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Greve Geral de 14 de junho tem apoio de 71% dos caminhoneiros

O Brasil vai parar no dia 14 de junho.

A categoria tem perfil conservador e, supostamente, a maioria dos caminhoneiros votou em Bolsonaro, porém, ultimamente eles vêm demonstrando insatisfação com a condução do governo por Bolsonaro.

A política de reajuste dos combustíveis praticada pelo governo aparece como maior problema, conforme apurou pesquisa da Fundação Perseu Abramo (FPA), muito embora, nas entrelinhas dos depoimentos, surja sempre a preocupação com a falta de atividade econômica. Por isso, 71% dos entrevistados apoiam a greve geral de 14 de junho. Aida de acordo com a pesquisa da FPA entre os entrevistados que afirmaram ter votado no presidente no segundo turno, 12,5% já o avaliam como ruim e péssimo. E 34,3% avaliam como regular.

O trabalho exercido pela categoria não é nada fácil e extremamente prejudicial à saúde, sem falar de problemas emocionais causados pelo longo tempo em que os caminhoneiros ficam distantes da família.

Segundo reportagem do Brasil de Fato publicada nesta sexta (7), as lideranças da categoria divergem sobre a adesão à greve geral do próximo dia 14. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), que representa 700 mil caminhoneiros, anunciou adesão à paralisação.

Dos 648 entrevistados, havia seis mulheres e 642 homens. Do total, 49,7% trabalham para empresa e frotas, 42,6% são autônomos, 4,7% cooperativados e 3% empregadores com dois ou mais funcionários. De todos os participantes, 41,6% se autodeclararam brancos, 39,2% pardos, 15,4 pretos, 1,7% amarelos e 0,9% se reconheceram como indígenas.

As entrevistas foram feitas em locais de grande concentração de motoristas de caminhão, como postos de combustíveis, áreas portuárias e oficinas mecânicas especializadas.

 

 

 

 

*As informações foram obtidas no Brasil de Fato

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Greve Geral: depois do sucesso das manifestações pela educação, a ideia é parar tudo em 14 de junho

Para o secretário-geral da CUT-SP, mobilização das últimas semanas fortaleceram luta contra a reforma da Previdência.

O sucesso das mobilizações pela educação, em todo o país, reforçou o chamamento para a greve geral contra a perda de direitos dos trabalhadores brasileiros, marcada para 14 de junho. O ponto-chave da greve é a defesa da Previdência pública e solidária que está sendo atacada pelo projeto de reforma do governo Bolsonaro.

“A reforma do Bolsonaro não é uma reforma, é uma destruição do sistema de seguridade social”, explica o secretário-geral da CUT-SP, João Cayres, em entrevista ao Brasil de Fato. Leia abaixo os principais trechos:

Brasil de Fato: Qual a importância das mobilizações da educação para o chamamento da Greve Geral?

João Cayres: A greve geral já estava sendo discutida antes do movimento da educação. (…) Foi muito bom porque foi um sucesso (…), e neste momento todo a gente também está agregando à discussão da Previdência, da Seguridade Social, e já estamos agregando também para a Greve Geral a questão dos cortes na Educação (…).

Em relação à Previdência, as centrais divergem em alguns pontos. Gostaria que você falasse um pouco nesse sentido.

Nós estamos lidando muito bem, pela primeira vez na história nós conseguimos fazer um 1º de Maio unificado, com todas as centrais sindicais. Algo inédito, cada central sindical fazia o seu, falava com seu público específico, mas a gente conseguiu depois de muita conversa unificar. Do ponto de vista da reforma, o que tem claro pra nós é que a reforma do Bolsonaro não é uma reforma, é uma destruição do sistema de seguridade social. O que ele apresenta, que é o sistema de capitalização, não agrada nenhum tipo de central sindical. Pode ter uma ou outra pensando alguma coisa, em fazer algum tipo de reforma, mas nós da CUT entendemos que as reformas já foram feitas. A última foi em 2015 com a Dilma, com o fator 85/95, que já virou 86/95, que já resolve vários problemas. E a reforma de 2003, (…) que foi essa história de combate aos privilégios. O pessoal fala muito disso, que agora funcionário público não vai mais receber isso aquilo, isso é mentira, por que isso já foi resolvido. (…) Então essa discussão pra nós está tranquila. Nós unimos neste sentido, de que somos contra o sistema de capitalização porque dentro da reforma da Previdência tem também umas mudanças que aprofunda o desastre da Reforma Trabalhista. Que é o caso da chamada Carteira Verde Amarela.

Em relação a diálogo com governo, há espaço ou é inviável?

É só pegar a declaração do Ministro da Economia, que diz que se mexer uma vírgula ele vai embora do país. É um garoto mimado que não aceita nada e que se não tiver o que ele está pedindo ele vai morar fora. Ou seja, não tem conversa.

Faltando cerca de 15 dias para a Greve Geral, vão ser realizadas atividades de mobilização até lá?

O que a gente tem feito, falando pela CUT e as subsedes de várias regiões de São Paulo, estamos realizando plenárias nos sindicatos debatendo justamente a forma de fazer as atividades. Vamos fazer panfletagem, assembleias nos locais de trabalho, mobilizando e conscientizando, usando as redes sociais também. Estamos conversando com setor de transporte e a ideia é parar tudo, como aconteceu no dia 28 de abril de 2017.

 

 

 

 

 

*Com informações do Brasil de Fato

 

 

 

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A Globo teve que reconhecer: 30 de maio é maior que a manifestação de Bolsonaro

O vigor das manifestações desta quinta-feira (30) contra o corte nas verbas da Educação e em protesto pelos ataques do governo Bolsonaro às instituições de ensino já era, às 13h, muito maior que o das manifestações dos bolsonaristas do último domingo. Quem reconhece o fato é um dos principais veículos das Organizações Globo, o G1. As duas manifestações pela educação, nos dias 15 e 30 de maio são muito mais expressivas que as do domingo: a direita perdeu as ruas.

Segundo levantamento do G1, foram realizadas até 13h manifestações em 55 cidades de 18 Estados mais o Distrito Federal neste 30M; no domingo, os bolsonaristas tinham desfilado por 52 cidades de 12 Estados e mais o DF. E isso sem contar com as milionárias verbas que patrocinaram as mobilizações da extrema-direita.

A diferença dos números entre o domingo e esta quinta-feira deve aumentar e muito em até o começo da noite: enquanto as manifestações bolsonaristas concentraram-se no período da manhã no dias 26, as desta quinta acontecerão em sua maioria a partir do meio-fim da tarde. A maioria das manifestações, em especial nas capitais, está marcada para o meio-fim da tarde e início da noite. Assim é em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Manaus, Fortaleza, Vitória, Goiânia, São Luís, Cuiabá, Campo Grande, Belém, João Pessoa, Curitiba, Recife, Natal, Aracaju e Palmas, entre centenas de outras.

O que o comparativo do G1 anotado pelo jornalista George Marques da Fórum indica é que a capilaridade dos protestos do 15M e do 30M é muito superior aos da extrema-direita no domingo passado. Os números de participantes deverão ser muito superiores.

Com isso, a perspectiva para a greve geral marcada para 14 de junho é muito melhor que as expectativas iniciais dos setores democráticos -e muito pior que o pior cenário imaginado pelo governo Bolsonaro.

Assista ao vídeo – Largo da Batata, SP

 

 

 

 

*Com informações do 247

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Governo enfraquecido e popularidade em queda, agora é fortalecer o dia 30 de maio e a greve geral em 14 de junho

Agora é a vez do vermelho. Passadas as manifestações fascistas e antidemocráticas, é hora da preparação para as manifestações em defesa da educação, no dia 30 de maio e engatar uma quinta para a greve geral do dia 14 de junho.

Ainda que o bolsonarismo se encontre numa curva descendente, como mostram as ruas e as pesquisas de opinião, cabe reconhecer que o país continua polarizado, cinco meses depois da posse de um presidente eleito com 57 milhões de votos.

Em função de uma escandalosa incapacidade política para apontar anunciar qualquer saída crível para as grandes mazelas do país — desemprego, pobreza crescente — Bolsonaro passa dificuldades no Congresso, é alvo de críticas duras na mídia de maior credibilidade. Também assiste ao afastamento de lideranças militares que lhe deram sustentação na campanha e de aliados políticos indispensáveis para sua chegada ao Planalto. Mesmo as minúsculas parcelas de artistas e intelectuais que lhe davam apoio querem distância.

Enquanto isso, em 15 de maio o país assistiu a um dos grandes protestos políticos da década, contra o programa de destruição do ensino público preparado pelo ministro da Educação, o segundo a ocupar o posto em menos de seis meses. O novo curso não para aqui.

Unidas pela primeira vez na história, em 14 de junho dez centrais sindicais irão às ruas para promover uma greve geral contra a privatização da Previdência, pilar de um projeto de demolição do estado de bem-estar social. Todos sinais disponíveis indicam que se pode prever uma mobilização ainda maior do que a paralisação que levou o governo Temer a arquivar sua própria versão de reforma da Previdência. Antes disso, na próxima quinta-feira, a UNE convoca os estudantes para uma nova paralisação.

Dias atrás, sentindo o risco de um fracasso retumbante na tentativa de privatizar a Previdência, prioridade absoluta dos mercados que sustentam Bolsonaro, numa chantagem clássica Paulo Guedes já ameaçou pedir o boné. Não foi capaz de mobilizar, sequer, o coral de hipócritas profissionais que costumam entoar juras de amor eterno nessas horas.

O protesto de hoje nasceu de uma iniciativa defensiva de Bolsonaro após o dia 15. Como resposta às mobilizações ele divulgou o tenebroso documento no qual se define uma “ruptura institucional” como “inevitável” e “irreversível”. Em seguida, voltou a dizer que a “classe política” é responsável pelas mazelas do país. Receoso de um fracasso dos aliados, mais tarde Bolsonaro passou a simular um distanciamento fictício diante de lideranças que traduzem um inaceitável esforço de agressão à democracia e às garantias constitucionais — prato de resistência de seus 30 anos de vida parlamentar.

Se o enredo de hoje indica a persistência de um país dividido e polarizado, estudantes, trabalhadores e a população explorada estão fazendo sua parte, exibindo disposição para retornar as ruas, para assegurar a defesa da democracia e seus direitos.

A prioridade absoluta está aqui. Envolve o protesto estudantil desta quinta-feira, 30 de maio, ponto de encontro para a greve geral de 14 de junho. Mais uma vez, o caminho aponta para a mobilização e a luta.

 

 

 

 

*Paulo Moreira Leite

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Treze capitais já confirmaram atos em defesa da educação e contra cortes de Bolsonaro no dia 30; confira a lista

Manifestações ocorrem em repúdio aos cortes de verba nas universidades e à proposta de reforma da Previdência.

Após o sucesso do Dia Nacional Em Defesa da Educação, ocorrido em 15 de maio, estudantes e professores convocam os brasileiros para mais um dia de luta e reforço da defesa da educação pública, gratuita e de qualidade, e também contra os cortes de 30% da verba destinada às universidades federais anunciados pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub. O Segundo Dia Nacional Em Defesa da Educação acontece no dia 30 de maio com atos em todas as regiões do país.

De acordo com a Confederação Nacional de Trabalhadores da Educação (CNTE), mais de um milhão de pessoas participaram das manifestações do dia 15 de maio em 200 municípios de todos os estados brasileiros. A mobilização do dia 30 promete ser ainda maior, segundo os organizadores. O novo ato também é um “esquenta” para a Greve Geral contra a reforma da Previdência que ocorre no dia 14 de junho.

Até o momento, treze capitais brasileiras divulgaram horário e local das mobilizações no dia 30. Confira:

São Paulo (SP)

Local: Largo da Batata

Horário: 16h

Rio de Janeiro (RJ)

Horário: 15h

Porto Alegre (RS)

Local: Esquina Democrática – Borges de Medeiros X Rua dos Andradas

Horário: 18h

Belo Horizonte (MG)

Local: Praça da Estação – Avenida dos Andradas

Horário: 09h

Brasília (DF)

Horário: 10h

Salvador (BA)

Local: Praça do Campo Grande

Horário: 10h

Curitiba (PR)

Local: Praça Santos Andrade

Horário: 18h

Fortaleza (CE)

Horário: 10h

Belém (PA)

Horário: 13h

Recife (PE)

Local: Rua da Aurora

Horário: 15h

Manaus (AM)

Local: Praça da Saudade

Horário: 15h

Natal (RN)

Horário: 10h

São Luis (MA)

Local: Praça Deodoro

Horário: 15h

 

 

 

 

*Com informações do Brasil de Fato