Ano: 2023

Faxina na Embratur proibiu armas, demitiu funcionários e acabou com estabilidade de aliados de Bolsonaro

Uma das primeiras medidas aplicadas na Embratur na gestão Lula foi a proibição de portar armas de fogo dentro da agência. A coordenação de segurança foi acionada para impedir a entrada de pessoas armadas, uma vez que havia relatos de que pistolas ficavam sobre a mesa durante reuniões.

A propósito, nos primeiros dias do ano, a Embratur passou por uma espécie de faxina geral. Foram demitidas 71 pessoas, sendo que 37 delas, ou seja, mais da metade, haviam sido promovidas — e com aumento de salários — após Jair Bolsonaro perder as eleições, informa Lauro Jardim, O Globo.

Com respaldo do TCU, da CGU e da AGU, Marcelo Freixo anulou um ato editado em 31 de outubro que criava uma Comissão de Ética na Embratur e dava estabilidade de dois anos (depois aumentado para cinco anos) para cinco conselheiros aliados de Bolsonaro.

No colegiado, estava, inclusive, Catiane Seif, mulher de Jorge Seif, eleito senador por Santa Catarina. A resolução previa uma indenização milionária para o caso de demissão antes dos cinco anos. Mas, com a anulação, todos saíram de mãos abanando.

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Banco Central registra prejuízo de R$ 298,5 bi em 2022

O Banco Central do Brasil, comandado por Roberto Campos Neto, registrou um resultado negativo de R$ 298,5 bilhões em 2022. De acordo com a instituição, o prejuízo foi causado principalmente pela variação cambial no período. O balanço financeiro que relata o resultado foi aprovado nesta quinta-feira (16), pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), formado pelo próprio presidente do banco, pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e pela ministra do Planejamento, Simone Tebet.

“Essa correção cambial explica R$ 165,8 bilhões do prejuízo do BC no ano passado. E a reavaliação da carteira explica outros R$ 136,3 bilhões negativos, devido à alta de juros nos Estados Unidos e no mundo”, destacou o chefe do Departamento de Contabilidade, Orçamento e Execução Financeira do Banco Central, Ailton de Aquino Santos. “Esse resultado negativo chama atenção, mas temos US$ 325 bilhões na carteira. Além disso, o ganho de R$ 79,771 bilhões com operações de swaps compensou um pouco esse resultado.”

R$ 179,1 bilhões do prejuízo total será coberto mediante reversão de reserva de resultado e R$ 82,8 bilhões serão cobertos por redução do patrimônio institucional do Banco Central. No entanto, outros R$ 36,6 bilhões terão que ser cobertos pelo Tesouro Nacional. Santos argumenta: “É importante ressaltar que, no ano passado entregamos quase R$ 72 bilhões ao Tesouro. Esse resultado negativo de agora tem uma magnitude baixa em relação ao que já foi repassado para o Tesouro nos últimos anos”.

Quando o Banco Central tem resultado positivo em seu balanço, uma parcela é transferida ao Tesouro Nacional. A transferência é financeira e não tem impacto fiscal direto, mas é utilizada para o pagamento de juros e abatimento de dívida. Já o lucro com reservas e operações cambiais é destinado à reserva de resultados do patrimônio líquido do BC. Já quando o resultado do BC é negativo, o prejuízo é compensado pelos recursos existentes na reserva de resultado e pela redução do patrimônio líquido da instituição, limitado a 1,5% do ativo total do banco. Somente quando essas duas medidas não forem suficientes para cobrir o prejuízo, o Tesouro então emite títulos públicos em favor da autoridade monetária.

*Com DCM

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Bruce Willis: o que o ator fez para esconder doença em seus últimos filmes?

Artista lançou mão de uma série de estratégias para que seu quadro de demência passasse despercebido.

Segundo O Globo, após a confirmação de seu quadro de afasia, transtorno de linguagem decorrente de uma lesão cerebral, Bruce Willis anunciou sua aposentadoria imediata do cinema para se dedicar à família. Mas uma pergunta ficou no ar: como o ator de 67 anos conseguiu esconder sua doença em seus filmes mais recentes como “No escape” ou “Dangerous lands”.

Segundo a imprensa estrangeira, o ator já apresentava sintomas de afasia durante suas últimas gravações, mas evitou desistir e tentou esconder os sintomas no set de filmagem o melhor que pôde. Ele queria continuar a fazer cinema e, nesse processo, passou a optar por papéis em que se limitava a falar. Em alguns momentos, teria esquecido diálogos de seus personagens e, por vezes, se mostrado desconcertado no ambiente de trabalho.

A doença avança a passos largos, mas Bruce recorreu a alguns truques que conseguiram disfarçar nas telas o seu distúrbio, que acarreta dificuldades na fala, nos gestos e na escrita. Um de seus métodos foi ouvir suas falas por meio de um fone escondido em seu ouvido.

Infelizmente, a situação tornou-se irremediável para ele e sua saúde, razão pela qual revelou a doença ao público e acabou se aposentando em meados de 2022.

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Luis Costa Pinto: “Lula e Haddad venceram o debate econômico da semana. O Banco Central perdeu”

O jornalista Luis Costa Pinto afirmou nesta sexta-feira (17) que o debate econômico que pautou o país nesta semana, envolvendo a alta taxa de juros a 13,75% e a meta de inflação inexequível de 3,25% para 2023, foi vencido pelo presidente Lula (PT) e pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

A dupla petista vem trabalhando para reduzir a taxa de juros brasileira e ampliar a meta de inflação, enquanto o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e a mídia hegemônica tratam o assunto com relutância.

“Veja bem, o Lula venceu o debate econômico em relação aos juros, à inflação e à condução da economia, não tenha dúvida. A semana começou com o presidente do Banco Central indo ao Roda Viva, num cercadinho particular, formatado para ele, administrado por eles, porque os repórteres e a âncora foram muito condescendentes, e foi o foro que ele elegeu para ele tentar baixar um pouco a bola e dizer: “quero ouvir o governo””, avaliou Luís.

“Ele admitiu, então, que os juros estão muito altos, que isso tem potencial de travar a economia, que a meta de inflação está muito baixa e precisa ser alterada, mas ele não admitiu que poderia já ter começado a fazer essas coisas já no final do ano passado, quando estava evidente que iria ter a troca de governo porque o Lula tinha sido eleito. E ele não admitiu que ele não procurou o governo entrante para um diálogo quando ele tem mandato em razão da autonomia do BC e o Lula o enquadrou: autonomia não é independência total em relação à agenda eleita nas urnas”, acrescentou o jornalista.

Luís explicou o papel ‘fundamental’ de Haddad na disputa econômica travada nos últimos dias: “o Haddad é personagem fundamental desta semana também, porque ele botou a institucionalidade debaixo do braço e disse ‘olha, não vamos levar isso para o conselho monetário agora, porque o rito não é esse. Para a gente levar para o conselho, a gente tem que ter discutido em reunião prévia e isso não aconteceu. Para mudar a taxa de juros do ano corrente, só pode ser feito na reunião do conselho monetário em junho, então vamos preparar as condições para isso explicando que mudar a meta de inflação é fundamental para reduzir a taxa de juros.”

“Então é por isso, por essa mudança do humor econômico que a gente tem que dizer com todas as letras – e a mídia tradicional não tem dito: o presidente Lula e o ministro Fernando Haddad venceram o debate econômico da semana, o BC perdeu”, concluiu.”Isso vale até para a própria segurança do presidente do BC, que já teve que escrever duas cartas ao ministro da Fazenda, uma para o Paulo Guedes e a outra para o Haddad, se justificando porque não cumpriu a meta de inflação e para que não tenha que escrever uma terceira carta, você amplia a meta agora”, relembrou.

O jornalista acrescentou que até mesmo pessoas influentes do mercado financeiro estão ao lado de Lula e Haddad na empreitada contra os juros altos: “e aí você cria condições para começar a fazer uma redução de juros, porque o mercado está pedindo, porque os dealers de opinião do mercado já estão dizendo que o crédito caro reduz a disponibilidade de crédito para a economia, e sem dinheiro para tomar emprestado você não consegue fazer investimento produtivo, e não fazendo investimento produtivo você não gera emprego, não gera renda, não faz rodar a economia.”

*Luis Costa Pinto em entrevista ao 247

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Rombo da Americanas: Bradesco transfere para união 40% da dívida bilionária da Americanas

Empresas fornecedoras com seus prejuízos e trabalhadores com a perda de seus empregos sofrem com o escândalo das Lojas Americanas, após um rombo estimado em R$20 bilhões. Mas o Bradesco, segundo maior banco privado do país, segundo artigo do jornalista Cláudio Magnavita, dono do jornal Correio da Manhã, transfere sua dívida de R$1,8 bilhão para a União, ou seja, para os cofres públicos. Na verdade, quem vai pagar a transferência da dívida é o contribuinte.

BC nas mãos dos banqueiros

Segundo o texto, o Bradesco usa de um artifício no mercado financeiro chamado de “receita cessante”, expressão usada para explicar um crédito líquido e certo que “evapora”. Nestes casos, diz o autor do artigo, esta estratégia considera, fundamentada numa resolução do Banco Central, que seria “obrigação entrar nos cofres públicos o dinheiro desviado por instrumento ilegal”, o que mostra, mais uma vez, que o mercado financeiro cria mecanismos para que o setor continue a ser o mais lucrativo do país e os riscos sejam transferidos para o estado, que os donos dos bancos privados tanto criticam. O aparato legal está na Resolução 2682/1999 do BC, criada durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Foi durante a gestão de FHC também que foi criado o Proer (Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional), com o objetivo de socorrer o sistema financeiro em caso de crises e dívidas contraídas em investimentos e operações de risco. O calote dos bancos socorridos pela medida de FHC custa muito caro ao país e aos contribuintes.

E o chamado estado mínimo, tão decantado pelos neoliberais e pelo mercado, é apenas para cortar investimentos voltados para o trabalhador. Os banqueiros, grandes empresários e especuladores querem o estado apenas para acumularem ainda mais riqueza, transferindo dívidas bilionárias para o contribuinte. Talvez isso explique porque o cartel dos bancos defende a chamada ‘autonomia’ do Banco Central, para manterem seus privilégios e aplicarem os maiores juros do mundo sobre a população, as empresas do setor produtivo e o próprio estado.

A jogada dos PDDs

O Bradesco pretende transferir 40% da dívida bilionária das Americanas para os cofres públicos. Magnavita mostra a fórmula da transferência da dívida bilionária que acaba sendo paga pelos contribuintes. Ao determinar o lucro real do trimestre, o banco aumentou o “Provisionamento para Devedores Duvidosos (PDD), velha estratégia utilizada pelos bancos de guardar dinheiro em seus cofres alegando riscos de inadimplência, e que é abatido nos impostos a pagar.

Não por caso, o Bradesco dobrou o valor de seu provisionamento, que foi de R$14,9 bilhões, cobrindo com sobras a dívida das Americanas com o banco, que chega a R$4,8 bilhões. É deste montante da dívida que a instituição financeira quer transferir 40% para o estado brasileiro.

“Com a jogada contábil” o Bradesco paga R$1,8 bi a menos de impostos.

“Esta fórmula é lesiva à União. Os dividendos são privados e os prejuízos, socializados”, denuncia o jornalista, defendendo que a União e o BC deveriam reagir, já que do provisionamento de R$4,9 bilhões, 40% é deduzido do imposto a pagar e “não se trata da socialização da inadimplência de milhares de comerciantes” que são fornecedores das Americanas, mas do banco e da gigante do setor de e-commerce que entrou em recuperação judicial após sofrer um rombo. O escândalo deixa cada vez mais evidente que os fraudadores precisam ser responsabilizados e punidos pela Justiça. O STF (Supremo Tribunal Federal) investiga o caso das Americanas.

Santander e Itaú também

O Bradesco “fez a operação por sua conta e risco com único cliente e agora deixa de recolher aos cofres públicos dois bilhões de reais e provisiona, de uma só vez, toda a dívida para gozar do benefício fiscal”, acrescenta o artigo.

Mas não foi só o Bradesco quem provisionou para pagar menos impostos aos cofres públicos: Itaú e Santander provisionaram 30% das dívidas das Americanas, usando mais uma vez o PDD para aumentar ainda mais seus ganhos com redução tributária.

O jornalista defende que o governo não aceite essa jogada contábil e lembra ainda que, o que foi provisionado cobre o passivo um ou dois anos depois como ocorre nos descontos estratosféricos que os bancos dão ao consumidor, quando percebem que não irão recuperar mais o montante total da dívida, incluindo juros e multas.

“Lucro para poucos e prejuízo socializado e espetado na conta da União”, conclui o jornalista.

*Carlos Vasconcellos/Sindicato dos Bancários – RJ

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O velhaco fascista

Há uma gigantesca diferença entre o escândalo e a escandalização como forma de fazer política.

Na literatura geral, os dois são a mesma coisa, porém, na obra completa de Steve Bannon, a escandalização, provocada de maneira bem pensada, sobrepõe-se a um escândalo desviando o foco da denúncia, com declarações, mesmo que estapafúrdias, que possam escandalizar para que as edições da mídia, no mínimo, tratem esses dois pesos antagônicos de maneira igual.

Somente nisso há uma avanço de 50% dessa engenharia macabra de Steve Bannon que, aliás, deveria ser melhor estudado, pois ele sabe manipular mentes ociosas, cabeças ocas. E como diz o ditado popular, “cabeça vazia é oficina do demônio”, Steve Bannon que é um poço sem fundo de mau-caratismo, é um e soube perfurar bem o oceano de burrice apalermada para transformar em petróleo político uma falange gigantesca de zumbis.

Ocorre que não existe plano perfeito, tudo depende do chamado traço psicológico e, no caso dessa forma de manipulação de Bannon, o seu protegido, Bolsonaro, tem que aparecer frequentemente na mídia para vender qualquer ideia, por mais idiota que seja, sobretudo para parecer um idealista, mesmo zombeteiro ou gaiato para alcançar um determinado objetivo.

Ou seja, sem mídia, nada feito, pior, sem poder, significa ostracismo. E é aí que o enredo começa a engrossar o caldo para Bolsonaro e sua cúpula de canalhas que criaram uma grande organização criminosa dentro do Palácio do Planalto subordinada ao poder de Bolsonaro, assim como estariam todos subordinados à estratégia de guerra do general Augusto Heleno, incumbido de sabotar toda e qualquer ação que pudesse colocar em risco o poder dos fascistas.

Isso mostra a grande diferença entre ter ou não o maior poder da República ou dele ser parte, como é o caso de Bolsonaro e, consequentemente, de Heleno, é só olhar seu tuíte magro diante da repercussão da reportagem da Istoé que revela que o velhaco fascista era o spala da conspiração golpista.

Na verdade, a Istoé coloca Heleno como compositor, arranjador, maestro e spala. Tudo absolutamente conjugado. Ou seja, todas as ações daquilo que vimos nos atos terroristas do 8 de janeiro, estão escritas, ponto e contraponto, na partitura do sinistro Heleno.

Heleno, como se sabe, em plena ditadura, fez parte de uma tentativa de golpe no ditador Geisel, que fracassou.

Depois, mesmo de forma residual, teve seu nome oficialmente ligado a Nuzman via COB. Nuzman, então presidente do COB, foi preso pela Lava Jato por corrupção comprovada até com barras de ouro.

Já o general Heleno, saiu dessa história ileso, de fininho, à francesa e pouca gente sabe que ele era parte da cúpula do Comitê Olímpico comandado por Nuzman.

No governo Bolsonaro, certamente Heleno andava muito preocupado com a sua araponguice para não ver que o chefe do governo que ele servia comandava uma facção familiar com ramificação em todo tipo de crime, principalmente o de milícia e corrupção generalizada.

Seja como for, Heleno, que já trazia uma mancha pesada em sua reputação como comandante da tropa brasileira no Haiti, por comandar um massacre dentro de uma comunidade pobre, sempre teve faro apurado para o poder, o que fez dele um golpista compulsivo, traiçoeiro e perigoso.

Agora, sem o guarda-chuva do poder e toda a proteção que isso lhe dava, vai se ver com o STF, contra quem ele planejou desmoralizar e destruir com o ataque terrorista que seguiria com o golpe de Estado, que fracassou.

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Bolsonaro afirma que não se vacinou e deve processar ministro da CGU

Registros apontam que o ex-líder do Executivo teria recebido uma dose única do imunizante contra a Covid-19 em 2021.

O ex-líder do Executivo, Jair Bolsonaro (PL), afirmou que não tomou vacina contra a Covid-19 e que pretende processar o ministro da Controladoria Geral da União (CGU), Vinicius Carvalho.

Essas declarações teriam sido dadas pelo político a apoiadores. Na ocasião, Bolsonaro estaria exaltado, conforme apurou a CNN Brasil.

Segundo a reportagem, Bolsonaro acredita que essa seria uma estratégia do governo Lula (PT) para condená-lo por genocídio, alegando que teria se vacinado, enquanto desestimulava a vacinação da população.

Ontem (17), o ministro Carvalho informou que existe um registro de que Bolsonaro teria recebido a dose única do imunizante da Janssen contra a doença, em 19 de julho de 2021, na Unidade Básica de Saúde (UBS), do bairro do Perus, em São Paulo.

O ministro, no entanto, afirmou que o caso ainda está sendo apurado, pois há possibilidade de adulteração no registro.

Vale ressaltar que Bolsonaro chegou a decretar um sigilo de 100 anos sobre os dados de sua carteira de vacinação.

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Casais aproveitam Carnaval para abrir relacionamento

Folia serve de empurrão para a decisão de explorar novos ares.

A vontade de se relacionar com outras pessoas já era presente, assim como conversas sobre deixar a monogamia de lado. O clima de Carnaval foi o empurrão que faltava a casais que já pensavam em abrir o relacionamento para curtir a folia livres para beijar outras bocas.

É o caso do economista Lucas Poli, 27, que vive em Londres, onde cursa mestrado. A possibilidade de abrir o relacionamento era uma conversa que ele mantinha com o namorado desde o início —eles estão juntos desde setembro do ano passado.

Este é o terceiro relacionamento de Poli e ele conta que, no passado, o modelo não monogâmica foi um ponto de tensão nos antigos namoros. Em um dos casos, ele sentia insegurança. Em outro, sentia vontade, mas o parceiro não.

Depois das relações, ele diz que passou por um processo de entender seus desejos e compreender que não há contradição em ser um namorado afetivo e, ao mesmo tempo, flertar com outras pessoas em festas ou paquerar alguém no dia a dia.

Quando conheceu o atual namorado, deixou claro que não se identificava com relações tradicionais. Mas, no início, o casal decidiu manter o relacionamento fechado. “Estávamos no início, mas não era um tabu debater a relação no futuro”, afirma ele. Em dezembro, Lucas passou o Ano-Novo no Brasil e sentiu vontade de beijar outras pessoas.

“Senti que fazia sentido abrir e trouxe à tona isso”, diz ele. O namorado concordou e Lucas, que vai passar o Carnaval no Rio de Janeiro, desembarca no Brasil para curtir a folia com o aval de beijar outras bocas. Mas, é claro, há limites que foram desenhados pelo casal. Por exemplo, eles concordam que não há necessidade de contar com quem ficaram.

O namorado também pediu para que ele não faça posts beijando outras pessoas, e Lucas acrescenta que eles não estão prontos para que a relação seja aberta para outros afetos, ou seja, nada do beijo na rua se estender para encontros.

“É preciso deixar bem claro seu sentimento para o parceiro, não pode ser uma relação sem segurança”, diz ele, que afirma que, por isso, fez questão de deixar claro aquilo que incomoda e o que não incomoda. “Não quero essa sensação de prestação de contas, queria que fosse o mais natural possível.”

*Com Folha

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Vídeo: Em Salvador, Padre puxa música de carnaval no meio da missa

Cena inusitada foi registrada na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos e para muita gente é o símbolo da volta da alegria ao país. Confira a festa na casa de Deus.

Uma cena inusitada circula nas redes sociais nas últimas horas e ela foi registrada numa histórica igreja de Salvador, a capital da Bahia. Um padre, em meio à homilia de uma missa realizada na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, desata a cantar uma emblemática música de carnaval.

A atitude surpreendente e o ritmo sereno dos versos de “Prefixo do Amor”, sucesso desde o início dos anos 90 na interpretação da Bamdamel, contagiaram os fiéis presentes na ‘casa de Deus’ e, juntos, passaram a entoar o cântico que não é exatamente sagrado, mas uma das mais conhecidas marcas musicais da capital mais negra do Brasil.

“Salve, Salvador… Me bato, me quebro tudo por amor… Eu sou do Pelô… O negro é raça é fruto do amor”, diz o coro de fiéis.

Veja o registro do padre Lázaro Muniz e dos católicos que presenciavam sua missa cantando empolgados e esfuziantes uma das mais marcantes músicas de carnaval da Bahia, o que para muita gente foi um sinal de novos tempos de alegria que chegam ao Brasil:

*Com Forum

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Magnoli, o bolsonarista harmonizado, me chama de “populista de esquerda”

Em sua coluna na Folha, Demétrio Magnoli se refere a um trecho da minha coluna de 9 de fevereiro no jornal. Escreve ele: “As agências reguladoras e o BC independente são tentativas de deep state no Brasil”, escreveu Reinaldo Azevedo, citando Walfrido Warde.

A crítica aos bancos centrais autônomos circula tanto no discurso da esquerda latino-americana quanto no da direita nacionalista europeia. Mesmo assim, é um argumento -e merece, portanto, exame de mérito.” Vou recuperar aqui o que eu escrevi: “Como lembra o advogado Walfrido Warde, as agências reguladoras e o BC independente são tentativas de ‘deep state’ no país. As decisões do BC, no entanto, ele pondera, não são infensas

Vou recuperar aqui o que eu escrevi: “Como lembra o advogado Walfrido Warde, as agências reguladoras e o BC independente são tentativas de ‘deep state’ no país. As decisões do BC, no entanto, ele pondera, não são infensas às pressões e fazem perdedores e ganhadores. Com juros altos, tomadores de crédito, por exemplo, perdem. Quem ganha?”

Escrever tendo inimigos a combater, especialmente se forem a “esquerda populista” e a “direita nacionalista” virou um facilitário. Porque isso confere ao articulista em questão a confortável posição de “centro”, de “independência”, de “não alinhado”. Comprometidos sempre serão os outros. Para quem leu com atenção o meu texto de referência, eu não escrevi, e isto parece bastante claro, que o BC é um exemplo de “deep state” e que, por isso mesmo, eu me oponho. A citação da fala de Walfrido servia apenas para introduzir uma afirmação absurda feita por Roberto Campos Neto num seminário em Miami, que transcrevo de novo:

“A principal razão, no caso da autonomia do BC, é desconectar o ciclo de política monetária do ciclo político, porque eles têm diferentes lentes e diferentes interesses. Quanto mais independente você é, mais efetivo você é, e menos o país vai pagar em termos de custo-benefício da política monetária”

E, então, emendei, contestando que estejamos diante de um exemplo de “deep state”: “Sedutor para alguns. É uma tese que funda não o ‘deep state’, mas o ‘metaphysical state’ e o eleva a uma categoria filosófica: o ‘platonismo monetário’.”

O ATAQUE

Faz tempo que Demétrio Magnoli anda a buscar adversários e inimigos, inclusive na Folha. Para tanto, usa e abusa do recurso de acusar os seus alvos de ter um pensamento comprometido. Ele, obviamente, é independente. O recurso é pueril, mas serve para satisfazer a vaidade sem lastro do polemista.

Escreve: “Usá-la [a expressão “deep state”], porém, para desacreditar BCs autônomos nada ensina sobre os bancos centrais – mas esclarece muito sobre o sujeito do discurso. A esquerda populista fala em deep state para acusar os BCs de servirem ao ganancioso mercado. A direita populista fala nisso para acusar os BCs de servirem aos demoníacos “globalistas”. Uns e outros recorrem a teorias conspiratórias para exibir a democracia como farsa: a roupagem sob a qual opera o deep state. Democracia é só ditadura disfarçada -eis a mensagem de fundo. O presidente (ou seja, o Povo) contra o Deep State (ou seja, a Elite). Lula tem extensa companhia quando adota essa linha de propaganda.”

Suponho que eu e Walfrido, nessa sua categorização, façamos parte da “esquerda populista ” — dada a impossibilidade, quero crer, de ser “direita populista’. Tem lá a sua graça.

Jamais me ocorreu contestar Magnoli. Tenho mais o que fazer. Se e quando o leio, é por dever profissional. Ele não é um “autor”, mas um tipo. No texto de onde ele retirou a citação, para distorcê-la de forma burra e intelectualmente malandra, escrevo:

“Para além das dissensões e crenças, é incompatível com uma sociedade democrática partir do princípio de que o presidente está obrigado a silenciar sobre juros, o que alçaria a autoridade monetária à categoria de Estado acima do Estado. A ideia parece boa e, dizem, nos protege de diabólicos populistas, mas é falsa. A propósito: ‘populista’ se tornou o insulto predileto dos sectários de centro. É, na sua boca e na sua pena, o correspondente ao ‘comunista’ dos bolsonaristas e ao ‘fascista’ da esquerda ligeira. Uma dica de leitura: “Do que Falamos Quando Falamos de Populismo”, de Thomas Zicman de Barros e Miguel Lago (Companhia das Letras).”

Magnoli é o exemplo acabado do “sectário de centro” — coisa que, na verdade, ele pensa ser. Não é. Passei a lê-lo com tédio profissional há muito tempo. Por quê? Porque sempre sei onde termina a sua ladainha “independente”. Qualquer que seja o tema, ele culpa os “suspeitos de sempre”, para lembrar frase de Louis, o policial corrupto do filme “Casablanca”. E os suspeitos de sempre, na sua pena, são os progressistas, onde quer que estejam — e isso inclui a Folha.

FINALMENTE

Atenho-me, finalmente, à parte mais tonta e primitiva de seu artigo — e nada tem a ver comigo. Vamos ver. Eu não acho, tampouco Walfrido Warde, que o BC sirva ao “ganancioso mercado”. Que burrice isso! Nem em prego esse vocabulário. Três grandes dos tais mercados, bancos, a Febraban e 50 pesos-pesados reunidos no Grupo Esfera se manifestaram em cena aberta contra a Selic de 13,75%.

Magnoli, o sectário de centro, precisa apelar à polarização que não existe mais para que ele próprio possa fazer sentido. Ah, Demétrio, esse trem já passou. Você já passou. A sua oposição é obsoleta. Não funciona mais mandar “prender os suspeitos de sempre”.

Ademais, oponho-me firmemente ao que tem escrito, mas o julgava ao menos um bom leitor. Vejo que não. Para combater inimigos imaginários, também lê o que não está escrito.

“Por que responde aqui e não na Folha, onde ele o atacou, Reinaldo?” Porque, neste espaço, escrevo quantas vezes me der na telha. Na Folha, uma vez por semana, a exemplo de Magnoli. Ele pode gastar seu espaço comigo. Não posso gastar o meu com ele.

Magnoli, Bolsonaro está voltando daqui a pouco. Este “populista de esquerda” lhe recomenda: vá procurar sua turma. Seu “bolsonarismo harmonizado” não engana mais ninguém.

*Reinaldo Azevedo/Uol

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