Ano: 2024

Pablo Marçal, o prefeito de internet

Para cada palavra, duas mentiras, para cada mentira gratuita, dez sofismas, cem empresas e sabe-se lá quantos milhões.

Essa é a iniciativa privada de internet, do fitness dos grandes negócios chamado Pablo Marçal. Com ele não há debate, sabatina, proposta, programa, nada. Ele é apenas um monumento megalomaníaco em que o seu maior projeto é contar a mais gigantesca mentira para agradar o mais gigantesco idiota.

Não, não me venham com desculpas políticas para justificar por que tantos trouxas compram  as baboseiras ridículas de Marçal, porque tudo é muito grosseiro, mais que caricato, é uma espécie de ditadura da fábula do super milionário.

Mas Pablo consegue arrumar quem compartilhe com suas inacreditáveis mentiras, justamente porque vive de frases angulosas e grandiloquentes,

Na verdade, seus seguidores mais entusiasmados não compartilham exatamente de suas ideias, mas do sonho de ficar multimilionário e divulgar seu suposto império. Tudo turbinado por uma fala bem treinada, pré-concebida e, lógico, não responder nada que não seja a partir de suas fantasias, sobretudo aquela em que a pessoa precisa destravar o bloqueio que não a deixa ser feliz, milionário.

Qualquer coisa fora do script, ele não responde, ataca quem lhe perguntou e aproveita a condição de patrão para dar uma resposta totalmente fora do contexto, mas que sirva para seu exército de cortadores de vídeos produzirem mais um embuste do super prefeito de internet, onde tudo pode, nada é impossível. Todos serão ricos, prósperos e felizes nas suas verborragias megalomaníacas,

Licitação do Exército entra na mira do TCU por possível favorecimento à Starlink, de Elon Musk

Reportagem do ‘UOL’ mostra como a contratação da empresa pelo Comando Militar da Amazônia chegou ao Tribunal de Contas.

Um processo licitatório do Exército Brasileiro que só teve uma empresa concorrente, a Starlink – companhia de internet via satélite de propriedade do bilionário Elon Musk –, chegou ao Tribunal de Contas da União (TCU) por suspeita de favorecimento.

O caso foi revelado nesta terça-feira 3 pelo site UOL. O contrato em questão é fruto de um edital publicado pelo Comando Militar da Amazônia neste ano com critérios que faziam com que a companhia de propriedade de Musk fosse a única apta a concorrer.

A investigação sobre o caso começou após publicação, em maio, de reportagem do jornal Folha de S. Paulo que apontava apontando “série de parâmetros que eliminam a concorrência e direcionam a contratação” da Starlink. Isso chamou atenção do Ministério Publico junto ao TCU. O valor total do contrato é de 5,1 milhões de reais.

Conforme publicou o UOL, o ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas, acionou o Comando Militar da Amazônia com uma série de questionamentos sobre a lista de exigências da licitação que, na prática, deixava a empresa de Musk como única concorrente.

Neste momento, as respostas enviadas pelo Exército estão sob análise da área técnica do TCU. O diálogo com os militares ocorre sob sigilo. Não há prazo definido para novos movimentos do caso no Tribunal.

O Exército se negou a responder perguntas do UOL, informando que “as dúvidas relacionadas quanto aos questionamentos levantados pelo TCU deverão ser demandadas àquele órgão.” A Starlink também foi procurada pelo site, mas não comentou o tema.

Empresas de Musk na mira
Na esteira do descumprimento de ordens judiciais pelo X, como a de bloquear perfis investigados e a de indicar um representante legal no Brasil, o ministro Alexandre de Moraes decidiu bloquear as contas da Starlink no Brasil, a fim de garantir que a rede social pague as multas impostas pela Corte.

A Starlink é uma empresa de internet via satélite operada por uma subsidiária da companhia aeroespacial SpaceX. Foi autorizada a operar em solo brasileiro pela Anatel em 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), um admirador de Musk.

*Uol/Carta Capital

Starlink cumpre ordem judicial e bloqueia acesso à rede social X no Brasil

A Starlink, empresa do bilionário Elon Musk que oferece internet via satélite, anunciou nesta terça-feira (3) que cumpriu a ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e bloqueou o acesso à rede social X em todo o país. Até então, a companhia havia desafiado a determinação dada pela Justiça no último fim de semana.

“Aos nossos usuários no Brasil (que talvez não possam ler isso devido ao bloqueio do X por Alexandre): após a ordem da semana passada de Alexandre para congelar as finanças da Starlink e impedir que realize transações financeiras no Brasil […], apesar do tratamento ilegal em relação à Starlink […] estamos cumprindo a ordem de bloquear o acesso ao X no Brasil”, disse a empresa no X (a reportagem teve acesso ao conteúdo do post através de uma fonte no exterior.

A Starlink acrescentou que realiza o possível para manter seus usuários conectados e já tomou todas as vias legais para demonstrar que as ordens do ministro do Supremo violam a Constituição brasileira.

Alexandre de Moraes suspendeu no dia 30 de agosto a rede social X no país, diante da negativa de Musk em nomear um novo representante legal para a plataforma. Na sequência, determinou também o congelamento das contas da Starlink no Brasil, também propriedade de Musk, para garantir o pagamento das multas aplicadas pela Justiça à rede social — conforme o STF, o valor supera R$ 18 milhões.

Financial Times dá razão a Alexandre de Moraes e vê Musk como “míssil geopolítico desgovernado”

Jornal que é a Bíblia do mercado financeiro vê o fim da impunidade nas redes sociais

Em um artigo publicado nesta segunda-feira (2), o editor de Assuntos Internacionais do Financial Times, Gideon Rachman, descreveu o bilionário Elon Musk como um “míssil geopolítico desgovernado”, cujas intervenções imprevisíveis e imensas capacidades tecnológicas e financeiras podem alterar os rumos dos assuntos mundiais.

Recentemente, Musk se envolveu em uma disputa pública com o Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil, que suspendeu as operações da X no país. Segundo o Financial Times, esta medida marca um ponto de virada importante, indicando que “o tempo de impunidade das redes sociais no mundo democrático está chegando ao fim”.

O editor do jornal britânico observa que a suspensão da X no Brasil e outras ações recentes mostram que as redes sociais “poderão ser reguladas de maneira mais rigorosa, semelhante aos meios de comunicação tradicionais”.

A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, de suspender as operações da X no Brasil, representa uma declaração de que a soberania e a justiça do Brasil não podem ser facilmente subjugadas por interesses estrangeiros ou pela riqueza, diz o 247.

Musk e a conspiração da ultradireita

Por Luís Nassif

Há também uma ofensiva de estados nacionais para enquadrar as redes sociais. E a aliança erá com o tal libertarismo da ultradireita.

O alerta foi dado por Pedro Costa Jr na TV GGN 20 horas. Há um conjunto preocupante de indícios de uma armação geral para o 7 de setembro e nas vésperas das eleições municipais.

Primeiro, foi a ofensiva da Folha de S. Paulo contra o Ministro Alexandre Moraes, em cima de arquivos de celular levantados no ano passado. O material foi enviado a Glenn Greenwald. Desde que foi censurado no The Intercept, em denúncia que escrevera sobre as ligações do filho de Joe Biden na Ucrânia, Glenn aproximou-se da ultradireita norte-americana e tornou-se habitual do programa de Tucker Carlson, o principal comentarista de ultradireita do país.

Em seguida, ampliam-se as provocações de Elon Musk contra Alexandre Moraes, até chegar ao enfrentamento final, que levou à retirada do X. Agora, está aproveitando o episódio para potencializar ao máximo os ataques a Moraes e estimular as manifestações de 7 de Setembro.

Não apenas isso. Parlamentares da ultradireita da Califórnia tentam emplacar uma legislação de represália ao Brasil. Musk acenou com a possibilidade de “apreensão recíproca” de ativos do estado brasileiro. Simultaneamente, os Estados Unidos apreenderam o avião de Nicolás Maduro.

Nesse mesmo curto período, militares brasileiros mostraram insatisfação com a interrupção dos serviços da Starlink – a empresa de satélites de Musk -, e com a interrupção de negociações com Israel, para adquirir tanques de guerra, em um momento de orçamento apertado.

Musk é essencialmente um empresário que depende dos estados nacionais. A Starlink é bancada pelo Departamento de Estado. O apoio de Musk a Milei tem como meta o controle das minas de lítio na Argentina.

Finalmente, Eduardo Bolsonaro, que atua como representante da ultradireita de Steve Bannon na América Latina, revogou a proibição de se atacar o Supremo nas manifestações do dia 7 de Setembro.

Matéria do The New York Times relata:

“Musk, 52, usou repetidamente uma parte de seu império empresarial — X, anteriormente conhecido como Twitter — para apoiar vocalmente políticos como Milei, Jair Bolsonaro do Brasil e Narendra Modi da Índia. Na plataforma, Musk apoiou suas visões sobre gênero, festejou sua oposição ao socialismo e confrontou agressivamente seus inimigos. Musk até interveio pessoalmente nas políticas de conteúdo do X de maneiras que pareciam ajudar Bolsonaro, disseram dois ex-funcionários do X”.

Ao mesmo tempo, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, deu declarações reforçando as narrativas da ultradireita, sendo censurada. Na segunda-feira da semana passada, enviou carta ao Comitê Judiciário da Câmara, denunciando supostas “pressões” para censurar conteúdos durante a pandemia.

Há uma lógica nessa articulação e explica parte da sensação de poder de Musk:.

  • as grandes corporações sempre foram extensão do poder americano;
  • Hoje em dia, o único setor com predomínio norte-americano, além da defesa, são as grandes redes sociais.
  • Há uma relação umbilical das Forças Armadas brasileiras, tão umbilical e humilhante a ponto das comunicações serem transmitidas pelo sistema Starlink, que é bancado pelo Pentágono;
  • Há também uma ofensiva de estados nacionais – incluindo a União Europeia – para enquadrar as redes sociais. E a aliança natural será com o tal libertarismo da ultradireita nesses países.

*GGN

Marçal confirma que discutiu com jornalista ‘só para gerar cortes’ para redes sociais

No Roda Viva, candidato do PRTB à prefeitura de São Paulo diz que entrevistadores terão ‘que aguentar os cortes’ e volta a bater boca,

O empresário Pablo Marçal (PRTB) confirmou que reagiu de forma agressiva a uma pergunta da jornalista Clarissa Oliveira durante sabatina da CNN Brasil, no dia 26, apenas para produzir cortes para as redes socais. Após o programa, a colunista do canal revelou que Marçal deu uma explicação inusitada para o descontrole. “Olha, aquilo ali foi só para gerar cortes, viu?”, teria dito ainda dentro do estúdio.

— Falei isso mesmo — disse Marçal, no programa Roda Viva, da TV Cultura, nesta segunda-feira, atribuindo a tática a uma exposição menor do que os seus adversários fora das redes sociais. — Estou sem fundão, sem padrinho político, sem tempo de TV. Vocês vão ter que aguentar os cortes.

Na CNN, a jornalista havia perguntado sobre o envolvimento de Marçal, em 2005, com uma quadrilha que disparava e-mails para invadir contas bancárias e subtrair valores de correntistas. Ela argumentou que Marçal deveria ter cumprido a pena de quatro anos e cinco meses de prisão, em regime semiaberto, mas o caso acabou prescrito. Antes de terminar a pergunta, no entanto, o candidato a interrompeu e disse que a entrevistadora deveria “estudar um pouquinho”.

No Roda Viva, Marçal também se irritou ao ser chamado de “coach” e bateu boca com jornalistas em diversos momentos, incomodado com as perguntas. O candidato discutiu com a colunista do GLOBO, Malu Gaspar, sobre uma reportagem a respeito de planos para criar um partido político e pretender atrair o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Marçal adotou um tom ríspido ao pedir que não o interrompessem sempre que tinha a resposta comentada, ainda que tergiversasse sobre os assuntos ou aproveitasse o tempo para falar de outros temas. Perguntado sobre o uso de raps na campanha, o candidato respondeu cantando a música Diário de um detento, dos Racionais MC’s, enquanto o jornalista tentava concluir a pergunta.

Marçal disse não ter ideia de quanto gastou com os “campeonatos de cortes”, que premiam usuários que geram maior alcance com vídeos curtos relativos ao ex-coach nas redes sociais e que se tornou objeto de ação na Justiça Eleitoral por abuso de poder econômico. Ele negou, no entanto, que as suas empresas tenham mantido pagamentos desde que anunciou a intenção de concorrer à prefeitura de São Paulo.

— Não faço ideia quanto que já gastei com isso. Foi um dinheiro razoável — declarou.

Por outro lado, rebateu os indícios de que um dos desafios tenha gerado ganhos eleitorais. No Discord, houve promessa de pagamento para os melhores colocados em um campeonato que exigia o uso da hashtag #prefeitomarcal nos posts para concorrer às premiações.

— Não teve pagamento. Pedi para parar porque sabia que ia dar problema — justificou, antes de se dizer “perseguido” pela Justiça Eleitoral na ação movida pelo PSB de Tabata Amaral e que resultou no desligamento dos seus perfis nas redes sociais sob o argumento de preservar a isonomia da disputa. Marçal fala em “censura prévia”.

PCC, ‘despachante’ e STF
Sobre o tema que gerou a polêmica na CNN, Marçal disse, ao Roda Viva, que se envergonha de ter se envolvido com uma quadrilha que disparava e-mails para invadir contas bancárias e subtrair valores e afirmou que “não é bandido”.

— Os candidatos falam: “Você roubava velhinhas”. Nem sei quem são essas pessoas. Eu trabalhei para um cara que fez isso, que inclusive pegou cadeia e foi condenado. Eu fui prescrito porque não tinha nenhum crime na minha vida antes — disse o candidato.

Outra polêmica abordada foi o suposto envolvimento do presidente do PRTB, Leonardo Avalanche, com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele se negou mais uma vez a dar mais detalhes sobre a conversa que teve com Avalanche em que teria pedido o seu afastamento, mesmo em um momento em que promete transparência na gestão pública.

— Peço que ele tenha bom senso. Eu resolvi me afastar, particularmente, dele, e estou seguindo a minha campanha em paz, porque é constrangedor o tempo inteiro ter que responder essas questões, segundo Samuel Lima, O Globo.

Marçal também se justificou por ter dado uma procuração para Florindo Miranda Ciorlin representá-lo junto a órgãos federais para realizar o trâmite de aquisição de um jatinho por R$ 9,1 milhões. Florindo já foi preso pela Polícia Federal, denunciado pelo Ministério Público e se tornou réu na 1ª Vara Federal Cível e Criminal de Cáceres (MT) por suspeitas de fornecer aviões para traficantes transportarem 5,1 toneladas de cocaína da Bolívia para o Brasil. As informações foram reveladas pelo site “Metrópoles”.

— Não fiz negócio com ele, não. Era um despachante. É que nem ir no Detran. Foi só para a compra da aeronave, ele transferiu para mim e acabou. Comprei de um empresário do interior de São Paulo que não tem nada a ver com ele — disse.

As suspeitas de envolvimento de pessoas do seu partido e do seu círculo pessoal, como o influenciador fitness Renato Cariani, com o crime organizado levantou dúvidas sobre a capacidade de Marçal conseguir prevenir a infiltração em seu eventual governo. Ele já defendeu secretariado político com “processo seletivo”. O candidato desviou do assunto diversas vezes, alegando que o PCC já se encontra nos serviços públicos e que pretende afastar quem apresentar problemas.

Em um aceno ao eleitorado de Bolsonaro, o ex-coach opinou no “Roda Viva” que existe um “desequilíbrio” dentro do Supremo Tribunal Federal (STF) e que os ministros agem politicamente, sem observar os limites da Constituição no que se refere, por exemplo, a usurpar a função legislativa do Congresso Nacional.

— O Supremo está muito político. Ele está tentando dosar uma radicalidade que tivemos no passado e acho que já passou do limite. Com todo o respeito aos 11 togados, já passou essa onda. O Brasil precisa ser unificado. A gente precisa baixar essa pressão. Nós confiamos na Justiça, mas não precisamos de uma Corte política. Não precisa legislar e nem atuar politicamente. Eles estão fazendo isso — afirmou.

O empresário, no entanto, evitou chamar o ministro Alexandre de Moraes, o principal alvo bolsonarista no STF, de “ditador”, nem respondeu se apoia ou não o seu impeachment. Defendeu apenas que supostos abusos cometidos pelo magistrado “tem que ser apurados”.

Marçal foi confrontado sobre a hipótese de que evitaria ataques diretos a Alexandre de Moraes para não provocar a inelegibilidade da própria chapa. Em áudio, o presidente do PRTB, Leonardo Avalanche, disse que teria “pilotado” uma decisão do ministro que permitiu a convenção da sigla, e consequentemente a indicação de Marçal à candidatura.

Pesquisa mostra que Marçal não só estacionou, mas começa a cair

Com seu passado de envolvimento com reoubos de contas de idosos, Pablo Marçal não conseguiu separar o bandido do candidato, ao contrário, seus laços com o mundo do crime estão cada mais evidentes, chegando a transformá-lo num mero boçal.

Que Pablo é um personagem, disso ninguém duvida, sua condenação e prisão, há quase 20 anos e suas relações com o mundo mais violento do crime, seja no partido, seja no mundo empresarial, expõe a sua própria vida real.

Durante o período em que ele fez uma ascensão meteórica, com suas encenações patéticas, numa espécie de projeto pega-trouxa, Marçal obteve grandes vantagens proporcionais sobre os outros candidatos, mas bastou que alguma de suas manobras políticas fossem desmascaradas, como é o raso de suas redes de disseminadores de cortes, pagos com grana de caixa 2 para que toda aquela pompa, que fazia dele o deus dos deuses, desabasse.

O que parece, agora, com esta nova pesquisa é que seu processo de crescimento não só estacionou, como mostra uma tendência de queda, até então inimaginável para os que acreditaram ser ele um furacão político

A pesquisa mais recente do instituto Real Time Big Data, divulgada nesta terça-feira (3), aponta um cenário de empate técnico para a prefeitura da cidade de São Paulo. Conforme aponta o levantamento, os candidatos Guilherme Boulos (Psol), Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB) aparecem com 21%, 20% e 20%, respectivamente.

Os números configuram empate quando considerada a margem de erro da pesquisa, de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Tabata Amaral, do PSB, surge em seguida com 9% das intenções de voto. José Luiz Datena (PSDB), com 8% e Marina Helena (Novo) com 3% seguem a lista.

Nulos e brancos somam 7% enquanto 11% não sabem ou não responderam.

Cenário espontâneo

Na pesquisa espontânea, quando as entrevistas são feitas sem que os eleitores vejam a lista de candidatos, o cenário de empate se repete entre Marçal (14%), Nunes (12%) e Boulos (12%).

Segundo turno

Considerando a possibilidade de segundo turno entre os candidatos Guilherme Boulos e Pablo Marçal, o psolista venceria com 40% dos votos, segundo a pesquisa, enquanto o coach aparece com 37%.

Entre Nunes e Marçal, o candidato à reeleição venceria com 39% contra 14% do adversário.

Já em competição direta com Boulos, o atual prefeito aparece com 45% e Boulos com 35%.

O Real Time Big Data ouviu 1.500 eleitores de São Paulo entre 31 de agosto e 2 de setembro. O nível de confiança do estudo, registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número SP-07377/2024, é de 95%.

O principal dado que as três novas pesquisas de SP trarão sobre Pablo Marçal

As campanhas dos candidatos à prefeitura de São Paulo usarão as pesquisas divulgadas nesta semana para medir se a estratégia agressiva adotada por Pablo Marçal (PRTB) segue funcionando ou se já se esgotou.

Monitoramentos diários das equipes de Guilherme Boulos (PSOL) e do prefeito Ricardo Nunes (MDB) têm apontado uma estagnação do influencer entre o eleitorado. A expectativa nas campanhas é se as pesquisas trarão esse dado ou se mostrarão um crescimento de Marçal acima da margem de erro, diz Bela Megale, O Globo.

Nesta terça-feira será publicado o levantamento da Real Time Big Data, na quinta-feira, o do Datafolha e, na sexta-feira, o da Paraná Pesquisas.

Em todas as pesquisas realizadas até o momento , Marçal aparece na casa dos 20% das intenções de voto. A aposta nas campanhas é que a estratégia agressiva do influencer já tenha cansado o eleitorado e que os levantamentos mostrem que Marçal atingiu um teto.

O passado de Marçal volta a assombrar o coach ladrão

Ser peça chave em esquema de fraude bancaria, não é pouca coisa.

Grampo revelado assombra o Midas de barro.

Primeiro, temos que lembrar que Marçal tinha apenas 18 anos quando foi pego pela polícia mostrando que já prometia fazer uma carreira milionária no mundo do crime.

De lá pra cá, já se passaram duas décadas e muita água de esgoto passou por baixo ponte do coach.

Naquela época, Marçal era responsável por capturar emails que seriam usados pela quadrilha para aplicar golpes.

Durante as investigações, ele confessou sua participação no esquema, mas minimizou o envolvimento, alegando que fazia apenas a manutenção dos computadores do grupo.

Os grampos foram obtidos pelo portal TAB, do UOL.

Em suas conversas com o líder da quadrilha, o pastor Danilo Oliveira, Marçal demonstrava estar ativamente envolvido nas operações fraudulentas, que envolviam avisos falsos de irregularidades no CPF, na declaração de Imposto de Renda ou de inadimplência, sendo até repreendido por não prestar atenção às listas de emails que coletava. Embora tenha admitido a participação, Marçal tentou minimizar o caso em depoimentos posteriores, mas foi desmentido pelo próprio líder da quadrilha. Como resultado, ele foi condenado em 2010 por furto qualificado e outros crimes, embora nunca tenha cumprido pena devido à prescrição.

Em um dos áudios, obtidos graças ao acesso à íntegra do processo na 11ª Vara da Justiça Federal de Goiânia, Marçal afirma que estava correspondendo de maneira satisfatória à expectativa do grupo: “Tô capturando aqui, chefe. Negócio tá bom. Negócio aqui em casa tá bom. Capturei hoje o dia inteiro”, diz.

Musk ameaça Lula e diz que buscará apreender ativos do governo brasileiro

O ataque repercutiu no Palácio do Planalto, no Itamaraty e entre ministros da Corte.

O empresário Elon Musk, dono da rede social X, fez uma ameaça ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta segunda-feira (2), após o Supremo Tribunal Federal (STF) ordenar a suspensão da plataforma no Brasil. Segundo a coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles, o bilionário declarou que pretende apreender ativos do governo brasileiro caso o país não devolva propriedades confiscadas do X e da SpaceX.

“A não ser que o governo brasileiro devolva propriedades ilegalmente apreendidas do X e do SpaceX, nós vamos buscar reciprocidade na apreensão de ativos do governo também. Espero que Lula goste de voos comerciais”, escreveu Musk no X. A publicação foi um comentário a outro post sobre a apreensão do avião do presidente venezuelano Nicolás Maduro.

A ameaça de Musk repercutiu no Palácio do Planalto, no Itamaraty e entre ministros do STF. A interpretação predominante é que o empresário estaria tentando vincular uma decisão judicial do STF ao governo brasileiro, apesar da separação de Poderes.