O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), participou na noite de sexta-feira (7/11/2025) da 56ª Convenção da Confederação Israelita do Brasil (Conib), um evento de gala em São Paulo com foco em democracia, pluralidade e convivência.
Durante o jantar, Castro foi recebido como uma das principais atrações, ao lado de outros governadores como Tarcísio de Freitas (SP), Ronaldo Caiado (GO) e Eduardo Leite (RS). Ele aproveitou a ocasião para defender a continuidade de operações policiais de grande porte no estado, mesmo sob escrutínio do Supremo Tribunal Federal (STF) relacionado à ADPF 635 (conhecida como “ADPF das Favelas”), que impõe regras para reduzir a letalidade em ações nas comunidades.
Castro prometeu lançar dez novas operações com autorização judicial nas próximas semanas, incluindo uma megaoperação de retomada de territórios na Zona Oeste (como o Corredor Itanhangá, envolvendo comunidades como Rio das Pedras e Muzema), com foco em desarticular milícias e facções como Comando Vermelho (CV) e Terceiro Comando Puro (TCP).
Ele classificou o crime organizado como “narcoterrorismo” e afirmou que as ações seguirão “em estrita observância ao Estado Democrático de Direito”, mas sem recuos, apesar das críticas à letalidade policial. O governador enviou relatórios ao STF justificando operações recentes, como a Contenção (que deixou 121 mortos no final de outubro), alegando cumprimento de diretrizes constitucionais e uso de câmeras corporais.
O tom desafiador ao STF ecoa declarações anteriores de Castro, que já chamou a ADPF de “maldita” e culpou restrições judiciais pelo fortalecimento de facções. No evento da Conib, ele foi aplaudido ao reforçar que o Rio “não está sozinho” no combate ao crime, em meio a tensões com o governo federal (Lula criticou a operação como “matança”) e à esquerda, que acusa excessos policiais.
O episódio gerou reações: uma assessora de Lula deixou o local durante discurso de Caiado com ataques ao Planalto, destacando o clima polarizado. A presença de Castro no evento judaico reforça seu alinhamento com setores conservadores e opositores ao governo federal, enquanto o STF, via ministro Alexandre de Moraes, continua cobrando detalhes sobre conformidade com a ADPF.
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