Dezenas de milhares de manifestantes vestidos de vermelho marcharam por Haia no domingo para exigir uma ação governamental que ponha fim à campanha de Israel em Gaza.
Os organizadores consideraram-na a maior manifestação do país em duas décadas, com grupos de direitos humanos e agências de ajuda – incluindo a Amnistia Internacional, a Save the Children e os Médicos Sem Fronteiras – a estimarem a multidão pacífica em mais de 100.000 pessoas.
As ruas da capital política neerlandesa estavam repletas de idosos, jovens e até alguns bebés no seu primeiro protesto.
A cor vermelha dominou a manifestação. Atendendo ao chamado dos organizadores, os participantes se vestiram de vermelho para traçar simbolicamente uma “linha vermelha” contra os ataques em Gaza, pedindo que o governo dos Países Baixos rompa com a cumplicidade diante do que classificam como um genocídio.
Os manifestantes percorreram um percurso de cinco quilómetros em torno do centro da cidade de Haia, para criar simbolicamente a linha vermelha que, segundo eles, o governo não conseguiu estabelecer.
Mais de 100 mil pessoas tomaram as ruas de Haia neste domingo em protesto contra o Holocausto Palestino.
Entitulado "Trace uma linha vermelha para Gaza", o protesto foi organizado por uma coalizão de ONGs internacionais, incluindo Oxfam, Anistia Internacional, Save the Children… pic.twitter.com/cQRoHHKrsZ
— FEPAL – Federação Árabe Palestina do Brasil (@FepalB) May 18, 2025