Surpresa zero no fato de Bolsonaro ser considerado o pior gestor da pandemia do mundo.
Se fizer uma avaliação da sua gestão, independente da pandemia, ele ganha medalha de ouro no quesito “tragédia”, por um simples motivo, nunca produziu nada durante 28 anos como parlamentar e não seria diferente na presidência da República.
Nesse caso, a coisa só poderia ser pior. Bolsonaro quer usar todas as instituições do Estado sob seu controle total para impedir que a justiça chegue a seus familiares envolvidos até o pescoço com todo o tipo de crime e barbárie e, consequentemente, chegaria ao próprio.
Por isso Bolsonaro controla o Coaf (hoje, Unidade de Inteligência Financeira (UIF), a Abin, a PF, a PGR e, agora, quer controlar a Polícia Militar, sem falar que, através da Secom, compra apoio de boa parte da mídia, como se vê mais escancaradamente na Record e Jovem Pan.
A tragédia humanitária que ocorre em Manaus, que assombra o país inteiro, é culpa exclusiva de Bolsonaro e de seu cão adestrado, Pazuello. Não tem saída para definir a atuação do governo federal nessa tragédia sanitária em que há um total desespero por falta de oxigênio nos hospitais. Ou foi premeditado por Bolsonaro ou é total incompetência do seu governo.
O fato é que esse caos foi detectado pela pesquisa da consultoria britânica:
Segundo o Congresso em Foco, resultados preliminares da pesquisa Soft Power Index elaborada pela consultoria britânica Brand Finance, que mede a percepção sobre como cada país respondeu à pandemia, aponta que o Brasil tem a pior gestão da covid-19 entre as 30 nações avaliadas por um time de 750 especialistas formado por jornalistas, empresários, líderes políticos, acadêmicos, membros de think tanks e de organizações não governamentais.
Já para 75 mil respondentes do público em geral, o Brasil ocupa a 103ª posição em uma lista de 105 países, à frente apenas de Índia e Estados Unidos. A informação foi publicada por Luciana Gurgel, da MediTalks.
Por outro lado, países liderados por mulheres como a Nova Zelândia e Alemanha foram reconhecidos por terem maior transparência na relação com a sociedade e com a imprensa. Os países conquistaram a preferência do público geral e também da audiência especializada.
Um fator que contribuiu para o resultado da pesquisa foi o negacionismo de líderes como Donald Trump e Jair Bolsonaro. Posicionamentos contrários à ciência, conflitos com a mídia e demora na gestão da crise saltaram aos olhos dos respondentes.
Brasil teve a pior avaliação em três quesitos
A pontuação líquida, segundo diz o site, é a diferença entre as respostas “administrou bem” e “administrou mal” sobre três aspectos: gestão da economia, proteção à saúde e bem-estar, e ajuda e cooperação internacional.
Em uma escala de -100 a +100, o Brasil ficou com o pior índice geral, de -56, abaixo de Estados Unidos (-35) e Índia (-23), os três países com o maior número de casos e de mortes provocadas pela doença. O Brasil foi o que recebeu a pior avaliação dos especialistas em todos os quesitos analisados.
No quesito condução econômica o Brasil registrou o maior percentual de desaprovação, com 50%. Apenas 3% dos especialistas avaliaram positivamente a gestão do país nessa área. Foi a aprovação mais baixa entre os 30 países analisados, seguida pela do Egito. A gestão do país africano foi avaliada positivamente por 10% dos respondentes.
Já na categoria gestão de saúde, o país teve 70% de desaprovação, foi o menor índice de aprovação (3%) entre os 30 países analisados, seguido pela África do Sul, que recebeu 11% de aprovação.
Com 57% de desaprovação, o Brasil voltou a ocupar a última colocação na categoria cooperação internacional. O índice de aprovação de 5% foi também o mais baixo entre os 30 países analisados, seguido pela Índia, que obteve 10% de avaliação positiva no quesito.
No topo de cima da tabela, no entanto, a Alemanha foi o país com a melhor gestão geral da pandemia, com um índice de +71, seguida por Japão (+64) e Nova Zelândia (+57).
No quesito condução econômica o Brasil registrou o maior percentual de desaprovação, com 50%. Apenas 3% dos especialistas avaliaram positivamente a gestão do país nessa área. Foi a aprovação mais baixa entre os 30 países analisados, seguida pela do Egito. A gestão do país africano foi avaliada positivamente por 10% dos respondentes.
Já na categoria gestão de saúde, o país teve 70% de desaprovação, foi o menor índice de aprovação (3%) entre os 30 países analisados, seguido pela África do Sul, que recebeu 11% de aprovação.
Com 57% de desaprovação, o Brasil voltou a ocupar a última colocação na categoria cooperação internacional. O índice de aprovação de 5% foi também o mais baixo entre os 30 países analisados, seguido pela Índia, que obteve 10% de avaliação positiva no quesito.
No topo de cima da tabela, no entanto, a Alemanha foi o país com a melhor gestão geral da pandemia, com um índice de +71, seguida por Japão (+64) e Nova Zelândia (+57).
A pior atuação na área de cooperação internacional também ficou com os Estados Unidos, com 38% de desaprovação. O Brasil ficou em penúltimo, com 31% de avaliação negativa. A melhor avaliação foi a da Nova Zelândia, 49% de aprovação.
A pior atuação na área de cooperação internacional também ficou com os Estados Unidos, com 38% de desaprovação. O Brasil ficou em penúltimo, com 31% de avaliação negativa. A melhor avaliação foi a da Nova Zelândia, 49% de aprovação.
*Com informações do Congresso em Foco
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