Mês: agosto 2024

Datafolha em São Paulo: Boulos tem 40% de eleitores comprometidos, Marçal, 23%, e Nunes, 10%

Pesquisa questionou grau de afinidade dos eleitores paulistanos com seus candidatos à prefeitura. Margem de erro é de 3 pontos para mais ou menos.

Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (24) indica que Guilherme Boulos (PSOL) tem os eleitores mais comprometidos na disputa pela prefeitura de São Paulo. O eleitorado de Pablo Marçal (PRTB) aparece em 2º, e o do atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), em 4º.

O trio está tecnicamente empatado na liderança das intenções de voto: Boulos soma 23%, Marçal tem 21%, e Nunes aparece com 19%. A margem de erro é de 3 pontos para mais ou menos.

A um mês e meio da eleição (o 1º turno será disputado no dia 6 de outubro), o instituto questionou os eleitores sobre qual o grau de afinidade deles com seus candidatos.

A pesquisa ouviu 1.204 pessoas com 16 anos ou mais nos dias 20 e 21 de agosto, com margem de erro de 3 pontos para mais ou menos, sob o registro SP-08344/2024 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O levantamento perguntou qual o grau de motivação do eleitor para ir às urnas em outubro.

  • 38% dos eleitores estão muito motivados, com notas 9 ou 10;
  • 30% atribuíram notas de 0 a 3 ao seu grau de motivação, os mais
  • baixos disponíveis;
  • 17% deram notas de 4 a 6;
  • e 15%, notas 7 ou 8.

O grau de motivação médio dos eleitores é de 5,9, com média mais alta entre homens (6,4) do que entre mulheres (5,4).

Intenções de voto
Boulos se manteve estável neste novo levantamento. Ele aparece com o mesmo patamar de pesquisa divulgada no início de agosto, quando tinha 22%.

O deputado federal, agora, divide a liderança com Marçal, que cresceu de 14% para 21% nesse período, e com Nunes, que oscilou negativamente de 23% para 19%.

Depois, aparecem o apresentador José Luiz Datena (PSDB), que recuou de 14% para 10%, e a deputada Tabata Amaral (PSB), que oscilou de 7% para 8%, empatados tecnicamente.

  • Veja os números:
    Guilherme Boulos (PSOL): 23% (eram 22%)
  • Pablo Marçal (PRTB): 21% (eram 14%)
  • Ricardo Nunes (MDB): 19% (eram 23%)
  • Datena (PSDB): 10% (eram 14%)
  • Tabata Amaral (PSB): 8% (eram 7%)
  • Marina Helena (Novo): 4% (eram 4%)
  • João Pimenta (PCO): 1% (eram 2%)
  • Bebeto Haddad (DC): 1% (não era candidato na pesquisa anterior)
  • Ricardo Senese (UP): 0% (era 0%)
  • Altino Prazeres (PSTU): 0% (era 1%)
  • Em branco/nulo/nenhum: 8% (eram 11%)
  • Não sabem: 4% (eram 3%)

Hezbollah diz que está pronto para usar mísseis balísticos de alta precisão contra Israel

O grupo Hezbollah informou neste domingo (25) que já está preparado para usar seus mísseis balísticos e de alta precisão contra Israel se for necessário. A declaração é do secretário-geral do movimento libanês, Hassan Nasrallah, em um discurso ao vivo na TV Al-Manar.

“O Hezbollah não tem a intenção de usar mísseis balísticos e de alta precisão contra Israel. Mas eles podem ser usados no futuro”, disse Nasrallah.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que as forças israelenses realizaram um ataque preventivo contra alvos do grupo e destruíram milhares de mísseis depois que a inteligência detectou preparativos para um ataque ao território do país.

O Exército de Israel informou que cerca de 100 aviões da força aérea participaram da operação para destruir alvos e armas do Hezbollah.
Já o ataque em massa do movimento foi uma resposta ao recente assassinato do alto comandante do grupo, Fuad Shukr, em um ataque aéreo israelense a um prédio residencial nos subúrbios do sul de Beirute.

Mais de 320 foguetes contra o país

O Hezbollah lançou na madrugada deste domingo mais de 320 foguetes contra o norte de Israel. “Como parte da resposta inicial à agressão nos subúrbios ao sul de Beirute, que levou à morte do comandante Fuad Shukr e de vários de nossos respeitados cidadãos, os combatentes da Resistência Islâmica lançaram um grande ataque aéreo usando UAVs [veículos aéreos não tripulados] nas profundezas da entidade sionista”, diz o comunicado.

Mais cedo, as Forças de Defesa de Israel (FDI) atacaram o sul do Líbano, justificando ter detectado a ofensiva em grande escala planejada pelo Hezbollah.

O Hezbollah informou que completou a primeira fase de ataques retaliatórios contra Israel, atingindo com sucesso 11 alvos militares.

*Sputnik

Presidente do Ibama aciona PF para investigar se incêndios em São Paulo são criminosos: “há desconfiança de que foi organizado”

Para Rodrigo Agostinho, quase todos os focos são criminosos

O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, afirmou que pediu à Polícia Federal (PF) que investigue os focos de incêndio que assolam parte do país. Segundo ele, quase todas as queimadas, com poucas exceções, são criminosas, inclusive em São Paulo.

Quase todo incêndio no Brasil é criminoso. Não temos incêndio espontâneo e são raros os casos de acidente, como um caminhão que pegou fogo, ou uma queda de um cabo de alta tensão. Em São Paulo, há uma desconfiança de que tudo foi organizado, pois os focos aconteceram praticamente no mesmo horário — disse, momentos antes de ir à sede do Ibama, em Brasília, para acompanhar a situação de seu gabinete.

Agostinho estará com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, no início da tarde, no Ibama. Existe a expectativa de uma declaração de Lula sobre o cenário atual.

Agostinho confirmou que a fumaça que cobre o céu do Distrito Federal e de Goiás vem de outros lugares atingidos pelas queimadas, como Amazônia, Pantanal e São Paulo. Ele lembrou que a região Centro-Oeste não tem chuva há mais de 120 dias, o que gera focos de incêndio frequentes.

De maneira geral, a situação climática não ajuda. A umidade está baixíssima. Embora o desmatamento tenha caído bastante, há um estoque de áreas desmatadas ao longo da última década e as pessoas ateiam fogo para mantê-las assim — afirmou.

Ele ressaltou que o governo trabalha com um número recorde de brigadistas. Disse que há mais de 2 mil pessoas trabalhando em todo o país, das quais 1400 somente na Amazônia e 800 no Pantanal. Afirmou ainda que a crise é uma das maiores e impede a recuperação de rios amazônicos que foram atingidos pela seca do ano passado, como o Madeira e o Tapajós.

 

Folha mente para defender privatização da Petrobrás, Caixa e BB em editorial de capa

Jornal da família Frias, que vem se alinhando a Bolsonaro e municiando novos atos golpistas, repete a ladainha neoliberal e mente descaradamente sobre a própria pesquisa Datafolha para pregar entrega do “trio de gigantes”

Escancarando seu alinhamento ao neofascismo ultraliberal, que no Brasil tem como representante Jair Bolsonaro e sua horda extremista, a Folha mentiu descaradamente sobre a própria pesquisa Datafolha para defender a privatização da Petrobrás, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal (CEF) em editorial publicado na capa da edição deste domingo (25) do jornal.

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Segundo a Forum, ao defender que o “trio de gigantes deve ser o próximo tabu a ser derrubado no bem-sucedido programa brasileiro de desestatização”, o jornal da família Frias diz que “o Datafolha mostrou, no ano passado, que as opiniões favoráveis a privatizações já realizadas ou em curso —da telefonia ao saneamento, de rodovias e aeroportos à energia— superam as contrárias”.

Bolsonaro ou Marçal, quem a grande mídia apoiará?

O grande partido de direita no Brasil, todos sabem, é a mídia corporativa, que opera como uma empresa e não como imprensa. Portanto, seus interesses estão acima de qualquer coisa.

Essa gente, que não se sabe mais se é banco ou empresa de comunicação, que acha que manda no Brasil e nos brasileiros, arranja sempre um modo de tornar palatável determinado candidato.

Quem for o escolhido, leva todos os jardins de luz e todos os parques artificiais, ou seja, as portas ficam abertas como ficaram para Paulo Guedes que, na verdade, foi o seio da galhaça que, livremente, operou fortemente contra os pobres e a favor dos ricos. Foi o que ele disse a Bolsonaro, “um governo só tem sentido se for para governar para os endinheirados”, os milionaríssimos, os que mandam.

Que o povo fique em pele e osso para galvanizar a miséria, como fez o próprio Guedes com 33 milhões de brasileiros, não bastasse as mais de 700 mil vítimas da covid, que até hoje Bolsonaro não foi responsabilizado pelos inúmeros crimes durante a pandemia.

O que aqui tem se deixa claro é que a plebe raquítica nem viva estaria se não fosse Lula, e é por isso mesmo que esses filhos da sombra apoiam com bastante galhardia quem produzir a maior crueldade olímpica contra negros e pobres, somados e trate bem aqueles que nasceram e vivem em zonas abençoadas.

Nesse caso, as placas tectônicas, que se moveram com a ascensão de um vigarista como Pablo Marçal, que facilitou a sua imagem posando como quem está cheirando cocaína, tem junto com a falange do pó que o cerca, alguém que quer beber a vida na fonte generosa do Estado.

Até aqui, a posição de Pablo Marçal mostra-se vitoriosa sobre Bolsonaro e o lodo que o cerca, digo lodo no sentido infinito, sejam os párias vegetais, sejam aqueles que se mantêm por baixo das folhagens que, todos sabem, compõem o que existe de mais bandido na vida nacional, da milícia urbana à rural, com os ogros e agros, todos vorazes como vimos nos quatro anos do governo genocida.

Então, a questão é meramente estética. Quem realçar pela brutalidade, pela força, pela violência, um sorriso mais cínico que catapulte os bezerros desmamados do rebanho bolsonarista, certamente encontrará apoio inescrupuloso da mídia, mas fiel ao bandido que tiver tamanha força para rivalizar com uma possível candidatura de Lula em 2026.

Em outras palavras, nada mudaria, a vítima e os ladrões permanecem os mesmos, seja por intermédio dos berros de Bolsonaro ou de Pablo Marçal. Quem estabelecerá para que lado o magote de corneteiros midiáticos vai soprar, contra e a favor.

Esse será o fio da navalha dos barões opulentos da velha mídia brasileira.

No barato, Marçal faz um strike no clã Bolsonaro, em Nunes e Tarcísio; isso não é pouca coisa

A tradicional família Bolsonaro vê o strike que está levando de Marçal e, de lambuja, tratorando Nunes e Tarcísio.

Isso tem nome, barba, cabelo e bigode.

As informações que chegam sobre a apatia letárgica da cúpula bolsonarista, é evidente, porque sabe que, se correr, o bicho pega, se parar, o bicho come. É o famoso caminho tipo único, sem azeite, sem nada.

A marca Pablo Marçal engoliu não só Bolsonaro em São Paulo, mas em todo o Brasil, porque o encanto foi quebrado e, da noite para o dia, o peso líquido do clã Bolsonaro contando com Malafaia e mais uma salada de candidatos a prefeitos e vereadores foi reduzida, senão a pó, a uma geleia.

Ou seja, o dream time do Vivendas da Barra viu, do dia para a noite, suas ações despencarem na bolsa de aposta política, o que mostra, claro, que Bolsonaro e derivados estão muito aquém do peso concreto que se vendem sobretudo porque está com a data vencida desde de 2022, quando foi espetacularmente derrotado por Lula, mesmo utilizando os mais ardis golpes baixos, corrupção e tentativa de golpe de Estado.

Há muita coisa ainda em jogo contra Bolsonaro, assim como contra Marçal, os dois têm uma ficha corrida enlameada e é difícil saber quem estará com o verniz mais quebrado até a eleição para prefeito de São Paulo.

É certo, há muita mais coisa a ser perdida, inclusive a liberdade de todo o clã, se for derrotado por Marçal,

Essa guerra intestina apenas começou e ainda terá que se avaliar de que lado penderá a bússola da mídia corporativa com seus interesses.

O fato é que, até aqui, a redução da importância política de Bolsonaro, hoje no Brasil, é real e concreta, com chances do ex virar um galeto assado, antes mesmo do segundo turno da disputa eleitoral para prefeito.

Lembrando sempre que se trata de uma guerra de facções criminosas com desdobramentos inimagináveis.

A conferir.

Lula dá indireta para Marçal e pede voto em Boulos

Presidente lembrou que candidatos que diziam “eu não sou da política”, como o representante do PRTB, causaram prejuízos ao povo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manifestou na manhã deste sábado sobre as eleições em São Paulo. “Estamos vendo muita gente falar ‘vote em mim porque eu não sou da política’. Jânio Quadros e Collor diziam isso e não deu certo. Eu quero que o povo vote no Guilherme Boulos justamente porque ele é da política, tem partido e compromisso. Não apoiamos o Boulos por um favor, apoiamos porque precisamos que São Paulo tenha o melhor”, afirmou, através de postagem na rede X, antigo Twitter.

A declaração pode ser interpretada como uma indireta a Pablo Marçal, que tem se apresentado como outsider da política, ou seja, uma pessoa de fora. Jair Bolsonaro também tentava passar essa imagem, e já se sabe que ele e a família enriqueceram com cargos políticos, o que evidencia que o patrimônio deles não foi construído com dinheiro honesto.

No caso de Pablo Marçal, mais grave do que tentar se apresentar como um sujeito fora da política é sua trajetória ligada ao crime. Ele foi condenado por fazer parte de uma quadrilha que roubava bancos, através do uso de conta e senha de vítimas que tinham sido hackeadas.

Seu partido, o PRTB, tem hoje uma cúpula dirigente com vínculos com pessoas ligadas ao tráfico de drogas e também a outra modalidade de roubo a bancos, no caso com uso de fuzis e explosivos. É Edílson Ricardo da Silva, candidato a vereador em Mogi das Cruzes.

Ele foi condenado por fazer parte do chamado Novo Cangaço, que aterroriza cidades médias e pequenas, para roubar dinheiro de bancos e também joalherias.

O presidente do PRTB, Leonardo Avalanche, aliado de Edilson e patrono da candidatura de Pablo Marçal, disse à então vice-presidente nacional do partido, Rachel de Carvalho, que seu objetivo era lançar candidato a prefeito de São Paulo para extorquir o prefeito Ricardo Nunes ou Guilherme Boulos, como condição para retirar a candidatura.

Como a candidatura de Marçal avançou nas pesquisas, o plano pode ter mudado. A meta agora seria eleger uma bancada de vereadores expressiva ou até ganhar as eleições.

É o que a própria Rachel de Carvalho revelou em entrevista ao jornalista Joaquim de Carvalho, no programa Boa Noite, da TV 247.

Com o discurso de que é coach um personagem distante da política, Marçal tem subido na pesquisa. Segundo o último Datafolha, estaria em empate técnico com Boulos e Ricardo Nunes.

Pablo Marçal é fruto da política nefasta dos algoritmos

A ascensão do picareta, Pablo Marçal, mais do que indignação, causou espanto em muita gente.

Seria ele um agente do ódio 2.0? O próprio rebanho do ex-mito diz que sim. Tudo indica que aí há um amor avassalador à primeira vista. Sua beligerança nos debates deixou claro o ódio, mesmo tático para esconder o burro que é, o inculto que é, o bandido que é, o vigarista que é.

A coisa está longe de significar o retrato da sociedade brasileira, mesmo aquela bestializada durante anos pela mídia e seus interesses corporativos, mídia esta que hoje opera no sistema financeira como um banco e age como milícia, atacando quem ela julga atrapalhar seus negócios de lucro farto e fácil.

A Folha que o diga com seu banco que ganhou fortuna sob a batuta de Paulo Guedes. Aliás, em quatro anos de governo Bolsonaro, com aumento de  inflação, o Brasil operando com a maior taxa de juros do planeta e os combustíveis chegando a preços estratosféricos, tendo como resultado dessa política nefasta a devolução de 33 milhões de brasileiros ao mapa da fome.

Não se viu uma única linha, uma única fala da mídia corporativa que fosse minimamente crítica a uma das mais imorais práticas econômicas que um governo brasileiro já operou.

Mas, voltando ao Marçal, o que tem aí é uma sociedade lobotomizada, ou seja, estupidificada pela massificação dos algoritmos. Esse é o maior dos tentáculos da big techs, que garante seguidores fieis, muitos fanáticos a partir de engajamento multiplicado pelos famosos youtubers, influencers, coachs e outras figuras do mundo das celebridades virtuais.

Para essa gente, incluindo empresários, políticos, atletas e outros bichos soltos, que se mostram verdadeiros delinquentes virtuais, suas atitudes nas redes não têm nem o céu como limite.

Ou seja, é uma exposição massificadora da mais pura mediocridade intelectual de que se tem notícia na história da humanidade.

Os algoritmos fizeram da burrice, profissão.

Muitos que vieram da plebe raquítica, como é o caso de Pablo Marçal, forma salvos rumo a usufruir as benesses dos endinheirados, utilizando as chamadas “novas interações” que, na realidade, são caminhos controlados que dão lucros estratosféricos a donos de redes.

As pessoas interagem com aquilo ao qual têm acesso, acesso manipulado por quem paga as big techs para produzir uma equação que amplie e redobre sua expansão de acordo com a grana que casa.

Esse é o principal sistema que não tem qualquer controle, e é isso que Marçal usa para, aproveitando a vulnerabilidade intelectual de parcela emburrecida da sociedade, com pensamento crítico em frangalhos, produzir essa espécie de espanha-chumbo virtual contra seus alvos, prometendo fazer São Paulo dar uma cambalhota rumo ao que há de mais primitivo, medieval na praça da chamada extrema direita.

Ação do PSB na Justiça Eleitoral tira do ar perfis de Pablo Marçal

A ação foi movida pela campanha de Tabata Amaral

O juiz eleitoral Antonio Maria Patiño Zorz, em acolhimento à referida ação, ordenou a suspensão dos perfis na internet de Pablo Marçal, candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRTB.

Mas não é só isso, o juiz ordenou também que Marçal não remunere seus prestadores de serviços, cortadores de seus vídeos de campanha até o encerramento das eleições.

Disse o juiz:

“Destaco que não se está, nesta decisão, a se tolher a criação de perfis para propaganda eleitoral do candidato requerido, mas apenas suspender aqueles que buscaram a monetização dos ‘cortes’ por meio de terceiros interessados”.

O pedido de Tabata tem teor semelhante ao de uma ação movida pelo Ministério Público Eleitoral que pediu a suspensão do registro da candidatura de Marçal.

Bolsonaro já foi abandonado, bolsonaristas esqueceram até de atacar Moraes

Está osso para Bolsonaro e tem tudo para, no dia 7 de setembro, dia em que ocorrerá uma manifestação para pedir impeachment de Moraes, tem mais abelhas do que “patriotas”.

O fator Marçal realmente está implodindo o bolsonarismo, a ponto de não se ler mais nada sobre Moraes nas redes, como era comum, há pouco tempo, sob o comando de Bolsonaro.

Na realidade, a eleição para prefeito de São Paulo tem tudo para ser antiBolsonaro. Isso impactará pesadamente nas campanhas de outros candidatos apoiados por Bolsonaro Brasil afora.

Na verdade, isso deixa Bolsonaro mais perto da cadeia. O que não se pode negar é que há um quê de excesso de prudência no que refere à prisão do clã Bolsonaro por conta de uma falange de lunáticos, que poderiam cria uma situação de tumulto, o que, particularmente, sempre duvidei que acontecesse.

O fato é que há uma grande diferença entre perder uma eleição, mesmo com um eleitorado fiel, do que ser abandonado pelos eleitores fieis. E são muitos os sinais de que isso já está acontecendo, a ponto de criar celeumas, como a de Tarcísio, que reclamou com Flávio Bolsonaro a falta de apoio do clã à candidatura de Nunes, o que Flávio justificou alegando que Nunes não convidou Bolsonaro para seu programa.

Em última análise, o que se pode afirmar, é que, se muito, o fator Moraes passou a ser secundário diante da debandada de bolsonaristas para o lado de Marçal.