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Vídeos: Dia de fúria: revoltada com atendimento, mulher invade de carro recepção de hospital

Insatisfeita com o atendimento dado à irmã, uma mulher invadiu de carro a recepção do hospital de emergência em Resende, no Rio. O carro quebrou a porta de vidro e só parou depois de seguir por mais de dez metros dentro da unidade de saúde.

Funcionários e pacientes se assustaram, mas ninguém ficou ferido. Após a invasão, a motorista saiu do carro aos berros. Ela foi presa em flagrante pela Polícia Civil por dano qualificado e direção perigosa.

“Quando ela sai de casa, ela já sai com essa intenção. Então, a intenção não era apenas socorrer a sua irmã. A intenção era descontar toda a sua raiva no hospital, colocando em risco diversas pessoas que estavam ali”, disse o delegado Michel Floroschk.

A mulher já tinha levado a irmã ao hospital, por volta de meio-dia, por causa de uma contusão no joelho.

“Foi constatado que não havia trauma, apenas escoriações. Às 12h16, ela foi medicada e minutos depois liberada, pois não havia nenhuma indicação de internação ou qualquer outro tratamento”, informou o hospital.

Por volta de 15h, a irmã voltou a sentir dor. “E aí ela acionou novamente o Samu e o Samu informou: ‘Olha, estamos em um outro atendimento e logo iremos buscar a sua irmã”, acrescentou o delegado.

Sem querer esperar a ambulância diante do problema, a mulher transportou a irmã, que sofre de obesidade, deitada no porta-malas do carro. No caminho para o hospital, ela chegou a pegar a Via Dutra com o veículo com a porta do porta-malas aberta

“Chegando na porta do hospital, ela engatou a primeira e invadiu o hospital, quebrando a porta, quebrando tudo”, disse o delegado.

A motorista foi levada para a delegacia e vai ficar presa. Ela passará por uma audiência de custódia nesta quinta-feira (21) que vai definir se ela responderá em liberdade ou terá a prisão preventiva decretada.

“No momento, a fiança não vai ser arbitrada porque ela deve passar por audiência de custódia, até mesmo para ver se ela coloca em risco a sociedade, ou não”, concluiu o delegado.

A limpeza dos estilhaços do vidro foi feita e o hospital seguiu funcionando normalmente — não houve interrupção no atendimento. A assessoria de comunicação da prefeitura de Resende, responsável pela administração da unidade, emitiu uma nota sobre o caso. Leia na íntegra:

“A mulher havia trazido sua irmã com uma contusão no joelho. Às 11h52 ela foi atendida na recepção; às 11h55 pelo ortopedista, que indicou a realização de Raio-X e, após a realização do exame, foi constatado que não havia trauma, apenas escoriações. às 12h16 ela foi medicada; e minutos depois, liberada, pois não havia nenhuma indicação de internação ou qualquer outro tratamento.

Por volta das 15h, mais de duas horas depois, a mulher volta trazendo sua irmã no porta-mala do carro, e entra com o carro na Hospital de Emergência, quebrando o vidro de entrada, mas, felizmente, não ferindo ninguém. A PM levou a mulher para apurar o caso.”

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Economia

Dia de fúria: Bolsa bate 10% de queda e é paralisada; dólar a R$ 4,80

Em plena era da revolução digital, estamos nós pobres mortais, à mercê do velho ditado: “o futuro a Deus pertence”.

Quem pode ficar tranquilo com o caos instalado nas bolsas do mundo inteiro, principalmente depois da declaração de Paulo Guedes de que ele e equipe econômica estão tranquilos?

Diante dessa violência do dinheiro contra o próprio mercado, o único remédio que os economistas têm é o deixa que eu deixo. No bom português, é o famoso, tumé, onde todos colocam a barba de molho e espera um sinal qualquer de uma luz no fim do túnel.

Mas como, se ninguém sabe a extensão da pandemia do coronavírus?

Economista não tem bola de cristal, aliás, costuma errar previsão até mesmo do passado. Bastou mover o tabuleiro do xadrez geopolítico, com a Rússia não aceitando o jogo da Arábia Saudita de reduzir a produção de petróleo, e esta, por vingança, resolveu retaliar a Rússia, abrindo as torneiras da produção de petróleo, baixando o preço do barril a nível da guerra do Golfo em 1991, pronto, o barata voa está instalado.

Não é um mero jogo de xadrez, mas um processo que se dá no segundo lance estratégico em cima de uma areia movediça, que é o coronavírus.

Se por um lado, a China vem reduzindo o número de pessoas infectadas, a Itália, por sua vez, não consegue deter o surto e a doença avança de forma galopante.

O que é a economia diante de uma tragédia humana? Nada. Nessa hora reina o empirismo, o achismo e o chutismo. Cada um chuta para onde o nariz aponta. Neste caso, prudência e caldo de galinha são o melhor remédio. É que o vemos agora com o circuit breaker na Bolsa de Valores.

Oremos, pois é a única coisa que nos resta como reles mortais.

 

*Da redação.