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Vídeo: Prefeito de São Bernardo chora ao deixar UTI e diz: “pensei que não ia voltar”

Diagnosticado com coronavírus desde 25 de março, o prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando (PSDB), de 45 anos, gravou vídeo emocionado ao receber alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ele continua hospitalizado e em isolamento.

“Estou muito feliz. Não tenho outras palavras, a não ser agradecer. Agradecer a toda equipe médica, enfermeiros, auxiliares, o pessoal da limpeza (que foi muito carinhoso comigo). Só Deus pode pagar por tudo que vocês fizeram por mim. Agradecer às milhares de correntes, de orações, de torcida, de fé, [vindas] de adultos, crianças. Isso tudo me deu coragem para estar de volta. Muito obrigado, de coração. Eu achei que não ia voltar. Mas eu estou bem. Agradeço a cada um de vocês. Muito obrigado do fundo do coração”, disse ele, chorando.

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*Com informações do 247

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PMs invadiram hospital e tentaram pegar a bala que matou Ágatha; equipe médica teme represálias

Equipe médica não entregou projétil; Polícia Civil quer que equipe de plantão deponha sobre a ação dos policiais militares.

Na madrugada do sábado, 21, logo depois da morte da menina Ágatha Vitória Félix, entre dez e vinte policiais militares invadiram o hospital em que ela tinha sido internada – o Getúlio Vargas, na Penha, zona norte do Rio – e tentaram levar o projétil que a matara.

Apesar da pressão exercida pelos PMs, a equipe de médicos e de enfermeiros de plantão se recusou a entregar a bala, que posteriormente, seria encaminhada para a Polícia Civil, responsável pelas investigações.

A Delegacia de Homicídios está tentando convencer integrantes da equipe médica a prestar depoimento sobre a invasão. Profissionais que relataram o fato a policiais civis temem represálias. Os investigadores não conseguiram imagens da ida dos policiais ao hospital.

Testemunhas afirmaram que o tiro que atingiu Ágatha foi disparado por um PM, que tentara acertar um motociclista que passava pelo local. Segundo elas, diferentemente do que declarou a Polícia Militar, não havia troca de tiros na localidade da Fazendinha, no complexo de favelas do Alemão, no momento em que a menina foi atingida.

A perícia feita na bala concluiu que não será possível compará-la com as armas dos PMs que estavam na favela – foi encontrado apenas um fragmento deformado do projétil.

Na noite de sexta, Ágatha foi levada para uma Unidade de Pronto Atendimento na própria Kombi em que estava ao ser atingida. Como seu estado de saúde era muito grave, a menina foi imediatamente transferida para o Hospital Getúlio Vargas num carro da PM.

Dos 11 policiais militares que estavam nas proximidades do local em que Ágatha foi ferida, apenas dois aceitaram participar da reprodução simulada do crime, realizada na última terça, dia 1º.

 

 

*Com informações da Veja