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Depois de canonizar a golpista do batom, Bolsonaro, numa estranha hospitalização, confessa que a anistia é para ele

Débora Rodrigues, mais conhecida como “a golpista do batom”, foi o mote que Bolsonaro usou para se canonizar a partir da canonização de sua leal escudeira do dia 8 de janeiro.

A percepção pública sobre a figura de Bolsonaro pode ser significativamente afetada pela confissão que fez no hospital, a de que está buscando benefícios pessoais através da anistia.

Isso só reforça que ele está agindo de forma interesseira nessa pantomima da anistia a qualquer preço.

O fato concreto é que, Bolsonaro preso, terá um impacto profundo na dinâmica da política brasileira.

A prisão de um ex-presidente terrorista e golpista, especialmente um com tanta polarização em torno de sua figura defensora de golpes, torturas e mortes da ditadura, pode gerar reações intensas tanto de seus apoiadores quanto de seus críticos.

Aliás, a Antônia Fontenelle, Blogueira bolsonarista fundamentalista até então, acusou Bolsonaro de abandono total em dois anos dos detentos do dia 8 de Janeiro e de tentar se beneficiar ao pedir anistia ampla, geral e irrestrita.

Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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