Quando pensamos já ter visto de tudo, dá de cara com uma coisa dessas, que senão é esse vídeo, as pessoas diriam que se trata de uma lenda.
Mal acabamos de digerir aquele deprimente embate entre Carla Zambelli e Joice Hasselmann e os perfumes vaporados daquele esgoto, cruza na nossa frente mais uma goteira do chorume bolsonarista.
Do alto de sua “moral”, Carla Zambelli, num passado não muito distante, descobre e denuncia que as lojas Havan do Veio da Havan são, na verdade, da filha Dilma, como se pode confirmar no vídeo abaixo.
Ignorando qualquer protocolo de checagem para fazer tal acusação, Zambelli ainda deita e rola na imaginação, dizendo que era uma grande contradição “comunista” a loja ter uma estátua da liberdade ao lado da fachada que imita a casa branca com o nome de Havan, uma homenagem à Havana de Cuba.
Sem saber que num futuro não tão distante, o Veio da Havan viria a ser patrocinador da mais alta patente das fake news espalhadas para todo lado na campanha de Bolsonaro. Patrocínio que, provavelmente, pingou algum na conta da própria Zambelli, que vive disso, fake news.
Como se vê o malabarismo que ela faz para associar o nome da loja a Cuba e esta à Dilma, dá para imaginar o que essa gente não faz, nas sombras, na política para denegrir a imagem de seus adversários.
Se eu fosse a Dilma, lascava um processo na palerma do PSL para ela, ao menos sentir que não é todo mundo que atura esse jogo imundo do qual Zambelli é protagonista.
Faltou ela dizer que o dono da loja é um tremendo sonegador e um dos que mais se beneficiaram verba subsidiada do BNDES, inclusive para a compra de seu jatinho, tornando-se um dos caras mais ricos do Brasil vendendo bugiganga da China comunista.
*Carlos Henrique Machado Freitas