Categorias
Uncategorized

Brasil chega à iminência da legitimação da pena de morte sem julgamento

Luiz Eduardo Soares, antropólogo e especialista em segurança pública do Brasil, autor de 20 livros sobre o tema, entre eles, “Elite da Tropa”que inspirou o filme “Tropa de Elite” afirma que, se o pacote penal enviado pelo ministro Sérgio Moro ao Congresso Nacional for aprovado, o país legitimará a pena de morte.

Segundo ele, uma das propostas do pacote anticrime de Sergio Moro é a ampliação do excludente de ilicitude, o que permite, hoje, os crimes cometidos em legítima defesa.

No caso do projeto de Moro, a proposta é de estender o excludente de ilicitude para operadores de segurança pública que matem alguém “em conflito armado ou em risco iminente de conflito armado” quando conseguir provar que esteve em situação de “escusável medo, surpresa ou violenta emoção”.

As condições apontadas na proposta são subjetivas e , portanto, devem legalizar a execução extrajudicial, principalmente nas periferias, ou seja, em locais mais vulneráveis às ações de violência policial letal.

Então se já tínhamos esse problema imenso da violência policial, agora vai se intensificar e tende a se legitimar. Então realmente o horizonte é muito preocupante.

Mas temos que ter caminhos alternativos porque o Brasil há de se recuperar, a gente deve esperar, contribuir e lutar para que isso aconteça e em isso acontecendo temos que ter caminhos e ir construindo possibilidades, as opções.

Para não ficar só na negativa a gente já tem que apontar os caminhos aonde investir as energias. Então acho que sempre é o momento, diz o antropólogo.

 

 

 

 

 

*Com informações do GG

Categorias
Uncategorized

Policiais, sentindo-se traídos por Bolsonaro, levam o pato da FIESP para Brasília

Cerca de quatro mil policiais de diversas regiões do país estão em frente ao Congresso Nacional nesta terça-feira (21) em ato contra a Reforma da Previdência, num ato em que Jair Bolsonaro é chamado até de “traidor”. O pato, que virou símbolo nas manifestações a favor do impeachment contra Dilma, voltou a Brasília agora contra o atual presidente.

Policiais civis fazem ato contra reforma da Previdência em Brasília.

Um grande número de policiais civis de várias partes do Brasil tomou o gramado do Congresso Nacional nesta terça-feira, em Brasília, para protestar contra a reforma da Previdência proposta pelo governo.

Convocados pela União dos Policiais do Brasil (UPB), integrada por inúmeras entidades, cerca de 4 mil manifestantes, de acordo com os organizadores, se reuniram no período da tarde, na Esplanada dos Ministérios, no ato “Pelo Direito do Policial se Aposentar”, levando cartazes, bandeiras e até cruzes simbolizando as vidas de colegas perdidas em serviço.

“​O objetivo é manifestar a insatisfação da categoria policial em relação à proposta da nova Previdência (PEC 06/2019), apresentada pelo governo federal, que desconsidera as particularidades e peculiaridades da atividade de risco desempenhada pelos servidores de segurança pública. Aposentadoria policial não é privilégio. É direito”, afirmaram os manifestantes por meio de um comunicado.

De acordo com representantes da categoria, os policiais civis e outros agentes de segurança pública em protesto defendem regras de transição específicas no novo projeto de Previdência e paridade com os militares.

“Hoje, o sentimento que nós carregamos é o sentimento de traição. É o sentimento de traição porque nós fomos esquecidos. E fomos esquecidos propositalmente”, declarou um dos manifestantes em discurso.

 

 

 

 

*Com informações do A Postagem