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Trump diz que não sabe se precisa defender a constituição dos EUA

O bufão laranja se recusa a apoiar o devido processo legal enquanto seus esforços para deportar imigrantes indocumentados são bloqueados pelos juízes

O apogeu financeiro do capitalismo em nosso tempo, motor da globalização neoliberal, foi para o saco.

Só sobrou o neofascismo de Trump.

Os “EUA grande outra vez”, com já bufava a Nova Ordem Mundial de Reagan e Thatcher deu merda.

Na mão inversa é usado como slogan de Trump foi de vez para as picas.

O nome certo para essa distopia atual, é aarata aoa no mercado global.

É cômico ver o Infomoney, da XP Investimentos, fazendo resenha de um jogo perdido por 7 x 0, tentando explicar o próprio caldo que o mercado está levando com o cavalo de pau trumpista.

Alguém precisa falar alguma coisa.

Se depender da gloriosa mídia americanófila, sobretudo do império Globo, os EUA não fazem mais parte do planeta.

Acionaram a “tecla mudo” e, literalmente não se fala mais nisso.

O troço tensionou de tal forma no ambiente do capitalismo extremo chamado de neoliberalismo, que hoje essa inversão de Trump só se “sustenta” pela anteposta ‘ordem’ fascistizante.

Está uma zona globalizada.

A verdade é que a desordem capitalista é um fato consumado. Desemprego, fome, desamparo, desesperança, colapso generalizado, são as paisagens dos EUA. O país está com os portos vazios pela forra que a China está dando nos ex-donos do planeta.

Há uma saturação sistêmica que evoca as milícias do racismo, da misoginia, da homofobia, da desinformação, do fanatismo e do obscurantismo para dissimular o paradoxal apogeu da riqueza e da iniquidade em nosso tempo.

Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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