Mês: outubro 2024

Conselheiro do Ministério da Igualdade Racial insinua que Anielle Franco mentiu em acusações de assédio contra Silvio Almeida

Nuno Coelho afirma que Almeida sofreu “calúnias” e “inverdades”

O ativista Nuno Coelho, do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial, insinou em um vídeo que a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, mentiu sobre o suposto assédio sexual que sofreu do ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. De acordo com o jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, Coelho disse que Almeida sofreu “calúnias” e “inverdades” por ser acusado pela ministra e outras mulheres.

“Venho me solidarizar com o ministro Silvio Almeida. Militante histórico, homem probo. […] São calúnias que reputam a ele uma identidade que não condiz com a verdade, muito menos com a personalidade de Silvio Almeida. […] Não há espaço para injustiça, para inverdades, para a desconstrução da sua imagem”, disse o ativista. Nuno Coelho ocupa um assento destinado a organizações não governamentais no conselho, que é presidido por Anielle Franco.

Na última quarta-feira (2), a ministra prestou depoimento à Polícia Federal sobre as acusações de assédio. Ela afirmou que os episódios de importunação sexual por parte de Silvio Almeida teriam começado em 2022. Ao ser questionado se acha que a ministra mentiu em depoimento à PF, Nuno Coelho disse que não iria se manifestar por se tratar de um processo em andamento. O ex-ministro nega todas as acusações.

Estrangeiros fogem do Líbano com intensificação de ofensiva israelense

Alguns países providenciaram retiradas aéreas, enquanto em outros lugares centenas de pessoas embarcavam em balsas lotadas ou em embarcações menores.

Reuters – Estrangeiros da Europa, da Ásia e do Oriente Médio fugiram do Líbano nesta quinta-feira, em meio à intensificação dos bombardeios de Israel contra a capital Beirute e com os governos de todo o mundo recomendando que seus cidadãos saiam do país.

Alguns países providenciaram retiradas aéreas, enquanto em outros lugares centenas de pessoas embarcavam em balsas lotadas ou em embarcações menores enquanto bombas caíam no coração da cidade.

Israel pediu nesta quinta-feira aos moradores que se retirassem de mais de 20 cidades no sul do Líbano, em um conflito crescente que atraiu o Irã e corre o risco de atrair os Estados Unidos.

Dezenas de gregos e cipriotas gregos embarcaram em um avião militar da Grécia no aeroporto de Beirute, muitos deles crianças com brinquedos de pelúcia e mochilas escolares. Apertadas a bordo, algumas brincavam com bastões luminosos, enquanto outras dormiam no colo dos pais enquanto o avião deixava para trás a cidade fumegante.

O avião transportou 38 cipriotas para o aeroporto de Larnaca, no Chipre, cerca de 200 km a oeste do Líbano, e seguiu para Atenas, onde 22 cidadãos gregos desembarcaram.

Os que estavam a bordo, como muitos que fugiram por outros meios, falaram sobre o caos e o terror crescentes causados pela campanha de bombardeio desta semana.

“Estávamos presos, não havia outra maneira de sair porque os aviões do Oriente Médio estão lotados e o primeiro voo que se consegue é em 10 dias”, disse Giorgos Seib à Reuters na pista do aeroporto de Larnaca após o pouso.

“A cada dia a situação piora e não sabemos o que acontecerá amanhã.”

Dólar se tornou moeda perigosa e pouco confiável, afirma cofundador do banco do BRICS

O dólar se tornou uma moeda perigosa e pouco confiável, afirmou o cofundador e ex-vice-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), o Banco do BRICS Paulo Nogueira Batista Jr., em entrevista exclusiva à Sputnik Brasil, nesta terça-feira (1º).

Ao destacar que, entre os integrantes do grupo, Brasil, Rússia, Índia e China estão entre as dez maiores economias do mundo em termos de paridade de poder de compra, ele defendeu que o banco precisa de uma moeda de reserva.

“O BRICS fala muito em desdolarização, mas é curioso notar que o Banco do BRICS, o Novo Banco de Desenvolvimento, ainda opera essencialmente com dólares. Se não me falha a memória, três quartos das operações do banco são em dólares, e não em moedas nacionais dos países-membros, como se planejava”, ponderou.

Uma nova moeda de reserva, explicou, acabaria com as limitações e os riscos criados pelo sistema baseado no dólar norte-americano para pagamentos em moedas nacionais.

O economista esclareceu que as moedas nacionais e os bancos centrais dos membros do BRICS continuariam, mas uma reserva de valor seria criada para transações internacionais, a fim de que os países superavitários de moedas nacionais possam convertê-las em ativos estáveis de valor alternativos ao dólar.
“[…] O dólar se tornou uma moeda perigosa, pouco confiável, em face do uso que os americanos fazem do dólar como instrumento para sancionar países que eles consideram não amigáveis ou hostis”, disse. “Primeiro tem o custo de transação, o uso ao dólar e, segundo, tem o risco político, que é derivado do uso da weaponization, da transformação do dólar e do sistema financeiro ocidental de pagamentos numa arma.”

Ex-diretor-executivo pelo Brasil e mais dez países por oito anos no Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington, ele contou que a partir de 2011, 2012, ficou evidente que não haveria progresso na reforma estrutural e na democratização do fundo nem do Banco Mundial.

BRICS sob a presidência do Brasil
Um dos fundadores do NBD, Batista Jr. defendeu que a próxima gestão do BRICS, que será liderada pelo Brasil a partir do ano que vem, deve aprofundar a proposta de desdolarização do sistema de pagamentos internacionais, defendida pela presidência atual do BRICS, a Rússia.

“O Brasil, como presidente do BRICS em 2025, tem que não só trabalhar nas ideias de sistemas de pagamento, mas também criar um caminho para uma nova moeda de reserva […] Montar um sistema alternativo ao SWIFT, que é o sistema atual de transações e liquidação de transações internacionais.”

A partir de julho de 2025, a presidência do banco passa para a Rússia com um mandato de cinco anos.

“É muito importante para o futuro do banco que o próximo presidente seja uma pessoa não só tecnicamente sólida, mas que tenha visão geopolítica do que o novo Banco de Desenvolvimento pretende ser”, alertou ele. “Um banco do sul para o sul, de países em desenvolvimento para países em desenvolvimento, com uma nova visão de desenvolvimento e que ofereça uma real alternativa às instituições tradicionais, como o Banco Mundial e outras.”

*Sputnik

Guerra terrestre no Líbano impõe várias baixas ao exército de Israel

O Exército de Defesa de Israel (IDF) anunciou nesta quarta-feira a perda de oito de seus soldados, mortos durante confrontos intensos com operativos do Hezbollah no sul do Líbano. Esses óbitos representam as primeiras baixas confirmadas na operação terrestre que Israel lançou na região, e foram reportados pelo Times of Israel.

Entre os mortos, seis pertenciam à unidade de comando Egoz, uma força de elite especializada em operações de infiltração e combate em terrenos complexos. Eles foram identificados como: o Capitão Eitan Itzhak Oster, de 22 anos, o Capitão Harel Etinger, de 23 anos, o Capitão Itai Ariel Giat, de 23 anos, o Sargento Noam Barzilay, de 22 anos, o Sargento Or Mantzur, de 21 anos, e o Sargento Nazar Itkin, de 21 anos. Outros dois soldados, pertencentes à unidade de reconhecimento da Brigada Golani, também perderam a vida em uma ação separada.

Os combates ocorreram quando as forças israelenses tentavam tomar uma posição fortificada do Hezbollah em uma vila próxima à fronteira. Durante a retirada dos feridos após o embate, os soldados foram alvo de fogo de morteiros, intensificando o número de baixas. Além dos mortos, outros cinco soldados foram gravemente feridos e estão sendo tratados.

Em pronunciamento oficial, o Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, expressou suas condolências às famílias dos soldados mortos: “Gostaria de enviar minhas mais profundas condolências às famílias de nossos heróis que caíram hoje no Líbano. Que a memória deles seja uma bênção. Estamos no meio de uma guerra difícil contra o eixo do mal liderado pelo Irã, que busca nossa destruição. Isso não acontecerá, pois estaremos unidos e, com a ajuda de Deus, venceremos juntos.”

As Forças de Defesa de Israel continuam a intensificar sua ofensiva, com o objetivo declarado de eliminar a infraestrutura militar do Hezbollah e garantir o retorno seguro dos cidadãos israelenses evacuados no norte do país. Helicópteros e tanques israelenses também participaram da operação, enquanto o Hezbollah retaliou com mísseis antitanque e morteiros.

O IDF estima que, ao longo dos combates, mais de 20 operativos do Hezbollah foram mortos. A operação, que teve início na segunda-feira, está concentrada em desmantelar bases de lançamento de foguetes e outras infraestruturas do grupo xiita libanês. A IDF também alertou os civis do sul do Líbano para que evacuassem suas casas, uma vez que qualquer local usado pelo Hezbollah para fins militares seria considerado alvo.

A troca de fogo continua, com o Hezbollah afirmando ter destruído três tanques Merkava israelenses e lançado mais de 100 foguetes em direção ao norte de Israel. Sirenes de alerta seguem soando na região, mas até o momento, não há relatos de novos feridos entre civis israelenses.

Lula diz que vai repatriar brasileiros em todo lugar que for preciso

“O que eu lamento é o comportamento do governo de Israel”, disse ainda o presidente.

Agência Brasil – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu nesta terça-feira (1º) que o Brasil fará a repatriação de brasileiros do exterior “em todo lugar que for preciso”. Ele lamentou o comportamento do governo de Israel ao atacar o Líbano.

Nesta quarta-feira (2) um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) buscará brasileiros que estão no Líbano.

A região sofre com os contínuos ataques aéreos de Israel contra áreas civis em Beirute, no sul e no Vale do Beqaa. Na semana passada, os bombardeios israelenses causaram a morte de dois adolescentes brasileiros. A maior comunidade de brasileiros no Oriente Médio, atualmente, está no Líbano, com 21 mil cidadãos vivendo no país.

O presidente Lula está no México para a posse da presidente eleita do país, Claudia Sheinbaum, e falou rapidamente com a imprensa ao chegar na cerimônia, na Cidade do México. Ele voltou a criticar a incapacidade da Organização das Nações Unidas (ONU) de atuar na resolução de conflitos internacionais.

“O que eu lamento é o comportamento do governo de Israel. É inexplicável que o conselho da ONU não tenha autoridade moral e política de fazer com que Israel se sente em uma mesa para conversar ao invés de só saber matar”, disse.

Israel e o grupo Hezbollah do Líbano têm trocado tiros na fronteira desde o início da guerra na Faixa de Gaza, em 7 de outubro do ano passado, detonada após um ataque do grupo palestino Hamas, aliado do Hezbollah, e que controla Gaza. Na última semana, Israel intensificou sua campanha militar no Líbano.

No ano passado, o Brasil não conseguiu aprovar uma resolução no Conselho de Segurança da ONU sobre o conflito envolvendo Israel e o Hamas. Na ocasião, o voto dos Estados Unidos, um membro permanente, inviabilizou a aprovação, mesmo após longa negociação da diplomacia brasileira. Outras resoluções apresentadas também fracassaram, seja por votos contrários dos Estados Unidos, seja da Rússia, outro membro permanente.

Segundo as regras do Conselho de Segurança, para que uma resolução seja aprovada, é preciso o apoio de nove do total de 15 membros, sendo que nenhum dos membros permanentes pode vetar o texto. São eles: Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido.

Guerra se alastra por sete frentes diferentes no Oriente Médio

Ataque massivo do Irã amplia ainda mais o conflito e levará a nova retaliação de Israel, muito provavelmente com o apoio dos Estados Unidos.

O que era um temor passou a ser realidade: o sangrento conflito no Oriente Médio já é uma guerra regional com sete frentes diferentes de combate.

A última delas foi aberta de fato na terça-feira (1º) com os ataques do Irã, que lançou cerca de 200 mísseis balísticos e de cruzeiro contra o território de Israel.

A maior parte dos mísseis foi interceptada ainda no ar, com ajuda dos militares dos Estados Unidos, Reino Unido e outros países (inclusive árabes) que ajudaram mais uma vez a defender os israelenses.

Mas a intenção do governo iraniano era clara: causar o máximo de danos possíveis para vingar as mortes dos líderes do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e do Hamas, Ismail Haniyeh – este último morto em julho em plena Teerã, a capital do Irã.

A resposta de Israel, com ataques contra o território e interesses iranianos, é inevitável.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que os líderes iranianos cometeram “um grande erro” e já confirmou que vai revidar.

Sete linhas de frente
Com o conflito aberto com o Irã, Israel passa agora a combater em sete linhas de frente – o chamado “círculo de fogo”, composto não apenas pela República Islâmica mas também por grupos e milícias financiadas e armadas por Teerã.

As outras seis frentes são dominadas por vários inimigos de Israel:

  • Hamas, na Faixa de Gaza
  • Hezbollah, no sul do Líbano
  • O governo e milícias na Síria
  • Rebeldes Houthis que controlam boa parte do Iêmen
  • Grupos paramilitares xiitas no Iraque
  • Militantes de vários grupos na Cisjordânia

O exército israelense está combatendo no terreno em três desses territórios: a Faixa de Gaza (área original da guerra, iniciada com os bárbaros ataques dos militantes do Hamas contra civis no sul de Israel, no dia 7 de outubro do ano passado); o sul do Líbano, invadido no início da semana; e a Cisjordânia, onde as Forças de Defesa de Israel vêm atacando vários grupos militantes nas últimas semanas.

Nos outros territórios, o envolvimento dos israelenses se dá através de bombardeios de sua força aérea.

Agora, os militares israelenses estão planejando a resposta ao Irã – a cabeça desse polvo com vários tentáculos militares.

Os alvos dos israelenses poderão ser instalações de petróleo do Irã ou até mesmo os locais onde o regime tenta enriquecer urânio para a fabricação de uma bomba nuclear.

É muito provável que os militares dos Estados Unidos não apenas apoiem o revide mas também ajudem os israelenses de alguma forma nos ataques –especialmente com logística e informações de inteligência.

A forma desse revide bem como a extensão da participação americana nele vão definir se o conflito vai se ampliar ainda mais, tendo impactos de fato globais ou não.

Expectativa é que Israel ataque alvos no Irã nos próximos dias

Netanyahu afirmou que o Irã cometeu um “grande erro” com o ataque e que “pagará” o preço.

Fontes do governo iraquiano avaliaram à coluna que a expectativa é de que Israel ataque alvos estratégicos no Irã já nos próximos dias, o que seria uma ação inédita. Segundo eles, a possibilidade é de que o governo de Benjamin Netanyahu possa ter como alvo instalações elétricas ou até nucleares do Irã.

Netanyahu afirmou que o Irã cometeu um “grande erro” com o ataque e que “pagará” o preço.

Na avaliação dos iraquianos, o ataque do Irã foi uma mensagem devido à pressão que o governo iraniano sofria pelos ataques de Israel ao Hezbollah e da morte de Hassan Nasrallah, líder do grupo.

Os iraquianos também estão atentos para a possibilidade de os ataques chegarem ao sul do Iraque e, eventualmente, as milícias locais apoiarem os iranianos. Circularam, nesta terça-feira (1), imagens dos iraquianos, que vivem no sul do país, comemorando o ataque dos mísseis iranianos contra Israel.

Biden confirma: Netanyahu vai levar genocídio nazisionista ao Oriente Médio, com apoio da Otan

Discurso orwelliano de Biden na ONU é luz verde para Netanyahu massacrar milhares de crianças com mísseis, balas, tanques e a cruel morte por fome.

O octogenário presidente estadunidense Joe Biden levou quase um ano para dizer que deve-se evitar uma guerra total no Oriente Médio, depois de vários dias de brutais ataques israelenses contra o Líbano, a Síria e o Iêmen, e quase um ano depois que Israel lançou uma operação de extermínio contra a população palestina de Gaza.

Tudo isso deixa dolorosamente claro que Israel está decidido a levar a barbárie até suas últimas consequências, inclusive a uma guerra total com um potencial arrasador de destruição material e humana, com o apoio de Washington e disso que chamam de Ocidente. E parece também indubitável que ninguém o deterá.

 

Nos últimos dias, Israel lançou sua campanha de extermínio contra lideranças de governos e grupos islâmicos que apoiam o povo palestino em sua tentativa de sobreviver ao genocídio. Em um bombardeio que deixou danos em 30 km ao redor de Beirute, suas forças armadas assassinaram Hassan Nasrallah, secretário-geral do partido-grupo chiita libanês Hezbollah. No mesmo ataque morreram outros comandantes deste grupo, assim como um general da Guarda Revolucionária do Irã.

Netanyahu ordenou a carnificina justo antes de dirigir-se à Assembleia Geral da ONU, onde mostrou sua arrogância e a lógica fascista que guia seus atos. Disse que não se deterá diante de nada para consumar seus objetivos de dominação e advertiu o mundo de que não há lugar que os recursos militares israelenses não possam alcançar.

Nenhum líder ocidental abandonou a sala enquanto Netanyahu se jactava de que assassina e seguirá assassinando quem quiser. Washington, a União Europeia, seus aliados e satélites, aplaudem o delírio bélico de Israel, como fez o presidente Joe Biden ao declarar que o assassinato de Nasrallah foi um ato de justiça.

Netanyahu voltou a comprovar que tem luz verde dos “faróis da democracia e dos direitos humanos” do Ocidente para massacrar milhares de crianças com mísseis, balas, tanques e a cruel morte por fome.

Desde que iniciou a destruição de Gaza, morreram 52 israelenses em mãos do Hezbollah e mais de 1.500 libaneses em mãos de Tel Aviv. Em um só dia, 23 de setembro, Israel massacrou dez vezes mais pessoas das que perderam em 12 meses, além das décadas de bombardeios arbitrários e crimes de guerra atrozes como sua participação nos atos genocidas de Sabra e Shatila.

Embora ambos os lados estejam armados, a pavorosa desproporção entre seu poder de fogo e o número de baixas torna impossível caracterizar como uma guerra o que é um massacre.

O nazisionismo apoiado por Biden

Cada dia parecem mais alucinantes as semelhanças entre a Alemanha nazista e o governo de Israel. Seus cidadãos são doutrinados desde a primeira infância no ódio racial e na desumanização do povo que decidiram exterminar; mantêm milhões de pessoas em campos de concentração que depois convertem em centros de extermínio, impõem castigos coletivos, disparam deliberadamente contra civis inermes, ignoram de maneira flagrante a soberania de outros países.

E, assim como a Alemanha nazista em seu caminho para a barbárie, Israel conta com a cumplicidade do Ocidente. Ninguém espera que os Estados Unidos deem passos para o restabelecimento da paz: a declaração é preparatória para seu próximo encontro com o genocida Netanyahu, chefe do regime nazisionista israelense, depois que o governo de Washington apoiou o assassinato de alguns dos mais altos dirigentes do grupo chiita libanês Hezbollah mediante bombardeios da força aérea israelense.

Biden não parece preocupado pelo fato de o Líbano ter alcançado em poucos dias cerca de um milhão de deslocados internos pelos intensos bombardeios israelenses, no que o primeiro-ministro Najib Mikati considerou “a maior” onda de deslocamentos na história do pequeno país mediterrâneo.

Os Estados Unidos foram o principal instigador histórico – e muitas vezes perpetrador direto – das guerras no Oriente Médio, para sustentar com todos os recursos bélicos, econômicos, políticos e diplomáticos, as atrocidades que as forças de Israel cometem na região, começando pelo genocídio em curso da população de Gaza.

Mais de 20 caças F-35 israelenses são destruídos e plataformas de gás atingidas em ataque do Irã

Até o momento, não houve vítimas fatais no ataque de mísseis do Irã contra Israel, exceto por ferimentos leves, informou o serviço de ambulâncias.

O ataque com mísseis do Irã a Israel destruiu mais de 20 caças israelenses nesta terça-feira (1), informou a agência de notícias Shafaqna.

Mais cedo, o The Jerusalem Post relatou que o Irã lançou cerca de 400 mísseis em direção a Israel. O Corpo de Guardas da Revolução Islâmica do Irã afirmou que mirou em instalações militares e de segurança importantes em Israel.

O Corpo de Guardas da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) do Irã atingiu plataformas de gás próximas à cidade israelense de Ashkelon em um ataque com mísseis, informou a agência de notícias estatal iraniana Tasnim nesta terça-feira.

Irã ataca Israel com mísseis e drones, 4 pessoas morreram

Exército israelense emitiu comunicado sobre a ofensiva do Irã.

O Exército israelense afirmou nesta terça-feira (1) que o Irã lançou mísseis contra Israel, após os Estados Unidos alertarem que um ataque da República Islâmica era iminente. Quatro pessoas morreram até o momento.

“Há pouco, mísseis foram lançados do Irã em direção ao Estado de Israel”, disse o Exército em comunicado, acrescentando que sirenes de ataque aéreo soaram em todo o país, incluindo Jerusalém. (AFP)

*Matéria em atualização