Ano: 2023

Jornalistas de direita na Argentina recomendam que população ajude o presidente com ‘a nova realidade’ e faça apenas uma refeição por dia

Circula no X (ex-Twitter) o comentário de dois jornalistas do canal La Nación+ (que já apoiou a ditadura e agora apoia o novo presidente de ultradireita Javier Milei) justificando os períodos difíceis que a população argentina deve enfrentar.

Para eles, um deles sendo Eduardo Serenellini, a solução diante do arrocho salarial e da brusca disparada dos preços, seria a população colaborar “diante da nova realidade” realizando cortes em suas despesas, inclusive passando a fazer apenas uma refeição por dia.

Ninguém convida Bolsonaro para fazer palestra

Bolsonaro poderia palestrar pelo mundo para dar aula de malefícios, com um rosário de capim pendurado no pescoço.

O homem é um portento nas matérias vampíricas. Bolsonaro é uma tragédia completa, no sentido mais amplo da palavra, por isso mesmo tem horror de se meter em qualquer lugar que não seja seus cercadinhos, pois sabe que, fora da incontinência social e política, Bolsonaro é um suplício por si só, amarrado e imprensado na sua própria burrice.

FHC e Lula, quando deixaram a presidência, saíram pelo mundo fazendo palestras, Bolsonaro, nem dentro do seu raio de ação consegue juntar lé com cré para articular algumas palavras, mesmo boçais, que alguém minimamente sensato pudesse ouvir.

Bolsonaro, quando perdeu a presidência, sofreu uma espécie de disenteria política, ninguém daria atenção a uma vírgula do que Bolsonaro proferisse.

Na verdade, ele cobriria de vergonha até mesmo o bolsonarista, essa coisa indefinível, inclassificável que, de forma misteriosa, segue tratando um derrotado como mito.

Seja como for, nem dentro, nem fora do seu círculo, há alguém no planeta terra que queira ouvir seus depoimentos para nortear o futuro.

Bolsonaro é uma besta pública, sem qualquer relevo político, memória ou pensamento próprio. É um fenômeno de idiotices que não desperta interesse de ninguém.

Por isso, quando saiu da presidência, Bolsonaro foi eliminado do mundo civilizado.

Sergio Moro está com medo de perder o mandato no Senado por um motivo

Senador do União Brasil pelo Paraná, Sergio Moro enfrenta um processo de cassação no TRE movido pelo PT e pelo PL, o partido de Bolsonaro.

Sergio Moro, do União Brasil do Paraná, está com medo de ficar sem a escolta particular que o Senado oferece aos titulares de mandato alvos de ameaças. O Ministério Público Eleitoral deu parecer favorável à cassação de Moro no processo que o ex-juiz enfrenta no TRE do Paraná.

O PCC arquitetou um plano para sequestrar Moro no início deste ano. A trama foi frustrada pela Polícia Federal, em março, e nove integrantes da organização criminosa foram presos sob a suspeita de elaborar o ataque, diz Guilherme Amado, Metrópoles.

O ex-juiz conta desde fevereiro com escolta da Polícia Legislativa do Senado em viagens e em agendas públicas. A proteção é mais do que um serviço de segurança privada. A Polícia Legislativa desempenha ações de inteligência para monitorar ameaças e frustrar quaisquer atos contra a integridade de senadores e seus familiares.

O PT e o PL, partido de Jair Bolsonaro, acusaram Moro no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná de cometer os crimes de abuso de poder econômico, arrecadação e gastos eleitorais ilícitos e mau uso dos meios de comunicação no pleito de 2022. As ações, que agora tramitam em um só processo, pedem que o ex-juiz seja cassado e fique inelegível por oito anos.

Vídeo: Alexandre de Moraes é interrompido por funk no STF e dá risada

Ministro do STF não conteve a risada quando funk interrompeu seu raciocínio. Funkeiro comentou a gafe nas redes.

O ministro Alexandre de Moraes caiu na risada durante uma votação na última quinta-feira (14/12) no Supremo Tribunal Federal (STF). Enquanto ele realizava leitura do voto, um funk tocou no plenário por cerca de 15 segundos e levou quem estava presente aos risos. Com Metrópoles

No vídeo não é possível saber quem deu play na canção “A vida te ensina lapidando seu talento”, de MC Marks. O funkeiro aproveitou a situação inusitada e compartilhou o vídeo do momento em suas redes sociais. “Quem não conhece é por estar sem internet”, escreveu no Instagram sobre a repercussão da música.

A Corte questionava a inclusão obrigatória de canais locais por empresas de TV por assinatura no momento da interrupção. “É a rádio-comunicação”, ironizou o ministro aos risos antes de retomar o voto. O julgamento foi suspenso antes dos demais ministros votarem.

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Na contramão do PL, Cláudio Castro afirma que Flávio Dino tem tudo para ser um ministro maravilhoso

O governador Cláudio Castro tem relações fraternas com Flávio Dino. À época em que Dino comandava o Maranhão e Castro, o Rio, após o impeachment de Wilson Witzel, fizeram dupla em defesa do fortalecimento de posições comuns no fórum de governadores, Vem daí a simpatia e a proximidade do político fluminense com o novo integrante do STF.

Por esta razão, o governador do Rio tem ido na contramão de seu partido, o PL, ao analisar a escolha de Flávio Dino para o Supremo.

Aliado de Jair Bolsonaro e membro do mesmo partido, Castro disse à Bela Megale, de O GLOBO, que Dino “tem tudo para ser um ministro maravilhoso”.

— Dino sempre foi muito correto comigo. Fui a Brasília para me reunir duas vezes com Dino. Ele veio ao Rio e esteve duas vezes comigo. Se continuar como foi na pasta da Justiça, nossa relação será ótima. Com Dino fazendo o que disse que fará, que é sair da política ao entrar no Supremo, ele tem tudo para ser um ministro maravilhoso — disse Castro.

Ambos se aproximaram após ações conjuntas para reprimir o crime organizado no Rio. Castro lembrou ainda que foi “elogiado” por Dino na sabatina.

Catar confirma negociações para nova trégua entre Israel e Hamas

Ministério dos Negócios Estrangeiros catari falou em esforços diplomáticos para a renovação do acordo; após o fim da pausa humanitária, no início de dezembro, exército israelense intensificou ataques em toda a Faixa de Gaza.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Catar confirmou, neste sábado (16/12), que esforços diplomáticos estão em andamento para alcançar uma nova trégua humanitária na Faixa de Gaza.

“O Catar afirmou os seus esforços diplomáticos em curso para renovar a pausa humanitária e expressou esperança, por meio do progresso alcançado, na construção de um acordo abrangente e sustentável que poria fim à guerra, impediria o derramamento de sangue dos nossos irmãos palestinos, levaria a negociações sérias e ao lançamento de um processo político que produza uma paz abrangente, permanente e justa, de acordo com as resoluções internacionais e a Iniciativa Árabe de Paz”, afirmou a pasta, em comunicado.

O relatório das negociações foi emitido um dia após os militares israelenses terem admitido que mataram, por engano, três reféns em Gaza durante os combates em Shujaia, no centro da região.

A expectativa é de que as autoridades de Tel Aviv e do Catar se reúnam na Noruega em uma tentativa de resgatar as negociações sobre a libertação de reféns detidos em Gaza em troca de um cessar-fogo e a libertação de vítimas palestinas também detidas por Israel, de acordo com fontes locais.

Desde o primeiro dia de dezembro, a trégua que durou sete dias entre Israel e o Hamas – mediada pela autoridade catari – não foi renovada. Ao lado de Egito e Estados Unidos, Catar teve o papel de manter conversas com ambas as partes do conflito com o objetivo de resolver as divergências a respeito das listas de reféns israelenses e prisioneiros palestinos, além de evitar atrasos.

Logo após o fim da pausa, o Ministério da Defesa de Israel prometeu reforçar as incursões terrestres contra o povo palestino, colocando a região sul do território como foco da fase mais recente da operação militar de Tel Aviv. O ministro Yoav Gallant se reuniu com o grupo de soldados israelenses e orientou para uma ação militar “maior” e em “toda a Gaza”.

“Vamos voltar a lutar, vamos usar a mesma força e mais. Lembre-se que enquanto você está se organizando, descansando e pesquisando, o inimigo está fazendo o mesmo. Você vai conhecer algo que está mais preparado. Assim eles encontrarão primeiro as bombas da força aérea, depois os projéteis dos tanques e artilharia, depois as ‘patas do D9’, e finalmente o tiroteio da infantaria”, afirmou Gallant.

Desde então, autoridades de Gaza e equipes humanitárias passaram a denunciar os abusos do Exército israelense que, ao intensificarem os ataques contra o território palestino, colapsaram o sistema de saúde, promoveram mais deslocamentos e limitaram o acesso a recursos humanitários básicos para a sobrevivência das vítimas locais.

 

O fim melancólico da república de Curitiba

Ministério Público do Paraná pediu a cassação do mandato do Moro.

Ou seja, isso corresponde a dizer que o estilo em intima harmonia entre Moro e as instituições de justiça paranaenses, findou-se.

O que era quase uma lei biológica entre Lava Jato e o sistema de justiça da República de Curitiba, foi para o vinagre. Paraná agora, para o lavajatismo, é terreno alagadiço. A arrogância atmosférica que ali pairava e dominava, foi-se. Uma justiça caseira, onde Moro fez moradia, acabou.

Sergio Moro foi traído pela velhíssima questão da ambição. O novo ambiente político fez o ex-juiz se esquecer da sua retaguarda. Estava demasiadamente deslumbrado.

Sem estilo próprio, incapaz de manter a fisionomia heroica de seus tempos de reinado na República de Curitiba, Moro perdeu tudo.

A expressão de seu olhar, é de quem, examinando o espelho, percebe que a cara caiu, o “herói” apodreceu, e seu enterro é inevitável. Hoje, até os holofotes e microfones da Globo, sua criadora, lhe são negados. Moro não tem mais nada, tudo se reduziu a pó.

MPF envia ao STF vídeo apagado por Bolsonaro e pede apuração contra Meta

O relatório técnico, com o vídeo e informações da postagem, foi enviado pelo subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos.

O material passa a integrar os autos do Inquérito 4921, que investiga a incitação à manifestação golpista. O post havia sido publicado dois dias depois dos atos do dia 8 de janeiro.

No último ofício enviado ao STF cobrando o vídeo, a PGR havia dito que “o material requerido é fundamental para que o titular da ação penal possa ajuizar denúncia em face do ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro”.

O subprocurador-geral também pede que a Meta, administradora do Facebook, seja investigada por supostamente não cumprir determinação judicial ao não enviar o vídeo ao STF.

Por meio de nota, a Meta voltou a afirmar que o vídeo foi deletado pelo perfil do ex-presidente antes da determinação de preservação do conteúdo. “Na data da ordem judicial exigindo a sua divulgação, o conteúdo já não estava mais disponível nos servidores da empresa, o que impossibilita o cumprimento da ordem. Reiteramos que colaboramos com as autoridades e cumprimos ordens judiciais em conformidade com as leis e nossa capacidade técnica”.

Disponível na internet
No último dia 8, o UOL noticiou que o vídeo era facilmente encontrado por meio da plataforma MetaMemo, que arquiva publicações da família Bolsonaro na internet e não tem relação com a controladora do Facebook. A informação foi publicada inicialmente pelo site The Intercept Brasil.

Queiroz reclama de abandono por Bolsonaro: “Castigo vem a cavalo”

O ex-policial militar Fabrício Queiroz, que foi acusado de operar esquema de rachadinhas, reclama de relação com Bolsonaro ter acabado.

O ex-policial militar Fabrício Queiroz comentou a relação com o clã Bolsonaro. Em entrevista à revista Veja, publicada nesta sexta-feira (15/12), Queiroz reclamou da ingratidão e indicou estar magoado com a família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), diz Guilherme Amado, Metrópoles.

“Bolsonaro foi presidente da República. Poderia arrumar algum lugar para eu trabalhar. Já hospedei em casa o Jair Renan, a filha da Michelle… Mesmo assim, nunca tive aceno deles. Até mesmo se eu fosse bandido, não deveria me abandonar. Mas não tem mágoa com a família nesse sentido. Mas a gente vê o que acontece quando tem ingratidão. O castigo vem a cavalo”, afirmou à Veja.

A relação do ex-policial com a família do ex-presidente acabou após o Ministério Público do Rio de Janeiro acusar Queiroz de operar um esquema de rachadinhas no gabinete de Flávio Bolsonaro, quando o filho “01” de Jair Bolsonaro era na Assembleia Legislativa do Rio. A denúncia, porém, foi anulada pela Justiça.

O ex-policial militar, na entrevista, indicou que, embora seja pressionado para denunciar ações de Bolsonaro, não tem nada para falar e que não guarda nenhum segredo. “E, se tivesse… A família dele não é melhor que a minha para ele sacrificar a minha família e a dele ficar bem. Porque a dele está bem. Na dele, todos são políticos, todos ganham bem. Vou segurar a viola deles para a minha se ferrar? Jamais”, contou.

Queiroz disse que a última vez em que falou com alguém da família Bolsonaro foi em 2022, época em que queria se candidatar a deputado estadual. Mas o apoio não ocorreu.

Reportagem da coluna de Rodrigo Rangel, do Metrópoles, revelou a pressão de Queiroz e a maneira como ele ainda empareda os Bolsonaro. As mensagens foram enviadas por WhatsApp a Alexandre Santini, ex-sócio de Flávio Bolsonaro, quando Queiroz e os Bolsonaro, em razão das investigações sobre as rachadinhas, vinham evitando o contato direto.