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Chefe de novo escritório do Brasil em Washington assinou o aumento do próprio salário, quatro vezes maior

Escalado por Paulo Guedes para chefiar o futuro escritório de representação do Brasil em Washington, o secretário de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, é quem assina a nota técnica que justifica a necessidade de se criar a nova repartição, com um cargo que quadruplicará seu salário, informa Lauro Jardim, O Globo.

O documento diz que o chefe da estrutura vai precisar de “senioridade máxima” para divulgar o Brasil. Daí a necessidade, escreve o parecerista, de ganhar como um ministro de primeira classe do Itamaraty. Costa terá uma remuneração de US$ 13,3 mil ou R$ 75 mil mensais.

Atualmente, ele recebe R$ 18,3 mil. Foi ele também quem elaborou a minuta do decreto a ser assinado por Jair Bolsonaro autorizando a abertura do escritório e, com isso, sua transferência.

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