Ano: 2023

Jornalistas da BBC são agredidos e mantidos sob mira das armas da polícia israelense, diz rede britânica

Incidente ocorreu quando a equipe de três jornalistas se dirigia para o hotel.

Um grupo de jornalistas da BBC que cobria a guerra de Israel com o Hamas foi detido sob a mira de uma arma e agredido pela polícia israelense em Tel Aviv na noite da última quinta-feira (12), segundo informações da rede, segundo a CNN.

O incidente ocorreu quando a equipe de três jornalistas se dirigia para o hotel em um veículo “claramente identificado como mídia”, disse a rede de notícias britânica.

A BBC afirmou que a equipe foi “arrastada do veículo”, revistada e empurrada contra uma parede durante a parada. Um dos jornalistas disse que, ao tentar filmar o incidente, um policial jogou seu telefone no chão.

O incidente ocorreu no momento em que Israel enfrenta questionamentos depois de disparar artilharia contra o sul do Líbano nesta sexta-feira (13), matando o cinegrafista da Reuters, Issam Abdallah, e ferindo outros seis jornalistas.

Nesse caso, os jornalistas usavam jaquetas que se identificavam como membros da imprensa. As Forças de Defesa de Israel reconheceram ter disparado artilharia contra o Líbano, mas não responderam a perguntas adicionais especificamente relacionadas com as vítimas.

As crianças palestinas são o alvo preferencial dos soldados terroristas de Israel

É difícil afirmar o que é mais horroroso nos ataques genocidas que o Estado terrorista de Israel promove em Gaza. Primeiro, como cerco, considerado pela ONU crime de guerra, que é a própria expressão do terror, sobretudo em uma população em que 50% são crianças e mulheres, uma imposição macabra que cortou do povo palestino, a água, o gás, a energia, a entrada de alimentos, prática típica de um campo de concentração nazista.

A paisagem em Gaza, hoje, é dominada pelo sangue, muito sangue, sobretudo de crianças, não importando a idade.

Essa carnificina orquestrada só amplia numa velocidade exponencial, a prática e os resultado de uma limpeza étnica nunca vista pela humanidade, enquanto a mídia mundial assiste passiva o maior massacre da história, que traz como estratégia significativa, a de ter as crianças como alvo preferencial dos cachorros loucos de Israel.

Há uma documentação de gigantesca opressão, humilhação, tortura do exército de Israel a crianças palestinas.

Ou seja, não é nada abstrato, tudo está documentado. Isso ficou ainda mais explícito com a produção sem fim de cadáveres de crianças que o exército de Israel promoveu.

Agora mesmo, chega a notícia de um ataque a 12 palestinos civis, em que a maioria era de crianças de 2 a 5 anos. O mesmo hoje com um comboio com 70 palestinos em fuga, novamente, crianças e mulheres eram a maioria. Todos foram mortos.

O que fica selado é que há um grande propósito incentivador de massacres infantis, coordenados pelo governo terrorista de Israel.

Autoridade de Israel não deixa dúvidas de que o massacre ao povo palestino é proposital

É difícil entender que a mídia brasileira tenta esconder as atrocidades nunca vistas na história da humanidade, perpetradas pelos cachorros loucos de Israel contra a Palestina.

As maiores autoridades do Estado terrorista de Israel se vangloriam de massacrar civis de Gaza, sobretudo crianças, mulheres e idosos.

As declarações genocidas da autoridade de Israel são justificadas, dizendo que a população que está sendo massacrada, porque colocou o Hamas no poder quando deveria combatê-lo.

Certamente, são as declarações de autoridades mais espúrias e macabras da história que já se viu.

Outros líderes israelenses têm feito declarações abertamente genocidas nos últimos dias, prometendo fazer Gaza virar uma “ilha deserta”.

Desde sábado, Israel já matou 1.900 palestinos em Gaza, incluindo 600 crianças. Na sexta, o governo israelense ordenou que metade da população de Gaza evacuasse suas casas em 24 horas ou que enfrentasse suas forças.

Israel também deu poucas horas para que os Médicos Sem Fronteiras evacuassem o Hospital Al Awda, o maior de Gaza.

Vídeo: Israel massacrou comboio em fuga de palestinos lotado de crianças. Todos morrem

Ministério da saúde palestino culpa Israel pelas mortes. Autoridades de Israel dizem que investiga e que ‘inimigos estão tentando impedir que os civis deixem o norte’. Ataque ocorreu ainda dentro do prazo estipulado por Israel.

Um ataque atingiu comboio de civis que fugia do norte de Gaza em uma rota indicada por Israel nesta sexta-feira (13), deixando 70 mortos, entre eles, crianças e mulheres. O ministério da saúde palestino culpa Israel pelo ataque, que afirma estar investigando a ação e diz que seus “inimigos estão tentando impedir que os civis deixem o norte.”

A BBC News confirmou que o ataque aconteceu na via Salah-al-Din, uma das duas rotas de evacuação. Segundo a publicação, a estrada estava com tráfego intenso com a movimentação das pessoas de Gaza que atenderam as advertências de evacuação de Israel.

Registros feitos por um palestino na Faixa de Gaza mostram um comboio de civis que foi atingido por um míssil enquanto tentava deixar o norte da região em direção ao sul, seguindo a recomendação de Israel, que deu um prazo de 24 horas para que a migração fosse concluída, diz o g1.

Pelo vídeo, enviado a GloboNews pelo cidadão brasileiro Ahmed Alajrami, é possível visualizar pelo menos 18 corpos de palestinos, entre eles muitas crianças pequenas, caídos pela rua e em cima de caminhões.

As imagens foram gravadas na área de Deir El-Balah pelo primo de Ahmed, enquanto fazia a travessia para deixar o norte de Gaza. Ele conseguiu chegar ao centro do território e está abrigado em outra escola com sua família, onde devem sair pela manhã, em direção à cidade de Khan Younes, no sul.

O trajeto entre a região central e Khan Younes é de 25km e deveria demorar cerca de 30 minutos de carro. Porém, com os bombardeios israelenses, não era possível fazer o caminho em menos de duas horas.

Assim como os parentes de Ahmed, durante todo o dia, famílias inteiras se deslocaram para o sul em carros, caminhões e a pé.

Ahmed está abrigado em uma escola católica no norte de Gaza, junto a outros 19 cidadãos brasileiros, aguardando o resgate do governo brasileiro.

Segundo o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, o Brasil conseguiu chegar a um acordo com o Egito, que faz fronteira com a Faixa de Gaza ao sul, para que o grupo de brasileiros pegue um avião na divisa entre o país e o território palestino ainda neste sábado (14).

A expectativa é que um ônibus busque o grupo na escola nesta madrugada, para deixa-los na região sul de Gaza.

O aviso de Israel
O exército israelense emitiu um aviso, nesta quinta-feira (12), mandando moradores de Gaza deixarem suas casas em direção ao sul da região em até 24 horas. A informação foi confirmada em um vídeo publicado em redes sociais das forças militares do país.

O porta-voz do exército afirmou que a “evacuação é para a própria segurança” dos habitantes da Faixa de Gaza e recomendou que as pessoas só voltem à Cidade de Gaza quando o governo israelense permitir.

Palestinos temem que a ordem seja um indicativo de que o exército israelense realize uma ofensiva por terra.

O comunicado foi enviado pouco antes da meia-noite no horário local. Assim, as 24 horas foram completadas às 18 horas desta sexta-feira (13), no horário de Brasília.

No entanto, após uma série de apelos de diversas organizações e autoridades internacionais, o prazo foi estendido (até à meia-noite, no Brasil) por mais seis horas para que o hospital Al Awada, da ONG Médicos sem Fronteiras, pudesse ser evacuado.

Apesar da orientação, o Hamas exigiu que a população ignore a ordem israelense e permaneça em suas casas. Além do braço armado e terrorista, o grupo também tem um braço político, que governa atualmente a Faixa de Gaza.

Salama Marouf, chefe do gabinete de comunicação do Hamas, disse à agência de notícias Reuters que o aviso é “propaganda falsa, com o objetivo de semear confusão entre os cidadãos e prejudicar a nossa coesão interna” e que orienta os cidadãos palestinos a “não se envolverem nestas tentativas”.

Após o pronunciamento nas redes sociais do exército israelense, a Organização das Nações Unidas (ONU) disse, em comunicado, que os militares israelenses avisaram que todos os palestinos na região norte da Faixa de Gaza, cerca de 1,1 milhão de pessoas, deveriam migrar para o sul.

Mas, segundo as informações do exército, o alerta é apenas para a Cidade de Gaza, que tem 677 mil habitantes.

Israel também havia informado que, nos próximos dias, as operações na Cidade de Gaza serão “significativas” e que os moradores da região não devem se aproximar ou tentar ultrapassar a fronteira. (veja a íntegra do comunicado abaixo)

O porta-voz da ONU Stephane Dujarric chegou a pedir que qualquer ordem de ataque por Israel seja rescindida, “evitando o que poderia transformar o que já é uma tragédia em uma situação calamitosa”.

De acordo com o porta-voz, “as Nações Unidas consideram impossível que tal movimento ocorra sem consequências humanitárias devastadoras”, já que não haveria tempo hábil para a movimentação de todo esse contingente de pessoas.

Em comunicado, Dujarric afirmou que a ordem de deixar a parte norte de Gaza foi dada, inclusive, aos funcionários da ONU e às pessoas abrigadas nas instalações humanitárias da organização.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) também apelou às autoridades israelenses, dizendo que mover as pessoas que estão em estado grave nos hospitais de Gaza, incluindo aquelas com suporte de respiração, é uma “sentença de morte”.

Dezenas de tanques de guerra estão sendo colocados por Israel na fronteira de Gaza, antes de uma invasão terrestre planejada pelas forças militares do país para combater o Hamas.

O conflito entre Israel e Palestina teve início no último sábado (7), após terroristas do grupo Hamas iniciarem um ataque sem precedentes contra o território israelense. Israel declarou guerra ao grupo terrorista, e bombardeios entre os dois lados continuam desde então.

Até o momento, são mais de 3.099 mortos, sendo 1.799 palestinos e 1,3 mil israelenses.

“Falta água para 2 milhões de pessoas em Gaza”, alerta ONU

Uma semana depois de Israel ser alvo de ataques pelo Hamas e de responder com um cerco sobre Gaza, a agência da ONU para os refugiados palestinos – UNRWA – anuncia que mais de 2 milhões de pessoas estão em risco devido à falta de água e que quase 1 milhão de pessoas estão deslocadas dentro da região.

“Isso se tornou uma questão de vida ou morte. É uma necessidade. O combustível precisa ser entregue agora em Gaza para disponibilizar água para 2 milhões de pessoas”, disse Philippe Lazzarini, comissário-geral da UNRWA, neste sábado.

Há uma semana não é permitida a entrada de suprimentos humanitários em Gaza.

“A água potável está acabando na Faixa de Gaza, depois que a estação de tratamento de água e as redes públicas de água pararam de funcionar”, disse a entidade.

“As pessoas agora são forçadas a usar água suja de poços, aumentando os riscos de doenças transmitidas pela água. Gaza também está sob um apagão de eletricidade desde 11 de outubro, o que afeta o abastecimento de água”, alertou.

Nas redes sociais, o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, alertou que a situação pode ser “mortal” para populações vulneráveis e o surgimento de doenças.

Na base da ONU no sul da Faixa de Gaza, para onde a UNRWA transferiu suas operações, a água potável também está acabando. “Milhares de pessoas buscaram refúgio lá depois que Israel emitiu um aviso aos residentes exigindo que eles deixassem suas casas na parte norte da Faixa”, disse.

“Somente nas últimas 12 horas, centenas de milhares de pessoas foram deslocadas. O êxodo continua à medida que as pessoas se deslocam para a parte sul da Faixa de Gaza. Cerca de 1 milhão de pessoas foram deslocadas somente em uma semana”, constata.

“Precisamos transportar combustível para Gaza agora. O combustível é a única maneira de as pessoas terem água potável”, disse o comissário. “Caso contrário, as pessoas começarão a morrer de desidratação grave, entre elas crianças pequenas, idosos e mulheres. A água é agora a última salvação que resta. Faço um apelo para que o cerco à assistência humanitária seja levantado agora”, acrescentou Lazzarini.

De acordo com a ONU, três usinas de dessalinização de água, que antes produziam 21 milhões de litros de água potável por dia, interromperam suas operações.

“O fornecimento de água potável de Israel foi cortado em 9 de outubro, causando uma grave escassez de água potável para mais de 650.000 pessoas”, completou a agência.

*Jamil Chade/Uol

Israel dobra a aposta na carnificina em Gaza e prepara um ataque terrestre contra o povo palestino

A aposta de Israel é a de massacrar, de forma ainda mais cruel, os civis palestinos, incluindo as crianças, que são as principais vítimas.

Depois de cortar a água, energia. comida, Israel volta a impor uma lei de guerra contra civis desarmados, dando a eles prazo para que 1,100 milhão de moradores saem de Gaza até às 10 horas da manhã.

Há poucas horas, o alto comando militar do exército de Israel, declarou recuo nas operações militares em Gaza por conta dos protestos da comunidade internacional, que se avolumam rapidamente, mas poucas horas depois, desdisse o que disse. Pior, fará o massacre por terra junto com os bombardeios.

Invasão terrestre do território da Faixa de Gaza por Israel representaria uma escalada no conflito que já soma 3 mil mortos.

Nessa sexta, o Exército de Israel anunciou ter iniciado incursões localizadas ao território palestino. De acordo com o jornal Haaretz, as forças de segurança entraram na Faixa de Gaza para recuperar reféns e destruir estruturas do Hamas.

A Organização das Nações Unidas (ONU) reagiu à determinação e disse que seria impossível deslocar 1,1 milhão de pessoas da região sem “consequências humanitárias devastadoras”

PM reforça segurança em embaixadas e sinagogas do DF após guerra

Segundo a PMDF, além das sinagogas, há “destacamento permanente nas embaixadas de Israel e da Palestina desde 7 de outubro”.

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) reforçou a segurança nas embaixadas de Israel e da Palestina, em sinagogas e em pontos como Associação Cultural Israelita de Brasília (ACIB), após a guerra entre as nações. Segundo a corporação, há um destacamento permanente em áreas relacionadas aos lados envolvidos no conflito desde 7 de outubro, diz o Metrópoles.

“O policiamento também foi reforçado periodicamente nas áreas das sinagogas no Distrito Federal. A medida foi adotada pelo 5º Batalhão da PMDF assim que os confrontos se iniciaram. Até o momento, não foram registrados incidentes nesses locais”, divulgou a PMDF, em nota.

Foi reforçado, ainda, o suporte e a orientação da Inteligência da corporação. Veja imagens da ação preventiva:

Solicitação parlamentar
Mais cedo, o deputado federal Gilvan Máximo (Republicanos-DF) havia emitido ofício ao secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, e ao comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), coronel Adão Teixeira de Macedo, pedindo o aumento do policiamento próximo à Embaixada de Israel em Brasília e a sinagogas da capital do país.

No documento, o parlamentar destacou que o grupo extremista Hamas, em guerra com Israel, convocou um “dia da raiva” internacional para esta sexta-feira (13/10). “Por esse motivo, há protestos em vários países, em todo o mundo, o que pode evoluir para eventos ainda mais violentos”, enfatizou o deputado.

Além da Embaixada de Israel, o parlamentar listou outros cinco locais ligados à comunidade judaica e israelense no DF, para terem reforço do policiamento.

Após o Hamas convocar a ação, o Conselho de Segurança Nacional e o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel pediram, nessa quinta-feira (12/10), que todos os israelenses espalhados pelo mundo fiquem em alerta.

Segundo o jornal The Jerusalem Post, “a liderança do Hamas fez um apelo a todos os apoiadores no mundo para fazerem um ‘dia da raiva’ na sexta-feira [13/10], pedindo que saiam às ruas e agridam israelenses e judeus”.

 

 

Egito aceitou receber brasileiros de Gaza, diz ministro das Relações Exteriores

Expectativa é que brasileiros possam cruzar cruzar a fronteira neste sábado.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse nesta sexta-feira que o governo do Egito aceitou receber os brasileiros que estão na Faixa de Gaza em saída pela fronteira, ao sul do enclave. Segundo ele, a expectativa é que os brasileiros possam cruzar o local neste sábado.

— (Os brasileiros) sairiam neste ônibus, que os transportará amanhã. E, o que nós propusemos, é que saíssem e fossem levados para um aeroporto, uma localidade muito próxima da fronteira, onde um avião da Força Aérea Brasileira estará esperando.

O chanceler brasileiro falou sobre o assunto após reunião do Conselho de Segurança da ONU, que terminou sem acordo para aprovação de resolução ou comunicado.

De acordo com o Itamaraty, o Escritório de Representação do Brasil em Ramala “identificou cerca de 20 brasileiros”, na sua maioria mulheres e crianças, interessados em sua retirada da Faixa de Gaza. Parte deles permanece reunida em escola local, aguardando evacuação para o sul. A Embaixada em Tel Aviv solicitou formalmente ao Governo de Israel que não bombardeie a escola, diz O Globo.

A outra parte do grupo estaria, segundo informação do ministério, no Sul da Faixa de Gaza, para onde muitas pessoas se deslocam após o alerta de evacuação emitido pelas forças de Israel.

O Brasil contratou veículos para transporte dos brasileiros até a fronteira egípcia tão logo seja possível a passagem por Rafah, de acordo com o governo.

— A ideia do governo é de retirá-los o mais rápido possível (de Gaza) e embarcá-los o mais rápido possível (em avião da Força Aérea Brasileira) — acrescentou Mauro Vieira.

Desde quinta-feira, o governo brasileiro intensificou o esforço diplomático para tentar repatriar os brasileiros. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, bem como Mauro Vieira e o assessor especial da Presidência, Celso Amorim, buscaram interlocução junto a egípcios e israelenses para que os brasileiros saiam em segurança de Gaza.

Arábia Saudita interrompe conversações com Israel, esforço mediado pelo governo Biden, e aproxima-se do Irã para conter avanço em Gaza

As conversações diplomáticas quem vinham sendo mantidas entre Arábia Saudita e Israel para a normalização das relações entre os dois países foram interrompidas. O esforço diplomático envolvia diretamente o governo americano no sentido de mudar o equilíbrio de forças no Oriente Médio. Antes dos ataques terroristas do Hamas no último sábado, autoridades israelenses e sauditas davam sinais de que um acordo era iminente, semelhante ao que reatou as relações entre Israel e dois outros Estados da região – Emirados Árabes e Bahrein, há três anos. A decisão é um duro golpe para a diplomacia do governo do presidente dos EUA, Joe Biden.

De acordo com a Bloomberg, desde sábado analistas previam que a escalada sem precedentes do conflito entre o Hamas e Israel iria atingir duramente os esforços diplomáticos com os sauditas. A notícia vazou nesta sexta-feira (13) em reportagens na imprensa internacional. Horas depois de o secretário de Estado Americano, Antony Blinken, manter reuniões na Jordânia, com o rei jordaniano, Abdullah II, e com o presidente da Autoridade Nacional Palestina [ANP], Mahmoud Abbas, representante reconhecido pela ONU da população palestina e que perdeu o controle da Faixa de Gaza para o Hamas, em 2007.

De acordo com o jornal israelense Haaretz, ao mesmo tempo, a elevação das tensões regionais com a gravidade do conflito também levou o reino a uma aproximação com o Irã. O príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, governante de fato do país, manteve uma conversa telefônica com o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, em um movimento para conter o risco de que o conflito se espalhe pela região.

Há o temor cada vez mais palpável de que uma escalada da resposta israelense, com invasão por terra a Gaza, arraste para uma guerra outros inimigos históricos de Israel, incluindo Teerã e o grupo fundamentalista islâmico libanês Hezbollah.

 

Hamas ataca população civil israelense e sionistas de Israel se vingam no povo palestino

Não adianta vir com a retórica de que o ataque covarde do exército sionista, que massacra a população de Gaza, numa clara limpeza étnica, obrigando uma multidão de mais de 1 milhão de pessoas a se retirarem às pressas de Gaza, sem ter para onde ir, é ataque do exército de Israel a civis da Palestina.

Isso é o maior nonsense da história. Lembrando que, certamente, existem milhares de palestinos mortos sob os escombros pelos bombardeios indiscriminado do exército de Israel em Gaza.

Não dá para listar tanta iniquidade e tanto ódio gratuito contra a população de Gaza, que tem em média, 14 anos de idade, em que Israel abriu a porta do inferno para colocar todos os demônios contra eles.

É muita covardia em paralelo com o cinismo cruel, nojento, de quem, no Youtube, com certeza contratada pela máquina de propaganda israelense, vir com a mesma lenga lenga de sempre para justificar seus crimes de guerra, como acusou a ONU.

Todos sabem que Israel sempre comprou opinião que reproduz o que os cães sionistas impõem.

Na prática, operam com o que existe de mais bárbaro, numa linguagem objetiva dos piores crápulas da história da humanidade. E essa gente ainda tem o desplante, a absoluta falta de vergonha na cara, de dizer que está exterminando a população civil de Gaza para livrá-los do Hamas.

Sinceramente, espero que toda a comunidade internacional, através dos cidadãos de todos os países se levantem contra o genocídio que Israel está promovendo para tomar de vez o resto de território em que os palestinos se espremem, porque, na verdade, é isso que está em jogo.

Israel quer aniquilar totalmente qualquer vestígio do povo palestino, não se importando nem um pouco com a faixa etária.

Essa gente, que comanda a carnificina, é inteiramente psicopata.