Mês: agosto 2024

Mpox: por que população global está vulnerável ao vírus?

Declaração da OMS da Mpox como emergência de saúde pública de importância internacional ajudará a destinar cuidados para onde são necessários.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a varíola dos macacos (rebatizada como mpox) uma emergência de saúde pública em escala internacional depois do aumento de casos na República Democrática do Congo e da possibilidade de uma maior propagação.

Esta decisão desencadeia agora uma resposta internacional coordenada ante um acontecimento extraordinário e a mobilização de recursos, como vacinas e exames diagnósticos, para frear a propagação desta enfermidade infecciosa que na Argentina, no momento, provocou 8 casos confirmados, e uma dezena em estudo.

Mas a OMS não declarou o mpox pandemia. As medidas que pôs em prática destinam-se a evitar que se transforme em uma.

O que provocou este último alerta quanto à chamada varíola dos macacos?
A mpox, também conhecida como varíola dos macacos, é uma infecção por vírus estreitamente relacionada à varíola. Os sintomas iniciais incluem febre, dor de cabeça, inflamação dos gânglios linfáticos e dor muscular. Na sequência aparece uma erupção típica, principalmente na cara, nas mãos e nos pés.

A propagação da varíola por alguns países africanos levou os Centros Africanos para o Controle e a Prevenção de Enfermidades a declarar no princípio desta semana que a varíola é uma emergência de saúde pública de segurança continental. É a primeira vez que a organização emite um alerta deste tipo desde sua criação em 2017.

A situação na República Democrática do Congo, na África Central, é especialmente preocupante há mais de um ano.

Existem dois tipos ou clados de mpox. O clado II, originário da África ocidental, é menos grave. Tem uma taxa de letalidade de até 1% (em outras palavras, espera-se que aproximadamente um de cada 100 infectados morra por causa dela). Mas o clado I, da África Central, tem uma taxa de letalidade de até 10% (até um de cada dez morre). Em comparação, a taxa de letalidade é de 0,7% para a variante ômicron do SARS-CoV-2, o vírus que causa a covid-19. Na República Democrática do Congo estão ocorrendo grandes epidemias do mpox do clado I, que é mais mortífero.

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O passeio de Boulos no Roda Viva

Tivemos ontem, dois fatos antagônicos que a imprensa industrial faz um exame superficial. A qualidade de Boulos no Roda Viva e a qualidade nenhuma de Marçal, na GloboNews, espelhado em Bolsonaro.

Colocando um de frente para o outro, o que se pode afirmar é que Marçal é uma vertigem digital, que não tem qualquer relação com a população brasileira.

Como político, é filho de uma chocadeira chamada algoritmo, que opera a favor de quem paga para impulsionar suas mentiras e até crimes e, por outro lado, opera contra quem não paga para viralizar nas redes sociais.

Infelizmente, sem qualquer desconto, essa é a realidade de uma internet que suga a riqueza da produção real do país para um ambiente que vive de um processo especulativo na base de todo o tipo de demanda publicitária que fabrica celebridades tóxicas que alimenta o reacionarismo nacional.

De Marçal, já falamos muito, é preciso falar da qualidade e elegância intelectual de quem tem um histórico de quem botou a mão na massa para ajudar as camadas mais pobres da população, Guilherme Boulos.

É fácil comparar, basta ver a entrevista de Boulos no Roda Viva e a de Pablo Marçal na GloboNews ou ainda ler a biografia de Boulos e do Marçal.

Bolsonaro x Marçal: De que lado o eleitor de direita está, do ladrão de joias ou do ladrão de bancos?

Está aí a fotografia despida de qualquer maquiagem verborrágica para explicar o que virou a direita no Brasil, depois das farsas do mensalão e da Lava Jato, do golpe em Dilma e da condenação e prisão de Lula por Moro, sem provas de crime.

É um feito notável dessa gente, reduzir a Bolsonaro e Pablo Marçal os destinos da direita nacional.

Por isso, os bolsonaristas, que personificam a direita nativa, vivem remoendo ódio para tentar coagir qualquer pensamento que não seja característico do fascismo, esculpido por Bolsonaro e lustrado por Marçal.

Eles são protagonistas de dois enormes roubos e, lógico, vivem produzindo rodamoinhos à cata de alguma desculpa esfarrapada para explicar o perispírito e o espírito de porco nos quais os dois ladrões estão amarrados.

Até o mais idiota dos idiotas adivinharia que um processo político dominado pela judicialização midiática daria nesse fenômeno de estupidez, banditismo. É a famosa massa de pão que cresce.

Isso é o núcleo central do inferno que a mídia produziu depois que o PSDB desabou e não soube andar descalço em terreno de terra batida.

Esse cheiro de enxofre que sentimos agora com essas duas figurações políticas com o que existe de mais diabólico na alma humana, é resultado de inúmeros roletes de fumo que a esquerda, mas sobretudo Lula, aplicou contra uma direita, que viveu, desde a redemocratização, na base da molecagem.

Na verdade, estamos falando de uma tragédia inteira que tem início com 21 anos de ditadura militar, passando pelo governo Sarney, eleito de forma indireta, Collor, Fernando Henrique, candidatos da Globo. Temer e Bolsonaro que, sem freio, desmancharam qualquer resquício de república nesse país, com o auxílio luxuoso de Aécio (PSDB) e Cunha (PTB), um marginal a quem a mídia tratou como o todo poderoso para destituir à marreta o mandato da primeira mulher presidenta do Brasil.

Hoje, a direita parece viver um processo pós grande enchente sem qualquer horizonte até para vender seus slogans neoliberais.

Pablo Marçal e Bolsonaro não são exceção, eles encabeçam o que há de mais estúpido nesse país. Por isso são admirados pelas antas que não conseguem um raciocínio com um mínimo de razoabilidade.

Para piorar, os dois, incapazes de realizar um bem sequer ao Brasil, aparecem como uma pintura translúcida sem biombos, de ladrão de joias e ladrão de bancos.

A alma pequena alheia a esse fato, hoje, encontra-se dependente de uma questão no neofaroeste a que assistimos entre Bolsonaro e Marçal pela hegemonia da direita e, lógico, a pergunta se impõe, porque ela é pré-estabelecida pelos fatos.

Em quem os ex-bolsonaristas penderão na eleição para prefeito de São Paulo que, certamente, contaminará todo o país, pelo lado da direita, o de Nunes escarrado pelo ladrão de joias, Bolsonaro, e o outro escarro de Bolsonaro, Pablo Marçal, o ladrão de bancos, porque foi isso que a direita produziu, a partir do golpe de 1964.

ONU emite SOS climático para o aumento de nível do oceano Pacífico

Queimadas como as que tomam conta do Brasil influenciam no aquecimento global e no aumento do nível dos mares. ONU pede ajuda financeira.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, divulgou dois novos documentos durante o Fórum das Ilhas do Pacífico, em Tonga, e afirmou que as nações da região se encontram em “grave perigo” por causa do aumento do nível do mar.

Um dos relatórios, divulgado nesta terça-feira (27/8), vem da Organização Meteorológica Mundial (OMM) e mostra que as temperaturas da superfície do mar no sudoeste do Pacífico aumentaram três vezes mais rápido do que a média global desde 1980.

Da mesma forma, as ondas de calor marinhas no local praticamente dobraram de frequência desde 1980, e são mais intensas e duradouras agora. E há também tempestades e inundações (34 no total do ano passado) que causaram mais de 200 mortes.

Em outro relatório, os estudiosos afirmam que crise climática e o aumento do nível do mar não são mais ameaças distantes para o mundo, e especificamente para pequenas nações no Pacífico.

O aumento do nível do mar, causado pelo derretimento do gelo terrestre e pela expansão da água do mar, afetam muito mais esses pequenos países, que, em sua maioria, são ilhas.

ONU chama atenção para aumento da temperatura
De acordo com Guterres, o crescimento do nível do mar tem “poder incomparável para causar estragos em cidades costeiras e devastar economias costeiras”. E que as ilhas do Pacífico estavam “excepcionalmente expostas”.

Sentiu!

Ainda é cedo para afirmar que Pablo Marçal, comportando-se como uma caricatura de Bolsonaro, que foi, como candidato e presidente, uma caricatura de Trump, terminará como Russomano, muito menos estamos aqui destituindo o camarada se ele levar avante essa tática de uma anta raivosa, que nada sabe e se coloca como crítico de quem lhe faz as perguntas em sabatinas.

Sua maquete pública foi feita nesses moldes, nunca diz nada que preste. Nenhum sopro de genialidade ou mesmo de obviedade.

Pablo Marçal é visivelmente insignificante. É ele quem está provando nesse seu personagem de Rolando Lero que não há qualquer projeto para São Paulo ou mesmo para Getulândia. Seu caso é sério, é daqueles que despertam até os gansos, porque Pablo não debate, vive com o apito na boca para soprar contra quem lhe espreme, como se fosse um alto coturno da época da ditadura. Ele é simplesmente um idiota que se acha mais inteligente do que ele próprio, um Apolo do capitalismo moderno que pode fazer do tesouro paulista um cofre de Dubai insignificante.

O sujeito tem defeitos sérios de comunicação, ao contrário do que reza a lenda. Joga na base do lá lá lá e se convence ter na mão um royal street flush.

Ele esteve péssimo em vários momentos na sua sabatina na GloboNews. Conseguiu a célebre façanha de apanhar até de Gerson Camarotti, quando perguntado se não sabia quem era seu coach boryboard, Renato Cariani, que está empepinado na justiça com o suposto envolvimento na produção de cocaína.

Aliás, Pablo e cocaína parece que viraram uma coisa só. Por isso, os vídeos apresentados por Tabata, se não são uma obra prima, tornaram-se inimigos do esperto.

O fato é que, quando ele apelou para o “mas o Lula” roubou trilhões plagiando o Olavão, o grandioso coach mostrou-se um camundongo assustado, datado, vago, autossegregado, assinalando o rumo que seus toques de corneta devem seguir daqui por diante.

O pior obstáculo de Pablo Marçal ficou evidente nesta segunda, na GloboNews, é o próprio Pablo Marçal.

Maquiagem de Pablo Marçal começa a borrar

De X9 a curandeiro charlatão, somado aos vídeos de Tabata, mostrando que Pablo Marçal e o pó são uma coisa só, no calor da disputa, a maquiagem do Midas tropical começou a fazer água, a mesma escorrendo pelo rosto e borrando toda a maquiagem que construiu durante anos nas redes que, lógico, não inclui o seu lado cangaceiro digital, onde aplicava golpes em velhinhos, o que lhe custou uma condenação à prisão, mas foi salvo pela morosidade judicial que, de tão lerda, deixou prescrever o crime do vigarista.

O fato é que não se sabe responder se há tempo hábil para a desconstrução dessa mentira chamada Pablo Marçal.

Em 2018, Bolsonaro e Moro armaram uma fraude, quando Bolsonaro era candidato e Moro juiz para chegar ao objetivo e chegaram.

Bolsonaro depois usou o artifício da facada comédia para não enfrentar Haddad nos debates, porque tanto ele quanto sua assessoria sabiam que, ao contrário de Vera Magalhães, do Estadão, vendo o debate de dois, escolheria Haddad pela distância intelectual abissal entre ele e o jumento Bolsonaro, que sempre foi um nada até para o nível do baixo clero como deputado.

Marçal conseguiu encaixar uma molecagem contra Boulos e Nunes que lhe rendeu uma transferência meteórica de votos, segundo pesquisas.

Dificilmente, com tantas acusações de crimes e deixando claro que não consegue responder uma única pergunta, ele se manterá numa trajetória de subida com tanta facilidade, mas é difícil prever, porque seu eleitorado era aquele bem bolsonarista, que rezava para pneu, acredita que a terra é plana e que as vacinas são fruto de uma conspiração globalista de um tal sistema que só existe na cabeça oca dessa gente lesada pela cegueira antipetista.

Seja como for, Marçal terá que utilizar outros truques de maquiagem para desfazer uma imagem que vai se transformando em um borralho diante da opinião pública.

O peru de natal

A intenção aqui não é analisar o conto do grande Mário de Andrade, mas de constatar a limpeza bolsonarística pela preservação da direita do Brasil.

Sim, Bolsonaro se transformou num peru de natal, da noite para o dia. Isso está muito além da força política de Pablo Marçal, que tratorou Bolsonaro, Tarcísio e o candidato dos dois, Ricardo Nules, já que este conseguiu ser mais pangaré que o ex-presidente do baixo clero.

Aquele mesmo que, como deputado federal durante 28 anos, nunca teve um projeto aprovado.

Bolsonaro é um perdedor. Para chegar à presidência da República, teve que fazer muita mutreta, a mais criminosa foi em parceria com Sergio Moro, vendendo a cabeça de Lula por duas pastas, a da Justiça e Segurança Pública.

Moro virou uma mula manca antes mesmo do início da corrida presidencial e teve que trair Deus e todo mundo para chegar ao Senado e se transformar no mais inútil do senadores.

Que isso fique bem claro, a matéria prima usada por Bolsonaro chegar à presidência, foi a canalhice, a vigarice, a expressão mais crua do banditismo, sem perfume, como era o caso da tradicional direita nacional, até Aécio expor em praça pública o odor daquele ambiente.

Pois bem, isso ficou mais do que provado, com o abandono do rebanho que inventou um Bolsonaro, com sabor artificial de mito de coisa nenhuma.

Bolsonaro foi desmoronado por ele próprio e esqueça a possibilidade de, na eleição de 2026 ter o apoio do rebanho para a candidatura de Tarcísio.

Essa nova fórmula de bolsonarismo não existe e não existirá. A única tentativa possível de Bolsonaro reduzir danos é fazer um confronto direto e pesado contra Pablo Marçal, sem colocar preposto para uma guerra intestina, como Bolsonaro tem feito, usando os filhos e até Malafaia.

Já está mais do que provado que isso não surtiu qualquer efeito diante da avassaladora ascensão de Pablo sobre o eleitorado de Bolsonaro em São Paulo.

Marçal fez de Bolsonaro uma barata que se pisa e esmaga com somente uma pisada.

Ou seja, é tudo ou nada, com 99% de chance de ser nada para Bolsonaro. O sujeito já está no forno desde já.

Irã diz que ataque do Hezbollah mostra Israel perdendo seu poder de dissuasão

Chancelari iraniana afirma que governo de Benjamin Netanyahu não é mais capaz de prever ataques contra o próprio território

O Irã disse nesta segunda-feira (26) que Israel perdeu o seu poder de dissuasão e que o equilíbrio estratégico na região mudou contra o país, após os ataques do grupo armado libanês Hezbollah.

O Hezbollah lançou centenas de foguetes e drones contra Israel na manhã de domingo (25), enquanto os militares israelenses afirmavam ter atacado o Líbano com cerca de 100 jatos para impedir um ataque maior, em um dos maiores confrontos em mais de 10 meses de guerra na fronteira.

“Apesar do apoio abrangente de estados como os Estados Unidos, Israel não poderia prever a hora e o local de uma resposta limitada e gerenciada pela resistência. Israel perdeu seu poder de dissuasão”, escreveu o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Nasser Kanaani, no X.

Kanaani acrescentou que Israel “tem agora de se defender dentro dos seus territórios ocupados” e que “os equilíbrios estratégicos sofreram mudanças fundamentais” em detrimento de Israel.

Qualquer repercussão importante nos combates, que começaram paralelamente à guerra em Gaza, corre o risco de se transformar numa conflagração regional que envolverá o Irã, que apoia o Hezbollah, e os Estados Unidos, o principal aliado de Israel.

O líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, disse que a barragem do grupo, uma represália pelo assassinato do comandante sênior Fuad Shukr no mês passado, foi concluída “conforme planejado”.

Com três mortes confirmadas no Líbano e uma em Israel após os debates de domingo, ambos os lados indicaram que estavam felizes em evitar uma nova escalada por enquanto, mas alertaram que poderia haver mais ataques por vir.

Se estão tocando fogo de propósito, o nome disso é terrorismo

Multiplicam-se os focos de incêndio que ameaçam cidades e espalham o medo.

Ganhou o nome de tentativa de golpe de Estado a invasão da Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023, quando milhares de pessoas saquearam os prédios do Palácio do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal, revoltadas com a volta de Lula à presidência da República.

Há quem discorde disso. Por exemplo: para o ex-presidente do Supremo, Nelson Jobim, atual diretor de Relações Institucionais e Políticas do banco BTG Pactual, não se tratou de uma tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, crime previsto no Código Penal. O que aconteceu então? Diz Jobim:

“Aquelas pessoas todas ficaram um tempo enorme na frente dos quartéis, acampados, aquela coisa toda, pretendendo que os militares interviessem. Ou seja, dessem um golpe. […] Eu enxergo aquela manifestação da rua como uma espécie de cara da frustração que tiveram de não obter o golpe militar”.

Ora, se “aquelas pessoas” pressionaram os militares para que dessem um golpe; se os militares que juram respeitar a Constituição assistiram a tudo de braços cruzados; se antes Bolsonaro os convidou para atentar contra a democracia e não foi preso nem denunciado por eles, a democracia esteve em perigo.

Seria exagero chamar de ato terrorista o que vimos no dia 8 de janeiro. Mas não é exagero dizer que o Brasil é alvo de um atentado terrorista caso se confirme a origem criminosa dos incêndios que no último fim de semana devastaram áreas gigantescas do país, ameaçando cidades.

A Organização das Nações Unidas define o terrorismo “como a prática de atos criminosos planeados ou calculados para provocar um estado de terror no público em geral, num grupo de pessoas ou em particulares, por motivos políticos”. A Polícia Federal foi acionada para investigar a origem dos incêndios.

Segundo Rodrigo Agostinho, presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, “quase todo incêndio no Brasil é criminoso. Não temos incêndio espontâneo e são raros os casos de acidente, como um caminhão que pegou fogo, ou uma queda de um cabo de alta tensão.” E completa:

Em São Paulo, há uma desconfiança de que tudo foi organizado, pois os focos aconteceram praticamente no mesmo horário”.

Produtores rurais, ouvidos pela Folha de S. Paulo, compartilham a hipótese de que os incêndios têm origem criminosa. Eles afirmam acreditar que o fogo dos últimos dias foi resultado de ação humana. A forma como as queimadas começaram aponta para uma ação coordenada. É também o que pensa Lula.

Até ontem, a onda de incêndios em São Paulo já acumulava mais de 3,4 mil focos detectados por satélite neste mês: segundo a MetSul Meteorologia, os dados mostram um quadro “absolutamente fora do normal e extraordinário”. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, relembra o “Dia do Fogo” em 2019:

“Do mesmo jeito que nós tivemos o ‘Dia do fogo’ no Pará, há uma forte suspeita de que esteja acontecendo de novo. Você começa a ter em uma semana, praticamente em dois dias, vários municípios queimando ao mesmo tempo. Isso não faz parte da nossa curva de experiência nesses anos de trabalho com fogo.”

Na última sexta-feira, São Paulo registrou 1.886 focos de incêndios, e superou até mesmo a Amazônia, que contabilizou 1.659 focos no mesmo período. No Brasil inteiro, foram registrados 4.928 focos de calor neste dia. Isso significa que apenas o estado de São Paulo representou 38% de todas as queimadas do país.

*Blog do Noblat

Tome um remédio para auxiliar a digestão: Paulo Guedes se lança candidato à presidência em 2026

É um assunto ainda estéril, até porque a borracha vai cantar até 2026. Mas essa precipitação de Paulo Guedes, certamente é tática. Se vai funcionar, já são outros quinhentos. Logicamente, contará com o luxuoso apoio da Globo

Aquele ministro da Economia, que fez os extratos bancários dos brasileiros minguarem, acha sua consciência levíssima, porque encheu as burras dos ricos como nunca antes na história do Brasil.

Se isso for verdade, a gosma da direita vai dançar, embolar e tropeçar nas próprias pernas.

Não demora, Malafaia anuncia sua candidatura à presidência em 2026.

É aquela história, se até Bolsonaro conseguiu se eleger em 2018, mesmo considerando as suas falcatruas, mesmo o mais burro dos burros, o mais ogro dos ogros, o mais idiota dos idiotas, sentem-se agora prontos para tentar a sorte em 2026.