Bolsonaro, o amigo da onça: Cid diz que Bolsonaro o arrastou para a lama

Enquanto todos comemoram hoje o dia do amigo, num áudio, compartilhado nas redes, aparece Mauro Cid dizendo a Fabio Wajngarten, que seu amigo Bolsonaro o arrastou para a lama.

Todos sabem que uma das marcas de Bolsonaro, é a traição, sobretudo com “amigos” que caíram em desgraça para defender Bolsonaro fora dos canais oficiais.

A conversa de Cid com Wajngarten, o ex-ajudante de ordens, no popular, diz que Bolsonaro é um mega alemão, Wajngarten concorda com ele.

´É o preço que se paga por andar com e dar cobertura a ratos.

Ora, o capitão foi expulso das Forças Armadas por ameaça de atos terroristas, prometendo espalhar bombas pelos quartéis e explodir a estação de tratamento de água do Guandu, que abastece a cidade do Rio de Janeiro, recebeu como condecoração um manifesto do comando do exército, espalhado nos quartéis, alertando os soldados para não se misturarem com Bolsonaro.

A previsão estava correta, fora da cadeia, que é seu lugar de mérito, Bolsonaro abusou da trairagem com seus supostos amigos, Daniel Silveira que o diga, assim que foi preso, Bolsonaro o colocou na banca de promoção, de forma fria e calculada, e seu nome nunca mais foi balbuciado por Bolsonaro.

É o mérito dos super heróis que Bolsonaro criou para lhe servir de cães de guarda.

Certamente, o facínora que presidiu o Brasil nos últimos quatro anos, achava-se indestrutível, mas, na verdade, acabou entregando na bandeja a cabeça dos que o julgavam amigo. Bastava cair em desgraça que Bolsonaro nem consultava uma segunda opção, dizia que a ajuda estava longe de seu alcance para fazer frente com o judiciário e atirava seus aliados aos leões o mais rápido possível.

Lógico, sua memória deletava o “compadre” fiel .

Mauro Cid não é um traído exclusivo, muitos foram arrastados para a lama, outros foram enterrados por ela na horizontal, deixando claro que uma legião de tolos, que deu a Bolsonaro crédito de amigo, mesmo sem confessar publicamente, hoje, como Mauro Cid, está arrependida.

Bolsonaro nunca foi amigo de ninguém, sempre foi amigo da onça.

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Bolsonaro admite proximidade com Queiroz e diz que tratava com ele demissões nos gabinetes dos filhos

Presidente também afirmou que demissão de Cileide, funcionária fantasma do gabinete de seu filho Carlos, é algo “normal”.

Presidente Jair Bolsonaro (PSL) admitiu que conversava com Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), sobre demissão de funcionários dos gabinetes dos filhos “até estourar o problema”, e que considera tal relação com Queiroz algo “normal”.

“Mas é mudança normal, isso aí não tem nada para espantar”, disse o presidente na manhã desta segunda (28), na saída de seu hotel em Abu Dhabi. Uma série de áudios de Whatsapp divulgados neste domingo (27) pela Folha de S.Paulo comprovam que Fabrício Queiroz tratava diretamente com Bolsonaro das indicações e exonerações em gabinetes de todo o clã.

Em um dos áudios, Queiroz afirma diretamente que conversou com Bolsonaro sobre a demissão de Cileide Barbosa Mendes, doméstica da família Bolsonaro e “laranja” na empresa do ex-marido de Ana Cristina Valle (que foi casada com o presidente), do gabinete de Carlos Bolsonaro na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

Sobre o caso de Cileide, Bolsonaro considera que seja algo “normal” e que os funcionários sabiam que teriam que ser demitidos, por conta da possibilidade de mudança para Brasília do atual presidente e seu filho Flávio, caso fossem eleitos. Segundo ele, as demissões foram para “evitar problemas”.

“Agora, essa, especificamente, a Cileide, ela se formou em enfermagem tem dois anos aproximadamente, fez pós-graduação e ela sabia que não ia continuar conosco porque, eu eleito, o Flávio eleito, o eleito viria para Brasília. Se bem que ela estava no gabinete do Carlos. Mas é mudança normal, isso aí não tem nada para espantar”, continuou.

No áudio obtida pela Folha, Queiroz afirma que Bolsonaro pretendia exonerar Cileide porque “a reportagem estava indo direto lá na rua e para não vincular ela ao gabinete. Aí ele falou: ‘Vou ter que exonerar ela assim mesmo’. Ele exonerou e depois não arrumou nada para ela não? Ela continua na casa em Bento Ribeiro?”, diz o ex-assessor no áudio, gravado em março deste ano (ouça aqui).

“Não somos casados”

Bolsonaro ainda alegou que se afastou de Queiroz depois do caso de rachadinha no gabinete do filho. “Nunca neguei minha amizade por ele. Depois do que aconteceu, eu me afastei, senão seria acusado de obstruir a Justiça. Não somos casados. Uma deputada disse ontem que quando assumiu o cargo teve 28 cargos. O MP não vai fazer nada? Quero saber quem é o amigo do Queiroz. Amigo da onça é pouco”, disse.

 

 

*Com informações da Forum