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Política

Em 2026, a direita pode não ter candidato competitivo, mas o sistema financeiro estará com ela antes, durante e depois do plwito

Isso captura uma tensão real no tabuleiro político brasileiro às vésperas de 2026.

Ela reflete um ceticismo comum entre analistas e eleitores da direita: a fragmentação de lideranças pode enfraquecer o campo no pleito, mas o alinhamento com o sistema financeiro (a “Faria Lima”) oferece uma rede de segurança que transcende o voto, garantindo influência econômica e midiática antes, durante e após a eleição.

Essa nossa triste e urgente realidade.

Em resumo: sim, pode não haver um candidato “competitivo” unânime. A direita depende de um endosso de Bolsonaro (que sinaliza apoio a múltiplos, exceto Lula), mas a prisão dele em novembro de 2025 só acelera a desunião.

Campanhas da direita terão ar-condicionado: mídia paga, pesquisas favoráveis e narrativas anti-inflação. A Veja (agosto de 2025) relata que banqueiros temem “candidaturas radicais” pós-prisão de Bolsonaro, forçando apoio a moderados.

Se vencerem (probabilidade de 45-50% contra Lula, per AtlasIntel), reformas como corte de gastos e abertura comercial são “cobrança” implícita. Se perderem, o lobby financeiro pressiona o Congresso (dominado por centro-direita) para barrar pautas petistas, como taxação de super-ricos.

No fim, 2026, para a direita não é sobre ideologia, mas sobre quem controla o caixa. A direita tem o dinheiro – e isso compra tempo, aliados e narrativas. Se quiserem vencer de verdade, precisam de estratégia, não só gritaria.

Mas só tem trombeteiros manjados.


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Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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