Convenhamos, a mediocridade, que produz a total falta de inspiração, faz do medíocre um chato repetitivo. Pior, não reconhece o fracasso de suas críticas, diante da realidade, parte para um intolerável plágio de si mesmo.
O nome disso é pasmaceira intelectual, digna de paciência surda.
Demonizar Lula, em notas, artigos e editoriais, em qualquer tenda, linha ou manchetes garrafais, é o esporte preferido de quem não aceita, sob qualquer hipótese, que um partido de base popular tenha a ambição de governar o país.
Estadão, como todos sabem, nasceu na realidade escravocrata e, em suas memórias, parou. Por isso, vive se prestando ao papel de boca do inferno do PT, sem qualquer contraponto, apenas adjetivos.
Para tentar desclassificar Lula, o Estadão é a imagem de tudo o que deu errado nesse país. Parece mesmo que absorveu a essência de todas as lambanças de governos neoliberais, como o dos militares, Sarney, Collor, FHC, Temer e Bolsonaro, que jogaram o país num drama econômico, por um intermédio de um pensamento tosco que o Estadão defende com unhas e dentes.
Na realidade, o que restou foi o oco de argumentos e a estupidez sistematizada de quem sequer sabe o que defende e simplesmente se diz horrorizado com políticas que, na imensa maior parte das vezes em que Lula implementou, não só deram certo, mas foram um grande sucesso, até mesmo internacional.
Então, Estadão, viva o seu sublime inferno e seu monstruoso rancor para si mesmo e não para os leitores, cada vez mais escassos por motivos óbvios.