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O que escondem as agressões a Alexandre de Moraes

Ou… por que as investigações do caso devem continuar.

Num país em que ministros do Supremo Tribunal Federal são continuadamente hostilizados, investigações contra os agressores são fundamentais para frear o ímpeto antidemocrático.

Podem, inclusive, ser essenciais na cura de uma democracia adoecida, caso do Brasil.

Com sua visão golpista de mundo, Jair Bolsonaro atacou os outros poderes em seu mandato, mas também fez questão de agredir verbalmente Alexandre de Moraes. Há dois anos, chamava o magistrado de “canalha” enquanto bradava, na Avenida Paulista, que não cumpriria mais suas decisões.

Era o sinal verde do então presidente para que o ministro se tornasse o alvo número 1 do bolsonarismo.

Agora, mesmo após as eleições, Alexandre de Moraes continua sendo xingado de “bandido”, “comunista” e “comprado”. Desta vez, no aeroporto de Roma, acompanhado de seus familiares.

Segundo apurou a coluna, o fato de o magistrado ser o presidente do Tribunal Superior Eleitoral poderá ser considerado um agravante contra os acusados de envolvimento no caso.

Que seja! E que a Polícia Federal descubra, através das câmeras e de depoimentos, quem começou as agressões no aeroporto europeu, e mais: quem embarcou com eles na empreitada de xingar o ministro.

Quando essas situações forem sendo elucidadas e punidas, com a imprensa noticiando os casos, o país poderá ir voltando à normalidade – mesmo que essa resiliente polarização política permaneça no nosso encalço.

*Matheus Leitão/Veja

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Política

“VTNC você e seus filhos”, escreveu Valdemar da Costa Neto a Bolsonaro

“Intensa troca de mensagens” entre “dono” do PL e presidente da República teria sido marcada por agressões mútuas entre os dois.

Uma nota oficial do presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, provocou surpresa na manhã deste domingo (14/11), ao anunciar que o evento marcado para o próximo dia 22 destinado a selar a filiação do presidente da República, Jair Bolsonaro, ao partido estava desmarcado.

De acordo com o documento, o cancelamento foi decidido em “comum acordo” entre membros do partido e o presidente Jair Bolsonaro, “após intensa troca de mensagens na madrugada deste domingo”. Em Dubai, Bolsonaro confirmou a situação e alegou que a situação tinha sido combinada com Costa Neto, dando a entender que o “casamento” ainda está sendo preparado.

A “intensa troca de mensagens”, contudo, segundo o portal O Antagonista, teve troca de insultos entre Costa Neto e Bolsonaro, incluindo um “VTNC você e seus filhos” escrito pelo líder do PL ao presidente da República. Tudo teria começado após discussão sobre o diretório do partido em São Paulo, que o presidente da República estaria decidido a deixar sob comando do filho “03”, o deputado federal Eduardo Bolsonaro.

A conversa teria degringolado assim que Costa Neto afirmou que a proposta de Bolsonaro não seria atendida. “Você pode ser presidente da República, mas quem manda no PL sou eu”, teria escrito o presidente do partido ao qual Bolsonaro está prestes a se filiar.

O presidente então teria ficado enfurecido, atirado um dos mais comuns xingamentos ao futuro-quase-ex-correligionário e recebido de volta “gentileza” semelhante.

*Com informações do Metrópoles

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Política

A reação da ABI às agressões de Bolsonaro contra repórter: “renuncia, presidente!”

Segundo a ABI, “diante da rejeição crescente a seu governo, Bolsonaro prepara uma saída autoritária e, mesmo a um ano e meio da eleição, tenta desacreditar o sistema eleitoral. Seu objetivo é acumular forças para a não aceitação de um revés em outubro de 2022. É preciso que os democratas estejam alertas e mobilizados”.

Nota oficial da ABI

Renuncie, presidente!

Descontrolado, perturbado, louco, exaltado, irritadiço, irascível, amalucado, alucinado, desvairado, enlouquecido, tresloucado. Qualquer uma destas expressões poderia ser usada para classificar o comportamento do presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira, insultando jornalistas da TV Globo e da CNN.

Com seu destempero, Bolsonaro mostrou ter sentido profundamente o golpe representado pelas manifestações do último sábado. Elas desnudaram o crescente isolamento de seu governo.

Que o presidente nunca apreciou uma imprensa livre e crítica, é mais do que sabido. Mas, a cada dia, ele vai subindo o tom perigosamente. Pouco falta para que agrida fisicamente algum jornalista.

Seu comportamento chega a enfraquecer o movimento antimanicomial – movimento progressista e com conteúdo profundamente humanitário. Já há quem se pergunte como um cidadão com tamanho desequilíbrio pode andar por aí pelas ruas.

Mas a situação é ainda mais grave: esse cidadão é presidente de um país com a importância do Brasil.

Diante da rejeição crescente a seu governo, Bolsonaro prepara uma saída autoritária e, mesmo a um ano e meio da eleição, tenta desacreditar o sistema eleitoral. Seu objetivo é acumular forças para a não aceitação de um revés em outubro de 2022.

É preciso que os democratas estejam alertas e mobilizados.

Diante desse quadro, com a autoridade de seus 113 anos de luta pela democracia, a ABI reitera sua posição a favor do impeachment do presidente. E reafirma que, decididamente, ele não tem condições de governar o Brasil.

Outra solução – até melhor, porque mais rápida – seria que ele se retirasse voluntariamente.

Então, renuncie, presidente!

Paulo Jeronimo

Presidente da ABI

*Com informações do 247

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Educação

União deve indenizar professores e alunos por agressões do Ministro da Educação

O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte quer que a União pague indenização de R$ 5 milhões por causa das declarações do ministro da Educação, Abraham Weintraub, sobre estudantes e professores. Em ação civil pública, o MPF afirma que o ministro comete danos morais coletivos e ofende a honra dos alunos e professores de instituições federais de ensino.

A indenização é pedida diante da “gravidade que é um ministro de Estado da Educação atuar para denegrir a imagem das próprias instituições de ensino superior e, no contexto dessa ação, a dos próprios alunos e professores, quando postura oposta era a esperada”, diz a ação.

Segundo informa o Portal Conjur, o pedido se refere às justificativas do ministro Weintraub para os cortes no orçamento das universidades federais. Oficialmente, o Ministério da Educação disse que era preciso contingenciar gastos. Em entrevista coletiva, no entanto, o ministro acusou os estudantes e professores de fazer “balbúrdia com dinheiro público”. Depois ele foi questionado pela bancada parlamentar do Rio Grande do Norte na Câmara sobre como as universidades fariam com os serviços de limpeza, já que o dinheiro estava contingenciado. Resposta: “Chama o CA e o DCE”.

Além de anunciar os cortes, o ministro está empenhado em promover uma perseguição ideológica nas universidades. Ele, que é de extrema direita, foi às redes sociais na quarta-feira (29), pedir que os pais denunciem professores que estariam “coagindo” alunos da rede pública a participar dos atos.

“Este governo acredita que as manifestações, se democráticas e pacíficas, são um direito de todo brasileiro. O que não pode acontecer são as coações de pessoas em ambiente escolar público”, diz em vídeo o ministro da Educação.

 

 

 

 

*Com informações do A Postagem