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Eduardo diz que o pai autorizou a divulgação da conversa, mas Kajuru foi antiético

Como se esperava, depois da lambança envolvendo Bolsonaro e Kajuru, em jogo combinado, os cachorros começam a morder o próprio rabo.

Esse foi o caso não só de Eduardo Bolsonaro, como dos próprios entrevistadores do programa bolsonarista, Direto ao Ponto, na Jovem Pan, comandado por Augusto Nunes que, tudo junto e misturado, acabou se transformando numa sinfonia de trapalhões, já que Kajuru tinha sido tratado a pão de ló no mesmo programa por ordem do próprio Bolsonaro, porque todos sabem que através da Secom que irriga a Jovem Pan com um polpudo patrocínio, a rádio que virou televisão, transformou-se numa patética máquina de propaganda do governo genocida.

Então, como consertar o que não tem conserto? Tentando criar uma trapalhada maior do que a primeira?

Seja qual for a intenção, a lambança já foi feita e quanto mais se mexe, mais fede.

Ninguém consegue entender aonde Kajuru quis chegar, já que sempre foi um dos maiores lambe-botas de Bolsonaro e não teria sentido o próprio a entregar a cabeça de Bolsonaro na bandeja para Barroso exigir que a CPI contra o genocida fosse aberta no Senado em respeito à lei das minorias.

A resposta de Eduardo Bolsonaro sobre o primeiro desdobramento da lambança, que foi o próprio Bolsonaro dizer que não tinha dado permissão a Kajuru para divulgar a gravação do telefonema e, três frases depois, pedir para o senador divulgar o resto, pois “tinha mais coisas ali”, já mostra que toda essa lambança, se não foi combinada em detalhes, por algum motivo que ninguém normal possa imaginar, agora, o filho Eduardo, diz que o pai autorizou sim, mas Kajuru foi antiético ao divulgar.

Sem sombra de dúvida, mostra que a medusa do Planalto está batendo cabeça e, tudo indica, isso será mortal para ela.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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