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Em bom português, o que a juíza disse quando rejeitou a denúncia contra Lula no caso do sítio de Atibaia é que a acusação é ridícula

Juíza de Brasília rejeita denúncia contra Lula sobre sítio de Atibaia devido à parcialidade de Moro.

Não há como não colocar mais uma vez, para que jamais seja esquecida, a sentença que Glauber Braga deu a Moro, na cara dele em audiência na Câmara, “um juiz corrupto e ladrão”, com um enredo impecavelmente ilustrativo, de que Moro, que condenou Lula para fazer de Bolsonaro presidente e, consequentemente assumir o papel de babá da milícia através das pastas da Justiça e Segurança Pública, num governo que, aí sim, como a CPI do genocídio está revelando, o mais corrupto da história da República.

A juíza Pollyanna Kelly Alves, substituta da 12ª Vara da Justiça Federal em Brasília, rejeitou a denúncia contra Lula e todos os acusados no sítio de Atibaia. A decisão, publicada neste sábado, praticamente enterra a investigação do sítio, já que o caso volta à estaca zero.

Portanto, ao fim e ao cabo, a juíza Pollyanna Kelly Alves, com a decisão que proferiu, reforçou a fala de Glauber Braga quando a acusação tentou reabrir a ação do sítio de Atibaia contra Lula em que Moro contou com a parceria de Gabriela Hardt, que ficou conhecida como a juíza copia e cola, que apresentou como prova do crime de Lula um email do caseiro Maradona avisando que o gambá tinha comido a galinha.

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Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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