, assegurando-se o direito constitucional de permanência e frequência escolar, o cumprimento das normas de prevenção e enfrentamento à evasão escolar e compatibilização com as necessidades de organização administrativas da rede.
Promotores do Geduc

A medida do governo de SP
Determinada pelo secretário Renato Feder, a resolução orienta os diretores a classificarem as faltas consecutivas como “Não Comparecimento” (NCOM) durante todo o ano letivo — não apenas nos 15 primeiros dias de aula, como já é permitido. Com isso, a inscrição do aluno no sistema é cancelada automaticamente e ele volta à fila de regulação da pasta, mas só se desejar terminar o ano letivo.

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Vídeo: Célia Xakriabá acusa Salles de intimidar indígenas na Bahia

Nas redes sociais, o bolsonarista Ricardo Salles acusou os militantes do MST de ações “contra as pessoas humildes do campo no Brasil”.

A deputada federal Célia Xakriabá (PSol-MG) acusou o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) de tentar intimidar indígenas pataxós na terra Barra Velha, em Porto Seguro, município da Bahia.

cardo Salles é relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e estaria no sul da Bahia com o intuito de realizar diligências em terras do movimento.

No vídeo compartilhado por Célia Xakriabá, é possível ver o momento em que Salles e o deputado Luciano Zucco (Republicanos-RS), presidente da CPI do MST, discutem com indígenas na entrada do território.

“Dizem que somos invasores de terras, mas esse tipo de comportamento é que entendemos como invasão. Invadiram nossas terras em 1500 e seguem tentando assassinar nossos direitos. Seguem tentando passar a boiada e a motosserra”, escreveu a deputada.

 

Sob risco de bloqueio milionário de Pix de Bolsonaro, aliados e assessores pedem transferência para Michelle

Assessores e aliados de primeira hora de Michelle Bolsonaro colocaram nas redes sociais uma campanha para arrecadar recursos via Pix para a ex-primeira-dama, diz Bela Megale, O Globo.

Deputados federais próximos a Michelle, como Amalia Barros (PL-MT) e Mário Frias, divulgaram, nesta tarde, a especulação de que Jair Bolsonaro terá os R$ 17 milhões que recebeu via Pix bloqueados e pedem doações para a ex-primeira-dama.

Assessores diretos de Michelle também estão divulgando o Pix da ex-primeira-dama por redes e mensagens de WhatsApp.

Investigadores relataram à coluna que não há a intenção de pedir o bloqueio dos recursos doados a Bolsonaro. A família, porém, já está se mobilizando para arrecadar mais dinheiro.

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PF e FBI investigam Bolsonaro e Wassef por compra e ocultação de imóveis nos EUA

Apartamento de cerca de 300 m² comprado por Wassef em Miami em setembro de 2021 seria um dos alvos da nova linha de investigação. Segundo ex de Costa Neto, Bolsonaro teria usado “laranjas” nas operações.

A Polícia Federal (PF) investiga, em parceira com o FBI (Federal Bureau of Investigation) um suposto esquema entre Jair Bolsonaro e seu advogado, Frederick Wassef, sobre compra e ocultação de imóveis nos EUA, diz a Forum.

Segundo informações da revista Crusoé, a nova linha de investigação foi destacada do inquérito que apura a atuação da Organização Criminosa que traficou e vendeu joias recebidas pelo governo brasileiro nos EUA.

A investigação mira a aquisição de ao menos 20 casas e apartamentos nos estados da Flórida e Nova Jersey, que teriam sido comprados em nomes de terceiros – os chamados “laranjas” – para usufruto de Bolsonaro.

Um dos imóveis é um apartamento de cerca de 300 metros quadrados com três quartos, dois banheiros, varanda com vista para o mar, avaliado em 1,2 milhão de dólares.

O imóvel localizado na 21050 Point PL, unidade 2006, em Aventura, Miami, foi comprado em 13 de setembro de 2021, está no nome de Wassef e é administrado pela ex-esposa, Maria Cristina Boner.

O esquema de lavagem de dinheiro com imóveis já havia sido denunciada por Maria Christina Mendes Caldeira à TV Democracia em dezembro de 2022.

Na ocasião, a ex-esposa de Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, afirmou que existe uma investigação nos EUA que aponta para um esquema de sonegação de propriedades da família Bolsonaro nos EUA.

“Existe uma investigação sobre imóveis aqui em Miami sonegados. Em 2017, começou uma operação na época da Lava-Jato de pesquisa de quem tinha imóveis aqui e não declarou. Essa pesquisa no Brasil foi enterrada, e aqui seguiu”, disse Maria Christina.

O imóvel localizado na 21050 Point PL, unidade 2006, em Aventura, Miami, foi comprado em 13 de setembro de 2021, está no nome de Wassef e é administrado pela ex-esposa, Maria Cristina Boner.

O esquema de lavagem de dinheiro com imóveis já havia sido denunciada por Maria Christina Mendes Caldeira à TV Democracia em dezembro de 2022.

Na ocasião, a ex-esposa de Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, afirmou que existe uma investigação nos EUA que aponta para um esquema de sonegação de propriedades da família Bolsonaro nos EUA.

“Existe uma investigação sobre imóveis aqui em Miami sonegados. Em 2017, começou uma operação na época da Lava-Jato de pesquisa de quem tinha imóveis aqui e não declarou. Essa pesquisa no Brasil foi enterrada, e aqui seguiu”, disse Maria Christina.

Segundo ela, são casas e apartamentos “de um monte de gente que não declara no Brasil o imóvel, ou seja, é sonegado. Essa operação foi enterrada e aqui ela andou”, completou Maria, que afirma ter colaborado com as investigações.

“Dentro desta operação, estão 30 e poucos imóveis da família Bolsonaro via dois laranjas. Os laranjas são a família do Wassef, que é a Cristina Bonner e as filhas, e o corretor de imóveis [inaudível]”, afirma.

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Moraes vota para mudar regra e anular eleição de 7 deputados federais

Moraes foi o segundo a votar nos processos que questionam a atual regra de distribuição das sobras eleitorais entre partidos e candidatos.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes votou a favor da mudança na regra de distribuição de sobras eleitorais para vagas na Câmara dos Deputados, com aplicação retroativa às eleições de 2022. Se o entendimento for mantido pelos demais colegas, sete deputados federais poderão perder o mandato, segundo o Metrópoles.

Está em discussão no plenário virtual do STF a constitucionalidade da exigência de desempenho de 80% do quociente eleitoral (resultado do número de votos válidos dividido pelo número de vagas disponíveis) para os partidos concorrerem às vagas remanescentes de deputado.

No entendimento de Moraes, a norma favorece candidatos que alcançaram menos votos individualmente apenas por estarem em um partido que reuniu mais votos de forma coletiva.

O ministro do STF citou o caso do Distrito Federal. Dos oito deputados federais da capital do país, Gilvan Máximo (Republicanos) e Alberto Fraga (PL) obtiveram 20.923 e 28.825 votos, respectivamente. O desempenho foi menor que o do ex-governador Rodrigo Rollemberg (PSB), que ficou de fora da Câmara porque o PSB não alcançou 80% do quociente, conforme prevê a regra atual.

“Vê-se, portanto, que o candidato Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), com 51.926 votos (25,84% do Q.E.), foi mais votado que os candidatos eleitos para a 7ª e 8ª cadeiras da bancada do Distrito Federal, em razão do fato de esses candidatos integrarem partidos que participam da distribuição de votos (Fraga, PL-DF, e Gilvan Máximo, Republicanos)”, escreveu Moraes.

Julgamento
O STF julga três ações de autoria do PSB, Sustentabilidade e Podemos que questionam a regra atual de distribuição das sobras eleitorais. Antes de se aposentar, o relator Ricardo Lewandowski votou a favor do pedido das siglas, de forma que seja excluída a exigência de alcance de 80% do quociente eleitoral pelo partido para participação na partilha das cadeiras legislativas.

Lewandowski entendeu, contudo, que a alteração deveria valer somente a partir das eleições de 2024. Moraes divergiu do colega nesse ponto e votou pela aplicação da mudança de forma retroativa às eleições de 2022.

No voto, Moraes enfatizou que a regra atual sobre a distribuição das sobras eleitorais tem impacto na composição das bancadas dos partidos políticos na Câmara dos Deputados, com alteração de ao menos sete cadeiras.

“Uma vez firmada a inconstitucionalidade da vedação a que todos os partidos políticos participem da fase final de distribuição das sobras eleitorais, não subsiste qualquer razão para a aplicação desse entendimento apenas no pleito de 2024, com fundamento no art. 16 da CF, pois a sua aplicação imediata não compromete, mas sim promove a igualdade de condições de disputa eleitoral e política”, afirmou Moraes.

Os demais nove ministros do STF devem votar sobre o tema, em julgamento virtual, até a próxima sexta-feira (1º/9).

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