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Futurismo catastrofista do Estadão mostra que a oposição ao governo Lula, virou um tico-tico no fubá

Com um ano de governo, Lula, com inúmeras vitórias, o emagrecimento da mídia oposicionista, como o Estadão, seria fatal. Remédio: suplementar as manchetes em garrafais na base do futurismo catastrofista, mais conhecido como praga dos invejosos, para ser curto e grosso.

O fato é que não há nada de exclusivo no exercício estrambótico de um Estadão nostradâmico. Pior, ataca a figura de Lula que, segundo o jornalão, tem mentalidade expansionista, seja lá o que for isso.

Com a autoridade de quem vive de efeitos retóricos, o Estadão parte para a velha forma superlativa dos que adoram jogar, na base do bico, a bola para o mato, que o jogo é de campeonato e salga o tempero hiperbólico como forma de combater muito mais Lula do que seu governo, o que deixa manca qualquer opinião.

Mas, como o Estadão é especialista nesse tipo de catequese dos seus cada vez mais restritos leitores, ele escreve para a comunidade nazibolsonarista para ver se consegue uns caraminguás do farelo de fubá para abrandar a alma, já que a importância do jornalão, em tempos de revolução informacional, está cada vez mais pândega.

Então, tome ideologia de direita, na busca por uma efervescência gélida, porque é isso que, no final das contas, o Estadão consegue com um pombo como esse.

 

Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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