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Tiroteio em casa de show perto de Moscou deixa 40 mortos

O governo russo mandou unidades especiais da Guarda Nacional Russa para a região do tiroteio nesta sexta-feira (22/3).

Cinco homens armados abriram fogo e causaram explosões na casa de shows Crocus City Hall, em Krasnogorsk, perto de Moscou, Rússia, nesta sexta-feira (22/3). Segundo a agência de notícias estatal russa, Tass, 40 pessoas morreram e 100 ficaram feridas.

Até o momento nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque. Segundo a a agência de notícias Associated Press, esse é o pior atentado na Rússia em 20 anos.

O governo russo enviou unidade especiais da Guarda Nacional que esvaziaram o porão da Prefeitura, onde estavam mais de 100 pessoas abrigadas. Conforme, as agências de notícias, pessoas foram resgatadas pelo telhado. A RIA, jornal estatal, informou que mais de 50 equipes foram enviadas ao local, que fica na região de Moscou,l segundo o Metrópoles.

No momento do ataque, uma banda chamada Piknik estava se preparando para tocar. Segundo a Tass, atiradores começaram o ataque pelo lobby e depois seguiram para o salão.

O prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, classificou o evento como “uma terrível tragédia”, afirmou que as vítimas terão toda a assistência necessária e prestou condolências aos familiares do mortos.

“Sinto muito pelos entes queridos das vítimas”, disse Sobyanin.

Sobre o ataque, a Casa Branca o classificou como “terrível” e afirmou que não há indícios de que a autoria seja da Ucrânia.

A embaixada dos Estados Unidos na Rússia, no início deste mês, avisou que “extremistas” estavam planejando um ataque na região.

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Vídeo: Secretário Geral da OEA, que apoiou o golpe na Bolívia, foi recebido no Paraguai com gritos de “assassino”

O secretário geral da OEA, Luis Almagro, foi alvo de uma série de escrachos promovidos por estudantes e movimentos sociais nesta terça-feira (19) ao participar de um debate em uma universidade privada em Assunção, capital do Paraguai. Almagro foi um dos que respaldou o golpe de Estado promovido na Bolívia contra o presidente Evo Morales.

Ao ser anunciado como palestrante de debate na Universidade do Pacífico, um grupo de estudantes se levantou e começou a chamar Almagro de “assassino”, “criminoso” e “violador do direito internacional”. Um dos jovens denunciava que já são 30 mortos em Bolívia desde o golpe de Estado consumado contra Morales.

Segundo dados oficiais, 27 pessoas foram mortas desde as eleições, sendo 24 desde a queda do ex-líder sindical. Movimentos sociais apontam que a cifra é ainda maior e ultrapassa 40 mortos. Apenas na manhã terça, uma ação militar na cidade de El Alto deixou três mortos e 70 feridos.

A autoproclamada presidenta Jeanine Añez, que se alçou ao poder após a derrubada do governo do MAS, tem promovido uma forte repressão contra campesinos e indígenas que tentam resistir aos planos golpistas. Morales denunciou nesta terça-feira (19) que Añez comanda o país como uma ditadura.

Além do escracho sofrido dentro da universidade, Almagro sofreu para conseguir entrar na instituição, sob forte pressão de manifestantes. “Almagro, covarde, deixa de foder, o povo está na rua e não vai retroceder”, cantavam durante protesto na porta do centro de ensino.

 

 

*Com informações da Forum