Mês: junho 2024

E se Piovani não gritasse pega ladrão contra o roubo das praias via privatização?

Aonde estavam os dobermanns da mídia com seu faro investigativo que não viram ou ouviram falar na maior pilantragem da história envolvendo Neymar e o Clã Bolsonaro?

Toda mídia, deitada em berço esplendido, dormiu no ponto e não sabia o que estava acontecendo na “casa do povo” contra o povo? É isso meu povo?

Nem um anúncio protocolar foi dado pelos jornalões e revistonas e, sobretudo pelo JN sobre tal escândalo da privatização das praias?

Com a PEC da privatização das praias, Flávio Bolsonaro prepara-se para dar a maior tacada de sua vida.

Luis Nassif

Agora, a PEC das praias visa dar a propriedade para quem está ocupando. No caso, o ínclito Flávio Bolsonaro.

Com a PEC da privatização das praias, Flávio Bolsonaro prepara-se para dar a maior tacada de sua vida.

A história é a seguinte:

Na década de 70, a cantora Clara Nunes conseguiu da Marinha o usufruto da Ilha da Boa Viagem, um local icônico e historicamente relevante situado na Baía da Guanabara. Clara transformou-a em um refúgio pessoal e ponto de encontro para amigos e artistas. A casa principal era decorada com elementos que refletiam sua paixão pela cultura brasileira e pelo candomblé.

Após sua morte, em 1983, o marido Paulo César Pinheiro passou a ilha para duas senhoras que pretendiam erguer um empreendimento imobiliário, viúvas do sócio da M Locadora de Veículos e Transportes Turísticos, mas não cuidaram de manter em dia o foro – o pagamento à Marinha. Uma delas morreu, a outra, já idosa, e decidiu vender a propriedade.

Em 2019, o jogador Richarlison adquiriu a ilha, reformou e ampliou enormemente a casa.

Em 2020, Flávio foi a Angra, em evento com o pai Jair Bolsonaro e com o Ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas, para a inauguração de um aeroporto. Lá, conheceu e se encantou com a casa.

Aí entra na parada o polêmico advogado Willer Thomaz, representando Flávio Bolsonaro. Através de um processo enroladíssimo, com diversas suspeitas e acusações, conseguiu tirar a ilha de Richarlison e passar a Flávio, através de uma decisão 2ª Vara Cível da Comarca de Angra dos Reis, Ivan Pereira Mirancos Júnior. A alegação é que a propriedade estava com o foro (pagamento de aluguel à Marinha) atrasado. De fato, desde 1977 os sucessivos proprietários não haviam registrado a ilha na Secretaria de Patrimônio da União (SPU).

Segundo reportagem do Metrópoles, embora envolta em suspeitas, a liminar permitiu que Flávio tomasse posse da ilha. O argumento foi o de que as senhoras não tinha pagado o foro (o aluguel para a Marinha), embora Richarlison estivesse negociando os atrasados.

Willer conseguiu a modificação na SPU em tempo recorde. Na época, foi acusado pelos antigos donos de haver uma assinatura falsa na documentação entregue,

No processo, Willer sustentou que tinha um documento assinado por Maria Allice Menna – de 78 anos, viúva de um dos antigos donos da M Locadora – transferindo sua parte da empresa para um dos sócios que, por sua vez, teria concordado em vender para Tomaz.

A senhora, no entanto, recorreu à Justiça em julho de 2022 dizendo ter sido enganada para assinar o documento, e pediu a anulação de todo o processo que permitiu a posse de Flávio no imóvel. Willer alegava que, em outras ocasiões, ela tinha reconhecido sua assinatura.

No entanto, ela garantiu que o documento final, que passou a Willer a posse do imóvel, tinha uma assinatura falsa. Foi com base nesse documento que, em questão de horas, Willer conseguiu o registro no SPU.

Imediatamente após a liminar, expulsou a família do empresário de Richarlison da casa, com extrema violência. Segundo o Metrópoles, durante um período de 2022, a ilha chegou a ser protegida por homens armados de fuzis, para impedir Richarlison de voltar ao imóvel. O juiz simplesmente transferiu a posse da mansão para Tomaz Willer e nomeou Flávio Bolsonaro fiel depositário da Ilha da Boa Viagem, e não proprietário. A nomeação como fiel depositário significa que ele é responsável por cuidar da propriedade enquanto a disputa judicial sobre a posse e a titularidade da ilha continua.

Segundo documento obtido pelo Metrópoles, o juiz extingiu o caso, sem julgamento de mérito, e nomeou Flávio Bolsonaro fiel depositário.

Agora, a PEC das praias visa dar a propriedade para quem está ocupando. No caso, o ínclito Flávio Bolsonaro.

A PEC das Praias pode ser um bom motivo para que Ministério Público e Polícia Federal revolvam as entranhas desse estranho negócio.

*GGN

PF já tem provas de que Bolsonaro sabia da venda ilegal de joias nos EUA

Segundo as investigações, ex-presidente foi comunicado da operação comercial e deu aval para parte dela.

A Polícia Federal vai incluir no relatório final do inquérito das joias provas que demonstram que Jair Bolsonaro tinha conhecimento das operação ilegal de venda e recompra nos Estados Unidos de joias que ele recebeu quando era presidente, informa a colunista Bela Megale, do jornal O GLOBO.

O material mostrará que Bolsonaro foi comunicado da operação comercial e deu o aval para parte dela. O caso será encerrado nos próximos dias e o ex-presidente será indiciado. Além dele, integrantes do núcleo duro do ex-presidente devem ser indiciados, incluindo assistentes e advogados.

Após esse passo, a Procuradoria-Geral da República vai avaliar o material e decidir se apresenta denúncia contra Bolsonaro e os demais acusados.

As últimas diligências desta investigação foram realizadas em maio, nos Estado Unidos. Na ocasião, os investigadores conseguiram imagens inéditas e entrevistas que confirmam detalhes sobre a venda e recompra ilegais das joias que compunham o chamado “kit ouro branco”. O “kit ouro branco“, conjunto de joias recebido por Bolsonaro durante sua visita oficial à Arábia Saudita, em outubro de 2019, contém anel, caneta, abotoaduras e um rosário islâmico (“masbaha”), todas peças cravejadas de diamantes.

O Tribunal de Contas da União decidiu que as joias comercializadas pela assessores de Bolsonaro com seu aval pertenciam ao acervo da Presidência e não ao capitão reformado. Com isso, a operação foi ilegal. Em meio às investigações do caso, assistentes do ex-presidente retornaram aos EUA para recomprar os itens vendidos.

O inquérito do golpe também está em fase final. A investigação, que é considerada a mais grave contra Bolsonaro, deve ter o relatório final apresentado em julho ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Privatizar é roubar, é o Estado mínimo para os pobres e gigante para os ricos

Para um capitalismo paratatá, cada dia mais dependente do comunismo chinês, tomar de assalto o Estado com as privatizações criminosas e atacar a esquerda, é o “jeito de governar” da direita.

Privatizar para os aliados que ficam milionários com a barbada, é o único “projeto de país” que a direita tem.

Collor, Itamar, FHC, Temer e Bolsonaro não nos deixam mentir.
O propósito do roubo na fábula ladra é sempre a mesma para os mesmos. Transformar o Brasil em um Estadinho.

Na mídia, a pergunta que ninguém faz é: o que melhorou na vida do país, sobretudo para o povo, as privatarias que esses canalhas promoveram contra o patrimônio dos brasileiros?

De Rei a Réu

Com sua carreira  de juiz no topo, após condenar e prender Lula sem prova de crime, Sergio Moro se transformou numa espécie de rei do Brasil. Ele era mais do que bem vindo nas altas rodas da burguesia nacional.

Moro era realmente o novo imperador da nação, inspirando os próprios pares a seguirem a mesma rota, até que Moro resolve pegar um atalho na política, saindo completamente da condição de juiz para se vender como a nova vedete da direita nacional, quando foi anunciado por Bolsonaro, já eleito, como seu super ministro da Justiça e Segurança Pública.

Sem perceber, Moro estava caindo na armadilha da ambição.

A princípio, a avaliação de Moro estava acima da de Bolsonaro. Ou seja, para ele, Moro e sua vizualização política, aquilo foi uma ótima ideia. No entanto, ser recrutado por um sujeito enlameado e aceitar seguir uma carreira política, utilizando o trilho da milícia, posicionando-se como um fascista, Moro teve que trabalhar para garantir a impunidade de Bolsonaro, de seus filhos e de sua própria integridade, já que veio à tona um acordo entre ele e Bolsonaro para que Moro prendesse Lula, que venceria a eleição no primeiro turno, para Bolsonaro ser presidente e, Moro, ministro.

Num primeiro momento, a grande mídia ficou muito feliz com seu autobenefício, mas a coisa começou a ganhar peso e foi além das suspeitas de manipulação da prisão de Lula para que ele, a partir de então, construísse sua carreira política rumo à presidência da República, escancarando, sem qualquer cuidado, que sua decisão contra Lula foi cem por cento política.

Lógico que o covarde estava na viela esperando o momento certo para dar um bote em Bolsonaro que, percebendo que seria traído por Moro, resolveu demiti-lo. Isso ficou explícito naquela famosa reunião ministerial em que Moro aparecia agachado, humilhado. Bolsonaro, falando sobre algo que dava a Moro o diploma de traidor.

A curta duração, dois anos, de sua estada no governo Bolsonaro, não  impediu Moro de montar sua estratégia política para ser candidato à presidência em 2022.

Só que os bolsonaristas julgaram e condenaram a traição do infeliz. Para piorar, Moro teria que enfrentar Lula, pois o STF entendeu que a república de Curitiba cometeu crimes suficientes para mostrar que o julgamento e a prisão de Lula foram criminosos.

Moro, que já havia perdido muita massa muscular no mundo bolsonarista, entrou sarcopênico na disputa presidencial sem conseguir conexão com grandes lideranças políticas, já que também traiu seu principal padrinho, Álvaro Dias, para tomar seu lugar como senador do Paraná, deixando claro que o sujeito realmente não presta, que é muito pior do que se imaginava.

Seja como for, a derrota de Moro hoje no STF em que se torna réu, pode lhe custar a cassação, mas além disso, Moro está politicamente acabado.

STF torna Sérgio Moro réu por calúnia contra ministro Gilmar Mendes

Caso seja condenado a mais de quatro anos de prisão, poderá perder o mandato de senador.

Por unanimidade, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (4) tornar réu o senador Sérgio Moro (União Brasil-Paraná) por calúnia contra o ministro Gilmar Mendes. A decisão decorre de um vídeo de oito segundos, gravado durante uma festa junina, no qual o ex-juiz menciona “comprar um habeas corpus de Gilmar Mendes”.

No vídeo, Moro é visto conversando com outras pessoas sobre uma atração típica de festas juninas, a “prisão”. Durante o diálogo, uma voz feminina comenta: “Está subornando o velho”. Em resposta, rindo, o senador afirma: “Não, isso é fiança. Instituto para comprar um habeas corpus do Gilmar Mendes”.

A denúncia foi apresentada pela Procuradoria Geral da República (PGR) e estava parada desde maio do ano passado. Moro enfrentará acusações criminais de calúnia e, se condenado a mais de quatro anos de prisão, poderá perder o mandato de senador.

Desde que a gravação veio a público em abril de 2023, Moro negou repetidamente qualquer intenção de acusar o ministro. Ele alega que sua declaração foi uma “brincadeira” tirada de contexto por “pessoas inescrupulosas”.

O caso foi analisado pela Primeira Turma do STF, composta pela ministra relatora Cármen Lúcia e pelos ministros Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Flávio Dino.

Cármen Lúcia vetou presença de Bolsonaro em sua posse na presidência do TSE

Decisão foi apoiada por outros ministros; ex-presidentes não foram para evitar dar papel de vítima a Bolsonaro.

A ministra Cármen Lúcia, com apoio da maioria dos integrantes da corte, vetou o convite ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para sua posse na presidência do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), na noite de ontem.

O discurso de posse da ministra foi recheado de referências indiretas a Bolsonaro. Ao elogiar o papel desempenhado por Alexandre de Moraes, seu antecessor no cargo, ela disse que ele teve “papel determinante , especialmente em 2022, para a realização de eleições seguras, sérias e transparentes, em momento de grande turbação provocada pela ação de antidemocratas”.

Em outro trecho, citou o célebre discurso de Ulysses Guimarães na promulgação da Constituição de 1988, ao dizer que “antidemocratas” usam “violência e ódio” para “garrotear as liberdades”.

A coluna confirmou com assessores de Michel Temer, Dilma Rousseff e José Sarney que eles foram convidados para comparecer à cerimônia. Contudo, nenhum deles esteve presente.

Ao menos dois deles decidiram não comparecer, contrariando a praxe do poder em Brasília, para evitar criar um “climão” para Cármen Lúcia.

Foto daria a Bolsonaro papel de vítima
Na avaliação deles, uma foto da ministra com outros ex-presidentes reforçaria o discurso de vitimização de Bolsonaro frente ao TSE –que o tornou inelegível por 8 anos no ano passado– e o STF (Supremo Tribunal Federal), do qual Cármen faz parte.

Ao contrário do que costuma ocorrer em outras solenidades desse tipo, apenas um círculo restrito de autoridades e servidores do TSE tiveram acesso à lista de convidados para a posse.

Globo e seu bolsonarismo por osmose 2

Foram 4 anos de apoio irrestrito que Paulo Guedes teve de toda mídia brasileira para devolver 31 milhões de brasileiros para a miséria absoluta e o país voltar ao mapa da fome. A mídia assinou embaixo em apoio a Bolsonaro via Paulo Guedes.

Nessa nova fase de apoio ao bolsonarismo por osmose, a Globo já cerra fileiras sem restrição o governo Tarcísio Freitas, em São Paulo, de olho tático na disputa presidencial contra Lula.

Os holofotes e microfones da GloboNews dados para Flavio Bolsonaro se “explicar” sobre a PEC da privatização das praias” como sempre sonhou o papai, é apenas parte da receita das inúmeras operações “passa pano” que a Globo prepara para apoiar o bolsonarismo.

Nem tudo são flores nesse novo acordo entre Bolsonaro e os Marinho.
Bolsonaro não confia em Tarcísio e já mandou Malafaia seu escudeiro interesseiro berrar traição.

Bolsonaro sonha em disputar a eleição de 2026, se muito aceitar nova derrota no TSE e um filho seu, adestrado, substituí-lo.

Possivelmente, Flavio ou Eduardo, um deles vorá como candidato à presidência se o chefe do clã ficar mesmo fora do pleito. Há ainda a possibilidade de Carluxo tentar uma cadeira no Senado junto com o  irmão. Flavio nega essa possibilidade, mas sem convicção expressa na sua fala.

PIB do Brasil subiu 0,8% no 1° trimestre de 2024, puxado pelo comércio

Os dados são do IBGE e foram divulgados nesta terça-feira (04)

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil subiu 0,8% no primeiro trimestre de 2024, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (4). Em valores correntes, a economia brasileira acumulou R$ 2,7 trilhões entre janeiro e março.

O crescimento foi puxado, sobretudo, pelo setor se serviços, que teve uma alta de 1,4% no período. A agropecuária também cresceu, registrando variação positiva de 11,3%. A indústria, porém, apresentou leve queda de 0,1%.

Dentro do setor de serviços, o destaque do trimestre ficou com o Comércio, que avançou 3% entre janeiro e março. Além disso, os segmentos de Informação e Comunicação e Outras atividades de serviços também tiveram crescimento, de 2,1% e 1,6%, respectivamente.

O resultado veio em linha com as expectativas do mercado financeiro.

Em relação ao primeiro trimestre de 2023, a economia brasileira cresceu 2,5%, também como uma consequência positiva do setor de serviços.

Em 2023, o PIB cresceu 2,9% e somou R$ 10,9 trilhões, em termos nominais, o que voltou a colocar o Brasil no grupo das 10 maiores economias do mundo.

Variação Trimestral do PIB brasileiro — Foto: g1

Crescimento do PIB é puxado por demanda interna
Segundo Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, “neste trimestre tivemos um crescimento da economia totalmente baseado na demanda interna”.

Sobre as atividades que se destacaram na composição do PIB do primeiro trimestre, da ótica da oferta, Rebeca pontua “o comércio varejista e os serviços pessoais, ligados ao crescimento do consumo das famílias, a atividade internet e desenvolvimento de sistemas, devido ao aumento dos investimentos e os serviços profissionais, que transpassam à economia como um todo”.

Além disso, pela ótica da demanda, a especialista comenta que o consumo das famílias continua crescendo, como um reflexo da melhora no mercado de trabalho brasileiro, das quedas na Selic, taxa básica de juros, da inflação mais baixa, da continuidade dos programas governamentais de auxílio às famílias, e de uma queda na inadimplência após o Desenrola, programa de renegociação de dívidas do Governo Federal.

Malafaia sugere traição de Tarcísio e diz que governador “quer Bolsonaro inelegível”

Braço direito de Jair Bolsonaro levanta suspeitas de que Tarcísio de Freitas tenha sido infiel.

Braço direito de Jair Bolsonaro, o empresário da fé Silas Malafaia levanta suspeitas de que Tarcísio de Freitas tenha sido infiel ao extremista. Em entrevista à coluna de Paulo Cappelli, no Metrópoles, Malafaia disse desconfiar de que Tarcísio atue nos bastidores para que Bolsonaro permaneça inelegível.

“O incômodo se dá pela suposta aproximação de Tarcísio com figuras rechaçadas por Bolsonaro, como o ministro do STF Alexandre de Moraes e o apresentador Luciano Huck. ‘Quem é amigo do meu inimigo, meu amigo não é’, disparou Malafaia. Ele critica, ainda, elogios do governador ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com quem renegocia a dívida de SP com a União”, relata.

“Não tem só o Tarcisio. Tem o Tarcísio, tem o Ratinho Jr., tem o Ronaldo Caiado, tem o Romeu Zema. Todos governadores com excelente aprovação. Até maior que a dele.”, disse o empresário ao jornalista.