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Nikolas Ferreira é a “nova fórmula” de Pablo Marçal

Impressiona a rapidez com que a direita, toda a direita, troca de ídolo da noite para o dia.

O “furacão” Pablo Marçal surgiu como a nova e grandiloquente força política da direita.

Garantiu a uma nação de tolos que venceria a eleição para a prefeitura de São Paulo no 1º turno. Não chegou sequer ao 2º turno.

Mas a venda de sua imagem nos quatro cantos da sereia dizia o falastrão das mirabolâncias impossíveis, era uma espécie de Magaiver gaiato que se transformou no rei das redes com seus recortes pagos a peso de ouro pra quem tivesse mais visualizações de suas cascatas empresarias e políticas.

Tudo apimentado pelo lado heroico de quem se mostrava destemido até num avião em queda livra porque sempre tinha uma carta na manga para se livrar do pior.

Por isso seu ingresso na política era a de um Davi reconfigurado, que na verdade, não entregou o que vendeu.

Mas não se afobem, Nikolas Ferreira, já apontado como candidato a presidência da república em 2030, abriu ontem sua campanha com a mesma xaropada religiosa típica dos piores vigaristas contemporâneos.

Sabotando o próprio clã Bolsonaro, Nikolas revelou que só não vira presidente em 2026 porque sua idade não lhe permite assumir tal posto político.

Boa parte desse roteiro, é plagiado de Collor, o caçador de marajás que dispensa comentários de suas lambanças.

Seja como for, a agenda de Nikolas, o novo rei das redes, já está pronta pra 2030.

É a candidatura atual do futuro. Pré-datada.

Seu apogeu se deu essa semana com toda forma de manipulação sobre o PIX e principalmente sobre o fenômeno de público que rebocou via algoritmos das big techs amigas.

Esse é o legado dessa miséria política chamada direita brasileira.

Por Celeste Silveira

Produtora cultural

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