Sim, a pressão da opinião pública internacional contra as ações de Israel, especialmente após a interceptação da Flotilha Global Sumud em 1º de outubro de 2025, tem crescido de forma exponencial nos últimos dias.
Relatos de maus-tratos a ativistas, como os envolvendo Greta Thunberg, e o contexto mais amplo do bloqueio a Gaza (que agravou a fome e o sofrimento de milhões de palestinos) estão mobilizando protestos globais, greves e mudanças em pesquisas de opinião.
O que se sabe até aqui, 5 de outubro de 2025, com base em fontes recentes, focando em como isso se traduz em pressão concreta contra o governo israelense revelam um engajamento gigantesco que berra aos quatro cantos da terra contra os assassinos sionistas.
Protestos e mobilizações em massa se agigantaram depois da interceptação de mais de 40 embarcações e a detenção de cerca de 450 ativistas (incluindo Thunberg, o neto de Nelson Mandela e parlamentares de vários países) gerou uma onda de indignação.
Itália
O epicentro da resistência. Sindicatos como a CGIL convocaram uma greve geral nacional em 3 de outubro, paralisando o país, centenas de trens cancelados, voos atrasados e escolas fechadas.
Mais de 2 milhões de pessoas saíram às ruas em Roma, Milão e outras cidades, com slogans como “Pare o genocídio” e “Liberdade para a Flotilha”.
Uma pesquisa de setembro mostrou que 73% dos italianos acreditam que Israel comete genocídio em Gaza, pressionando o governo de Giorgia Meloni a reconsiderar sua posição pró-Israel.
Espanha
Em Barcelona (ponto de partida da flotilha), 15 mil manifestantes marcharam no dia 3, gritando “Gaza, você não está sozinha” e “Boicote a Israel”.
A prisão da ex-prefeita Ada Colau e a deputada do PT, Luizianne Lins, ambas detidas na ação, amplificou as denúncias de violações.
Outros países
Protestos eclodiram em mais de 20 cidades globais, incluindo Atenas (Grécia), Bruxelas (Bélgica), Ancara (Turquia), Buenos Aires (Argentina), Cidade do México (México), Karachi (Paquistão) e Nova York (EUA).
Na Turquia, o presidente Erdogan condenou a “agressão israelense” em discurso oficial, chamando-a de “bandidagem”.
Na Colômbia, o presidente Gustavo Petro rompeu o acordo de livre comércio com Israel e exigiu a libertação de dois ativistas colombianos.
No Brasil, há mobilizações em solidariedade, com posts no X (antigo Twitter) denunciando “sequestro” e “tortura” aos ativistas, incluindo os 10 brasileiros detidos.
Pesquisas recentes mostram uma reversão drástica no apoio a Israel, especialmente nos EUA e Europa.
Nos EUA, 60% dos eleitores querem fim da campanha militar israelense em Gaza, mesmo sem libertação de reféns; 40% acreditam que Israel mata civis intencionalmente (dobrou desde 2023). Maioria opõe-se a mais ajuda militar/econômica.
Na Europa como um todo, crescente apoio a boicotes e sanções; protestos pela flotilha amplificam críticas ao bloqueio como “ilegal”.
Essa mudança é atribuída à visibilidade da flotilha: vídeos de Thunberg detida e relatos de “humilhação” (como forçá-la a segurar e beijar a bandeira israelense) viralizaram, transformando o incidente em símbolo de impunidade israelense.
Condenações oficiais
Turquia, África do Sul, Brasil (via ONU) e Colômbia chamaram a interceptação de violação ao direito internacional.
A Anistia Internacional acusou Israel de desprezo às ordens da CIJ (Corte Internacional de Justiça), que exige fim do bloqueio humanitário.
Pressão diplomática
A ONU e a UE pedem investigações independentes sobre os maus-tratos; a relatora especial Francesca Albanese criticou a abandono do governo italiano aos ativistas.
Resposta de um criminoso israelense
O ministro Itamar Ben-Gvir chamou os ativistas de “apoiadores do terrorismo” e elogiou as “condições covardes” nas prisões, o que só aumentou a backlash.
Israel como sempre nega torturas, alegando que os barcos eram “vazios de ajuda real” e cheios de “propaganda do Hamas”.
No X, hashtags como #IsraelTerroristState e #FreeTheFlotilla estão trending em português e inglês.
Se isso continuar, pode isolar Israel diplomaticamente.
Imagine se mais países seguirem a Colômbia no boicote.
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