Ano: 2023

Uso de estrelas amarelas por delegação israelense na ONU gera críticas do próprio sionismo

Símbolo faz referência a perseguição nazista aos judeus, não à soberania de Israel, defende aliado de Netanyahu, presidente do Centro de Memória do Holocausto Yad Vashem.

O Centro de Memória do Holocausto Yad Vashem, em Jerusalém, criticou nesta terça-feira (31/10) a delegação israelense nas Nações Unidas por usar estrelas amarelas, um símbolo da perseguição nazista aos judeus, durante uma reunião do Conselho de Segurança.

Na reunião do Conselho de Segurança da ONU para a discussão da guerra entre Israel e o grupo palestino Hamas desta segunda-feira (30/10), o embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, e outros delegados colocaram as estrelas amarelas em suas roupas com as palavras “nunca mais” escritas.

“Lamentamos ver os membros da delegação israelense na ONU usando um distintivo amarelo. Este ato desonra tanto as vítimas do Holocausto como o Estado de Israel. A mancha amarela simboliza o desamparo do povo judeu e o fato de estar à mercê dos outros. Hoje temos um país independente e um Exército forte. Somos donos do nosso destino. Hoje colocamos uma bandeira azul e branca na lapela, não uma mancha amarela”, afirmou Dani Dayan, presidente da organização, por meio das redes sociais.

*Opera Mundi

Ao vivo, Jornalista da CNN, perde a paciência com oficial do exército de Israel pelo massacre ao campo de refugiados

Jornalista da CNN, em entrevista com um oficial do exército de Israel, pergunta sobre o ataque ao campo de refugiados em Gaza, sem esconder a irritação com o massacre de civis.

O constrangimento está estampado na cara do oficial do exército terrorista de Israel.

Isso deixa claro que a opinião pública mundial, junto com muitos jornalistas, expressa cada vez mais o repúdio ao holocausto contra os palestinos, promovido pelos sionistas e, por outro lado, a escola de desculpas e mentiras, que sempre foi tática dos massacres de Israel, já não convence mais ninguém.

Israel está totalmente desmoralizado.

Israel mata mais de cem pessoas em ataque aéreo a campo de refugiados na Faixa de Gaza

Mais de cem pessoas morreram nesta terça-feira (31) durante ataque aéreo de Israel ao campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, segundo a agência de notícias Al Jazeera. Já o Ministério do Interior palestino informou que há a cerca de 400 vítimas, entre mortos e feridos.

Israel atacou no último domingo (29) o mesmo local, atingindo um prédio residencial e matando ao menos 10 pessoas. No último dia 19, ao menos 18 pessoas foram mortas em ataques aéreos israelenses no campo de Jabalia nas proximidades de uma mesquita.

*Sputnik

Ao deixar cargo, diretor da ONU reconhece genocídio em Gaza e denuncia EUA

O que ocorre em Gaza é genocídio, a ONU fracassou e a entidade está submetida aos interesses e pressão dos EUA. Quem afirma isso é Craig Mokhiber, em uma carta divulgada ao se aposentar nesta semana do cargo de diretor do escritório em Nova York do Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos.

Oficialmente, a ONU tem evitado falar em genocídio, se limitando a descrever a situação como uma ameaça de crimes de guerra, algo que já deixou o governo de Israel profundamente irritado e abriu uma ofensiva contra a cúpula da entidade.

Com 63 anos e já tendo planejado sua aposentadoria, o funcionário internacional desabafou ao escrever ao seu chefe, o austríaco Volker Turk:

Mais uma vez, estamos vendo um genocídio se desenrolar diante de nossos olhos, e a Organização a que servimos parece impotente para impedi-lo.

“O mundo está assistindo. Todos nós seremos responsáveis por nossa posição nesse momento crucial da história”, alertou, ao se despedir. Parte de sua crítica se refere ao fato de a ONU ter sucumbido às pressões políticas.

“Nas últimas décadas, partes importantes da ONU se renderam ao poder dos EUA e ao medo do lobby de Israel, abandonando esses princípios e se afastando do próprio direito internacional”, disse.

Procurada pelo UOL, a ONU afirmou que essa é a opinião pessoal do ex-funcionário. “Craig Mokhiber, membro da equipe do Escritório de Nova York, informou à ONU em março de 2023 sobre sua próxima aposentadoria. As opiniões contidas em uma carta tornada pública hoje são as opiniões pessoais do funcionário, cuja aposentadoria entra em vigor amanhã”, disse.

“A posição do Escritório sobre a grave situação nos Territórios Palestinos Ocupados e em Israel está refletida em nossos relatórios e declarações públicas”, completou.

As críticas ocorrem no momento em que o Conselho de Segurança vive um impasse total sobre Gaza e com as Nações Unidas incapazes de conseguir acesso significativo ao território palestino.

*Jamil Chade/Uol

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Faixa de Gaza virou cemitério para milhares de crianças, denuncia Unicef

O porta-voz do Unicef James Elder afirmou hoje que a guerra na Faixa de Gaza transformou o território em cemitério para milhares de crianças. Desde 7 de outubro, mais de 8.500 pessoas foram mortas na guerra —dentre essas, 3.542 crianças, diz o Uol.

O que ele disse
Unicef apela por cessar-fogo. “O Unicef tem sido franco sobre a necessidade de um cessar-fogo humanitário imediato, pela chegada de suprimentos e pela libertação de crianças sequestradas. Como tantos outros, suplicamos para que os assassinatos de crianças parem”, disse ele durante coletiva em Genebra, na Suíça.

Gaza se transformou em um cemitério para milhares de crianças. É um inferno na Terra para todos os outros.
James Elder, porta-voz do Unicef

“As ameaças às crianças vão além de bombas e foguetes”, disse, citando que a falta de água potável e o trauma afetarão gerações futuras. “Desde antes dessa última escalada, mais de 800 mil crianças em Gaza, três quartos de toda a população infantil, precisava de apoio psicossocial e de saúde mental. Isso antes deste pesadelo mais recente”.

“Sem cessar-fogo, sem água, sem remédios e sem a libertação de crianças sequestradas, nós aceleraremos na direção de horrores ainda maiores”, disse.

O Ministério da Saúde de Gaza informou hoje que 8.525 palestinos morreram desde 7 de outubro. Dentre as vítimas, 3.542 são crianças— número que corresponde a mais de 40%.

Polícia atira em mulher islâmica no metrô de Paris por se comportar de “maneira ameaçadora”

A polícia de Paris atirou e feriu gravemente uma mulher que usava um hijab — véu hislâmico — em uma estação de metrô na manhã desta terça-feira (31), depois que os passageiros relataram que ela gritava slogans jihadistas e “se comportava de maneira ameaçadora”, informou o governo.

A França está em seu mais alto nível de alerta após o assassinato, em 13 de outubro, de um professor em suposto ataque islâmico, que as autoridades associaram a uma “atmosfera jihadista” ligada à guerra Israel-Gaza.

De acordo com o chefe da polícia parisiense Laurent Nuñez, a mulher ameaçou outros passageiros de um trem gritando “Vocês todos vão morrer”. Ela também gritou “Allahu Akbar”.

A mulher, totalmente encoberta, foi baleada na estação Bibliotheque Nationale de France. Os passageiros haviam relatado anteriormente que ela “estava fazendo comentários agressivos e jihadistas”, disse o porta-voz do governo, Olivier Veran.

Quando a polícia chegou, “eles chamaram a mulher de lado e primeiro pediram que ela se acalmasse e mostrasse as mãos para provar que elas não representavam nenhum perigo em particular”, acrescentou.

“O que aconteceu então foi que os policiais não tiveram outra opção a não ser abrir fogo, dado o perigo da situação.”

O serviço de bombeiros, que prestou atendimento de emergência à mulher, disse que ela foi baleada no abdômen e transferida para um hospital próximo.

Veran afirmou que a mulher já havia ameaçado no passado as patrulhas urbanas da Operação Sentinelle, de combate ao terrorismo.

A estação de metrô, na linha RER C, foi esvaziada após o incidente.

Duas investigações foram abertas, uma contra a mulher e outra sobre o uso de armas pela polícia, disse o porta-voz do governo.

*Agência Brasil

Para defender o colonialismo de Israel, sua propaganda recorre a séculos antes de Cristo

Para justificar o holocausto em Gaza, Israel recorre ao dia 7 último.

A regra dos defensores da carnificina de Israel na Faixa de Gaza na mais recente incursão do Estado ao território palestino, há uma significativa malandragem entre a ficção e o fato para que sobressaia sempre, de forma favorável, a narrativa do Estado terrorista de Israel.

Ou seja, o contexto se move de acordo com os interesses de Israel, se necessário, apela para exemplos bíblicos, para justificar o esquartejamento de crianças e mulheres.

O fato é que a narrativa dos sionistas é tentar tornar aleatório o banho de sangue de civis inocentes na Palestina, sempre justificado por um ângulo carregado de palavrórios.

Assim, o tempo passa a ser um aliado, sobretudo no suposto direito que Israel tem de invadir a Palestina, de forma violenta, há 75 anos e manter sob fogo pesado sua prática terrorista de Estado.

Não tem nada de bíblico e muito menos de Hamas nessa questão. Israel é por si só um Estado neonazista sim que, para roubar as terras e as casas dos palestinos, usa da mais crua e nua violência contra uma população inocente e desarmada, sobretudo contra crianças e mulheres, que representam 75% das vítimas fatais.

Resumindo, não há guerra e nem qualquer justificativa que explique um exército massacrar uma população civil que não tem qualquer proteção militar.

O resto, é conversa mole de sionistas mercenários muito bem pagos para defender os interesses colonialistas do império assassino de Israel.

Com Lula, Brasil tem o número recorde de ocupados, diz IBGE. Mas a polifonia midiática segue atacando o presidente

A trombeta conservadora, dentro da orquestra polifônica, é a mais barulhenta contra Lula.

Na verdade, ela tem som de foguete para fazer estrondo e fumaça, na tentativa inútil de desgastar a imagem de Lula.

Chega a ser irônico uma mídia, que sistematicamente atacou Lula por sua declaração sobre a meta fiscal, ter que, agora, estampar  em garrafais, a informação do IBGE

Taxa de desemprego cai para 7,7% e Brasil tem o número recorde de ocupados, mostra IBGE

A taxa de desemprego caiu para 7,7% no trimestre encerrado em setembro de 2023, chegando ao menor patamar desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015, quando ficou em 7,5%. Os dados mostram que existem 8,3 milhões de brasileiros procurando uma oportunidade de trabalho, enquanto o contingente de pessoas ocupadas chegou a 99,8 milhões, o maior patamar desde o início da série histórica, em 2012.

Isso deixa claro que o timoneiro tem, sobretudo, compromisso com o contexto amplo da economia do país e não com a trombeta lisa e reta da mídia que tem foco apenas na economia especulativa do mercado.

A mídia chega a ponto do colunismo de banco tomar um puxão de orelha até da banqueira, chefe do Santander, que dá total apoio à fala de Lula.

 

Não há como defender Israel e EUA no genocídio que, juntos, promovem na Palestina

Israel, tendo EUA como coadjuvante, realiza um verdadeiro holocausto na Palestina.

Os instintos mais primitivos são escancarados na carnificina que ocorre na Palestina, protagonizada por Israel de forma generalizada contra civis absolutamente inocentes e desarmados, por um dos exércitos mais poderosos do mundo, gabado pelos próprios sionistas.

Não é possível traçar um paralelo do que ocorre hoje na Palestina além do holocausto sofrido pelos judeus na Alemanha nazista de Hitler.

É só comparar documentos para entender que os dois, nazismo e sionismo, compartilham o mesmo objetivo, exterminar quem é considerado inimigo.

É bestial a manifestação de Israel que assassina em massa o povo palestino para combater o Hamas.

A jornalista Deborah Srour, num espetáculo macabro de sincericídio, disse repetidas vezes para sublinhar, em alto e bom som, que é sim a favor do extermínio de toda a população da Palestina, o que implica no holocausto das maiores vítimas dessa ensandecida fúria de ódio dos sionistas, as crianças.

O problema é que esse pensamento não é individual, na verdade, é ele que forma a unidade em torno do racismo sionista, que acha que a existência de palestinos tem que ser ceifada.

Em última análise, não há exotismo, malabarismo, charlatanismo ou ficcionismo capazes de justificar a busca pelo extermínio de um povo, por mais manipuladora que seja a narrativa, ela será sempre refugada, execrada nas, cada vez maiores, manifestações que somam multidões mundo afora em defesa da Palestina e contra o belicismo de Israel com o aval dos Estados Unidos.