Cada qual vê o mundo a seu modo.
A mídia nunca gostou de Bolsonaro.
Aquele jeito de coçar o saco e cuspir no chão é muito rude para os estúdios da grande mídia.
Até pra fazer edição de imagem disso, é complicado.
Existem, todavia, traços comuns entre mídia e bolsonarismo.
Esse é o caso de Paulo Guedes, este todos sabem, fez um rodopio neoliberal infrene para devolver o país ao mapa da fome, arremessando no piche mais de 34 milhões de brasileiros sem rosto.
Em contrapartida, os ricos ficaram muito mais ricos nos quatro anos de Guedes com a batuta da economia.
Ou seja, num processo de peneira, Guedes foi tratado pela mídia como trigo e não como joio.
Assim gira a cruzeta da peneira.
E assim também Tarcísio de Freitas está sendo visto e vendido pela mídia como um bolsonarista boa praça, um neofascista cordial, uma maneira subjetiva de bolsonarista que não tem compromisso com aquele Bolsonaro mal visto pela mídia, se é que existe forma de separar esses dois tipos de genocida num mesmo corpo.
Mas se Tarcísio é o chorume que resta da direita brasileira, que assim seja.
Passe um verniz no bolostrô e o entregue em uma embalagem decorativa carregada de enfeites e fitinhas.
Vai que cola!