Ano: 2024

‘Sem o Bolsa Atleta a gente não ia ver 50% do que está vendo em Paris’, afirma Diogo Silva

Bem Viver traz um bate-papo com a estrela do taekwondo brasileiro, que agora está no Ministério do Esporte.

Há exatos 20 anos, o Brasil era marcado por dois momentos históricos: um no tatame das Olímpiadas de Atenas e outro na política pública para o esporte.

Em agosto de 2024, o atleta Diogo Silva perdeu na semifinal do taekwondo dos Jogos Olímpicos da Grécia, mas aproveitou o momento, até então nunca antes alcançado na modalidade pelo Brasil, para mandar um recado.

Ele vestiu uma luva preta e ergueu o punho, repetindo o histórico gesto dos Panteras Negras, o grupo ativista do movimento negro dos Estados Unidos. O mesmo gestou havia sido realizado anteriormente pela dupla de atletas estadunidenses John Carlos e Tommie​ Smith nos Jogos da Cidade do México, em 1968.

Na época, a pauta do protesto do lutador brasileiro foi a falta de estrutura para o taekwondo na Grécia. Desde então, a modalidade cresceu e, paralelamente, também cresceu o incentivo ao esporte.

Também há 20 anos, o primeiro governo Lula criou o programa que, por meio do Ministério do Esporte, se tornaria um dos mais importantes do mundo em termos de apoio individual aos esportistas, o Bolsa Atleta.

Se o protesto do atleta e a criação do programa são causa e consequência não se sabe, mas ficou a ligação no tempo e na história, que também marca a trajetória de Diogo.

“Eu fui um dos beneficiados, entrei no programa em 2005. Ver o crescimento desse programa e sua manutenção é um motivo de muito orgulho”, pontua ele.

*Brasil de Fato

Aliados de Bolsonaro e Valdemar se preocupam com ordem de prisão após determinação de Moraes

Alexandre de Moraes intimou Bolsonaro e Valdemar a explicarem um eventual encontro em São Paulo, apesar de estarem proibidos de manter contato.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes intimou Jair Bolsonaro (PL) e o presidente da legenda, Valdemar Costa Neto, a explicarem sua presença em um evento político em São Paulo, no dia 3 de agosto, apesar de estarem proibidos de manter contato direto. Segundo a coluna do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles, na decisão assinada na quinta-feira (8), Moraes concedeu um prazo de 48 horas para que ambos esclareçam sua ida à convenção municipal do MDB, que oficializou a candidatura de Ricardo Nunes à reeleição como prefeito da capital paulista.

Desde 7 de fevereiro de 2024, Valdemar e Bolsonaro estão proibidos de entrar em contato direto por decisão de Moraes. A proibição de comunicação entre Bolsonaro e Costa Neto foi estabelecida no contexto da Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela Polícia Federal com o objetivo de apurar a tentativa de um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Lula (PT).

Segundo Guilherme Amado, também do Metrópoles, a determinação de Moraes gerou uma onda de especulação entre aliados de Bolsonaro e Valdemar. A principal preocupação é que a medida seja um indicativo de uma possível ordem de prisão, aumentando a tensão em torno do ex-mandatário e do líder partidário.

Nos corredores do STF, a avaliação predominante é de que a chance de uma ordem de prisão ser emitida neste momento é mínima. Mesmo assim, a movimentação de Moraes acende um sinal de alerta e mantém o clima de incerteza sobre os próximos passos do tribunal.

Pelo menos 90 palestinos morrem em novo ataques de Israel a escola em Gaza

Foguetes atingiram instalação destinada a deslocados pelo conflito

A Defesa Civil de Gaza elevou, neste sábado (10), o número de mortos no ataque israelense a uma escola na cidade de Gaza para entre 90 e 100. Segundo o porta-voz da organização, Mahmud Basal, três foguetes israelenses atingiram a escola que abrigava palestinos deslocados, deixando dezenas de feridos.

A agência de comunicações do governo de Gaza, administrado pelo movimento islamista Hamas, afirmou que “mais de cem mártires” perderam a vida no ataque.

Em contrapartida, o Exército de Israel declarou que a ação visou “terroristas do Hamas que operavam dentro de um centro de comando e controle do Hamas embutido na escola Al-Taba’een”. Na quinta-feira, a agência já havia informado que ataques israelenses atingiram duas escolas na cidade de Gaza, resultando na morte de mais de 18 pessoas. O Exército israelense afirmou, na ocasião, que os alvos eram centros de comando do Hamas.

Boulos deu um mata-leão em Pablo Marçal e apagou o sujeito

Essa nova edição do coach Marçal, talhou.

Não podendo dar as patadas que costuma dar em quem o questiona nas palestras e cursos, o camarada tem muito que melhorar para ficar ruim.

O coach foi apagado por Boulos no debate desta quinta-feira, mas não só por Boulos, diga-se de passagem, o esperto tomou uma cama de gato de Tabata Amaral, que lhe perguntou sobre um determinado programa que está sendo implantado em São Paulo e o coach dos trouxas mostrou que é um sabe tudo que não sabe nada.

Lógico, o mata-leão que Boulos deu no pedante, quebrou as mãos e os dedos quando revelou um documento de ordem de prisão de Pablo Marçal:

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Moral da história, o mistificador e sua obra prima ficaram totalmente brochas para o julgamento de um público que, pela expressão de seu rosto, já se pode imaginar o resultado, num movimento que resultará numa debandada em abandono do gênio em busca de um outro candidato qualquer.

É ouro no vôlei de praia; Ana Patrícia e Duda vencem o Canadá

Dupla n°1 do mundo, Ana Patrícia e Duda enfrentaram as canadenses Melissa e Brandie e venceram o ouro olímpico no vôlei de praia.

Após oito anos, o Brasil voltou ao pódio do vôlei de praia em Paris 2024. Nesta sexta-feira (9/8), Ana Patrícia e Duda enfrentaram a dupla canadense Melissa e Brandie e conquistaram o ouro olímpico da modalidade após vitória por 2 sets a 1.

As brasileiras reeditam a vitórias nos Jogos Pan-Americanos de Santiago em 2023. Ana Patrícia e Duda foram medalha de ouro justamente contra a dupla canadense, por 2 sets a 0 no último ano.

Líderes do ranking mundial, Ana Patrícia e Duda bateram Tina e Anastasija, da Letônia, pelas quartas de final, e as australianas Mariafe e Clancy, na semifinal, no caminho até a final.

Avião com 62 pessoas cai em Vinhedo, no interior de São Paulo

Aeronave da VoePass tinha capacidade para 68 passageiros. O voo estava em direção a Guarulhos (SP), saindo de Cascavel, no Paraná.

Um avião da companhia aérea VoePass, antiga Passaredo, caiu em uma área residencial, na tarde desta sexta-feira (9/8), em Vinhedo, no interior de São Paulo. A aeronave saiu de Cascavel, no Paraná, às 11h58, e tinha como destino o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

No avião estavam 58 passageiros e 4 tripulantes. As 62 pessoas que estavam na aeronave morreram, de acordo com a Prefeitura de Vinhedo.

Sete viaturas da equipe de Bombeiros foram acionadas para o local. Segundo informações iniciais, trata-se de uma aeronave turboélice com 73 assentos, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A aeronave estava prevista para pousar às 13h50 no aeroporto de Guarulhos. De acordo com os bombeiros, o avião caiu na Rua Cristã de Galo, 79, em um condomínio fechado. Ninguém em solo teria sido atingido, segundo informações preliminares.

Não sabendo como fazer oposição a Lula, direita brasileira faz oposição a Maduro na Venezuela. Vai dar certinho

Bolsonaro só se tornou presidente da República em 2018, porque montou uma fraude criminosa com o, então juiz, Sergio Moro, para tirar Lula da disputa que o venceria Bolsonaro já no 1º turno.

Mesmo com mais experiência na disputa presidencial e usando a máquina e todo tipo de corrupção, Bolsonaro não se reelegeu.

Como a oposição comandada por Bolsonaro vai querer vencer a batalha política contra o governo Lula? Com posts em redes sociais? Na tentativa de personalizar Maduro como representante do governo Brasileiro?

Guerra política não se faz por aplicativo, ou transferência de responsabilidade.

O problema dessa oposição, comandada por Bolsonaro, é que falta um mínimo de inteligência e sobram burrice e inutilidade.

Sionismo prolifera literatura sobre Holocausto enquanto massacra palestinos em Gaza

O Holocausto é indústria bem azeitada do sionismo que adquire especial relevância quando as ações bélicas de Israel contra palestinos são mais atrozes e evidentes.

Renán Vega Cantor – Rebelión, Bogotá

“Israel [é] uma nação necrófila, obcecada e possuída pela morte e, particularmente, pelos campos de extermínio do Holocausto, incapaz de compreender a atrocidade e, no entanto, suficientemente capaz de usar e abusar de suas lembranças em nome de seus objetivos políticos” – Ilan Pappé, A ideia de Israel. Uma história de poder e conhecimento, Akal, Madri, 2014, p. 214.

Estou na frente de uma livraria, das poucas que restam em Bogotá, e como costumo há anos, me detenho para olhar as novidades oferecidas nas vitrines de frente para a rua. Algo me chama a atenção de imediato: aparecem dezenas de livros sobre o Holocausto nazista contra os judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Me causa certa suspeita o fato, porque estamos em 2024, em pleno genocídio do Estado de Israel contra os palestinos. Olho com mais cuidado para ver se encontro algum livro sobre esse genocídio em curso. Não há nenhum.

Essa proliferação de literatura sobre os nazistas, a Segunda Guerra Mundial e os judeus desperta minha curiosidade. Entro na livraria e nas primeiras estantes que vejo, onde se exibem os livros mais recentes, figuram dezenas de textos sobre o Holocausto. Há de tudo: história, memórias, romances, crônicas, testemunhos, ensaios, análises historiográficas, estudos sociológicos… Os livros versam sobre crianças, mulheres, homossexuais, velhos… que foram perseguidos pelos nazistas; o epicentro espacial se circunscreve ao que sucedeu nos territórios europeus ocupados pelos exércitos hitlerianos na Polônia, Checoslováquia e outros países da Europa Central e do Leste. Um tema que se destaca é o dos campos de concentração, especialmente Auschwitz. Não há nenhum livro, que pelo menos se veja à primeira vista, sobre a invasão alemã à União Soviética nem sobre os crimes ali cometidos.

Uma característica desta exibição e propaganda bibliográfica está em que os livros foram escritos e publicados recentemente, grande parte deles entre 2022 e 2024. Claro, veem-se alguns títulos muito conhecidos, tais como as obras de Primo Levi e o Diário de Anne Frank.

Aqui alguns títulos desses livros que pude ver: O fotógrafo de Auschwitz; O Holocausto rosa; As 999 mulheres de Auschwitz; A garota que escapou de Auschwitz; Minha avó esteve em Auschwitz; O pintor de Auschwitz; Sobrevivi ao Holocausto; Para entender o Holocausto; Fugindo do Holocausto; Breve história do Holocausto; O mistério do Holocausto revelado; Representar o Holocausto; O menino com pijama listado; O diário de Helga. Testemunho de uma menina no campo de concentração; Sorte. Escapei do Holocausto; Perguntas que me fizeram sobre o Holocausto; Memórias de um historiador do Holocausto…

E esta é apenas uma pequena amostra, mas representativa da profusão bibliográfica que se nota nestes dias sobre os judeus e o Holocausto. Dentro da livraria não se observam livros sobre os palestinos, que estejam pelo menos exibidos à luz pública, e se se pergunta aos livreiros sobre a Palestina e o genocídio em curso, dizem que não há muito o que mostrar.

Holocausto: indústria para o Sionismo
A partir desta segmentação bibliográfica, a gente se faz uma pergunta: É pura casualidade que, enquanto o estado sionista de Israel assassina brutal e massivamente os palestinos (incluindo crianças, mulheres e anciãos) abunde a literatura sobre o Holocausto dos judeus durante a Segunda Guerra Mundial? Eis a questão central, que não pode passar desapercebida, porque revela muito do poder do lobby sionista em nível mundial, incluindo seu controle sobre a indústria editorial, a imprensa e os meios de propaganda escritos e visuais.

O Holocausto é uma indústria bem azeitada do lobby sionista que funciona diariamente e adquire especial relevância pública nos momentos em que as ações bélicas de Israel são mais atrozes e evidentes, como acontece hoje
Ao ver essa avalanche de livros sobre o tema mencionado — uma quantidade espantosa se se comparar com o genocídio dos palestinos, sobre o qual não há livros que apareçam nas prateleiras da livraria —, não é preciso ter uma atitude conspirativa ou paranoica para entender que isso não é casual, mas corresponde a uma campanha de propaganda bem orquestrada. Dessa campanha participam conscientemente autores, pesquisadores, escritores, editoras, jornais, que têm como objetivo principal mostrar os judeus como as eternas vítimas e expor, de forma mórbida e quase pornográfica, o que aconteceu durante a Segunda Guerra Mundial como um caso único e que não se repetirá.

O Holocausto é uma indústria bem azeitada do lobby sionista que funciona diariamente e adquire especial relevância pública nos momentos em que as ações bélicas de Israel são mais atrozes e evidentes, como acontece hoje. Da mesma maneira que a máquina assassina de Israel bombardeia e mata à esquerda e à direita, a indústria cultural e bibliográfica do Holocausto dispara rajadas de autovitimização e tergiversação histórica, para ocultar e justificar os crimes contra os palestinos.

Nesse terreno não se pode ser ingênuo e supor que seja pura casualidade cronológica que no mesmo instante em que Israel massacra os palestinos haja uma explosão bibliográfica sobre o Holocausto e o sofrimento dos judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Pelo contrário, esta é outra ação genocida do lobby sionista do mundo ocidental, que se leva a cabo de forma complementar às ações criminosas que sobre o território palestino praticam os nazisionistas. Neste caso, abusa-se da história e da memória para perpetrar um crime similar no presente ao que se pretende, de forma unilateral e manipulada, denunciar no passado.

Nesse terreno não se pode ser ingênuo e supor que é pura casualidade cronológica que no mesmo instante em que Israel massacra os palestinos haja uma explosão bibliográfica sobre o Holocausto e o sofrimento dos judeus durante a Segunda Guerra Mundial

Se os judeus são apresentados como as vítimas por excelência, o que deve gerar empatia e compaixão para com eles, o Estado sionista de Israel ‒ que se autoproclama abusivamente representante de todos os judeus do mundo ‒ aparece também como uma vítima que é assediado e atacado pelos “antissemitas” do mundo inteiro, os gentios que são os inimigos eternos dos judeus. Nestas condições, o genocídio atual se apresenta como um direito de Israel de defender-se dos terroristas árabes e evitar que os sionistas sejam expulsos da Palestina que invadiram brutalmente há um século.

Ouro: Ana Patrícia e Duda vão à final do vôlei de praia nas Olimpíadas

Ana Patrícia e Duda, dupla n°1 do mundo no vôlei de praia, garantiram vaga na final ao vencer as australianas Mariafe e Clancy nesta quinta-feira (8), em uma partida acirrada. O confronto, marcado por intensas trocas de pontos, teve seu primeiro set decidido nos detalhes, com as australianas levando a melhor por 22 x 20.

No segundo set, as brasileiras, mais atentas, retomaram o ritmo e, com uma defesa sólida de Duda, asseguraram a vitória por 21 x 15, forçando o tie-break. No set decisivo, a disputa seguiu equilibrada, mas, com grande atuação de Duda, a dupla brasileira fechou o jogo com uma vitória de 15 x 12.

Agora, Ana Patrícia e Duda avançam à final, onde enfrentarão a dupla canadense Melissa e Brandie, nesta sexta-feira (9), às 17h30 (horário de Brasília), em busca da medalha de ouro.

Lula decide expulsar embaixador da Nicarágua no Brasil

A Nicarágua expulsou o embaixador brasileiro do país e o presidente Lula decidiu adotar o princípio da reciprocidade diplomática.

Após o governo de Daniel Ortega expulsar o embaixador brasileiro Breno de Souza da Costa da Nicarágua, o presidente Lula (PT) decidiu, por reciprocidade diplomática, pela expulsão do embaixador nicaraguense em Brasília.

Na manhã desta quinta-feira (8), o chanceler Mauro Vieira se reuniu com Lula para discutir a resposta brasileira à medida tomada por Ortega. Duas fontes do governo confirmaram a Jamil Chade, do UOL, que a expulsão de Breno de Souza Costa estava em processo de ser oficializada, o que levaria à expulsão do embaixador da Nicarágua do Brasil.

A decisão de Ortega faz parte de uma estratégia para minar qualquer tentativa do governo Lula de mediar o diálogo entre o regime sandinista e a oposição nicaraguense. Oficialmente, a crise está sendo atribuída a um desentendimento relacionado à prisão do bispo católico Rolando José Álvarez, preso pelo governo nicaraguense. No entanto, fontes internas afirmam que a questão vai além do caso do bispo, envolvendo um esforço mais amplo dos sandinistas para congelar as relações com o Brasil.

O Brasil tem sido visto como um potencial mediador internacional na Nicarágua, o que aparentemente é visto como uma ameaça pelo governo Ortega. Esse temor é amplificado pela postura do governo brasileiro em relação à recente crise na Venezuela, onde Lula oferece resistência para reconhecer a reeleição do presidente Nicolás Maduro . Para Ortega, a presença brasileira até as eleições de 2026 poderia fortalecer a posição do Itamaraty como um garantidor do processo eleitoral nicaraguense, algo que o líder sandinista deseja evitar sem garantias de apoio incondicional.