Entre as nomeações, Elizabeth Regina Nunes Guedes, irmã do ministro Paulo Guedes, foi para o Conselho de Educação.
Jair Bolsonaro (PL) nomeou 41 aliados para cargos estratégicos da administração públicas desde o segundo turno das eleições, segundo levantamento do UOL.
O nome mais recente é de Márcio Nunes de Oliveira, diretor-geral da Polícia Federal que foi designado para adido policial federal auxiliar na Embaixada do Brasil em Madri, na Espanha, pelo prazo de três anos.
Antes, como o Brasil de Fato já havia adiantado, cinco pessoas próximas foram nomeadas. Gilson Machado foi para o cargo de diretor-presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) com um mandato de quatro anos. Machado esteve à frente do Ministério do Turismo desde dezembro de 2020, mas deixou a pasta em março deste ano para concorrer a uma vaga no Senado pelo PL de Pernambuco.
Também foram nomeados nove integrantes para o Conselho Nacional de Educação (CNE), órgão ligado ao Ministério da Educação. Para a Câmara de Educação Superior, o presidente nomeou Elizabeth Regina Nunes Guedes, irmã do ministro da Economia Paulo Guedes, com um mandato também de quatro anos.
Elizabeth é presidenta da Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup), criada para defender os interesses das instituições privadas. Agora, será uma das responsáveis pela formulação e avaliação da política nacional de educação, além da criação de normas e diretrizes para o setor.
Para a Câmara de Educação Básica, foram designadas Leila Soares de Souza Perussolo, cunhada do governador reeleito de Roraima Antônio Denarium (PP), aliado de Bolsonaro, e Ilona Becskehazy, bolsonarista aguerrida, como mostram suas publicações nas redes sociais.
Bolsonaro também nomeou Célio Faria Júnior, ministro-chefe da Secretaria de Governo, e João Henrique Nascimento de Freitas, assessor especial da Presidência, para a Comissão de Ética Pública da Presidência da República (CEP).
Ambos são da linha de frente de auxiliares do presidente. Júnior está com Bolsonaro desde 2019 e já foi chefe de gabinete. Freitas é assessor direto. Na Comissão de Ética Pública, os dois serão parte de um grupo de sete pessoas e terão um papel consultivo ao presidente e aos ministros. Serão responsáveis, portanto, por consultas acerca de conflitos de interesses e apuração de eventuais violações do Código de Conduta da Alta Administração Federal, por exemplo.
O policial militar André Porciuncula (PL-BA), ex-braço direito de Mario Frias, foi nomeado para chefiar a Secretaria Especial de Cultura. Antes, Porciuncula foi secretário de Fomento e Incentivo, setor responsável pela Lei Rouanet.
No total, também foram nomeados 14 militares e 13 embaixadores. Bolsonaro nomeou Marcela Magalhães Braga, ex-assessora de Michelle Bolsonaro, para o cargo de vice-cônsul do Brasil em Orlando, nos Estados Unidos. Antes, a diplomata atuava no cargo de assessora especial do gabinete pessoal da Presidência da República desde 29 de abril deste ano, sob os comandos e a confiança da primeira-dama.
O advogado André Ramos Tavares foi designado para ser ministro substituto do TSE. Por fim, também entraram novos nomes em agências reguladoras com o aval do Senado Federal: Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) .
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3 respostas em “Bolsonaro distribui cargos públicos a 41 aliados no fim do governo”
Há de haver uma maneira de anular os delírios de despedida do insano que com o auxilio dos milicos torturadores e anti patriotas que o colocaram ali.
[…] Bolsonaro distribui cargos públicos a 41 aliados no fim do governo — Antropofagista […]
Deixa o Lula assumir e ele encosta todo esse pessoal. Se o objetivo é ser sustentado pelos cofres públicos, ok, vão cumprir mandato de 4 anos, os que tiverem, mas, autoridade terão nenhuma! rss Bolsonaro é um FDP, corrupto, desgraçado, mas é também absolutamente imbecil!