Ano: 2024

Moraes autoriza quebra de sigilo telemático de Carlos Jordy; deputado depõe na PF

Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) permitiu que investigadores acessem mensagens no celular do parlamentar, computador, mídias e aparelhos telefônicos apreendidos.

O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) presta depoimento à Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (18) após ter sido alvo de busca e apreensão, expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da Operação Lesa Pátria. A Procuradoria-Geral da República (PGR) deu parecer favorável à medida de busca e apreensão contra o líder da oposição na Câmara, diz a CNN.

O ministro do Supremo Alexandre de Moraes autorizou a quebra de sigilo telemático de Jordy. Na decisão, Moraes permite que investigadores acessem mensagens no celular do parlamentar, computador, mídias e aparelhos telefônicos apreendidos, além de e-mail e contas das redes sociais, aplicativos e serviços de mensagens, para fins de análise e perícia.

Mais cedo, agentes da PF estiveram no gabinete do parlamentar na Câmara e na sua residência, em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Em Brasília, os policiais apreenderam um laptop e documentos.

Outro lado
Jordy usou as redes sociais para se manifestar a respeito da operação desta manhã. Segundo ele, trata-se de “uma medida autoritária, sem fundamento, sem indício algum, que somente visa perseguir, intimidar e criar narrativa às vésperas de eleição municipal”.

“É inacreditável o que nós estamos vivendo. Esse mandado de busca a apreensão, determinado pelo ministro Alexandre Moraes, é a verdadeira constatação de que nós estamos vivendo uma ditadura. Eu, em momento algum do 8 de janeiro, incitei, falei para as pessoas que aquilo ali era correto, pelo contrário, em momento algum eu estive nos quartéis generais quando estava acontecendo todos aqueles acampamentos.”

No bom português, tchau querido!

 

 

Mensagens confirmam que Carlos Jordy orientou bolsonaristas golpistas no RJ, diz PF

Polícia acredita que mensagens trocadas pelo deputado podem ter servido como “atos preparatórios” para o 8/1.

Na manhã desta quinta-feira (18), a Polícia Federal (PF) deflagrou a 24ª fase da Operação Lesa Pátria, tendo o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) como um dos alvos da investigação.

Segundo as apurações conduzidas pela PF, mensagens obtidas comprovam que o parlamentar teria passado orientações sobre atos golpistas a bolsonaristas no estado do Rio de Janeiro.

Os policiais realizaram buscas na Câmara dos Deputados e nos endereços ligados ao deputado no Distrito Federal e no Rio de Janeiro. Foi a primeira vez que um membro do Congresso Nacional foi alvo de busca e apreensão no âmbito dessa operação.

As autoridades policiais acreditam que as mensagens trocadas pelo deputado Carlos Jordy podem ter servido como “atos preparatórios” para os eventos ocorridos em 8 de janeiro do ano passado.

Segundo nota divulgada pela PF, os fatos investigados envolvem crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa e incitação ao crime.

Deputado Carlos Jordy é alvo da Operação Lesa Pátria para apurar atos golpistas de 8/1

Político e pré-candidato à prefeitura de Niterói, parlamentar classifica ação como ‘medida autoritária’. Polícia Federal cumpre dez mandados de busca e apreensão no Rio e no Distrito Federal.

O deputado Carlos Jordy é alvo da Operação Lesa Pátria para apurar atos golpistas de 8/1Carlos Jordy (PL-RJ) é um dos alvos da 24ª fase da Operação Lesa Pátria, da Polícia Federal, na manhã desta quinta-feira. Estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão na casa do parlamentar, em Niterói, região metropolitana do Rio, e em seu gabinete na Câmara dos Deputados. A ação tem o objetivo de identificar pessoas que planejaram, financiaram e incitaram atos antidemocráticos ocorridos entre outubro de 2022 e o início do ano passado, no interior do estado do Rio de Janeiro. Pelas redes sociais, o parlamentar aliado de Jair Bolsonaro classificou o mandado judicial como uma “medida autoritária”.

De acordo com a PF, ao todo, estão sendo cumpridos 10 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, no Rio (8) e no Distrito Federal (2). “Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa e incitação ao crime”, informou a corporação, em nota.

Líder da oposição na Câmara e pré-candidato à prefeitura de Niterói pelo partido de Jair Bolsonaro, Jordy (PL-RJ) é suspeito de promover atos antidemocráticos que contestavam o resultado das eleições presidenciais no ano retrasado, como bloqueios das rodovias no interior do Rio de Janeiro, diz O Globo.

As investigações apontam que esses atos liderados pelo deputado podem ter culminado nas invasões e depredações das sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro. Na ocasião, os prédios do Congresso, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Palácio do Planalto foram destruídas.

Nas redes sociais, o parlamentar classificou o mandado judicial como uma “medida autoritária”.

“Isso é a verdadeira constatação de que estamos vivendo em uma ditadura. Em momento algum no 8 de janeiro, eu incitei, falei para as pessoas que aquilo era correto, estive nos quartéis-generais quando estavam acontecendo todos aqueles acampamentos. Pelo contrário. Nunca apoiei nenhum tipo de ato, anterior ou depois do 8 de janeiro. Embora as pessoas tivessem todo o direito de fazer suas manifestações contra o governo eleito. Então é totalmente arbitrário. Não há nenhuma postagem minha, nada que possa ser colocado contra mim ou justifique essa medida autoritária de busca e apreensão”, disse no vídeo publicado.

Os demais alvos da operação desta quinta-feira são apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que montaram acampamento em frente à 2 Companhia de Infantaria do Exército, em Campos dos Goytacazes (RJ), e bloquearam trechos da BR-101 na mesma cidade. Os atos eram em protesto contra a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Paquistão faz ataques contra alvos de grupo separatista no Irã; 7 pessoas morreram

O Paquistão atacou alvos de um grupo militante separatista no Irã nesta quinta-feira (18). As informações foram confirmadas por uma autoridade da inteligência paquistanesa. Segundo o governo do Irã, pelo menos sete pessoas morreram, sendo três mulheres e quatro crianças.

O governo do Irã afirmou que mísseis do Paquistão atingiram uma vila que fica na província de Sistão-Baluchistão, no sudeste do país. A região atingida fica na fronteira com o Paquistão.

O Ministério das Relações Exteriores do Paquistão disse que os ataques tiveram como alvos “esconderijos terroristas” identificados no território iraniano.

Os alvos em questão fazem parte da Frente de Libertação Balúchi, que busca a independência da província paquistanesa do Baluchistão.

Em comunicado, o governo do Paquistão disse que respeita a soberania e integridade territorial do Irã, e que os ataques tiveram como objetivo garantir a segurança paquistanesa.

“O Irã é um país irmão, e o povo do Paquistão tem grande respeito e afeição pelo povo iraniano”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores do Paquistão.

O bombardeio acontece dois dias após o Irã atacar uma base de um grupo rebelde no Paquistão. O governo paquistanês afirmou que os iranianos invadiram o espaço aéreo do país e que duas pessoas morreram no ataque, segundo o g1.

Após o ataque iraniano de terça-feira, o governo do Paquistão afirmou que o incidente poderia ter “sérias consequências” e que era “complementarmente inaceitável”.

Além do Paquistão, o Irã também atacou a Síria e o Iraque nesta semana. O governo iraniano disse que as ações são resposta a um atentado terrorista que matou 84 pessoas no início do mês.

Crise no Oriente Médio
A troca de ataques entre Irã e Paquistão é mais um capítulo da escalada na crise que atinge o Oriente Médio. As tensões entre os países da região cresceram desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, em outubro de 2023.

Além da guerra no território palestino e israelense, grupos armados que estão presentes na região acabaram se envolvendo no conflito, espalhando a crise para outros países.

Entre eles estão o Hezbollah, no Líbano, e os Houthis, no Iêmen, que declararam apoio ao Hamas. Ambos os grupos são apoiados pelo Irã. Nos últimos meses, Hezbollah e Houthis fizeram ataques contra Israel.

Mais recentemente, os Estados Unidos e o Reino Unido fizeram bombardeios contra os rebeldes do Iêmen, em resposta a ataques conduzidos pelos Houthis contra navios comerciais no Mar Vermelho.

O Irã, por sua vez, acusa Israel de assassinar comandantes iranianos a aliados do país. Na segunda-feira (15), o Irã lançou mísseis contra alvos na Síria e no Iraque, que seriam do serviço de inteligência de Israel.

Na terça-feira, os iranianos atacaram o Paquistão — cujo governo é apoiado pelos EUA. Os alvos foram bases do grupo rebelde Jaish al-Adl. O Irã alega que esse grupo é financiado por Israel.

 

A direita precisa exorcizar os dois encostos

Em última análise, as frases de desprezo a Bolsonaro, ditas por Valdemar da Costa Neto, erguendo ao grau máximo da capacidade política e sua importância na aldeia global, logo não foram ditas no calor do debate e muito menos de forma despretensiosa.

A entrevista de Valdemar buscou um remédio eficaz que elimine e desinfete a direita do vírus do bolsonarismo. Era esse o propósito de um macaco velho, que sabe que Bolsonaro, hoje, vive de uma liderança de superfície que, na verdade, sempre o caracterizou enquanto governante. O que lhe  dava um pouco de musculatura política era a máquina pública que tinha em mãos e que não tem mais.

Moro e Bolsonaro afundarão, juntos, no mesmo barco que utilizaram para praticar a criminosa e maior fraude eleitoral da história política desse país e, assim como Bolsonaro, Moro, além de cassado, ficará também inelegível,  que deverá acontecer no próximo dia 25, dia do seu julgamento pelo TRE do Paraná.

Como bem disse, Leonardo Sakamoto, Moro é apenas um ex-senador em exercício, inclusive para os seus pares no Senado.

Na verdade, mesmo de forma embrionária, a direita, ao se livrar de Moro e Bolsonaro, ela, praticamente, liberta-se de duas bolas de ferro presas às pernas, então, poderá pensar em um nome e estratégia que possa ter alguma identidade com os órfãos do bolsomorismo.

Ou seja, ninguém mais do que a direita tem interesse na degola dos dois estorvos, Bolsonaro e Moro.

É isso que, na entrevista, Valdemar deixou explícito.

Com Bolsonaro, renda da elite dobrou e desigualdade avançou

O governo de Jair Bolsonaro (PL) foi um paraíso – mas apenas para os 15 mil brasileiros mais ricos, que correspondem a apenas 0,01% da população. É o que aponta uma nota técnica publicada pelo Observatório de Política Fiscal do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas).

De autoria do economista Sérgio Gobetti, o estudo mostra que a renda dessa elite praticamente dobrou de 2017 a 2022. O crescimento médio, no período, foi de 96%. É quase três vezes o avanço registrado na renda dos 95% mais pobres, que saltou apenas 33%, em média.

Como a inflação acumulada nesses anos foi de 31%, é como se a imensa maioria da população não tivesse ganho real nenhum – o que levou ao aumento da desigualdade. “Ao que tudo indica, o nível de concentração de renda no topo bateu um novo recorde histórico, depois de uma década de relativa estabilidade”, declarou Gobetti à Folha de S.Paulo.

O levantamento teve como base dados das declarações de Imposto de Renda disponibilizados pela Receita Federal. Mesmo na faixa dos 0,1% mais rico – que inclui 154 mil pessoas –, a renda média cresceu 87%. Quem já estava num patamar privilegiado ficou ainda mais rico.

Para o economista, dois fatores contribuíram especialmente para uma desigualdade maior: o salto na renda do agronegócio, que é pouco taxada; e a disparada no pagamento de lucros e dividendos, “que passou de R$ 371 bilhões em 2017 para R$ 830 bilhões em 2022”. O Brasil é um dos poucos países que não isentam de impostos quem recebe dividendos.

Israel é principal responsável por mortes em rave, afirma site britânico após investigação

Fatos revelados pelo The Cradle vão na contramão da versão de Israel, que acusa o Hamas de ter premeditado o massacre que matou 364 civis.

Uma investigação da própria polícia de Israel, relatada pelo jornal israelense Haaretz, aponta que Tel Aviv causou o maior número de mortes no festival Universo Paralello – Supernova, nas proximidades da comunidade Re’im, perto de Gaza, em 7 de outubro. As informações são do jornalista William Van Wagenen, do site britânico The Cradle.

Os fatos vão na contramão da versão apresentada pelo governo de Israel sobre o massacre, que acusou as brigadas Qassam, o braço militar do Hamas, de ter premeditado o ataque contra festa rave, em que ao menos 364 civis foram assassinados.

Segundo documentos e relatos de militares, a Polícia de Fronteira de Israel foi enviada para o local em que acontecia a festa antes do Hamas tropeçar no festival, causando a eclosão de uma grande batalha.

Embora alguns participantes da festa tenham sido de fato mortos pelo Hamas, “as evidências sugerem agora que a maioria das mortes de civis foram provavelmente infligidas pelas próprias forças israelenses, devido ao poder de fogo esmagador utilizado pelos militares, incluindo os helicópteros de ataque Apache e adoção do Protocolo Aníbal para impedir o Hamas de sequestrar israelenses”, relata o texto.

Operação Cavaleiro Filisteu
Em 7 de outubro, às 6h30, os combatentes do Hamas lançaram a sua operação militar, disparando uma barragem de mísseis contra Israel. Embora o exército de Israel demorasse horas para responder ao ataque, unidades da Polícia de Fronteira foram rapidamente mobilizadas.

Às 6h42, apenas 12 minutos após o lançamento da operação do Hamas, o comandante do Distrito Sul da Polícia Israelense, Amir Cohen, deu uma ordem com o codinome “Cavaleiro Filisteu”, enviando policiais que estavam em alerta para diversos locais de combate.

De acordo com um alto oficial israelense em conversa com o The New York Times, os primeiros reforços formais ao sul de Israel vieram de comandos que chegaram em helicópteros. Sagi Abitbol, um polícia que trabalhava como segurança no festival, foi um dos primeiros a confrontar os combatentes do Hamas e testemunhou a chegada antecipada destes helicópteros.

A investigação da polícia israelense indica ainda que o Hamas não tinha conhecimento do festival e que o alvo era Re’im, a sede da Divisão de Gaza do exército de Israel, localizada na Rota 232, a mesma estrada do local do festival.

Em meio ao combate em Re’im, o comandante da base militar coordenou ataques aéreos de helicópteros Apache na própria base, para repelir o ataque do Hamas.

O Haaretz cita uma fonte policial que afirmou que os helicópteros Apache “dispararam contra os terroristas e aparentemente também atingiram alguns dos foliões que estavam lá”.

Rota 232 bloqueada por Israel

Já após o lançamento de mísseis a partir de Gaza e antes dos combatentes do Hamas chegarem na Rota 232, os organizadores do festival Supernova interromperam o evento e emitiram ordem de evacuação do local.

De acordo com um oficial da polícia citado pelo Haaretz, a maioria das cerca de 4.400 pessoas que participavam da festa “conseguiu escapar, após a decisão de acabar com o evento, que foi tomada quatro minutos após o lançamento de foguetes”.

No entanto, quando as pessoas saíram do local do festival de carro e seguiram para a Rota 232, a polícia israelense estabeleceu bloqueios na estrada, levando a um engarrafamento que prendeu muitos foliões na área onde o Hamas e a Polícia de Fronteira entraram em conflito.

Testemunhas relataram também que, em meio ao caos, as pessoas presas na estrada fugiram para o leste, para campos abertos, em carros ou a pé. Muitos conseguiram passar pelos campos e se esconderam perto de árvores e debaixo de arbustos.

Agora, imagens de câmeras corporais mostram também que os policiais israelenses, fortemente armados, atiraram contra as árvores onde os civis se abrigavam.

Protocolo Aníbal
Indícios apontam ainda que as forças israelenses não tinham apenas o poder de fogo, mas também uma ordem oficial para matar israelenses nas proximidades do festival.

Uma das principais razões pelas quais o Hamas lançou a operação contra Israel, era a possibilidade de sequestrar civis que pudessem ser trocados pelos milhares de palestinianos mantidos em prisões israelenses.

“Mas as forças de Israel estavam determinadas a impedir o Hamas de levar os prisioneiros de volta para Gaza, mesmo que isso significasse matar os civis capturados. Uma investigação sobre o controverso Protocolo Aníbal de Israel conclui que ‘do ponto de vista do exército, um soldado morto é melhor do que um soldado cativo que sofre e força o Estado a libertar milhares presos para obter a sua libertação’”, diz a reportagem do The Cradle.

De acordo com uma investigação do Yedioth Ahronoth, até então o Protocolo Aníbal só se aplicava aos prisioneiros do exército. Contudo, em 7 de outubro, foi emitido também contra civis israelenses. O diário de língua hebraica escreveu que “ao meio-dia de 7 de outubro, as Forças de Defesa de Israel ordenaram que todas as suas unidades de combate colocassem em prática o Protocolo Aníbal, embora sem mencioná-lo explicitamente pelo nome”.

A ordem era impedir “a todo o custo qualquer tentativa dos terroristas do Hamas de regressarem a Gaza, isto é, apesar do receio de que alguns deles tenham sido raptados”, concluiu a investigação.

Vídeo de defesa do Reino Unido mostra Brasil como alvo de ameaças militares

Um vídeo divulgado pelo Ministério da Defesa do Reino Unido gerou repercussão nas redes por mostrar que o Brasil é um ponto de ameaça de conflitos.

O material, parte de uma campanha de preparação para guerra, inclui um mapa com marcações específicas, colocando o Brasil em destaque na perspectiva britânica.

No vídeo, Grant Shapps, membro do governo, aborda as diversas “ameaças” enfrentadas pelo Reino Unido. “O mundo se tornou mais perigoso”, afirma Shapps, mencionando áreas de conflito globais.

No vídeo, são citados a Rússia, Mar Vermelho, Ucrânia, Oriente Médio, Mar do Sul da China, Coreia do Norte, África e América do Sul. Intrigantemente, o continente sul-americano é representado no vídeo com um ponto dentro do território brasileiro.

Shapps ressalta a necessidade de o Reino Unido dissuadir inimigos, liderar aliados e defender a nação. Embora o Brasil não seja mencionado nominalmente, a inclusão do país no mapa levantou especulações entre os usuários das redes sociais, diz O Cafezinho.

Alguns interpretam isso como uma visão britânica de potencial ameaça, possivelmente devido à posição não-alinhada do Brasil com a OTAN.

Contrastando com esta representação, o Brasil, sob a administração de Lula, tem adotado uma postura de não beligerância, buscando a mediação de conflitos, como os entre Rússia e Ucrânia e Israel e Palestina. Por fim, vale destacar que o Brasil tem se mantido neutro em

 

Financiamentos do BNDES para infraestrutura e transição energética em 2023 foi o maior em 5 anos e deve aumentar em 2024

Valores aprovados para investimentos somaram R$ 57,4 bilhões em 2023; o crescimento foi de 24%.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou, por meio da diretoria de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática, financiamentos da ordem de R$ 57,4 bilhões em projetos voltados para infraestrutura e transição energética ao longo de 2023. O valor é 24% maior que o registrado no ano anterior e marca o maior volume dos últimos cinco anos.

Segundo o jornal O GLOBO, a expectativa para 2024 é que os financiamentos sejam ainda maiores devido à queda das taxas de juros no país e a posição de liderança do Brasil na defesa da energia renovável.

Luciana Costa, diretora responsável pela área, prevê que o total aprovado chegue a R$ 132 bilhões em projetos por meio de diversos setores, uma vez que o BNDES costuma financiar parte dos empreendimentos em parceria com outros investidores.

Mesmo diante da Taxa de Longo Prazo (TLP) sem redutor desde o ano passado, a demanda por empréstimos cresceu consideravelmente. Dos R$ 57,4 bilhões aprovados em 2023, os desembolsos totalizaram R$ 36,1 bilhões, um montante 27% superior ao ano anterior.

Um destaque do ano foi a participação do BNDES na emissão de 16 debêntures, totalizando R$ 14,5 bilhões. “Começamos a usar esse instrumento com mais frequência e a importância de apoiarmos as emissões é que o mercado de capitais no Brasil não tem muita profundidade ou volume”, disse Luciana à reportagem.

Entre as prioridades do banco estão investimentos em saneamento básico, com R$ 10,5 bilhões destinados a projetos no Rio de Janeiro, Amapá e Paraná. Energia eólica e mobilidade urbana também estão entre os focos. A diretora destacou o Rio de Janeiro como o local do maior projeto de saneamento do país, com investimentos de R$ 32 bilhões.

Além disso, o BNDES apoiou a operação da Atlas Renewable Energy e a Albras, concedendo um empréstimo de US$ 450 milhões para a construção de um complexo de 18 usinas fotovoltaicas em Minas Gerais, representando o maior financiamento em dólares para geração de energia renovável já realizado pela instituição.

Na área de mobilidade, foram aprovados R$ 10 bilhões para financiar dois projetos do Novo PAC no Estado de São Paulo, incluindo a implantação do Trem Intercidades Eixo Norte, que ligará São Paulo a Campinas, e a aquisição de 44 trens para a extensão da Linha 2 (Verde) do metrô de São Paulo.

 

Direito de Resposta de Andreza Matais

RESPOSTA DE ANDREZA MATAIS

Sobre a publicação “Intocável? Mídia pode mentir, falsear, caluniar e não pode ser confrontada? Que democracia é essa?”, de 20 de novembro de 2023, repudio as infundadas acusações divulgadas por esse veículo a meu respeito, como se verdade fossem.

Não foram meus “próprios colegas” que supostamente ofereceram denúncia anônima contra mim ao Ministério Público.

Ao contrário, os jornalistas de política do Estadão divulgaram em 22 de novembro de 2023 carta aberta, reprovando a divulgação de “versões falsas sobre nossas condições de trabalho” e esclarecendo serem “mentirosas as informações… de que nossas reportagens são escritas e publicadas sob coação e assédio de editores”.

Além disso, a cobertura do caso “Dama do Tráfico” nada teve de armação, tampouco buscou reproduzir “práticas do gabinete do ódio do governo Bolsonaro”, pois as visitas de Luciane Barbosa Faria ao Ministério da Justiça, então comandado por Flávio Dino, foram confirmadas pela própria pasta, que, inclusive, mudou as regras de acesso ao prédio em regime de urgência, além de um secretário do Ministério ter assumido publicamente o erro.

Como sempre faço, e é tradição do Estadão, a equipe de Política e eu levamos à sociedade informações verdadeiras sobre assunto de evidente interesse público, respeitando a ética jornalística e os direitos trabalhistas.

Esta resposta foi dada ao artigo abaixo:

Intocável? Mídia pode mentir, falsear, caluniar e não pode ser confrontada? Que democracia é essa?