Provavelmente, a explicação para o dólar alto esteja nas empresas offshore em paraísos fiscais do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos.
“Dolarizaram a R$3,70 e agora está R$5,40. Se não investiram em nada, o que eu duvido, já ganharam 46% de lucro. Um investimento que nada oferece isso em tão pouco tempo. E sem riscos”. Os dois podem ter obtido vantagens em operações cambiais e terão de explicar se movimentaram as contas, disse o deputado Luis Miranda.
Guedes e Campos, já em seus cargos, mantiveram as offshores nas Ilhas Virgens Britânicas. Roberto Campos fechou em agosto de 2020 e Guedes mantém a sua aberta o que desrespeita normas do serviço público e da Lei de Conflito de Interesses.
Assim, sobrou para o povo brasileiro amargar o dólar alto, hiperinflação, principalmente dos alimentos e o preço absurdamente do combustível.
De acordo com a reportagem publicada na Revista Piauí, é “legítimo ter uma offshore no Brasil, desde que ela seja declarada à Receita Federal e ao Banco Central, e o dinheiro tenha origem lícita”. “Quem tem cargo público, no entanto, está sujeito a regras para impedir o autofavorecimento.”.
Segundo o ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello, contas em paraísos fiscais não são compatíveis com o serviço público porque os paraísos fiscais oferecem um grau de sigilo muito mais elevado do que outros países. Na visão de Mello, isso seria “uma afronta ao cargo público, que exige publicidade”.
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