Mês: agosto 2024

Maduro pede que EUA ‘tirem o nariz’ da Venezuela e chama opositor de ‘Guaidó 2′

Declaração foi dada após chefe da diplomacia americana ter reconhecido vitória de Edmundo González.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, mandou os Estados Unidos “tirarem o nariz” da Venezuela, depois de o chefe da diplomacia em Washington, Antony Blinken, reconhecer vitória da oposição nas eleições presidencias do último domingo, 28.

“Os Estados Unidos saem para dizer que a Venezuela tem outro presidente. Os Estados Unidos devem tirar o nariz da Venezuela, porque o povo soberano é quem governa na Venezuela, quem nomeia, quem escolhe”, disse Maduro, que foi proclamado reeleito pela autoridade eleitoral, de viés governista, em meio à denúncias de fraude da oposição.

Mais cedo na quinta-feira, 1º, o chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, afirmou que o candidato opositor venezuelano, Edmundo González Urrutia venceu as contestadas eleições presidenciais.

“Dada a esmagadora evidência, está claro para os Estados Unidos e, mais importante, para o povo venezuelano, que Edmundo González Urrutia ganhou a maioria dos votos nas eleições presidenciais da Venezuela em 28 de julho”, disse Blinken em um comunicado.

Blinken não disse que os Estados Unidos estavam reconhecendo González como presidente da Venezuela.

“Parabenizamos Edmundo González Urrutia por sua campanha bem-sucedida”, disse Blinken. “Agora é o momento para os partidos venezuelanos começarem as discussões sobre uma transição respeitosa e pacífica, de acordo com a lei eleitoral venezuelana e os desejos do povo venezuelano.”

Em uma entrevista coletiva com jornalistas internacionais após o comunicado de Blinken, Maduro acusou os Estados Unidos e a imprensa estrangeira de incitar uma “guerra civil” na Venezuela. Ele descreveu González como um “Juan Guaidó Parte 2″, em referência ao ex-líder da oposição que se declarou presidente interino da Venezuela e foi reconhecido como tal pelos Estados Unidos e uma série de outros países, mas, no final das contas, não conseguiu destituir Maduro.

O anúncio dos EUA ocorreu após apelos de vários governos, incluindo aliados próximos de Maduro, para que o Conselho Eleitoral Nacional da Venezuela divulgasse contagens detalhadas de votos, como fez em eleições anteriores. Também nesta quinta-feira, Brasil, Colômbia e México emitiram uma declaração conjunta pedindo às autoridades eleitorais da Venezuela que “avancem rapidamente e divulguem publicamente” dados detalhados da votação.

Maduro foi anunciado como o vencedor da eleição de domingo pelo Conselho Nacional Eleitoral, controlado pelo governo chavista, com 51% dos votos contra 44% de González. A oposição, enquanto isso, diz que os próprios registros do governo, assim como pesquisas de boca de urna independentes, indicam que González ganhou o dobro de votos.

Pouco antes da declaração de Blinken, Maduro escreveu em um post no X que “sempre dialogou, se o governo dos EUA estiver disposto a respeitar a soberania e parar de ameaçar a Venezuela, podemos retomar o diálogo”.

*Com Agências internacionais

Carro de repórter da Al Jazeera e fotógrafo assassinados por Israel tinha identificação da imprensa

Israel disparou míssil contra carro mesmo marcado com os sinais “TV” e “PRESS”; sobe para 157 o número de jornalistas assassinados pelo Estado sionista desde 7/10.

O falecido Gershon Knispel escreveu: “Na guerra, a primeira a ser assassinada é a verdade”… Assim, o Estado ocupante, Israel, assassinou 157 jornalistas e trabalhadores da mídia desde o início da guerra de genocídio na Faixa de Gaza, em 7 de outubro passado. As vítimas mais recentes foram os colegas jornalistas Ismail Al-Ghoul, correspondente da Al Jazeera, e o fotógrafo Ramy Al-Rifi, que trabalhava para a Agência Nacional de Informação.

Eles foram atingidos por um míssil disparado contra o carro marcado com os sinais “TV” e “PRESS”, no qual estavam após uma cobertura de mídia perto da casa do chefe do escritório político do Hamas, Ismail Haniyeh, com o objetivo de matá-los e silenciá-los, apesar de estarem vestindo coletes e capacetes de imprensa. Esse ato é um covarde assassinato premeditado, somando-se ao registro de crimes de guerra de genocídio.

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Aqui em Gaza, que vive 300 dias de guerra de genocídio contínua contra o povo palestino, especialmente contra a comunidade jornalística, participei de um encontro com os colegas Ismail Al-Ghoul e Ramy Al-Rifi, além de outros jornalistas, para ouvir sobre os desafios e perigos que enfrentam ao desempenhar suas funções profissionais na cobertura e documentação dos crimes de genocídio e na transmissão da mensagem sobre o que está acontecendo na Faixa de Gaza. Que suas almas descansem em paz e se juntem aos mártires da imprensa que os precederam.

O Estado ocupante erra se pensa que assassinar jornalistas e suas famílias vai intimidá-los e interromper sua jornada de cobertura dos crimes de guerra de genocídio na Faixa de Gaza e sua divulgação para o mundo. Os jornalistas estão determinados a continuar a cobertura e a expor os crimes de guerra cometidos pelo Estado ocupante contra o povo palestino, que já resultaram em mais de 50 mil mortos e desaparecidos, mais de 90 mil feridos e milhares de detidos.

Está claro que o Estado ocupante não se contenta em matar civis, destruir casas sobre seus ocupantes e devastar a infraestrutura. Eles também visam matar a verdade, esconder suas implicações e intimidar as testemunhas desses crimes, matando cerca de 157 jornalistas e trabalhadores da mídia, assassinando dezenas de seus familiares, destruindo cerca de 100 escritórios de instituições de mídia, e prendendo mais de 100 jornalistas, a maioria ainda detida nas prisões do Estado ocupante. Quatro colegas jornalistas estão desaparecidos sem que se saiba seu destino até hoje, de acordo com relatórios de direitos humanos do Sindicato dos Jornalistas Palestinos.

*Diálogos do Sul

 

Rebeca Andrade é prata no individual geral dos Jogos Olímpicos

Entre os meros mortais, Rebeca Andrade é a ginasta mais completa do mundo. Ela é a maior medalhista mulher da história do Brasil.

Entre os meros mortais, Rebeca Andrade é a ginasta mais completa do mundo. O bicampeonato de Simone Biles no individual geral se torna um detalhe para os brasileiros diante de mais uma prata incontestável do nosso fenômeno. Com 57.932 pontos e apresentações que levantaram a Arena Bercy, Rebeca conquistou seu segundo pódio em Paris 2024 e, de quebra, tornou-se a mulher brasileira com mais medalhas em Jogos Olímpicos.

Esta é quarta em duas edições do evento, ultrapassando Fofão, do vôlei, e Mayra Aguiar, do judô, com três cada. Na capital francesa, a paulista liderou tecnicamente o grupo que conquistou o inédito bronze na disputa por equipes no feminino. Em Tóquio 2020 foi prata no individual geral e campeã olímpica no salto.

Pela primeira vez em uma final olímpica do individual geral, Flavia Saraiva encantou o público com atuação sólida na trave e o Cancã no solo e fechou sua participação em Paris em 9º lugar com 52.032 pontos.

Até o momento, o Time Brasil tem seis medalhas no quadro geral. Também nesta quinta-feira Caio Bonfim foi prata na marcha atlética de 20km, mesma cor da medalha de William Lima, do judô. São três bronzes até o momento: com a equipe feminina da ginástica artística, Larissa Pimenta, do judô, e Rayssa Leal, do skate.

Seguindo a ordem olímpica, as melhores da classificatória se apresentaram primeiro no salto, depois nas barras assimétricas, na trave e encerrariam no solo. No primeiro grupo, Rebeca se apresentaria em todos os aparelhos, exceto a trave, antes de Biles. No salto, um início espetacular, cravando a chegada com um Cheng: 15.100. Biles, apesar do desequilíbrio na chegada, teve uma nota de dificuldade altíssima e liderou: 15.766.

Flavinha iniciou sua trajetória nas assimétricas, aparelho no qual tomou um susto no aquecimento da competição por equipes. Mais uma vez, assim como na conquista da medalha na última terça-feira, foi segura em sua apresentação e praticamente cravou a saída, recebendo 13.900.

Nas assimétricas, Rebeca assumiu a liderança e ficou à frente da americana por 0.267. Tirou 14.666 em uma prova limpa, enquanto Biles teve um grave desequilíbrio na troca da barra maior para a menor e recebeu 13.733. No somatório, 29.766 para a brasileira contra 29.299 da americana. Entre elas, na classificação parcial, ficou a argelina Kailya Nemour, especialista no aparelho e dona da maior nota dele na noite, um 15.533 de respeito.

Na segunda rotação, Flavinha estava na trave, a aparelho em que foi duas vezes finalista olímpica, na Rio 2016 e em Tóquio 2020. A brasileira não decepcionou. Mostrou segurança da entrada à saída e saiu radiante com o próprio desempenho, pelo qual recebeu nota 14.266, suficiente para levá-la à sétima posição geral. A comissão técnica do Brasil ainda recorreu para tentar um aumento, mas o pedido foi negado.

A terceira rotação levou o grupo líder das classificatórias à trave, com Biles abrindo a sequência. A americana teve dois desequilíbrios, mas nada que comprometesse uma série excelente. Os 14.566 no telão levaram até Rebeca a se juntar à multidão e aplaudir. A brasileira foi apenas a última a subir no aparelho. Teve um pequeno desequilíbrio e tirou 14.133, nota que a deixava na segunda colocação, atrás de Biles.

No solo, Flavinha encantou com seu Cancã, mas infelizmente escorregou na segunda passada e caiu. O lamento do público foi audível. Nossa pequena gigante concluiu a série com dignidade e o carisma habituais e agradeceu pelos aplausos e o apoio. Levou 12.133 dos jurados e terminou a rodada em 11º lugar. Terceira a saltar na última rotação, Flavinha tirou 13.633 e, com 52.032 no total, encerrou a competição em um excelente 9º lugar.

A medalha estava ao alcance de Rebeca na última rotação, em que o grupo passaria pelo solo. A americana Sunisa Lee, campeã olímpica do individual geral em Tóquio, fez uma grande apresentação e recebeu 13.666, que a levaram momentaneamente à liderança e garantiram no mínimo o bronze, já que faltavam apenas Rebeca e Biles a se apresentarem

Rebeca teve o nome gritado pelo público antes de começar. Foi segura em todas as passadas, tendo apenas um desconto por pisar fora na primeira delas. Recebeu 14.033 e ultrapassou Sunisa com 57.932, garantindo ao memos a prata.

Simone, última a se apresentar, provou mais uma vez que não faz parte do hall dos mortais. Tirou 15.066 e sagrou-se bicampeã olímpica. Nada que ofuscasse o brilho da nossa Rebeca, maior nome da história da ginasta artística brasileira, agora também a maior medalhista mulher do país em Jogos Olímpicos em todos os tempos.

*Texto por: Comitê Olímpico Brasileiro (COB)

Juros do BC de Campos Neto: bolsonaristas bebem veneno com gosto tentando inutilmente matar o governo Lula.

Qualquer pessoa minimamente sã, conclui, sem qualquer raciocínio financeiro, que está sendo extorquida pelos juros impostos pelo bolsonarista Campos Neto. Não o gado.

Os patriotas do fim do mundo concluem que, se os juros seguirem nessa agiotagem de milícia, o BC de Campos Neto mata o governo Lula.

Aí nessa vibe, pouco importa que os próprios bolsonaristas paguem a fatura junto com todos os brasileiros.

O negócio do gado uniformizado é matar tudo e todos, inclusive a si próprios. Não querem nem pensar que o Brasil melhorou e muito, mesmo com a sabotagem que sofre do BC “independente”

Bolsonarista age por aplicativo personalizado por Bolsonaro. Não pensa. Segue o termo de serviço. Ponto