Novos advogados de Mauro Cid, ex-ajudante de Bolsonaro, defendem delação premiada

Há uma expectativa de que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, aceite delação premiada.

Há uma expectativa de que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, aceite acordo de delação premiada. Preso pelo esquema de falsificação de dados da vacina da família e de assessores de Bolsonaro e envolvido no esquema das joias sauditas milionárias, ele trocou de advogado, diz Patrícia Faermann, GGN.

Os novos representantes, Bernardo Fenelon e Bruno Buonicore, são advogados de Brasília e já fecharam acordos de colaboração de suas defesas. Fenelon escreveu um livro, inclusive, sobre colaboração, mostrando-se favorável ao mecanismo de defesa.

Para o advogado, a colaboração deve ser usada como “meio de defesa”, impedindo que o controle do mecanismo fique sob as mãos da acusação.

A escolha dos novos advogados por Mauro Cid ocorre após o representante anterior, Rodrigo Roca, abandonar o caso do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Roca é um advogado amigo da família Bolsonaro, tendo representando, inclusive, o senador Flávio (PL-RJ) no caso das rachadinhas.

Para justificar a sua saída, Rodrigo Roca alegou razões de foro pessoal e impedimentos familiares. Agora, a escolha pela nova dupla de advogados de Mauro Cid sinalizou chances de que o ex-funcionário de Jair Bolsonaro aceite um acordo de colaboração.

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Por Celeste Silveira

Produtora cultural

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