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Lula quer adidos agrícolas em todos os países do BRICS, diz secretário da Agricultura

Representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária estão na Rússia para uma reunião do BRICS, na qual o Brasil quer consolidar as relações comerciais com os novos membros. A pedido de Lula, o Brasil enviará adidos agrícolas para todos os membros do grupo já em setembro, revelou o chefe da delegação brasileira à Sputnik Brasil.

Nesta sexta-feira (28), os ministros da Agricultura do BRICS se reúnem em Moscou, na Rússia, para debater o desenvolvimento do complexo agroindustrial e a segurança alimentar nos países do agrupamento. O Brasil estará representado por uma delegação chefiada pelo secretário adjunto de Comércio e Relações

Durante o evento, as autoridades de países do BRICS estendido — compreendendo agora Brasil, China, Rússia, Índia, África do Sul, Emirados Árabes Unidos, Irã, Egito e Etiópia — debaterão os termos da Declaração Conjunta dos Ministros da Agricultura do BRICS de 2024.

A interação do Brasil com os novos membros é intensa, e, por orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, adidos agrícolas serão enviados às embaixadas brasileiras em todos os países-membros do BRICS, revelou Ramos à Sputnik Brasil.

“Em setembro, o Brasil aumentará as suas adidâncias agrícolas para contemplar todos os países-membros do BRICS […]”, disse Ramos à Sputnik Brasil. “A pedido do presidente Lula, vamos também instalar uma adidância agrícola em Adis Abeba [capital da Etiópia].”

Os adidos agrícolas são representantes do Ministério da Agricultura ou de outras representações públicas do ramo, como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que trabalham nas embaixadas do Brasil ao redor do mundo para promover as exportações agrícolas brasileiras, fomentar a cooperação e atrair investimentos.

“Nestes 18 meses de gestão do presidente Lula e do ministro Carlos Fávaro [da Agricultura], nós já chegamos à abertura de 150 novos mercados, que é um recorde histórico”, comemorou Ramos. “Já havíamos batido um recorde em 2023, com 78 novos mercados abertos. Em 2024, com praticamente sete meses de trabalho, já estamos em 72, então a expectativa é que vamos bater o nosso próprio recorde.”

Por Celeste Silveira

Produtora cultural

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