Não há nada que desanque mais a direita olavista do que a substituição da violência verbal por uma boa gozação. A coisa sempre desce quadrada, como era o caso do próprio Olavo de Carvalho, que era um malabarista solo, uma figura que só aparecia sozinha sem qualquer oponente ou contraponto para não se subordinar a uma possível saia justa caso alguém o interpelasse sobre suas fantasias, que mais pareciam comédia trash.
Olavão escancarava um complexo de inferioridade que beirava ao infantil quando alguém o interpelava de forma jocosa. O sujeito não sabia mesmo lidar com isso. E assim são os seus discípulos, têm uma valentia editada para servir de propaganda nas redes sociais, mas no mano a mano, mostram a grande fraude que são.
Ninguém soube explorar melhor essa debilidade do que Flávio Dino, e explorou com o jeito do brasileiro fazer gozação, com sacadas inteligentes na mesma medida em que sempre apresenta dados de quem sabe do riscado, sobretudo no que se refere às leis e à justiça no Brasil.
Afinal, foi um juiz que ele gosta de lembrar, em comparação a Moro, que ele nunca teve uma sentença anulada.
Ou seja, Dino é tudo aquilo que a direita abomina e que quer dar-lhe uma forra para que azede sua indicação ao STF.
O que está sendo visto como missão quase impossível, mas como não podem porque não têm bagagem para enfrentá-lo em debate, como vimos no embate de Dino com os parlamentares bolsonaristas, o jeito que os burros encontraram para tentar lhe causar algum dano. é atacar de manada, com velhos chavões anticomunistas e outros besteróis funestos.