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Vídeo – Escândalo: Diretor da PRF que impede nordestinos de votar postou apoio a Bolsonaro

O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, pediu votos para Bolsonaro, e agora organiza operações para impedir os votos dos nordestinos, onde Bolsonaro é odiado.

O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, pediu votos para Bolsonaro, e agora organiza operações para impedir os votos dos nordestinos, onde Bolsonaro é odiado.

Em um post feito no story de sua conta pessoal no Instagram, na noite deste sábado, o policial escreveu “vote 22, Bolsonaro presidente”. O pedido estava acompanhado de uma foto da bandeira do Brasil, mas foi apagado no início da tarde deste domingo.

Na rede de fotos e vídeos, Vasques já compartilhou com os mais de 41 mil seguidores, algumas vezes, fotos ao lado de Bolsonaro em compromissos oficiais de governo que contaram com a presença da PRF.

O Nordeste é um reduto de votos antibolsonaristas, onde a extrema direita é odiada pela sua política ultraliberal de fome e miséria. O roubo dos votos nordestinos foi um fator chave das eleições manipuladas de 2018.

Policial rodoviário federal desde 1995, Silvinei Vasques já foi coordenador-geral de operações, além de exercer atividades de gerência e comando. Foi também superintendente nos estados de Santa Catarina e Rio de Janeiro. Antes de ser promovido a diretor, atuou como secretário municipal de segurança pública e de transportes na cidade de São José, em Santa Catarina, entre 2007 e 2008.

No histórico desse agente de extrema direita, também consta participação em “cursos policiais no Brasil e no exterior, entre eles, o curso da Escola da Swat (Course Swat School – HSS International), no Departamento de Polícia de Orange, na Califórnia (EUA)”. Como não poderia deixar de ser, possui vínculos com o aparato repressivo imperialista.

Vasques é um dos dirigentes de polícia mais alinhados ao bolsonarismo. Em janeiro, por exemplo, esteve por uma semana em Las Vegas, nos Estados Unidos, para participar da feira de tiro esportivo Shot Show 2022, um evento que costuma ser frequentado por filhos do presidente, como o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro.

Repudiamos esse acionar do aparato repressivo do Estado, nicho da extrema direita. É necessário combater o bolsonarismo nas ruas, com um programa anticapitalista, acabando com os privilégios dos faraós policiais que odeiam a população pobre e os nordestinos.

*Com Esquerda Diário

https://twitter.com/felipeneto/status/1586762205344808968?s=20&t=TGqTvYrNyuyIy9_1wkaPEA

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Sindicatos e trabalhadores denunciam abuso eleitoral em unidades da Petrobras

Carros de trabalhadores com adesivos da campanha de Lula são vetados; veículos com alusão à campanha de Bolsonaro, não.

Trabalhadores e trabalhadoras da Petrobras denunciaram para sindicatos da categoria episódios de discriminação eleitoral em ambientes de trabalho da empresa. Segundo as entidades, veículos particulares de trabalhadores com adesivos da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) têm tido acesso vetado a algumas unidades, enquanto eleitores do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL) não passam por qualquer constrangimento.

Um trabalhador que atua na Replan, refinaria de Paulínia (SP), conversou com o Brasil de Fato sob condição de anonimato após fazer denúncias às entidades sindicais. Ele disse que chegou a ter o acesso vetado nesta terça-feira (25). Após conversar com agentes de segurança interna, conseguiu entrar para trabalhar, mas disse que aguarda ser notificado pela direção da empresa.

Segundo o trabalhador, as abordagens começaram na última semana. Ele contou que o segurança da unidade, cumprindo ordens “de certa forma até truculenta”, reconheceu que carros com bandeiras do Brasil, que têm sido usadas como símbolo da campanha de Bolsonaro, não seriam abordados, já que não seria possível saber se se tratava de manifestação de campanha.

Após dialogar com os agentes e entrar para trabalhar, o funcionário disse que teve contato com setores internos, como o de recursos humanos, e que não havia clareza sobre de onde partiram as ordens. Após o contato com o sindicato, ele relatou ter entrado para trabalhar com o mesmo veículo sem sofrer qualquer incômodo durante a última semana. Porém, a cobrança voltou a acontecer nesta terça.

Ainda de acordo com o trabalhador, instâncias internas da empresa informaram que a decisão foi pautada no Código de Conduta Ética da companhia. Procurada pelo Brasil de Fato, a Petrobras confirmou.

“É de amplo conhecimento de todos os empregados da Petrobras a vedação expressa no Código de Conduta Ética da companhia de que colaboradores não podem promover ou participar de atividades ou propaganda político partidária nas dependências da empresa ou em seus canais de comunicação”, informou a empresa, em nota. Consultada sobre as denúncias de que eleitores de Bolsonaro não sofreram constrangimento, a Petrobras não voltou a se manifestar.

O coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, afirmou que “proibir a entrada de automóveis com adesivos de somente um candidato trata-se de característico caso de odioso assédio eleitoral, em benefício de outra candidatura. O que serve para Chico, serve para Francisco”.

Segundo a FUP, casos como esse já tinham sido registrados no contexto do primeiro turno da eleição, mas se tornaram mais comuns às vésperas do segundo turno. Episódios de assédio foram registrados em refinarias e edifícios administrativos da Petrobras em diversas partes do país. Houve denúncias na Bahia, no Ceará, no Espírito Santo, em Pernambuco e no Rio de Janeiro, além de São Paulo.

*Com Brasil de Fato

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Venezuelanas saem de encontro com Michelle e Damares com “compromisso de silêncio”

Após o constrangimento gerado pela fala de Jair Bolsonaro (PL) sobre as meninas venezuelanas que vivem na periferia de Brasília, a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e Damares Alves (PL), ex-ministra e senadora eleita pelo Distrito Federal, teriam exigido o silêncio das mulheres, lideranças comunitárias de São Sebastião, na região do entorno de Brasília.

Ao saírem da reunião, que durou mais de cinco horas e aconteceu na tarde de segunda-feira (17/10) na casa de um pastor no Lago Sul, lideranças femininas da comunidade de imigrantes venezuelanos comunicaram o “compromisso de não falar nada” à irmã Rosita Milesi, que dirige o Instituto Migrações e Direitos Humanos, entidade que atua na ajuda a migrantes e refugiados venezuelanos do DF.

“As líderes nos disseram o seguinte: ‘Não nos perguntem nada porque nós temos o compromisso de não falar nada’. Ponto!”, disse Rozita Milesi, em conversa com o Meio. Segundo ela, houve ainda um pedido das próprias líderes comunitárias para que a entidade não se envolvesse no assunto. “Nós não tivemos nenhuma participação nesse encontro”, informou a religiosa.

Desde o sábado, Michelle e Damares insistiam em serem recebidas com o objetivo de conter críticas ao presidente Jair Bolsonaro ao afirmar, em entrevista ao podcast Paparazzo Rubro-Negro, que “pintou um clima” com as adolescentes que ele encontrou durante um passeio de moto.

As venezuelanas, no entanto, se recusavam a encontrá-las. No final de semana, em meio à pressão do Planalto para que a conversa ocorresse, houve uma inspeção do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República e de servidores da Secretaria de Comunicação da Presidência da República no local. Essa inspeção precursora é realizada sempre em locais onde o presidente da República ou a primeira-dama pretendem visitar.

As líderes comunitárias cederam após a intermediação da representante do governo autoproclamado de Juan Guaidó em Brasília, Maria Teresa Belandria.
Rozita Milesi não soube informar se o silêncio das mulheres está condicionado ao final da eleição ou se a uma retratação pública do presidente que apontou na entrevista que as meninas estariam se arrumando, em um sábado à tarde, com o objetivo de “ganhar a vida”, uma alusão clara à prostituição.

*Com Meio

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Bolsonaro manda Rodrigo Garcia pressionar TV Cultura para excluir Vera Magalhães de debate

O ocupante do Palácio do Planalto não quer a jornalista na mediação do debate.

O comunicador Gustavo Conde informa pelo Twitter que a mando de Jair Bolsonaro (PL), o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), pressiona a TV Cultura para tirar Vera Magalhães da mediação do debate do próximo domingo (16).

Durante o primeiro debate eleitoral, realizado pela TV Bandeirantes, Bolsonaro atacou a jornalista: “Vera, não podia esperar outra coisa de você. Acho que você dorme pensando em mim. Você tem alguma paixão por mim. Você não pode tomar partido num debate como esse, fazer acusações mentirosas a meu respeito. Você é uma vergonha para o jornalismo”.

https://twitter.com/condegustavo/status/1579331507705221120?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1579331507705221120%7Ctwgr%5E598dd2741df5ee25541df600de0447b366f82ed6%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.brasil247.com%2Fpoder%2Fbolsonaro-manda-rodrigo-garcia-pressionar-tv-cultura-para-excluir-vera-magalhaes-de-debate

*Com 247

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