Dia: 19 de junho de 2024

Argentina envia ao Brasil lista de foragidos dos atos golpistas e alerta: parte já deixou o país

Há a possibilidade de que mais tenham cruzado a fronteira devido a pontos de monitoramento precário.

A Argentina entregou ao Brasil nesta quarta-feira (19) uma lista de cerca de 60 foragidos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro, confirmando a entrada deles no país. Contudo, Buenos Aires informou que aproximadamente dez desses indivíduos já deixaram o território argentino, sem detalhes sobre seus destinos.

A iniciativa argentina responde ao pedido do governo brasileiro, que forneceu uma lista com os nomes e documentos de 143 condenados pela invasão das sedes dos Três Poderes. A ação busca verificar a presença desses foragidos na Argentina, embora haja a possibilidade de que mais pessoas tenham cruzado a fronteira sem serem detectadas devido a pontos de monitoramento precários.

Em resposta às especulações de um possível acordo de proteção aos foragidos, o porta-voz de Javier Milei, Manuel Adorni, afirmou que não há pacto de impunidade com o bolsonarismo. Adorni garantiu que a Argentina acatará as decisões judiciais brasileiras.

Essa declaração desmente as esperanças dos foragidos que buscaram refúgio na Argentina, acreditando que o governo Milei, aliado do bolsonarismo, facilitaria sua permanência no país.

A lista dos foragidos enviada pela Argentina foi compartilhada com o Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil, que agora prepara pedidos de extradição a serem enviados à Justiça argentina.

A situação dos foragidos que solicitaram refúgio e asilo político na Argentina permanece incerta, pois seus processos aguardam análise em meio a mudanças na liderança da Comissão Nacional para os Refugiados (Conare).

Fontes diplomáticas argentinas sugerem que a burocracia brasileira tem atrasado ações relacionadas aos pedidos de extradição, enquanto os foragidos se movem rapidamente para escapar da Justiça.

Recentemente, advogados que representam os detidos após os eventos de 8 de janeiro estiveram em Buenos Aires. Eles se reuniram com deputados aliados de Milei e visitaram órgãos de migração para defender a concessão de asilo político a seus clientes.

Essa colaboração entre Argentina e Brasil reflete um esforço conjunto para lidar com as consequências dos ataques de 8 de janeiro, buscando garantir que os envolvidos enfrentem a justiça de seus respectivos países.

Damares e a máxima do “liberdade de expressão no dos outros é refresco”

Bastou Bernanrdo Mello Franco testar uma figura icônica do bolsonarismo palaciano, para ser ameaçado com processo.
É crime chamar Damares de senadora de araque?
Mello Franco sapecou: DUBLÊ DE SENADORA!

Isso foi o bastante para a onça descer da goiabeira santa, ameaçando Bernardo Mello Franco com as garras da justiça, o que a torna a mais mandrake como senadora, porque sabe que está fazendo figuração, pois não há qualquer insulto ou coisa que o valha na expressão cirúrgica de Mello Franco,

O importante, no entanto, é ver ao vivo e a cores como reagem os hipócritas quando são desmascarados, e nisso, Damares é craque.

Esqueceu que defendia a liberdade total de expressão e partiu para a botinada, dando mais um sinal de que o bolsonarismo está sentindo o tranco da decadência galopante.

Lula tem avaliação melhor que Bolsonaro na comparação entre os governos com 1 ano e meio de mandato, revela pesquisa Datafolha

Aprovação tem números semelhantes, mas reprovação é bem menor

Pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira (18) mostra que Lula (PT) é aprovado por 36% dos entrevistados. O resultado coloca o governo do petista com aprovação semelhante e reprovação menor do que a que tinha Jair Bolsonaro (PL) no mesmo período à frente do país.

Com um ano e meio de mandato, a gestão atual de Lula soma 4% a mais de bom ou ótimo em comparação com Bolsonaro, que registrou 32% em abril de 2020.

Em relação aos entrevistados que consideraram o governo ruim ou péssimo, a diferença é muito favorável a Lula que registrou 31% e Bolsonaro, 44%,13 pontos a mais.

Avaliação dos governos
Lula tem 36% de aprovação e 31% de reprovação com um ano e seis meses de mandato; Bolsonaro tinha 32% e 44%, respectivamente.
Comparado a governos anteriores, a gestão atual de Lula perde em aprovação para o 1º mandato de Dilma Rousseff (em que a presidente registrou 62% de bom ou ótimo em 2012) e para o seu próprio mandato de número 2, com a maior aprovação no comparativo: de 69% em maio de 2009.

Os menores índices de bom ou ótimo foram registrados por Michel Temer, com 5% em novembro de 2017, e pela 2ª gestão de Dilma Rousseff, com 10% em junho de 2015.

A reprovação de Lula hoje é de 31%, a menor entre os últimos quatro presidentes: Bolsonaro registrou 44% em 2020, Michel Temer teve 71% em 2017, e Dilma Rousseff somou 65% em 2015.

No comparativo, Lula também tem o menor índice de rejeição com os 6% de ruim ou péssimo na pesquisa Datafolha feita em maio de 2009.

Boulos lidera em São Paulo com 35,7%, Nunes tem 23,4% e Marçal está em terceiro com 12,6%, segundo pesquisa Atlas/CNN

Coach está empatado tecnicamente com a deputada federal Tabata Amaral (PSB), que tem 10,7% das intenções de voto.

Nova pesquisa da Atlas/CNN divulgada nesta quarta-feira, 19, mostra que o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) lidera a corrida pela Prefeitura de São Paulo com 35,7% das intenções de voto. O atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB) está em segundo lugar com 23,4%. Em terceiro, aparece o coach Pablo Marçal (PRTB) com 12,6%.

A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, o que com que Marçal esteja tecnicamente empatado com a deputada Tabata Amaral (PSB), que tem 10,7% das intenções de voto. O deputado Kim Kataguiri (União) tem 6,9% e o apresentador de televisão José Luiz Datena (PSDB) aparece com 5,8%. A economista Marina Helena (Novo) é a preferida de 2% dos eleitores e Altino Prazeres (PSTU) não pontuou.

A Atlas/CNN ouviu 2.220 eleitores paulistanos entre os dias 10 e 11 de junho. O nível de confiabilidade do levantamento é de 95% e ele está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-00609/2024.

Bolsonaro, cabo eleitoral ou encosto?

A polêmica em torno de Campos Neto, que perdeu a razão até para as redações da grande mídia, vai muito além da aceitação do convite de Tarcísio de Freitas em um jantar em sua homenagem e a declaração oferecido de Campos Neto para ser ministro de Tarcísio num eventual governo.

Na realidade, no pano de fundo, está Bolsonaro e sua imagem tóxica fixada na memória coletiva como alguém absolutamente venal, no sentido mais amplo da palavra.

Aos poucos, esse desenho, representado em gráfico nas pesquisas, vai se tornando comum no total do bolsonarismo, que acaba Bolsonaro servindo de repelente, espantando o eleitorado.

É exatamente o que mostra a mais recente pesquisa para a prefeitura de São Paulo em que Boulos, canditado de Lula, se distancia ainda mais de Nunes, candidato de Bolsonaro.

A popularidade de Lula caiu? Veja a verdade

Lula 3 tem mais aprovação, hoje, do que tinha Lula 1, com o mesmo tempo de mandato. Também está mais bem avaliado do que FHC 1 e 2, Collor, Dilma 2, Itamar, Temer e Bolsonaro. Na Nova República, perde apenas para Lula 2 e Dilma 1 (que, àquela altura, era prolongamento de Lula 2).

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*Do twitter de Dawisson Belém Lopes