Ano: 2023

Lula convida Xi Jinping a vir ao Brasil em 2024, marco dos 50 anos de parceria

O convite foi feito por Lula durante reunião com o presidente da China, em Pequim, nesta sexta-feira (14/4). Visita celebraria os 50 anos de relações diplomáticas entre os países, completados no ano que vem, segundo o Correio Braziliense.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convidou o presidente da China, Xi Jinping, a vir ao Brasil em 2024 para celebrar os 50 anos de relações diplomáticas entre os dois países, completados no ano que vem. Por sua vez, o presidente chinês agradeceu o convite e relatou que as nações tratarão da visita “pela via diplomática”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convidou o presidente da China, Xi Jinping, a vir ao Brasil em 2024 para celebrar os 50 anos de relações diplomáticas entre os dois países, completados no ano que vem. Por sua vez, o presidente chinês agradeceu o convite e relatou que as nações tratarão da visita “pela via diplomática”.

“[Lula] Convidou o presidente Xi Jinping para realizar uma visita de Estado ao Brasil em data oportuna em 2024 para celebrar os 50 anos de relações diplomáticas entre Brasil e China. O Presidente Xi Jinping agradeceu o convite com satisfação, e as partes tratarão o assunto pela via diplomática”, continua a declaração.

Reaproximação

A primeira transação comercial entre o Brasil e a China ocorreu durante o governo de Ernesto Geisel. As relações foram oficializadas no ano seguinte, em 1974. Atualmente, a China é o maior parceiro comercial do Brasil, com trocas no valor de US$ 171,49 bilhões em 2022.

A viagem de Lula visa ampliar as relações e retomar o contato no âmbito diplomático, estremecido durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) devido às declarações do ex-presidente contra o país asiático.

Nesta sexta, Lula assinou cerca de 20 acordos bilaterais com Xi Jinping, em Pequim, e teve uma reunião privada com o líder chinês.

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Vídeo: Moro acusa Gilmar Mendes, do STF, de vender habeas corpus

Em vídeo divulgado nas redes sociais, o senador e ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil-PR) voltou a atacar Gilmar Mendes e fez uma acusação gravíssima contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), seu desafeto desde os tempos de Lava Jato.

Nas imagens, Moro aparece descontraído com um copo na mão e, em tom de deboche, acusa Mendes de vender habeas corpus.

“Não… Isso é fiança do instituto. Vai comprar um habeas corpus do Gilmar Mendes”, diz o senador a uma pessoa que está a seu lado, mas não aparece nas imagens.

https://twitter.com/pesquisas_2022/status/1646690839186341891?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1646690839186341891%7Ctwgr%5E4e53a9fa104806561e33aa1beda5fbfe1febe35f%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.apostagem.com.br%2Fwp-admin%2Fpost.php%3Fpost%3D99384action%3Dedit

Em março, Moro deu um chilique nas redes após Mendes falar sobre a contratação dele pela consultoria Alvares & Marsal, dos EUA, após ele deixar o governo Jair Bolsonaro (PL). A empresa foi uma das principais beneficiadas pelo desmonte da indústria nacional pela Lava Jato, assumindo diversos contratos de compliance com construtoras alvos da força tarefa.

“No Brasil a gente descobre outra questão, que se mostra nessa participação do Moro, na contratação dessa empresa americana (a Alvarez e Marsal) que depois vai contratá-lo. A gente descobre o quê? Que os combatentes da corrupção gostam muito de dinheiro”, disse Mendes em entrevista.

Moro foi às redes e surtou dizendo que as declarações do magistrado “são mentiras e ofensas pessoais absolutamente desarrazoadas” e que “repudia a violação ao decoro judicial”, coisa que nunca fez quando esteve à frente das investigações da Lava Jato.

*Com Forum

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Existe um perfil de estudante mais propenso a planejar massacres em escolas? A resposta é sim

Estudo da Unicamp detecta perfil predominante e forma de cooptação entre jovens que promoveram ataques sanguinários em escolas.

Um estudo publicado pela Unicamp apurou características predominantes entre estudantes que planejam atentados de violência extrema em escolas. A pesquisa também apontou formas pelas quais os potenciais agressores são cooptados na web.

Em 21 anos, o Brasil registrou 22 ataques violentos em escolas. Do total, 9 foram executados apenas nos últimos 8 meses. Os dados ilustram a escalada de casos que têm ganhado destaque na mídia.

Ao analisar as ocorrências em escolas brasileiras, a doutora em Educação e professora da Unicamp, Telma Vinha, uma das autoras do estudo, listou em entrevista ao GGN algumas características comuns aos agressores.

O perfil predominante entre alunos que atentam contra escolas
De acordo com o estudo da Unicamp, os autores de atentados a escolas no Brasil são, em geral, jovens do sexo masculino, brancos, com “gosto pela violência”. “É muito comum eles se exibirem na internet com armas e facas”, disse a pesquisadora Telma Vinha.

A pesquisadora destacou que, em alguns casos, há claros indícios de “transtornos mentais variados” entre os agressores, sendo que o problema não é o transtorno em si, mas como ele é catalisado pela exposição ao discurso de ódio contra grupos ditos minoritários.

“Eles apresentam a característica de isolamento social, não são os meninos mais populares da escola, têm relações sociais mais restritas. Eles também têm características de misoginia, masculinidade tóxica, são racistas e homofóbicos”, pontuou a doutora em Educação e professora do Departamento de Psicologia Educacional da Unicamp.

Telma frisou que potenciais agressores cultivam um sentimento de ressentimento, “como se o mundo lhes devesse algo”. Eles acreditam que são os segmentos da sociedade “privilegiados” por políticas afirmativas que lhes retiraram oportunidades.

O ressentimento atravessa, portanto, o perfil socioeconômico da família onde esses agressores estão inseridos. “Eles não têm perspectiva de melhoria de vida, há pouca mobilidade econômica. Então, é como se não tivessem um propósito.”

Onde futuros agressores são cooptados

Telma Vinha explicou ao GGN que os agressores, geralmente, são alunos ou ex-alunos de escolas onde sofreram bullying ou situações de exclusão.

“Associado a isso, esses adolescentes agora são adeptos de discursos extremistas. Estão articulados em comunidades mórbidas, que são fóruns online de incentivo à violência e misoginia.”

“Há poucos anos atrás, eles precisavam entrar na deep web para encontrar esses fóruns extremistas. Agora isso tudo está na superfície da internet. São páginas no Twitter, fóruns de games. Geralmente, são cooptados enquanto jogam online. O problema não é o jogo ser violento em si. É, por exemplo, estar jogando e começar a xingar uma menina. Lá

eles são incentivados a fazer isso, começam a ofender, se sentem apoiados e, então, são convidados para entrar em comunidades de crimes reais no Discord, por exemplo.”

O Discord é uma plataforma voltada aos gamers e, segundo Telma Vinha, ostenta no Brasil uma das comunidades mais “radicalizadas” da web.

“Esses locais funcionam como uma câmera de eco reforçando uma tendência [à violência extrema]. Lá, eles são acolhidos, valorizados, se sentem pertencentes e compartilham ressentimentos. Eles odeiam juntos, e são incentivados a cometerem ataques para mostrar valor. Agem sozinhos, mas como se fosse uma missão.”

*Com GGN

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Reunião que gerou propina em joias a Bolsonaro tratou da entrega de ativos da Petrobras

Bento Albuquerque e representante saudita falaram sobre a venda de ativos da Petrobrás na mesma viagem em que foram dadas joias milionárias para serem entregues a Bolsonaro.

Um telegrama da embaixada brasileira em Riade, capital da Arábia Saudita, revelou que durante a viagem em que “presentes” foram dados a Jair Bolsonaro (PL) pelo governo local, dentre eles um estojo de joias avaliadas em R$ 16,5 milhões, uma reunião foi realizada para discutir a entrega de ativos da Petrobras e um possível convite para o Brasil integrar uma versão estendida da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). A revelação reforça a suspeita de que as joias teriam sido pagamento de propina a Bolsonaro pelos sauditas pela venda de ativos da Petrobras, dentre eles a Refinaria Landulpho Alves (RLAM).

O documento, enviado pelo embaixador Marcelo Della Nina em 15 de novembro de 2021, foi obtido pelo g1 por meio da Lei de Acesso à Informação.

Embora Bolsonaro não estivesse presente na viagem, a comitiva brasileira recebeu as joias como “presente” a ser entregue ao então chefe do governo brasileiro. O telegrama não menciona os supostos presentes, mas destaca a discussão sobre a Petrobras e a Opep+.

Durante a reunião, Albuquerque destacou a importância da parceria entre o Brasil e a Arábia Saudita no setor de energia e solicitou à parte saudita uma comunicação oficial sobre o convite ao Brasil para integrar a Opep+, comprometendo-se a submeter o assunto à consideração do presidente e demais órgãos de governo implicados.

*Com 247

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Lula encontra Xi, assina 15 acordos e diz que ninguém proibirá Brasil de aprimorar elo com China

Estimativa é que pactos totalizem R$ 50 bilhões em investimentos; petista fala em ‘equilibrar geopolítica mundial’.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou com sua comitiva ao Grande Salão do Povo, em Pequim, às 16h30 no horário local (3h30 em Brasília), sendo recebido pelo líder chinês, Xi Jinping. Ao mesmo tempo, o governo brasileiro divulgou a relação de 15 acordos entre os dois países, segundo a Folha.

A projeção no Ministério da Fazenda é que os pactos totalizem cerca de R$ 50 bilhões de investimento. Na lista se destacam memorandos de entendimento entre o ministério chinês das Finanças e a Fazenda, para infraestrutura e parcerias público-privadas, e um protocolo para fabricar e operar satélites CBERS-6.

Nas áreas de interesse da agropecuária brasileira, há um plano para a certificação eletrônica de carnes e um protocolo para a abertura aduaneira do mercado chinês para farinhas de suínos e aves.

Alguns dos acordos ainda têm pendências, caso do estabelecimento da montadora de carros elétricos BYD na Bahia, que ainda espera um acordo com a americana Ford para aquisição de sua antiga fábrica.

Na cerimônia de chegada, a primeira-dama, Rosângela Lula da Silva —a Janja—, ministros e assessores acompanharam uma caminhada de Xi e Lula diante da praça da Paz Celestial enquanto uma banda tocava os hinos nacionais de ambos os países e canções como “Novo Tempo”, de Ivan Lins. Um grupo de crianças com bandeiras dos dois países gritou “bem-vindo!”. Janja, aliás, reuniu-se com a mulher de Xi, Peng Liyuan.

Em seu discurso, já no prédio, Lula afirmou ter ficado “emocionado com o espetáculo das crianças” e destacou querer ir além do comércio na relação entre os dois países. “A compreensão que o meu governo tem da China é a de que temos que trabalhar muito para que a relação Brasil-China não seja meramente de interesse comercial”, disse. “Queremos que a relação Brasil-China transcenda a questão comercial.”

Pela manhã, no encontro com o presidente do Congresso Nacional do Povo, Zhao Leji, Lula já havia dito querer “elevar o patamar da parceria estratégica e, junto com a China, equilibrar a geopolítica mundial”.

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Desembargador que mandou prender Tacla Duran, além de pai do sócio de Moro, também é pai do namorado da sua filha

Autor de uma ordem de prisão contra o advogado Rodrigo Tacla Duran, o desembargador Marcelo Marlucci, do TRF-4, tem conexão dupla com Sergio Moro por meio do filho, o advogado João Eduardo Malucelli. O jovem de 28 anos é sócio do escritório de advocacia do senador e, além disso, é namorado de Júlia Wolff Moro, de 22 anos, filha mais velha do ex-juiz, segundo Lauro Jardim, O Globo.

O namoro de João e Júlia, que vivem em Curitiba, posiciona Marcelo Marlucci no ciclo de relações familiares de Moro, a quem Tacla Duran acusou na Justiça. Em março, o advogado afirmou num depoimento que foi alvo de tentativas de extorsão por pessoas ligadas a Moro enquanto representava empreiteiras na Lava-Jato.

Acusado de lavagem de dinheiro na operação, Tacla Duran vive em Madri e permanecia solto enquanto o STF, por decisão do ministro Ricardo Lewandowski (agora aposentado), analisava o imbróglio judicial envolvendo ele e Moro. O desembargador Malucelli resolveu mandar prendê-lo mesmo assim.

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Plano de Lula de evitar o dólar preocupa EUA, que temem fim de sanções

Jamil Chade – A defesa do governo brasileiro na adoção de moedas alternativas ao dólar para realizar o comércio entre os países emergentes está causando pesadelos nos EUA, segundo fontes diplomáticas em Washington, Brasília e Pequim.

Nesta quinta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva usou a posse de Dilma Rousseff no NDB (o banco dos Brics) para defender o uso de moedas locais entre as economias do bloco. Há uma semana, o governo brasileiro anunciou que começou a permitir que o comércio com a China ocorra em moeda local.

Além disso, os dois países fecharam um acordo para que bancos no Brasil possam usar o sistema financeiro de pagamentos criado pela China, uma alternativa ao swift.

Mas a preocupação da Casa Branca não é apenas o impacto que isso teria para o comércio. No centro do debate na diplomacia americana está seu temor de que, se o plano do Brics vingar, o dólar não apenas deixará de ser hegemônico. Mas, acima de tudo, o mundo terá uma alternativa para driblar eventuais sanções financeiras impostas pelos americanos.

Hoje, quando o governo dos EUA decide pressionar um governo estrangeiro, uma de suas maiores armas não está nos armazéns das Forças Armadas, mas no Tesouro dos Estados Unidos: o dólar e o sistema financeiro que a moeda americana estrutura.

Na prática, o governo sob sanções americanas não consegue usar a moeda americana, gerando graves problemas para suas contas públicas ou qualquer relacionamento com o exterior. Isso envolve desde abastecer uma aeronave num aeroporto estrangeiro ou pagar pela importação de alimentos.

Sanções neste estilo foram implementadas contra a Rússia, Coreia do Norte, Cuba, Irã, Síria e Venezuela, além de terem sido adotadas contra personalidades em Belarus, Eritreia, Libéria, Mali, Nicarágua e tantos outros.

Na China, sanções existem contra indivíduos que, segundo os americanos, estariam relacionados com violações de direitos humanos.

Hoje, por exemplo, uma parcela da economia russa apenas existe por conta do comércio com a China, usando as moedas locais e evitando o dólar.

Para a China, portanto, contar com um sistema alternativo é também uma medida geopolítica de enorme impacto internacional e com a meta de reduzir a hegemonia americana no mundo.

O UOL apurou que, nos think-tanks americanos e na diplomacia em Washington, enquanto a manobra parecia ser apenas da China e Rússia, a preocupação se limitava aos impactos mais imediatos com a guerra.

Mas a sinalização por parte do Brasil de que apoia tal projeto causou mal-estar na capital americana. O tema poderá ser discutido na cúpula dos BRICS, planejada para agosto na África do Sul.

Entre os republicanos, a movimentação dos emergentes seria ainda um sinal de debilidade do atual presidente Joe Biden. A outra preocupação americana é de que a iniciativa não ficará restrita aos países que atualmente compõem o bloco. Pequim defende que governos como o saudita, o iraniano e outros aliados regionais também sejam considerados para uma adesão ao bloco.

*Uol

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Pazuello colhe assinaturas para PEC do fim da reeleição

Isso mesmo que você leu, Pazuello, afinal, tem de tudo no Congresso brasileiro.

Deputado Pazuello colhe assinaturas para protocolar PEC do fim da reeleição. Mudança passaria a vigorar a partir de 2030.

O deputado Eduardo Pazuello está colhendo assinaturas para protocolar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que tem objetivo de acabar com a reeleição no Brasil.

A proposta inclui todos os cargos executivos. Além do presidente, prefeitos e governadores não poderiam se reeleger. A medida passaria a vigorar a partir de 2030. Ou seja, Lula ainda poderia disputar o pleito de 2026.

“O Brasil precisa de segurança jurídica. Desse modo, tivemos o cuidado de preservar, nessa proposição, o direito de reeleição para os ocupantes de cargos de chefia do Executivo com a possibilidade de reeleição até 2028”, diz o documento distribuído por Pazuello aos colegas de parlamento.

Ex-ministro da Saúde no governo Bolsonaro, Pazuello aponta um desequilíbrio na disputa eleitoral a partir do uso da máquina administrativa por parte dos detentores de mandatos executivos. Essa figura acredita mesmo na impunidade.

“O único benefício que a vista alcança é o de continuidade de uma administração exitosa. Entretanto, na prática, o uso, reiteradas vezes, indiscriminado da máquina pública torna até essa suposta vantagem em discutível”, argumenta.

Para ser protocolada na Câmara, a PEC precisa da assinaria de 171 deputados, um terço do total.

De Pazuello em Pazuello, o Congresso só confirma o circo de horrores que é.

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Mandato de prisão de Tacla Duran foi feito por desembargador que é pai do sócio de Moro

A ordem de prisão expedida na última terça-feira contra o advogado Rodrigo Tacla Duran, desafeto e acusador de Sergio Moro e de Deltan Dallagnol, tem como pano de fundo uma situação de conflito de interesses. Quem assinou o mandado foi Marcelo Malucelli, desembargador recém-nomeado ao TRF-4 e pai do advogado João Eduardo Malucelli, sócio do ex-juiz da Lava-Jato em um escritório de advocacia.

Segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim no Globo, João Eduardo integra a Wolff & Moro Sociedade de Advogados e é filho do magistrado. A assessoria do senador informa que ele e a mulher, a deputada Rosangela, estão “afastados das atividades do escritório desde o início do mandato parlamentar (em fevereiro), permanecendo no quadro social somente como associados”.

Tacla Duran afirmou numa audiência, em março, que pessoas próximas a Moro tentaram extorqui-lo enquanto réu da Lava-Jato. Por decisão do ministro Ricardo Lewandowski, recém-aposentado, o caso deveria ser analisado somente pelo Supremo, orientação que Malucelli pai desconsiderou ao restabelecer a prisão.

*Com Agenda do Poder

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TRF-4 revalida prisão de Tacla Duran, que cancela viagem ao Brasil

Essa revogação ocorreu na véspera do embarque de Tacla Duran para o Brasil, para ser ouvido em um processo da 13ª Vara Federal. Diante da comunicação do juiz Malucelli da revogação da decisão de Appio, Tacla Duran não embarcou com medo de ser preso.

Além de prestar depoimento em juízo ele também falaria na Polícia Federal no inquérito instaurado para investigar a suposta extorsão que alega ter sofrido da Força Tarefa da Operação Lava Jato, em Curitiba. Sua viagem está suspensa até nova decisão sobre o caso.

Além de prestar depoimento em juízo ele também falaria na Polícia Federal no inquérito instaurado para investigar a suposta extorsão que alega ter sofrido da Força Tarefa da Operação Lava Jato, em Curitiba. Sua viagem está suspensa até nova decisão sobre o caso.

Caberá ao advogado que hoje reside na Espanha buscar uma decisão no próprio STF para poder fazer valer o seu direito de não só desembarcar livre em São Paulo, como ter direito à proteção policial como testemunha protegida, que lhe foi dada por Appio. Para ele será essencial um salvo conduto do Judiciário.

Quem desrespeitou Lewandowski?

Tal como já noticiado – STF suspende cinco ações penais que utilizavam provas do acordo de leniência da Odebrecht – a suspensão dos processos ocorreu em 14 de março. Isso levou o juiz Appio, dois dias depois (16/03), considerar que a ‘verossimilhança dos fundamentos’ usados na decretação da prisão de Tacla Duran foi afetada pela decisão de Lewandowski.Por isso, suspendeu a prisão preventiva decretada pelo ainda juiz Moro, como noticiamos em Tacla Duran, o novo revés de Sérgio Moro. No despacho, o novo titular da 13ª Vara Federal de Curitiba registrou:“O cidadão Tacla Duran, como qualquer outra pessoa, merece e tem o direito constitucional de receber do Estado brasileiro uma jurisdição serena apolítica e republicana, na qual os dois pilares fundamentais são a certeza do conteúdo da acusação (para que possa se defender), bem como plena isenção dos agentes de Estado (juízes, procuradores, policiais e demais protagonistas)“.

A revogação da decisão de Appio, fazendo valer novamente a prisão preventiva ocorreu nos autos da Correição Parcial (Turma) Nº 5011889-08.2023.4.04.0000/PR interposto pelo Ministério Público Federa, Nele Malucelli alegou que foi Appio quem desrespeitou o hoje ex-ministro do STF e que a prisão decretada por Moro, ocorrida antes da manifestação de Lewandowski, continua valendo. Consta do seu voto:

“Considerando a decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal que, em 13.03.2023, nos autos da Reclamação 43.007, determinou ‘a suspensão das Ações Penais 5018184-86.2018.4.04.7000 e 5019961-43.2017.4.04.7000, em trâmite na 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba/PR, em relação a Rodrigo Tacla Duran’, evidentemente é indevida a prática de quaisquer atos nas referidas demandas e incidentes a elas relacionados.

Ante o exposto, defiro o pedido de efeito suspensivo para o fim de revogar a decisão proferida no evento 92 (N.R., a revogação da prisão), restabelecendo a associada ao evento 80 (N.R. a prisão decretada), visto que prolatada antes da suspensão determinada pelo STF e, não tendo sido revogada pela Suprema Corte, portanto, permanece hígida.” (grifo do original).

*Marcelo Auler/247

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