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Marcio Pochmann: Transformando dados oficiais em política pública

Mais uma vez, dados oficiais do IBGE sobre a realidade subsidiam políticas públicas. Desta vez, destaca-se a decisão do governo do presidente Lula de universalizar – pela primeira vez – o CEP (Código de Endereçamento Postal), reconhecido pelos Correios, para todas as favelas do país.

São 12.348 comunidades registradas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), segundo o Censo Demográfico de 2022, que terão algo comum na vida da maioria dos brasileiros, porém até então ainda desconhecido em regiões periféricas pertencentes a 656 cidades brasileiras, onde residem 16,4 milhões de pessoas (8,1% da população do país), a maioria pretas e pardas (72,9%).

A partir da existência do CEP, a comunidade passa a ser atendida regularmente por agentes de saúde e assistência social, entre outros serviços públicos e privados, inclusive o acesso a benefícios sociais aos quais já tinham direito.

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Governo desastroso de Bolsonaro: Em recorde histórico, desmatamento na Amazônia mais que dobrou em janeiro

O desmatamento na Floresta Amazônica no Brasil mais que dobrou em janeiro em comparação com o ano anterior, segundo dados oficiais publicados nesta sexta-feira.

Foram desmatados mais de 280 quilômetros quadrados, um aumento de 108%. Foi a maior área desmatada no mês de janeiro desde 2015, quando esses dados começaram a ser coletados, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Os dados foram coletados pelo sistema DETER do INPE que, via satélite, monitora o desmatamento em tempo real.

Em comparação, 136 quilômetros quadrados foram desmatados em janeiro de 2019, 183 quilômetros quadrados em 2018 e 58 quilômetros quadrados em 2017.

Dados do INPE publicados em meados de janeiro descobriram que o desmatamento na Amazônia no norte do Brasil havia subido 85% em 2019, desmatando 9.166 quilômetros quadrados – o número mais alto em pelo menos cinco anos – contra 4.946 quilômetros quadrados desmatados em 2018.

O aumento acentuado se sobrepôs ao primeiro ano de mandato do presidente Jair Bolsonaro, um cético das mudanças climáticas que facilitou as restrições à exploração das vastas riquezas da Amazônia.

Bolsonaro ganhou as manchetes em agosto, quando tentou minimizar o ressurgimento de incêndios florestais que chocaram o mundo.

Em 2 de agosto, o então presidente do INPE, Ricardo Galvão, foi demitido pelo governo Bolsonaro, que o acusou de exagerar a extensão do desmatamento.

Na quarta-feira, Bolsonaro divulgou um plano abrangente para a Floresta Amazônica que abriria terras indígenas para projetos de mineração, agricultura e energia hidrelétrica.

Muitas ONGs disseram que isso aumentaria ainda mais o desmatamento.

O projeto, que ainda precisa ser aprovado pelo Congresso, é um “sonho” para Bolsonaro, mas um “pesadelo” para ambientalistas e líderes tribais.

 

 

*Com informações do Sputnik