O momento mais emocionante da posse foi o encontro de Lula e Villa Lobos
Na subida da rampa, tivemos a mais bonita, histórica, poética, emocionante, de rasgar o coração, a posse do terceiro mandato de Lula, que aconteceu nesse 1º de janeiro de 2023.
Estava ali a definição do Brasil, o Brasil de Villa Lobos, como ele gostava de dizer.
Ao fundo da cena, a Bachiana nº 2, O Trenzinho do Caipira. E a cerimônia ganha o mais importante ato da liturgia de uma posse.
Não foram poucos os twitters em que as pessoas se confessavam emocionadas, chorando com aquele quadro Villalobiano na posse de Lula em que os próprios eram os protagonistas.
Imediatamente, veio-me a frase escrita na lápide de Villa Lobos, no cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, “Considero minhas obras como carta que escrevi à posteridade, sem esperar resposta”.
Não teve como não lembrar de uma outras reflexões do maior gênio da música brasileira que aparece naquela cena que ilustra esse texto, quando Villa Lobos disse, “Sim, sou brasileiro e bem brasileiro. Na minha música deixo cantar os rios e os mares desse grande Brasil. Eu não ponho mordaça na exuberância tropical de nossas florestas, de nossos céus que transporto instintivamente para tudo o que escrevo”.
“Minha música é reflexo da minha sinceridade”.
“A música é a expansão, o desenvolvimento livre do próprio povo expresso pelo som”.
A música é tão útil quanto o pão e a água”
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