Ano: 2024

Irã rejeita apelos de países ocidentais e afirma direito de retaliação contra Israel

O Irã desafiou críticas recentes da França, Grã-Bretanha e Alemanha sobre suas ações contra Israel, classificando-as como “ilógicas e excessivas”. A tensão aumentou após a morte do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, com o governo iraniano afirmando que não precisa de permissão para retaliar.

Na segunda-feira, líderes de França, Alemanha e Reino Unido emitiram uma declaração conjunta pedindo ao Irã e seus aliados que exerçam contenção para evitar uma escalada de violência e preservar as negociações de cessar-fogo em Gaza. Eles também enfatizaram a necessidade de esforços para a libertação dos mais de 100 reféns mantidos pelo Hamas.

Em resposta, Nasser Kanaani, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, acusou a apatia das nações ocidentais de permitir que Israel cometesse “uma miríade de crimes internacionais”, e ficasse impune, referindo-se à guerra em Gaza. Kanaani defendeu que a retaliação iraniana é um direito legítimo em resposta ao que consideram ações agressivas de Israel. O Hamas está ameaçando boicotar a última rodada de negociações de cessar-fogo em meio ao iminente ataque do Irã.

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, conversou com o presidente iraniano Masoud Pezeshkian, pedindo a contenção e alertando que a guerra não beneficia ninguém. No entanto, Pezeshkian reiterou a posição do Irã de que retaliações são justificáveis. O presidente iraniano, Ali Khamenei, também expressou a necessidade de “respostas punitivas contra um agressor”, conforme relatado pela agência oficial IRNA.

Enquanto isso, a Rádio do Exército de Israel informou que Israel alertou os EUA e países europeus de que qualquer agressão direta de Teerã resultaria em uma resposta militar israelense ao território iraniano. A medida destaca a determinação de Israel em retaliar contra qualquer ataque iraniano, mesmo na ausência de vítimas israelenses.

A Marinha dos EUA enviou navios de guerra e um submarino para o Oriente Médio para reforçar as defesas israelenses, e esforços diplomáticos intensivos para dissuadir Teerã de atacar estão ocorrendo 24 horas por dia.

A morte de Haniyeh, líder político do Hamas, já tem quase duas semanas, o que torna a espera ainda mais torturante para a população israelense. Em abril, também se passaram duas semanas antes que o Irã realizasse seu primeiro ataque direto a Israel após um ataque aéreo israelense ao consulado iraniano na Síria. A resposta israelense e de uma coalizão liderada pelos EUA interceptou a maioria dos ataques.

Com o aumento do risco de uma guerra mais ampla no Oriente Médio após os assassinatos de Haniyeh e do principal comandante militar do Hezbollah, Fuad Shukr, em Beirute, o Irã tem se envolvido em intenso diálogo com países ocidentais e os Estados Unidos nos últimos dias sobre maneiras de calibrar a retaliação.

Na terça-feira, Asghar Abbasgholizadeh, comandante do Quartel-General Ashura do IRGC (Exército de Guardiões da Revolução Islâmica), mencionou que, apesar de parecer tarde para uma resposta, o Irã continua pressionando e aguardando o comando de Khamenei. A Reuters relatou que um possível acordo de cessar-fogo em Gaza pode influenciar a decisão do Irã sobre retaliar diretamente Israel. Fontes de segurança iranianas indicaram que o Irã, junto com aliados como o Hezbollah, está preparado para um ataque direto se as negociações não avançarem ou se perceberem que Israel está paralisado.

A política regional do Irã é definida pelo IRGC, que responde apenas a Khamenei, a autoridade máxima do país. O novo presidente relativamente moderado do Irã, Masoud Pezeshkian, reafirmou repetidamente a posição anti-Israel do Irã e seu apoio aos movimentos de resistência em toda a região desde que assumiu o cargo no mês passado.

Embora ainda não esteja claro se o Hamas participará das negociações de cessar-fogo, as potências globais continuam trabalhando para evitar uma crise maior na região.

Venezuela critica União Europeia por ‘encorajar um governo falso’

“Um Guaidó 2.0 certamente será muito mais desastroso para quem se aventurar nessa direção”, disse o chanceler Yvan Gil.

ANSA – O governo da Venezuela atacou na última segunda-feira (12) o alto representante de Política Externa da União Europeia, Josep Borrell, por seu apoio ao candidato presidencial da oposição Edmundo González Urrutia.

Em publicação no Instagram, o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yvan Gil, afirmou que “Borrell já falhou uma vez ao tentar encorajar um governo falso”, em referência à autoproclamação de Juan Guaidó, em 23 de janeiro de 2019, quando a nação teve dois presidentes, um chavista e um opositor, reconhecidos por diferentes países.

“Desta vez, ele tem a derrota pintada novamente na testa, determinado a jogar os governos da Europa no vazio”, acrescentou o chanceler venezuelano.

Gil reforçou ainda que não o aconselha a seguir esse caminho, porque “um Guaidó 2.0 certamente será muito mais desastroso para quem se aventurar nessa direção”. “A lata de lixo da história reservou um lugar para isso, temos certeza”, concluiu.

As críticas contra o chefe da diplomacia europeia foram feitas após Borrell telefonar para González Urrutia e afirmar que o bloco não pode reconhecer o resultado da eleição na Venezuela até que todos os registros dos votos sejam fornecidos, em meio a preocupações internacionais sobre a integridade da votação.

Marcos do Val tem rede social suspensa e R$ 50 milhões bloqueados após novos ataques ao STF

Suspensão e bloqueio partiram do ministro Alexandre de Moraes, do STF.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou na noite da última segunda-feira (12) a suspensão do perfil do senador Marcos do Val (Podemos-ES) no Instagram e o bloqueio de R$ 50 milhões em suas contas bancárias, informa O Globo. A decisão veio após do Val publicar novos ataques à Corte e ao magistrado, afirmando que o “cerco estava se fechando contra Moraes” e que iria denunciá-lo em tribunais internacionais.

O senador afirma que a decisão é inconstitucional e configura “abuso de autoridade”. “O que estamos vivenciando é uma flagrante contravenção e um desrespeito não apenas à minha pessoa, mas a todo o Senado Federal, que está sendo desmoralizado diante de uma medida arbitrária, que fere o princípio da dignidade humana e a própria essência da imunidade parlamentar”, escreveu em seu perfil no X.

Não é a primeira vez que Marcos do Val tem as redes sociais suspensas após ataques ao STF. No ano passado, a Corte determinou que as contas do senador fossem suspensas quando ele foi alvo de um mandado de busca e apreensão cumprido pela Polícia Federal. Ele era suspeito de obstruir investigações sobre os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.

A operação ocorreu após ele relatar que teve uma reunião com o ex-deputado Daniel Silveira e o ex-presidente Jair Bolsonaro para discutir um suposto plano de golpe. Do Val teria sido incitado a gravar um encontro com Alexandre de Moraes com o objetivo de obter uma declaração comprometedora que pudesse impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

EUA dizem que Irã e grupos rebeldes podem atacar Israel nesta semana

De acordo com o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Irã e grupos aliados podem lançar ataque contra Israel ainda nesta semana.

O governo dos Estados Unidos disse que um ataque do Irã contra Israel pode acontecer nos próximos dias. A revelação foi feita nesta segunda-feira (12/8) pelo conselheiro de Segurança Nacional, John Kirby.

“Compartilhamos com Israel as avaliações de que as chances de um ataque iraniano aumentaram. Isso pode acontecer esta semana”, declarou Kirby a repórteres.

Segundo o porta-voz da Casa Branca, Washington trabalha com a expectativa de um “conjunto significativo de ataques” que, além do Irã, ainda pode envolver grupos rebeldes apoiados pelo regime do aiatolá Ali Khamenei no Oriente Médio.

Desde o fim de junho, o Irã e grupos armados na região passaram a ameaçar um ataque retaliatório contra Israel após o assassinato de líderes do Hezbollah e Hamas.

A tensão fez com que os EUA anunciassem o envio de um comboio de guerra para o Oriente Médio, no último dia 2 de agosto, em apoio ao país liderado por Benjamin Netanyahu.

Bolsonarista ameaça Padre Júlio Lancellotti de morte: “vai comer grama pela raiz”

O bolsonarista possui fotos exaltando a polícia militar, compartilhando notícias falsas e posando ao lado de Jair Renan.

O Padre Júlio Lancellotti denunciou em suas redes sociais que foi alvo de uma nova ameaça de morte, desta vez pelo bolsonarista identificado como Paulo Sposito, que se apresenta como “presidente da AF dos CACs do Brasil”.

Em um comentário no Instagram, Sposito afirmou que os furtos e ocupações no bairro da Mooca, onde o padre atua, só teriam fim quando “Lancenheta for transferido para outra pastoral ou for comer grama pela raiz”, incitando abertamente o assassinato do líder religioso.

Em seu perfil, o bolsonarista possui fotos exaltando a polícia militar, compartilhando notícias falsas e posando ao lado de Jair Renan, filho de Bolsonaro. O perfil segue ativo, mesmo após várias denúncias feitas por internautas sobre seu conteúdo.

https://www.instagram.com/p/C-gc0PjSnaH/?utm_source=ig_web_copy_link

Hezbollah bombardeia Israel; autoridades avaliam que ataque do Irã é iminente

Forças de Defesa de Israel afirmam que tropas estão de prontidão.

O Hezbollah disparou uma série de foguetes em direção ao norte de Israel na noite de domingo (11), enquanto as forças israelenses permanecem em alerta máximo para possíveis retaliações do Irã e seus representantes após o assassinato de um importante líder do Hamas no mês passado.

O lançamento de foguetes contra Israel por militantes do Hezbollah apoiados pelo Irã no sul do Líbano tornou-se uma ocorrência quase diária desde o início da guerra em Gaza, à medida que crescem os receios sobre a possibilidade de um ataque iraniano que poderia evoluir para um conflito regional mais amplo.

A última rodada de bombardeios do Hezbollah foi feita em apoio ao povo palestino em Gaza e em retaliação aos ataques israelenses no sul do Líbano, disse o grupo militante em comunicado. Isso ocorre depois que a Agência Nacional de Notícias estatal do Líbano informou que um ataque israelense na cidade de Ma’aroub, no sul do Líbano, feriu 12 pessoas, incluindo seis crianças.

Cerca de 30 foguetes foram lançados do Líbano, disseram as Forças de Defesa de Israel (IDF), acrescentando que alguns caíram em áreas abertas e não houve relatos de feridos.

No domingo anterior, as FDI disseram que suas instruções ao público não haviam mudado em meio a uma possível resposta militar das forças iranianas ao assassinato do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, em 31 de julho.

Aos 96 anos, morre Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda

Ex-ministro da Fazenda da Ditadura Militar Antônio Delfim Netto estava internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

O ex-ministro da Fazenda Antônio Delfim Netto morreu, aos 96 anos, na segunda-feira (12). Ele estava internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

Delfim Netto ocupou a pasta da Fazenda entre 1967 e 1974, durante a Ditadura Militar (1964–1985), servindo os governos dos generais Arthur da Costa e Silva e Emílio Garrastazu Médici. Na gestão do general Ernesto Geisel, serviu como embaixador do Brasil na França.

Economista formado pela Universidade de São Paulo, Delfim Netto concebeu e liderou o chamado “milagre econômico” no Brasil, o principal projeto econômico entre o Golpe de 1964 e Redemocratização. A ideia central era expandir o PIB para fazer o Brasil crescer e só então distribuir renda.

No entanto, isso resultou em hiperinflação e altíssima concentração de renda. O crescimento foi marcado por desequilíbrios e concentração de renda. Junto com a interferência militar e a repressão política, o “milagre econômico” era o tripé do período ditatorial brasileiro.

Delfim Netto foi deputado federal
Teve breve passagem na pasta da Agricultura no governo do general João Baptista Figueiredo, entre março e agosto de 1979, antes de assumir a Secretaria do Planejamento da Presidência do Brasil, cargo que exerceu até o final da ditadura, em 1985.

No ano seguinte, foi eleito deputado federal, participando, inclusive, da Assembleia Nacional Constituinte entre 1987 e 1988. Delfim Netto foi reeleito outras quatro vezes consecutivas, permanecendo na Câmara dos Deputados até 2007.

O ex-ministro deixa filha e neto. De acordo com sua assessoria, não haverá velório aberto e seu enterro será restrito à família.

Trajetória
Ele se formou em 1951 na Faculdade de Economia da USP (Universidade de São Paulo), onde também atuou como professor. Em 2018, foi alvo da Operação Lava Jato por suspeita de receber parte de vantagens indevidas que seriam direcionadas ao MDB e ao PT.

Israel força, de novo, deslocamento de dezenas de milhares de palestinos em Gaza

Israel expandiu as ordens de evacuação em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza. “Estamos correndo da morte para a morte”, relata um palestino.

Reuters – Israel expandiu as ordens de evacuação em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, durante a noite, forçando dezenas de milhares de residentes palestinos e famílias deslocadas a sair no escuro enquanto as explosões de disparos de tanques reverberavam ao redor. O exército israelense afirmou que estava atacando militantes do grupo Hamas – que administrava Gaza antes da guerra – que estavam usando essas áreas para lançar ataques e disparar foguetes.

No sábado, um ataque aéreo israelense a uma escola onde palestinos deslocados estavam abrigados na Cidade de Gaza matou pelo menos 90 pessoas, segundo o serviço de defesa civil, provocando indignação internacional. O exército israelense afirmou que havia atacado um posto de comando de militantes do Hamas e da Jihad Islâmica, uma alegação que os dois grupos rejeitaram como pretexto, e matou 19 militantes.

Em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, a instrução de evacuação cobria distritos no centro, leste e oeste, tornando-se uma das maiores ordens desse tipo no conflito de 10 meses, dois dias após os tanques retornarem ao leste da cidade. O anúncio foi publicado no X e em mensagens de texto e áudio para os celulares dos residentes: “Para sua própria segurança, você deve evacuar imediatamente para a nova zona humanitária criada. A área em que você está é considerada uma zona de combate perigosa.”

Philippe Lazzarini, chefe da agência das Nações Unidas para refugiados palestinos UNRWA, disse que as pessoas em Gaza estavam presas e não tinham para onde ir. “Alguns só conseguem carregar seus filhos, alguns carregam toda a sua vida em uma pequena bolsa. Eles estão indo para lugares superlotados, onde os abrigos já estão transbordando de famílias. Eles perderam tudo e precisam de tudo”, disse ele.

O exército israelense afirmou ter atingido cerca de 30 alvos militares do Hamas nas últimas 24 horas, incluindo estruturas militares, postos de lançamento de mísseis antitanque e instalações de armazenamento de armas. A ala armada da Jihad Islâmica disse que seus combatentes dispararam bombas de morteiro contra as forças israelenses que se aglomeravam nas áreas orientais de Khan Younis.

Mais tarde, no domingo, um ataque aéreo israelense perto do mercado de Khan Younis, no centro da cidade, matou quatro palestinos e feriu vários outros, disseram os médicos. Linhas de fumaça se ergueram de áreas onde aviões israelenses realizaram ataques nas partes leste e oeste da cidade. Os residentes disseram que dois prédios de vários andares foram bombardeados.

Quase 40.000 palestinos foram mortos na ofensiva israelense em Gaza desde que a guerra começou em outubro passado, e o número de mortos aumenta a cada dia, segundo o ministério da saúde de Gaza. Funcionários de saúde de Gaza dizem que a maioria das vítimas eram civis, mas Israel afirma que pelo menos um terço eram combatentes. Israel diz que perdeu 329 soldados em Gaza.

Israel iniciou seu ataque a Gaza depois que combatentes do Hamas invadiram o sul de Israel em 7 de outubro, matando 1.200 pessoas, principalmente civis, e capturando mais de 250 reféns, de acordo com os cálculos israelenses.

Dezenas de milhares forçados a partir durante a noite
A maioria dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza foi deslocada de suas casas, segundo as Nações Unidas, enquanto sua estreita faixa de terra foi em grande parte reduzida a um deserto de escombros. Autoridades palestinas e das Nações Unidas dizem que não há áreas seguras no enclave. Áreas designadas como zonas humanitárias, como Al-Mawasi, no oeste de Khan Younis, onde os residentes estavam sendo enviados, foram bombardeadas várias vezes pelas forças israelenses.

Dezenas de milhares deixaram suas casas e abrigos no meio da noite, dirigindo-se para o oeste em direção a Mawasi e para o norte em direção a Deir Al-Balah, já superlotado com centenas de milhares de pessoas deslocadas. “Estamos exaustos. Esta é a décima vez que eu e minha família temos que deixar nosso abrigo”, disse Zaki Mohammad, 28, que mora no projeto habitacional Hamad, no oeste de Khan Younis, onde os ocupantes de dois prédios de vários andares foram obrigados a sair.

“As pessoas estão carregando seus pertences, seus filhos, suas esperanças e seus medos, e correndo em direção ao desconhecido, porque não há lugar seguro”, disse ele à Reuters por meio de um aplicativo de mensagens. “Estamos correndo da morte para a morte.”

Lula se reúne com lideranças indígenas para discutir conflitos no Mato Grosso do Sul

Há quase um mês, o conflito entre indígenas e produtores rurais tem gerado tensão na área rural de Douradina (MS).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontrou na manhã deste sábado (10) com lideranças indígenas Guarani-Kaiowá do Mato Grosso do Sul para abordar a escalada dos conflitos fundiários na região.

Em suas redes sociais, Lula compartilhou uma foto ao lado das lideranças indígenas e dos ministros Sonia Guajajara (Povos Indígenas), Márcio Macedo (Secretaria-Geral da Presidência da República), Paulo Pimenta (Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul) e da presidente da Funai, Joênia Wapichana. “Recebi uma comitiva de lideranças Guarani-Kaiowá para tratar do conflito no Mato Grosso do Sul, que se intensificou nos últimos dias”, escreveu o presidente.

Conflito Fundiário

Há quase um mês, o conflito entre indígenas e produtores rurais tem gerado tensão na área rural de Douradina (MS). Na última semana, diversos feridos foram registrados durante disputas armadas pela terra conhecida como Panambi-Lagoa Rica.

Na segunda-feira (5), seis pessoas ficaram feridas, sendo cinco produtores rurais e um indígena. Os feridos, que sofreram lesões superficiais, recusaram atendimento médico. No sábado anterior (3), cinco indígenas da etnia Guarani-Kaiowá foram atingidos por tiros de armas letais e munição de borracha. Os feridos foram encaminhados ao Hospital da Vida, em Dourados, onde apenas um indígena permaneceu internado.

Após o agravamento do confronto, a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, visitou a área na terça-feira (6), onde dialogou com representantes indígenas e prometeu buscar soluções para o conflito através do diálogo.

Fernão Lara Mesquita, do Estadão, é o novo papa do bolsonarismo

É muito amor envolvido. Diria mais, o nobre jornalista do Estadão, transformou-se no novo Veio da Havan.

A essa altura dos fatos, qualquer bolsonarista é essencialmente antipetista, mais ainda antiLula. Tem tanta raiva de pobre quanto de trabalhador, até porque, em muitos casos, os bolsonaristas se misturam.

Assim, Fernão Mesquita não economiza passada para produzir um creme de bolsonarismo tosco em defesa do seu mito em ataque a quem está do lado oposto, seja quem for e, se é mito do mito como o ditador João Batista Figueiredo, então o cartaz dobra, ele não se faz de rogado para chaleirar o ditador que devolveu o poder aos civis, mesmo de forma indireta, pois havia colocado o país numa deriva econômica, que, para a economia brasileira, custou uma hiperinflação cavalar.

Ou seja, Fernão Mesquita não está nem um pouco interessado em assuntos que fogem daquilo que, de alguma forma, pinta um Bolsonaro suplementado de ex-presidente, nunca um irresponsável que vagabundeou durante quatro anos na cadeira da presidência e foi responsável pelas mais de 700 mil mortes de brasileiros por covid, sem falar de uma penca de crimes dos quais é acusado.

Em seu último post opinativo no twitter, o camarada que se mostrou profundamente contrariado com Moraes, por ter convocado impoluto, Valdemar da Costa Neto e Bolsonaro por supostamente terem-se encontrado às escondidas.

O fato é que o sujeito está de causar inveja no trio parada dura de lambe-botas de Bolsonaro, Augusto Nunes, Guilherme Fiuza, Alexandre Garcia.

Seja como for, o homem tem substância de ódio, que faz qualquer bolsonarista mequetrefe parecer quitute.