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China desenvolve fibra inteligente que gera energia elétrica sem ligar na tomada

Cientistas da Universidade de Donghua, na China, criaram uma inovadora fibra inteligente capaz de emitir luz e gerar eletricidade sem a necessidade de conexão elétrica. Publicada na revista Science, a descoberta promete revolucionar a interação humano-computador, oferecendo novas possibilidades para tecidos inteligentes que podem exibir informações luminosas e responder ao toque diretamente, sem a necessidade […]

Cientistas da Universidade de Donghua, na China, criaram uma inovadora fibra inteligente capaz de emitir luz e gerar eletricidade sem a necessidade de conexão elétrica.

Publicada na revista Science, a descoberta promete revolucionar a interação humano-computador, oferecendo novas possibilidades para tecidos inteligentes que podem exibir informações luminosas e responder ao toque diretamente, sem a necessidade de chips ou baterias.

Esta tecnologia se destaca por sua capacidade de coletar energia sem fio, perceber e transmitir informações, sendo ideal para a criação de tecidos eletrônicos que combinam conforto, como respirabilidade e maciez, com funcionalidade avançada, segundo o Cafezinho.

O desenvolvimento atual supera os desafios dos componentes semicondutores tradicionais e dispositivos de filme fino flexíveis, que geralmente tornam os tecidos mais volumosos, pesados e rígidos.

A descoberta foi feita acidentalmente enquanto a equipe investigava as propriedades das fibras em um campo de rádio, levando ao desenvolvimento deste novo tipo de fibra que utiliza energia eletromagnética para funcionar de maneira autônoma.

Yang Weifeng, membro da equipe de pesquisa, destacou que a fibra é feita de materiais econômicos e é produzida por meio de uma tecnologia de processamento já consolidada.

O grupo de pesquisadores agora foca em aprimorar a eficiência com que a fibra coleta energia do ambiente, visando expandir suas funcionalidades para incluir exibição avançada, deformação e capacidades de computação.

Este avanço representa um passo significativo para a aplicação prática de têxteis inteligentes, abrindo novos caminhos para a interação com o ambiente e entre pessoas.

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Inflação de julho tem maior alta em 19 anos e chega a 8,99% em 12 meses

Índice acelerou e subiu 0,96% no mês, pressionado por reajuste da bandeira tarifária de energia. Resultado amplia distância frente ao teto da meta de 5,25%.

A inflação acelerou em julho e subiu 0,96% em relação a junho, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta terça-feira. É a maior alta para o mês desde 2002, quando registrou 1,19%.

O avanço é resultado, principalmente, do aumento na conta de luz, em razão do reajuste da bandeira tarifária, e da alta nos preços de combustíveis.

Em 12 meses, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula alta de 8,99%. É a maior alta nessa base de comparação desde maio de 2016, quando o indicador chegou a 9,32%.

Com o resultado, o indicador permanece acima do teto da meta de inflação estabelecida para o ano. A meta de inflação do Banco Central para 2021 é de 3,75%, podendo variar entre 2,2% e 5,25%.

Analistas ouvidos pela Reuters projetavam alta de 0,93% para o mês e 8,97% em 12 meses.

Energia elétrica e combustíveis pressionam indicador

Dos nove grupos pesquisados, oito tiveram alta em julho. A maior variação e o maior impacto vieram do grupo Habitação com a alta da energia elétrica, que acelerou em relação ao mês anterior, com alta de 7,88% do item em julho.

O resultado é consequência dos reajustes tarifários em cidades como São Paulo, Curitiba e Porto Alegre.

— Além dos reajustes nos preços das tarifas em algumas áreas de abrangência do índice, a gente teve o reajuste de 52% no valor adicional da bandeira tarifária vermelha patamar 2 em todo o país. Antes o acréscimo nessa bandeira era de, aproximadamente, R$ 6,24 a cada 100kWh consumidos e, a partir de julho, esse acréscimo passou a ser de cerca de R$ 9,49 — explica o analista da pesquisa, André Filipe Guedes Almeida.

A segunda maior contribuição do mês veio dos transportes, puxados pelas passagens aéreas, cujos preços subiram 35,22% após queda de 5,57% em junho.

Os preços dos combustíveis também aceleraram, com alta de 1,24% após subir 0,87% em junho. Somente a gasolina teve alta de 1,55%, após ter subido 0,69% no mês anterior.

Para analistas do mercado, já era esperado que itens como energia e combustíveis pressionassem o indicador. Isso porque começam a se refletir o recente reajuste da Petrobras, nos preços da gasolina, diesel, gás de botijão e gás canalizado, e o reajuste de 52% no valor da bandeira tarifária de energia pela Aneel, que impactam o consumidor.

Inflação dos mais pobres supera IPCA

O IBGE também divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação percebida por famílias com renda entre um e cinco salários mínimos mensais.

O indicador chegou a 1,02%, superando o avanço de 0,96% no IPCA. No ano, o indicador acumula alta de 5,01% e, em 12 meses, de 9,85%.

Em 12 meses, essa é a maior variação desde março de 2016, quando o índice acumulado chegou a 9,91%.

*Com informações de O Globo

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Com as contas em frangalhos, o sombrio governo Bolsonaro está à beira do colapso

Reinaldo Azevedo faz uma análise catastrófica com os dados que obteve sobre o orçamento do governo que pode travar a máquina pública.

Um ET que baixasse por aqui e tentasse entender a cabeça do presidente Jair Bolsonaro, diria: “Vai ver é assim porque o país vive um momento raro de desenvolvimento, as contas do governo estão em dia, está em marcha um amplo programa de redução da pobreza, e o governante de turno se dá ao luxo, por exemplo, de recusar recursos externos para conter os incêndios nas matas brasileiras. Mas é assim? Não! Os próprios ministros de Bolsonaro admitem que parte da máquina pública pode parar por falta de dinheiro.

O primeiro Orçamento anual elaborado pela gestão Jair Bolsonaro pode levar à paralisia da máquina pública em 2020. Pela proposta enviada ao Congresso nesta sexta-feira (30), as despesas com custeio e investimentos no ano que vem devem ficar no patamar mínimo histórico.

Em 2020, o governo estima que terá R$ 89,2 bilhões para as chamadas despesas discricionárias, que englobam gastos com energia elétrica, água, terceirizados e materiais administrativos, além de investimentos em infraestrutura, bolsas de estudo e emissão de passaportes, por exemplo.

Membros da equipe econômica avaliam que são necessários pelo menos R$ 100 bilhões ao ano nessa conta para que a máquina pública opere no limite, sem risco de apagão dos serviços.

Em 2019, por exemplo, o governo iniciou o ano com autorização para gastar R$ 129 bilhões com essas despesas não obrigatórias. O fraco desempenho da economia e a frustração nas receitas, porém, levaram a cortes nas verbas de ministérios, levando essa cifra a R$ 97,6 bilhões.

Com esse valor, a gestão pública já começou a ser afetada. Treinamentos, viagens e grupos de investigação da Polícia Federal sofreram restrições. Bolsas de estudos foram cortadas pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, agência federal de fomento à pesquisa). Para economizar despesas, o Exército autorizou corte de expediente de trabalho.

Do total de R$ 89,2 bilhões de gastos que podem ser cortados em 2020, R$ 69,8 bilhões são de custeio e R$ 19,4 bilhões de investimento.

O esmagamento das despesas discricionárias foi provocado, por um lado, pela regra do teto de gastos, que impede o crescimento dos gastos públicos acima da inflação.

Ao mesmo tempo, os gastos obrigatórios da União não param de subir desde 2014. o que faz com que as despesas discricionárias sejam estranguladas.

Enquanto as despesas discricionárias recuam, os gastos obrigatórios da União não param de subir desde 2014.

A previsão é que, em 2020, essas despesas, que incluem aposentadorias e salários, alcancem 94% do total do Orçamento.

A situação é dramática. Esses R$ 19,4 bilhões de investimentos é o mais baixo volume em 10 anos, com queda de 19,3% em relação ao previsto para este ano.

 

*Do Uol